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RESENHA VPPB

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA
FONOAUDIOLOGIA 3º ANO
Disciplina: Terapia em transtornos de leitura escrita
Artigo: Eficácia das manobras de reposicionamento de otólitos e exercícios de
reabilitação vestibular em idosos com vertigem posicional paroxística benigna: uma
revisão sistemática
Autores: Karyna Figueiredo Ribeiro, Bruna Steffeni Oliveira, Raysa V.
Freitas, Lidiane M. Ferreira, Nandini Deshpande e Ricardo O. Guerra.
RESENHA
A VPPB é uma patologia do sistema vestibular que é causada pela presença de
otocônias na mácula do utrículo, acometendo em grande parte os idosos. Ela está
associada ao aumento de risco de queda, por conta da vertigem, suscetibilidade à perda
auditiva, zumbido, equilíbrio precário e distúrbios de marcha.
Esses sintomas causam perda na qualidade de vida do enfermo, como a maioria
dos acometidos são idosos, eles costumam restringir suas atividades diárias aumentando
o risco de desenvolver depressão. Além disso, devido à perda de equilíbrio caem com
mais facilidade correndo o risco de sofrer fraturas, traumatismos cranianos e
hospitalização.
A VPPB não tem cura, porém tem tratamento por meio de Manobras de
Posicionamento (MRO) que visam retirar a otoconia do CSC e devolvê-lo ao vestíbulo.
Além de que, a Reabilitação Vestibular (RV) também é indicada e foca na habituação,
adaptação e exercícios de substituição e orientação ao paciente.
O presente artigo fez um mapeamento na literatura sobre a eficácia das manobras
de Reposicionamento e a Reabilitação Vestibular. A Manobra de Posicionamento Epley foi
recomendada como primeira opção de tratamento para VPPB do canal posterior
independente da idade. Já a Manobra de Liberatória de Semont para cupulolitíase de
canal anterior e posterior. Após seis meses a recorrência dos sintomas diminuíram.
O artigo cita também que não houve influência nos resultados com a restrição de
movimentação após a MRO e segundo as diretrizes “não há dados suficientes para
sustentar seu uso na prática clínica.”
Há poucos estudos sobre a qualidade de vida dos idosos após o tratamento da
VPPB com MRO, salvo André et al. (2010) e Ribeiro et al. (2016) que concluíram que há
melhora no escore DHI do paciente.
Em relação a Reabilitação Vestibular, diversos estudos mostraram que houve
melhora significativa no que diz respeito a funcionalidade do paciente após os exercícios
terapêuticos.
Ainda há controvérsias sobre qual estratégia é melhor para tratar a VPPB em idoso.
Creio que o terapeuta não deve se prender a um padrão, cabe o terapeuta estudar o
paciente, ver quais são seus medos, limitações e expectativas, deve estar aberto à todas
as opções disponíveis ao produzir seu plano terapêutico sempre visando a melhora dos
sintomas e a qualidade de vida do paciente.
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