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Dengue

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Cadu – 6°β / TIII 
• Doença febril aguda de etiologia viral. 
- Manifestações variadas, de sintomas benignos a 
quadros graves que podem levar ao óbito. 
 
AGENTE ETIOLÓGICO 
• Família Flaviviridae. 
 
• RNA. 
 
• Imunidade permanente específica para cada 
sorotipo. 
- Se infecção por um determinado sorotipo e depois 
infecção por outro, maior o risco de evolução para a 
forma hemorrágica. 
- Reinfecção por um mesmo sorotipo os sintomas são 
mais brandos. 
 
• Sorotipos 
- DENV – 1. 
- DENV – 2. 
- DENV – 3. 
- DENV – 4. 
 
FORMAS 
- BRANDA / CLÁSSICA 
• Leve. 
 
• Autolimitada. 
 
- GRAVE 
• Hemorrágica. 
- Principal causa do óbito. 
 
TRANSMISSÃO 
- PICADA PELO Aedes aegypti 
• Hematófago. 
 
• Adaptado ao meio urbano. 
 
• Hábitos diurnos. 
 
• Vírus fica nas glândulas salivares. 
 
• Depósito dos ovos em água parada. 
- VERTICAL 
• Dengue neonatal. 
 
- TRANSFUSÃO DE SANGUE 
• Quando doador em fase virêmica. 
 
 
PATOGÊNESE 
• Vírus inoculado pela picada do mosquito, 
chega aos linfonodos locais, atinge as células 
e se replica. 
 
• Liberação dos vírus na circulação sanguínea e 
infecção dos monócitos. 
- Fase de viremia. 
 
• Disseminação viral por todo o organismo. 
- Tropismo por macrófagos, monócitos e células 
musculares. 
 
• Síntese de IgM no 6° dia e de IgG no 10° dia. 
 
FORMA GRAVE 
- Teoria de Halstead. 
 
• Infecção inicial por determinado sorotipo. 
 
• Nova infecção por outro sorotipo. 
- Ocorre ligação aos Ac heterólogos ao novo sorotipo. 
 
• Novo sorotipo penetra mais facilmente nos 
macrófagos, havendo replicação mais rápida e 
intensa. 
 
• Tempestade de citocinas inflamatórias e 
destruição plaquetária. 
 
• Aumento da permeabilidade vascular. 
- Perda de líquido para o 3° espaço, aumentado Ht e 
reduzindo a perfusão tecidual. 
 
• Plaquetopenia que leva aos fenômenos 
hemorrágicos. 
DENGUE 
Cadu – 6°β / TIII 
- Hipotensão. 
- Choque hipovolêmico. 
 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
FORMA BRANDA 
• Febre. 
- 39°C – 40°C. 
 
• Dor retro - orbital. 
 
• Mialgia. 
 
• Artralgia. 
 
• Astenia. 
 
• Cefaleia. 
 
• Náusea. 
 
• Vômito. 
 
• Rash cutâneo. 
 
FORMA GRAVE 
- SINAIS DE ALARME PARA CHOQUE 
HIPOVOLÊMICO 
• Dor abdominal. 
- Referida ou à palpação. 
 
• Vômitos persistentes. 
 
• Hipotensão. 
 
• Hepatomegalia. 
- > 2cm do rebordo costal. 
 
• Sangramento de mucosas. 
 
• Letargia. 
 
• Irritabilidade. 
 
• Perda de líquido para o 3° espaço. 
- Ascite. 
- Derrame pleural. 
- Derrame pericárdico. 
 
• Aumento progressivo do Ht. 
 
 
DIAGNÓSTICO 
• Anamnese e exame físico. 
- Prova do laço: ( PAs + PAd ) / 2, desinsufla 
manguito até o valor encontrado e deixa por 5min em 
adulto e 3min em criança, desinsuflar e avaliar se 
aparecimento de petéquias. Delimitar área de 2,5cm x 
2,5cm e contar quantidade de petéquias na área. 
Positivo se 20+ em adulto e 10+ em criança. 
 
 
EXAMES LABORATORIAIS 
• Hemograma. 
- Ht. 
- Plaquetas. 
 
• Teste para confirmação diagnóstica. 
- Dosagem do Ag NS1 no sangue até o 5° dia. 
 
EXAMES DE IMAGEM 
- Em caso de suspeita de perda de líquido para o 3° 
espaço. 
 
• Rx de abdome. 
 
• USG. 
 
• TC. 
 
• RNM. 
 
Cadu – 6°β / TIII 
SINAIS DE GRAVIDADE 
• Sangramento em mucosas. 
 
