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Fraturas no adulto: MMSS ● Epidemiologia das fraturas dos membros superiores: Em idosos: 1- fêmur proximal 2- rádio distal 3- úmero proximal ● Anatomia dos MMSS: Proximal: tudo que se aproxima da porção central do corpo Distal: o que fica mais distante da porção central do corpo Medial: tudo que se aproxima da linha média do corpo Lateral: tudo que se afasta da linha média do corpo Radial: tudo que esta do mesmo lado do osso radial (polegar) Ulnar: tudo que esta do mesmo lado do osso ulnar (dedinho) Articulações do ombro: glenoumeral, acromioclavicular, esternoclavicular e escapulotorácia. ● Pegadinha: ○ É punho ou mão? ● Diagnóstico das fraturas da mão: ○ Trauma axial ou esmagamento ○ RX para uma falange específica: ■ PA (póstero anterior) ■ perfil ■ Dedo em martelo: ○ RX para metacarpos ou toda a mão: ■ PA ■ oblíquo ● Imobilização para fraturas das falanges: ○ Talas metálicas curtas: ○ Talas longas: ○ Antebraquiomanual com liberação de alguns dedos: ● Diagnóstico das fraturas do escafóide: ○ Queda com punho em hiperextensão e desvio radial ○ RX: ■ PA ■ perfil ■ oblíqua radial a 45º (supinada) ■ oblíqua ulnar a 45º (pronada ● Imobilização para fraturas do escafóide: ○ Antebraquipalmar incluindo, ou não, o polegar. ● Diagnóstico das fraturas do rádio distal: ○ Queda “da própria altura”: + mão espalmada → Colles fragmento distal fica desviado para distal. ○ Queda “da própria altura”: + mão espalmada e + desvio ulnar → Do “Chauffeur” ○ Queda “da própria altura”: + punho em flexão e + antebraço supinado → Smith (Colles reversa) ● Imobilização para fraturas do rádio distal: ○ Axilopalmar ou antebraquiopalmar: ● Diagnóstico das fraturas dos osso da diáfise do antebraço: ○ Trauma direto ■ RX: ● PA ● perfil ● Imobilização para fraturas dos ossos da diáfise do antebraço: ○ Axilopalmar ou antebraquipalmar: ● Diagnóstico das fraturas da diáfise do úmero: ○ 1º - queda da própria altura ○ 2º - acidentes de trânsito ○ RX: ■ AP e perfil ● Imobilização das fraturas da diáfise do úmero: ○ Imobilização de Velpeau: ○ Pinça de confeiteiro ○ “Brace” funcional: ● Diagnóstico das fraturas do úmero proximal: ○ Queda “da própria altura” ○ em jovens, alta energia ○ Série trauma: ■ AP ■ perfil de escápula (Y) ■ Perfil axilar: ● Imobilização para as fraturas do úmero proximal: ○ Imobilização de Velpeau: ○ Tipoia ○ enfaixamento MJ ● Diagnóstico das fraturas da escápula: ○ Trauma direto ○ Alta energia ○ Comum associada a outras lesões: ■ fratura de costelas (mais comum) ■ cavidade torácica ■ cintura escapular ■ trauma cranioencefálico ○ RX de tórax ○ Série trauma: ■ AP ■ perfil de escápula (Y) ■ perfil axilar ● Imobilização para fraturas da escápula: ○ Tipoia ● Diagnóstico das fraturas da clavícula: ○ Trauma direto: trânsito, esporte, queda de altura, bicicleta ○ RX: AP ● Imobilização para fraturas da clavícula: ○ Enfaixamento em “8” ○ tipoia ● IMPORTANTE: ○ Tratamento cirúrgico x não cirúrgico: ● Intra-articular: ○ Maioria cirúrgico, exceto: ■ pouco ou nenhum desvio ■ sem condições clínicas ● Princípios da cirurgia: ○ Intra-articular: ■ redução direta ■ redução anatômica ■ estabilidade absoluta ■ consolidação primária ● Extra-articular: ○ Aceita mais tratamento não cirúrgico, exceto: ■ fratura exposta ■ iminência de exposição ■ lesão vascular ■ politrauma ○ Tratamento cirúrgico: ■ Impossibilidade de redução funcional incruenta: ● alinhamento (desvio) ● comprimento ● angulação ● rotação ■ Instabilidade: ● mobilidade ● cominuição ● osteoporose ● Princípios da cirurgia: Extra-articular: ○ minimamente