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História das Relações Internacionais - Avaliação Final (Discursiva) - Individual

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04/10/2023, 17:18 Avaliação Final (Discursiva) - Individual
about:blank 1/3
Prova Impressa
GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual
(Cod.:886780)
Peso da Avaliação 4,00
Prova 70666236
Qtd. de Questões 2
Nota 10,00
Após a Revolução Cubana de 1959, quando o exército de Fidel Castro consegue tomar o poder 
na ilha, depondo o ditador Batista apoiado pelos EUA, as relações de Cuba com os Estados Unidos 
pioram consideravelmente. Em janeiro de 1961, os EUA rompem relações diplomáticas com Cuba e, 
nesse sentido, os russos intensificam a ajuda econômica (LIMA, 2020, p. 154). Com a aproximação 
da URSS e Cuba, se desenrolou um dos episódios mais tensos da Guerra Fria. Disserte sobre a crise 
dos mísseis de Cuba e o seu desfecho.
FONTE: LIMA, Péricles Pedrosa. História das Relações Internacionais. Indaial: UNIASSELVI, 
2020.
Resposta esperada
*Para os EUA, Cuba era um Estado comunista e, para tanto, o presidente Kennedy procura
invadir a ilha a partir de bases americanas na Guatemala. Os EUA queriam derrubar regimes que
achavam hostis a sua política.
*A invasão à Baía dos Porcos, em abril de 1961, foi uma operação que encontrou resistência nas
forças de Fidel Castro. Castro anunciou, no ano seguinte, que se tornara marxista e que Cuba era
um Estado socialista. A partir daí, o governo norte-americano anuncia campanha para destruir o
governo de Castro.
*O líder cubano solicita ajuda militar à URSS. Kruschov decide instalar mísseis nucleares em
Cuba, apontados para os EUA, a uma distância de 150 km. Sobre a mira dos mísseis soviéticos
estavam diferentes cidades dos EUA. Em outubro de 1962, aviões espiões norte-americanos
conseguem fotografar uma possível base de mísseis em construção. Surge uma das maiores
crises internacionais da contemporaneidade. É claro que essa situação colocaria os americanos
sob forte ameaça, assim como os russos se encontravam frente aos mísseis norte-americanos
instalados na Turquia. Os americanos haviam cercado os russos com bases militares e agora
estavam sob a mira dos inimigos. Talvez Kruschov pretendesse apenas barganhar com o
Ocidente para que os mísseis norte-americanos fossem retirados da Europa.
*A crise durou alguns dias e foi muito tensa, e seus resultados, importantes, sobretudo porque os
atores viram a facilidade para uma guerra nuclear ser iniciada, com resultados terríveis para o
mundo. Após longo período de tensas negociações, Kennedy e Kruschev chegaram a um acordo.
As armas em Cuba foram desmanteladas e levadas para a União Soviética pelos soviéticos, sob a
fiscalização da ONU. Em troca, uma declaração pública dos Estados Unidos de nunca invadir
Cuba e também desmantelar a rede de mísseis Júpiter implantada na Turquia e Itália contra a
União Soviética, mas que não era conhecida pelo público. O bloqueio econômico a Cuba
aumentou após esse episódio.
Minha resposta
A Crise dos Mísseis de Cuba foi um dos episódios mais tensos e perigosos da Guerra Fria,
ocorrido em outubro de 1962. Ela teve origem na crescente influência da União Soviética em
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04/10/2023, 17:18 Avaliação Final (Discursiva) - Individual
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Cuba, após a Revolução de 1959, e culminou na instalação de mísseis nucleares soviéticos na
ilha, levando o mundo à beira de uma guerra nuclear. Vou dissertar sobre essa crise e seu
desfecho: Após a Revolução Cubana de 1959, as relações entre Cuba e os Estados Unidos se
deterioraram rapidamente. Os EUA não estavam dispostos a aceitar um regime comunista no
hemisfério ocidental, enquanto a União Soviética estava interessada em estabelecer uma
presença estratégica nas proximidades dos Estados Unidos. Em resposta à ameaça percebida de
invasão dos EUA, o líder soviético Nikita Khrushchev concordou em instalar mísseis nucleares
em Cuba. Isso foi mantido em segredo até que, em outubro de 1962, aviões espiões americanos
descobriram as bases de lançamento dos mísseis em Cuba. O presidente dos EUA, John F.
Kennedy, confrontou publicamente a União Soviética com essa evidência, desencadeando a
Crise dos Mísseis de Cuba. A crise levou o mundo à beira de uma guerra nuclear. Durante treze
dias intensos, as tensões aumentaram à medida que os líderes dos EUA e da União Soviética
trocaram mensagens e ameaças. Kennedy impôs um bloqueio naval a Cuba para impedir que
mais mísseis fossem entregues, enquanto Khrushchev enfrentava pressões para retirar os mísseis.
A crise teve um desfecho tenso, mas finalmente, um acordo foi alcançado. Os EUA concordaram
em não invadir Cuba e em retirar mísseis norte-americanos da Turquia, que eram uma
preocupação para a União Soviética. Em troca, a União Soviética concordou em retirar seus
mísseis de Cuba. Este acordo foi alcançado em 28 de outubro de 1962. A Crise dos Mísseis de
Cuba foi um alerta alarmante sobre os perigos de uma guerra nuclear durante a Guerra Fria.
