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Cadu – 5°β / TIII POTENCIAL DE AÇÃO • É uma inversão do potencial que percorre a membrana de uma célula, causando alteração nas [ ] iônicas entre os meios intra e extracelulares. - Causa mudanças o potencial em diferentes pontos da MP, o que resulta em despolarização por meio do trânsito de íons Na e K. - Na [135 – 145] mEq/L sérico. - Na entra na célula. - K [ 3,5 – 5,5] mEq/L sérico. - K sai da célula. - É a ativação do potencial de membrana. - Nas células cardíacas resulta da abertura dos canais rápidos de Na e dos canais lentos de Ca. • O potencial de repouso, quando não há ddp entre nenhuma região da MP, das células do miocárdio é de -90mV. - Resulta de equilíbrio entre as forças do gradiente químico, entre K (mais no interior), Na e Ca que ficam mais no exterior, e elétrico. • A polaridade entre os meios intra e extra é predominantemente negativa até que ocorre o potencial de ação, o que causa influxo de Na e Ca. FASES - 0 • Despolarização da membrana. • Canais de Na abrem, visto que a onda de despolarização torna o potencial mais positivo. • A estimulação é determinada pela abertura dos canais de Na, íons esses que entram nas células causando o potencial. - 1 • Repolarização inicial. • Potencial de ação atinge seu valor máximo. • Canais de Na fecham. • Canais de K abrem e eles saem das células, que começam a repolarizar. - 2 • Platô. - Prolongamento da despolarização que aumenta a duração da contração ventricular. - É quando ocorre o período refratário do miocárdio, ou seja, quando um novo impulso cardíaco não consegue reexcitar uma área já excitada do miocárdio. • Ocorre redução do potencial / repolarização breve de membrana e os canais lentos de Ca, ativados na fase 0, passam a atuar. • Canais de K rápidos fecham o que, juntamente com a abertura dos canais de Ca, faz com que a voltagem da membrana permaneça elevada. - 3 • Repolarização rápida. • Canais de Ca fecham. • Canais de K lentos são ativados pela despolarização. • Voltagem diminui gradativamente. • Platô desfaz. - 4 • Potencial de repouso é alcançado novamente. • -90 mV. ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA Cadu – 5°β / TIII SISTEMA DE CONDUÇÃO - Isolado do SN. - Tornam o coração portador de autoexcitação. • Nó sinusal. - Determina a FC, pois tem um ritmo de disparo mais rápido que o de outros locais autoexcitáveis do coração, como o feixe de His e as fibras de Purkinje. - Gera os impulsos rítmicos. • Fibras interatriais. • Fibras intermodais. • Nó AV. • Feixe de His. - Ramo direito. - Ramo esquerdo. • Fibras de Purkinje. PROCESSO • Despolarização começa no nó SA. • Onda de despolarização propaga pelas fibras interatriais e intermodais. • No nó AV a despolarização é retardada. - Para permitir que os átrios completem a contração antes que a contração ventricular comece. • Potencial é encaminhado para os ventrículos pelo feixe de His e depois pelas fibras de Purkinje. Cadu – 5°β / TIII TIPOS CELULARES CÉLULAS CONTRÁTEIS • Semelhantes às células do m. esquelético. • Sofrem potencial de ação rápido. - Deflagrado a partir de um valor mais negativo de potencial. CÉLULAS AUTOEXCITÁVEIS / MARCAPASSO • Têm a capacidade de originar e de transmitir, espontaneamente, sinais elétricos para as células contráteis. • Suprem a necessidade de inervação do coração. • Sofrem potencial de ação lento. - Deflagrado a partir de um valor menos negativo de potencial. • Determinam a FC. • Não têm potencial de repouso. - Possuem potencial de membrana instável, que começa em -60mV e sobe até o limiar de ativação de -40mV e dispara o potencial, visto que nunca fica em um valor constante. - Sempre que o potencial marcapasso despolariza até o seu limiar, as células autoexcitáveis disparam o potencial de ação. - Potencial instável = potencial marcapasso. • Portadoras dos canais If. - Causam a instabilidade do potencial. - Apenas nessas células. - São permeáveis ao K e ao Na em -60 mV, mas quando abrem o influxo de Na supera o efluxo de K, o que despolariza lentamente as células autoexcitáveis. - Quando o potencial fica mais positivo, os canais If fecham e alguns canais de Ca abrem, permitindo o influxo desse íon para continuar a despolarização, de modo que o potencial move-se para o seu limiar. - Quando o limiar é alcançado, mais canais de Ca abrem, havendo a despolarização rápida. Quando os canais de Ca fecham, os canais lentos de K abrem, ou seja, a repolarização do potencial de ação autoexcitável resulta de efluxo de K. - Quando a voltagem atinge seu menor valor, esses canais fazem com que ela aumente novamente, o que mantém o potencial instável. - REGULAÇÃO DO POTENCIAL LENTO • SN influencia no ritmo cardíaco por meio de neurotransmissores que alteram a permeabilidade das células autoexcitáveis aos íons. - Aumento da permeabilidade a Na e Ca, durante o potencial marcapasso, acelera a despolarização e a aumenta a FC. - Redução da permeabilidade ao Ca ou aumento da permeabilidade ao K retarda a despolarização e diminui a FC. • SNS libera catecolaminas (adrenalina e noradrenalina). - Agem nos canais If mantendo a entrada de Na por mais tempo, o que acelera a despolarização, pois o limiar é alcançado mais rapidamente, o que eleva a frequência de disparo do potencial. - Mais rápida a despolarização = mais rápida a FC. • Acetilcolina - Liberada pelo SNP. - Induz maior permeabilidade ao K, que sai da célula, o que hiperpolariza a membrana e o potencial marcapasso fica mais negativo. Ao mesmo tempo, a entrada de Na, pelos canais If, e do Ca é dificultada, de modo que a despolarização demora mais para ser desenvolvida, isto é, a célula leva mais tempo para alcançar o limiar, o que atrasa o início do potencial de ação e reduz a FC. - Diminui o ritmo do nó SA.
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