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Ginecologia 1 - Ciclo Menstrual e Anticoncepção

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�GIN 1 - Ciclo Menstrual e Anticoncepção 1
�GIN 1 - Ciclo Menstrual e 
Anticoncepção
Ciclo Menstrual
Hipotálamo: GnRH com secreção pulsátil pelo núcleo arqueado a partir da 
puberdade 
Hipófise: FSH e LH secretados pela adeno-hipófise
Ovários:
Testosterona e Androstenediona são produzidos a partir do colesterol pelo 
estímulo de LH nas células de Teca.
Aromatização: Estrogênio é produzido a partir dos androgênios pelo estímulo 
de FSH nas células da Granulosa.
O principal estrogênio da menacme é o estradiol.
Ciclo Ovariano
Fase Folicular: Frequência alta, amplitude baixa, liberação de FSH
Recrutamento folicular: o que tem mais receptores de FSH é o mais 
estimulado e se torna dominante
Liberação de Inibina B (before ovulation) - Inibe FSH, assim como o 
estrogênio.
Duração variável
Fase Ovulatória: Pico sustentado de estradiol causa pico de LH. A ovulação 
ocorre 32-36h após o início do aumento de LH, 10-12h após seu pico máximo.
Aumento de prostaglandinas 
Fase Lútea: frequência baixa, amplitude alta, liberação de LH
Após a luteinização, há aumento da produção de Progesterona
A progesterona tem efeito termogênico direto no hipotálamo
Liberação de Inibina A (after)
Duração relativamente fixa de 14 dias
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Ciclo Uterino
Anatomia: Camada basal e camada funcional (esponjosa + compacta)
Menstruação
Fase Proliferativa: durante a fase folicular, o estradiol prolifera as glânulas
Muco cervical com filância, cristalização em folha de samambaia
Fase Secretora: durante a fase lútea, a progesterona aumenta a tortuosidade 
das glândulas e a secreção de glicogênio
Muco cervical espesso, sem cristalização
Anticoncepção
Critérios de elegibilidade
Categoria 1: não há restrição
Categoria 2: benefícios superam os riscos
Categoria 3: contraindicação relativa, riscos superam
Categoria 4: contraindicação ABSOLUTA
Métodos
Índice de Pearl: Indica o número de falhas do método entre 100 casais usando o 
método em um ano.
Métodos comportamentais: baixa eficácia, grande variabilidade
Tabelinha, temperatura basal, Billings, coito interrompido
Métodos de barreira: proteção para ISTs e utilização na proteção dupla
Condom/camisinha, diafragma, geleia espermicida
Métodos hormonais
Combinados: oral, injetável mensal, anel, adesivo
Contraindicações: aleitamento nos primeiros 6 meses, risco de 
trombose e doença cardiovascular, hepatopatias, uso de rifampicina e 
aticonvulsivantes (exceto valproato), histórico pessoal de câncer de 
mama, colestase e doença de vesícula atual, fumo (15 cigarros após 35 
anos), DM com vasculopatia, HAS grave, enxaqueca com aura
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Progestogênios:
Oral: Desogestrel tem maior poder de anovulação e pode ser usado no 
aleitamento.
Injetável trimestral: amenorreia, adrogenismo e aumento de peso
Implante Subdérmico: Etonorgestrel. Pode ter spotting, cefaleia, 
mastalgia, acne, ganho de peso 
LARC
SIU de levonorgestrel: decidualização do endométrio, muco hostil, diminui a 
motilidade, função e capacitação espermática. Causa amenorreia (não 
causa anovulação) e diminui a dismenorreia. Pode causar spotting, cefaleia, 
mastalgia e cistos funcionais
DIU de cobre e prata: ação inflamatória, espermicida, diminuição da 
sobrevida do óvulo. Pode causar spotting e cólicas
Métodos definitivos 
Permitido em >25 anos OU com dois filhos vivos OU mulher com grande 
risco de óbito. Só pode fazer durante a cesariana se houver risco 
aumentado para um novo ato cirúrgico, fora isso, apenas após 42 dias.
A vasectomia tem índice de Pearl menor que a ligadura.
Anticoncepção de emergência: mais eficaz nas primeiras 72h, pode até o 5o 
dia.
Levonorgestrel: 1,5 mg VO dose unica ou 0,75mg em duas doses 
(12/12h). Mais eficaz.
Método de Yuzpe: 0,1mg de etinilestradiol + 0,5mg de levonorgestrel em 
duas doses (12/12h)
Resumo por: Igor Mecenas

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