Ambos os lados perceberam que a escalada de tensões poderia levar à destruição mútua, e isso
levou a uma busca mais ativa por acordos de controle de armas nos anos subsequentes. Além
disso, a crise destacou a importância da diplomacia na resolução de conflitos internacionais. Em
resumo, este foi um momento crucial na história da Guerra Fria, onde a cooperação diplomática
evitou uma catástrofe nuclear iminente e moldou as relações internacionais nas décadas
seguintes.
Retorno da correção
Parabéns, acadêmico, sua resposta atingiu os objetivos da questão e você contemplou o esperado,
demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes
argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados.
A criação do Estado de Israel pode ser entendida e associada à fundação, em 1887, por alguns 
judeus que viviam na Europa, da Organização Sionista Mundial. Tal organização, criada na Suíça, 
defendia que os judeus deveriam retornar à Palestina e a consideravam sua terra natal (LIMA, 2020, 
p. 120). Por que e como se deu a criação e expansão do Estado de Israel na região da Palestina?
FONTE: LIMA, Péricles Pedrosa. História das Relações Internacionais. Indaial: UNIASSELVI, 
2020.
Resposta esperada
*Os romanos haviam expulsado os judeus da Palestina há quase 2000 anos. Logo, até o final do
século XIX não havia na Palestina judeus suficientes para restabelecimento em terra palestina.
*Já os árabes, que também viam na Palestina sua terra, sentiram-se ameaçados pela
movimentação sionista. O Estado judeu era reivindicado cada vez mais como lar nacional,
devido às constantes e perseguições sofridas na Rússia, na França e, no século XX, pelo Estado
alemão. O objetivo da criação de um Estado judeu era dar um refúgio aos judeus expulsos de
suas terras na Europa.
*Desde 1919, a Palestina se tornara um mandato britânico e, a partir daí, muitos judeus
começaram a chegar, mesmo sob o protesto da população árabe. Os britânicos tinham a
esperança de convencer judeus e árabes a viverem pacificamente sob o mesmo território,
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menosprezando a lacuna religiosa entre os dois povos. Após a perseguição nazista aos judeus, na
Alemanha, um grande número de refugiados chegou à Palestina, sob protestos violentos dos
árabes.
*Após a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto, os judeus empenharam-se a lutar por seu lar
nacional. Em novembro de 1947, a ONU votou pela divisão da Palestina, destinando parte do
território para a formação de um Estado judeu independente. Em 1948, os britânicos decidem se
retirar, abrindo espaço para a ONU implementar o seu plano. Em 1948 é declarada a
independência do novo Estado de Israel, que foi imediatamente atacado pelo Egito, Síria,
Jordânia, Iraque e Líbano.
*Os conflitos na região se propagaram pelas décadas seguintes, ocorrendo um crescimento e um
avanço das forças armadas israelenses. Estes passam a derrotar sucessivamente seus vizinhos e
conquistam mais territórios do que a divisão feita pela ONU lhes dera. Nesse cenário, os
próprios palestinos se tornavam vítimas de ações militares ede ocupações sucessivas, com a
consequente perda de parte de sua pátria.
Minha resposta
A criação e expansão do Estado de Israel na região da Palestina são eventos complexos e
historicamente controversos. A principal razão por trás da criação do Estado de Israel foi o
movimento sionista, que buscava estabelecer um lar nacional judeu na Palestina, baseado em
conexões históricas e religiosas com a região. Os principais pontos que contribuíram para a
criação de Israel incluem: 1. Sionismo: O movimento sionista, liderado por figuras como
Theodor Herzl e Chaim Weizmann, advogava pelo retorno dos judeus à sua terra ancestral, que
eles consideravam como a Terra Prometida. 2. Declaração de Balfour: Em 1917, o governo
britânico emitiu a Declaração de Balfour, que expressava seu apoio ao estabelecimento de um
"lar nacional para o povo judeu" na Palestina, então parte do Império Otomano. 3. Partição da
Palestina: Após a Primeira Guerra Mundial e o colapso do Império Otomano, a Liga das Nações
concedeu ao Reino Unido o Mandato da Palestina. A ONU posteriormente aprovou o Plano de
Partilha de 1947, que propunha a divisão da Palestina em estados judeu e árabe. 4.
Independência e Guerra de 1948: Em 1948, Israel declarou sua independência, desencadeando
uma guerra com os países árabes vizinhos, que se opuseram à criação de Israel. Israel prevaleceu
e expandiu suas fronteiras além das áreas alocadas pelo plano de partilha. 5. Guerras posteriores
e expansão: Israel se envolveu em conflitos adicionais com os países árabes nas décadas
seguintes, resultando em mudanças territoriais e expansões em áreas como a Cisjordânia e a
Faixa de Gaza. A questão da criação de Israel e sua expansão é altamente controversa e continua
a ser uma fonte de tensão na região até hoje. A questão dos direitos dos palestinos e o status dos
territórios ocupados são temas centrais nos conflitos em curso na região.
Retorno da correção
Parabéns, acadêmico, sua resposta atingiu os objetivos da questão e você contemplou o esperado,
demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes
argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados.
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