• Hipotensão postural. 
 
• Vômitos persistentes. 
 
• Dor abdominal intensa. 
 
• Redução da diurese. 
 
• Desconforto respiratório. 
 
• Sonolência. 
 
• Irritabilidade. 
• Plaquetopenia aguda. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DO PACIENTE 
- De acordo com sinais e sintomas e alteração de 
hemograma. 
 
 
GRUPO A 
• Sinais e sintomas clássicos. 
 
• Sem sinais de alarme. 
 
• Prova do laço - . 
 
• Hemograma sem alterações. 
 
 
GRUPO B 
• Sangramento espontâneo ou prova do laço + . 
 
• Sem sinais de alarme. 
 
• Alterações leves no hemograma. 
 
 
GRUPO C 
• Sinais de alarme, havendo hemorrágicos ou 
não. 
 
• Alterações graves no hemograma. 
 
 
 
GRUPO D 
• Sinais de choque hipovolêmico. 
 
 
TRATAMENTO 
- De acordo com a classificação do paciente. 
 
GRUPO A 
- Tratamento ambulatorial. 
 
• Hidratação oral. 
- 60mL / Kg / dia: 1 / 3 sendo solução salina (em 
24h) e 2 / 3 sendo líquidos. 
 
• Antitérmicos. 
- Paracetamol. 
 
• Analgésicos. 
- Paracetamol. 
 
• Antieméticos. 
 
 
GRUPO B 
- Tratamento ambulatorial. 
 
• Acompanhamento de hemograma a cada 48h. 
- Encaminhar para tratamento hospitalar se aumento 
do Ht. 
 
• Avaliação clínica diária. 
 
• Hidratação oral. 
- 60mL / Kg / dia: 1 / 3 sendo solução salina (em 
24h) e 2 / 3 sendo líquidos. 
 
• Antitérmicos. 
 
• Analgésicos. 
 
• Antieméticos. 
 
 
 
Cadu – 6°β / TIII 
GRUPO C 
- Tratamento hospitalar. 
 
- REPOSIÇÃO VOLÊMICA IMEDIATA 
• Fase de expansão 
- SF 0,9% 10mL / Kg / h nas primeiras 2h. 
 
• Fase de manutenção 
- SF 0,9% 25mL / Kg em 6h. 
 
- EVOLUÇÃO PARA GRUPO D 
• Se persistência do Ht e / ou sinais 
hemodinâmicos. 
 
 
GRUPO D 
- Tratamento hospitalar. 
 
• Internação em terapia intensiva até 
estabilização clínica. 
 
 
ZIKA 
• Doença febril aguda transmitida pela picada 
do mosquito Aedes aegypti contendo vírus da 
zika. 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
- Maioria assintomáticos. 
 
• Febre baixa. 
 
• Artralgia leve. 
 
• Rash cutâneo. 
- Mais intenso que na dengue. 
 
• Prurido intenso. 
 
• Hiperemia conjuntival. 
 
TRATAMENTO 
• Hidratação. 
• Antitérmicos. 
 
• Analgésicos. 
 
• Antieméticos. 
 
COMPLICAÇÕES 
- SD DE GUILLAIN BARRÉ 
- Polirradiculoneurite aguda resultante de reação AI 
sobre a bainha de mielina dos neurônios motores 
periféricos. 
 
• Paresia inicialmente em MMII com evolução 
ascendente. 
 
• Diagnóstico clínico e eletroneuromiografia. 
 
 
 
• Tratamento 
- Ig humana. 
- Plasmaférese. 
 
- MICROCEFALIA 
• Vírus cruza a barreira placetária e causa 
destruição dos neurônios do SNC em 
formação, impedindo a diferenciação e o 
crescimento do tecido cerebral. 
 
 
CHIKUNGUNYA 
• Doença febril aguda transmitida pelo mosquito 
Aedes aegypti contendo o vírus da 
Chikungunya. 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
• Febre alta. 
 
• Poliartralgia. 
- Intensa. 
- Pode ser incapacitante. 
- Pode permanecer pós o episódio. 
 
• Rash cutâneo. 
 
• Prurido leve. 
 
• Hiperemia conjuntival. 
Cadu – 6°β / TIII 
TRATAMENTO 
• Hidratação. 
 
• Antitérmicos. 
 
• Analgésicos. 
 
• Antieméticos. 
 
COMPLICAÇÕES 
• Persistência da poliartralgia. 
- 90+ dias pós infecção. 
 
• SD do túnel do carpo. 
 
• Fenômeno de Raynaud.

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