invasivo ○ permite redução indireta ○ redução funcional ○ estabilidade relativa ○ consolidação secundária ● Diáfise dos ossos do antebraço: ○ articulação funcional ○ geometria do rádio e ulna determina movimentos de pronação e supinação ○ forças deformantes retardam a consolidação da fratura ● Atenção! ○ Fratura - luxação de monteggia ● E agora? ○ Fratura - luxação de Galeazzi ● Nem sempre, nem nunca… ○ Não cirúrgico: ■ fraturas isoladas da ulna (Cassetete): ● menos de 50% de desvio ● menos de 10º de angulação ● E nos ⅔ distais da ulna ● Atenção nas fraturas do rádio distal: ○ Compressão do nervo mediano ○ Síndrome do compartimento: Diáfise da tíbia, rádio distal e diáfise dos ossos do antebraço. ● Compartimento volar é o mais acometido: ○ Superficial: ■ flexor radial do carpo ■ flexor ulnar do carpo ■ flexor superficial dos dedos ■ palmar longo ■ pronador redondo ○ Profundo: ■ flexor profundo dos dedos ← 1º acometido ■ flexor longo do polegar ← 2º acometido ■ pronador quadrado ● IMPORTANTE: ○ Lesão do nervo radial na fratura da diáfise umeral: ■ 2 - 17% apresenta lesão de Holstein e Lewis ■ mão caída ● Lesão do nervo radial na fratura da diáfise umeral: ○ mais de 70% recupera espontaneamente ○ quando explorar o nervo? ○ a presença de deficit neurológico muda o tratamento da fratura? ● Indicado exploração aguda do nervo radial: ○ Déficit neurológico; ■ progressivo ■ após redução fechada ■ após ferimento penetrante ■ após ferimento por arma de fogo ○ Exploração aguda do nervo radial: ○ Indicação exploração tardia do nervo radial: ■ ausência de recuperação eletromiográfica após 10 - 12 semanas até 6 meses. ● Tratamento cirúrgico da fratura do úmero proximal: ○ Osteossíntese ○ Artroplastia: ■ impossível reconstruir ■ no colo anatômico ■ alta chance de necrose avascular da cabeça ● Fratura do úmero proximal: ○ Tomografia computadorizada auxilia no entendimento da configuração da fratura: ● Tratamento cirúrgico da fratura da escápula: ○ TC é necessária na maioria dos casos ● Fratura da clavícula: ○ Desvio dos fragmentos: ● CAI NA PROVA: ○ Fratura do escafoide: ■ pouco frequente, mas o manejo é difícil ● Fratura do escafoide: ○ 30 - 40% das vezes, impossível ○ fratura oculta ○ repetir RX em 10 - 14 dias ○ tomografia x RNM x cintilografia óssea ○ Exame físico: ■ Maior sensibilidade: ● dor e edema na tabaqueira anatômica ● dor no tubérculo do escafoide ● pistonagem do polegar ● mobilidade reduzida do polegar ○ 80% da superfície é cartilagem ○ vascularização retrógrada e escassa: de distal para proximal ○ por isso, complica muito com pseudoartrose, retardo de união e necrose avascular ○ principalmente no polo proximal (7,5x mais) ● Tratamento cirúrgico da fratura do escafoide: ● Fratura dos ossos da mão: ○ Lesões associadas: ■ fratura exposta ■ lesão tendínea fechada / aberta (dedo em martelo) ■ lesão da matriz ungueal ■ lesões maciças ● Tratamento cirúrgico das fraturas dos ossos da mão: ● Conduta na amputação no nível da mão: ○ Encaminhar o paciente rapidamente para centro especializado ○ guardar os segmentos amputados, independente: ■ do grau de contaminação ■ qualidade do tecido ○ Armazenamento: ■ soro fisiológico ■ sacola de plástico ■ manter resfriamento com gelo ■ não congelar ○ Cuidados com membro: ■ curativo compressivo ■ elevação do membro ■ evitar garroteamento ■ não ligar vasos ○ Indicação de reimplante: ■ polegar ■ múltiplos dedos ■ crianças ■ nível do punho, antebraço e cotovelo ○ Limites de tempo: ■ isquemia quente de dedos: 6 - 12 hrs ■ isquemia fria de dedos: 24 hrs
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