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Implantes odontológicos_introdução

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Implantes odontológicos – Introdução
COMPLEMENTOS CIRÚRGICOS são necessários para melhorar o leito ósseo, mas além disso viu-se necessidade de deixar a prótese em uma posição biologicamente aceitável (material biocompatível + periodonto de proteção) → existem membranas para melhorar o fenótipo gengival.
Convencionais (não-osseointegrados)
Sem osseointegração, função de reter uma prótese e sem função de raiz anquilosada.
Causas de falhas: inavginação do epitelo ao redor do implante e exteriorização do implante.
	DO
	Descrição
	Analogias tátil
	Localização anatômica típica
	D1
	Osso cortical denso
	Tábua de carvalho ou bordo
	Ant de mandíbula
	D2
	Osso cortical poroso e trabecular grosso
	Pinheiro ou aberto
	Ant e post de mandíbula e ant de maxila
	D3
	Osso cortical poroso (estreito) e trabecular fino
	Madeira balsa
	Ant e post de maxila e post da mandíbula
	D4
	Osso trabecular fino
	Isopor
	Post de mandíbula
Sub-periostais – tipo sela:
Assemelha-se a uma PPR. A longo prazo aumenta o índice de problemas com o tecido mole (formação de tecido de granulação), evolução para osteomielite e fraturas da estrutura metálica.
São transósseos e trans-endodônticos. Uso em desdentado total ou parcial e com cobertura de hidroxiapatita (biocompatível).
laminados
Em lâmina com um pilar no meio, sem osseointegração e que causa muita inflamação.
Agulhados
Ocorre perda de tecido gengival e não apresenta estética.
Osseointegração
Professor Brenemark descobriu a osseointegração em 1952, sendo que é a união direta, estrutural e funcional entre o osso normal viável e o implante em função. O implante fica no osso sem agredi-lo (não forma osteoclastos, somente osteoblastos). Em 1965 o primeiro paciente recebe implantes.
O implante é um pino que vai no interior no osso, mas existem outras partes que ficam entre o meio externo e interno (pilar e prótese) e eram utilizados em um primeiro momento apenas nos desdentados totais, os inválidos orais. O osso e a gengiva também fazem parte dos componentes do implante, pois influenciam no resultado final dos procedimentos.
O protocolo de Brenamark consistiu na instalação de 5/6 pinos entre os forames mentuais, no qual por um período de 3 meses sofrem o processo de osseointegração. Depois desse tempo é exposto ao meio extraoral e espera-se cicatrizar por 15 dias para instalar a prótese sob o implante.
Regiões favoráveis para a instalação dos implantes: pilar canino (entre a lateral do seio maxilar e a fossa nasal) e a região anterior da mandíbula.
Esquema de classificação da idade óssea de Misch: 
Criada para escolher o osso através da radiografia e ter mais previsibilidade na cirurgia. O melhor é o D2.
Prótese tipo protocolo (implantossuportada): é parafusada, com espaço embaixo da prótese para higienização e a prótese tem os dentes em acrílico.
parte protética
O implante é um pino que pode ser em formato de hexágono, este é instalado e colocado uma tampa sob. Após 3/4 meses para a mandíbula e 6 meses para a maxila o pilar intermediário (ou abutment) é encaixado sob o pino e acima da gengiva e por fim a prótese é encaixada por meio de parafuso e com a barra metálica.
fatores chaves para osseointegração
- Característica do metal do implante (titânio);
- Forma dos implantes: parafusado (tipo rosca) apresenta estabilidade após a cirurgia para travar;
- Cuidados com o tecido ósseo: não agredir para não ocorrer reabsorções (estabilização com rosca impede), irrigação, uso de brocas novas, preparo aos poucos do leito cirúrgico. OBS.: de modo geral a reabsorção vai ocorrer, mas de forma lenta de modo a dar tempo para o implante osseointegrar. Osso não deve ser aquecido >43º C, idealmente o calor gerado não deve exceder 39º C, velocidade controlada (2000 RPM; motor auxilia na regulagem) e irrigação abundante com soro fisiológico estéril;
- Período de cicatrização sem carga: 3-4 meses para mandíbula e 6 meses para a maxila.
OBS.: Os implantes tem a capacidade molhamento, através da rugosidade superficial proporcionada pelo tratamento de superfície realizado pelas empresas.
Implantes
Superfície do titânio: Rugosidade superficial, resistente, com mínima resposta biológica, apresenta alta reatividade, camada de óxidos estável e ausência de corrosão. 
Os implantes podem ser feitos de titânio comercial puro (Ti c.p.) e ligas de titânio (Ti – 6AI – 4V), além da zircônia que é utilizado para pacientes alérgicos e também por estética, mas é mais friável e o implantes é mais robusto.
Forma de rosca:
- Vantagens: alta resistência ao cisalhamento, melhor transferência de cargas, menos estresses no implante e maior união interfacial (implante x osso)
Microscopia eletrônica: osso cortical contato real; osso medular fibras e interpostas. Com um acabamento superficial nos implantes que apresenta buracos, se caso for necessário para remover o implante, fica mais difícil. 
Forma dos implantes: só rosca, rosca e liso
Comprimento dos implantes: longos (=<10mm), normal (>8mm), curtos (<=8mm) e extracurtos (=4mm).
Protocolo cirúrgico protético: Brenemark
Cirurgia em 2 tempos: 1ª cirurgia para a instalação dos implantes e 2ª cirurgia para a reabertura dos implantes e aplicação do cicatrizador e 3ª tempo que é a instalação da prótese.
Compreendia todos os processos necessários para tratamento com implantes osseointegrados desde o exame clínico até o protocolo protético.
Evolução: protocolo cirúrgico protético
São todos os procedimentos para o tratamento com implantes osseointegração.
Desdentado parcial: necessário mudanças na mecânica, como na região posterior em que a prótese se encaixa no componente com uma angulação diferente para a prótese se encaixar perfeitamente, ou seja, com um plano de inserção favorável.
As reabilitações pode ser: próteses totais, parciais e cimentada (mais estética, pois o parafuso fica escondido).
- Prótese simples: desdentado total
- Prótese que cobre o intermediário totalmente: desdentado parcial
- Prótese cimentada: elementos isolados