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ANOMALIAS QUE PODEM ACOMETER NEONATOS

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EPTEC - CENTRO EDUCACIONAL
TÉCNICO EM ENFERMAGEM
EUZENIA LEMOS DE OLIVEIRA
ANOMALIAS QUE PODEM ACOMETER NEONATOS
FRANCA
2023
As anomalias em recém-nascidos são condições médicas que ocorrem durante o
desenvolvimento fetal e se manifestam ao nascimento. Podem variar em gravidade e afetar
diferentes sistemas do corpo. O diagnóstico precoce e o cuidado adequado são essenciais para
garantir o bem-estar e o desenvolvimento saudável das crianças afetadas. O suporte
emocional às famílias também desempenha um papel importante. Com o avanço da medicina,
muitas anomalias podem ser tratadas com sucesso, proporcionando uma melhor qualidade de
vida.
Alguma das anomalias que acometem os neonatos são:
Fenda labial e/ou fenda palatina: A fenda labial é uma abertura ou separação no
lábio superior do bebê, que pode ser unilateral (afetando apenas um lado) ou bilateral
(afetando ambos os lados). Já a fenda palatina é uma abertura no céu da boca, podendo variar
em tamanho e extensão. Essas anomalias ocorrem durante o desenvolvimento fetal, quando
os tecidos que formam o lábio e/ou o palato não se fundem adequadamente. Além de
impactar a aparência física do bebê, as fendas podem afetar a alimentação, fala e audição. O
tratamento geralmente envolve cirurgias reparadoras e acompanhamento multidisciplinar com
médicos, dentistas, fonoaudiólogos e outros profissionais de saúde.
Síndrome de Down (trissomia do cromossomo 21): A síndrome de Down é uma
condição genética causada pela presença de uma cópia extra do cromossomo 21. Os bebês
com síndrome de Down apresentam características físicas distintas, como olhos amendoados,
face achatada e baixo tônus muscular. Além disso, podem apresentar atraso no
desenvolvimento cognitivo e motor, deficiência intelectual de leve a moderada, problemas
cardíacos, problemas de audição e visão, entre outras condições de saúde. O tratamento visa o
acompanhamento médico especializado, terapias de estimulação precoce, suporte educacional
e cuidados específicos para atender às necessidades individuais do bebê com síndrome de
Down.
Cardiopatias congênitas: As cardiopatias congênitas são anomalias no coração que
estão presentes desde o nascimento. Podem variar em gravidade, desde condições leves que
não requerem tratamento imediato até malformações complexas que exigem intervenção
médica ou cirúrgica imediata. Alguns exemplos de cardiopatias congênitas são comunicação
interatrial ou interventricular, tetralogia de Fallot, transposição das grandes artérias, entre
outras. O diagnóstico precoce e o acompanhamento cardiológico adequado são essenciais
para o manejo dessas anomalias.
Hérnia umbilical: A hérnia umbilical é uma protuberância ou saliência na região do
umbigo do bebê. Ela ocorre quando uma abertura na parede abdominal permite que parte do
conteúdo abdominal, como gordura ou intestinos, protrua através do umbigo. Geralmente, a
hérnia umbilical é uma condição benigna e desaparece naturalmente à medida que o músculo
abdominal se fortalece. No entanto, em alguns casos, pode ser necessário o acompanhamento
médico para avaliar a necessidade de intervenção cirúrgica.
Malformações renais congênitas: Essas anomalias afetam o desenvolvimento dos
rins durante a gestação. Podem incluir rins policísticos, agenesia renal (ausência de um ou
ambos os rins), hidronefrose (acúmulo de urina nos rins), entre outras. As malformações
renais congênitas podem variar em gravidade e impacto na função renal. O acompanhamento
médico é necessário para monitorar a função renal, garantir intervenções adequadas, se
necessário, e proporcionar o tratamento adequado para garantir a saúde renal do bebê.
Essas são apenas algumas das muitas anomalias que podem ocorrer em
recém-nascidos. Cada caso deve ser avaliado individualmente por profissionais de saúde
qualificados para um diagnóstico e manejo adequados.
Referências bibliográficas
Livro: "Manual de Neonatologia" - Autores: Cloherty, John P. et al. Editora: AMGH
Editora Ano: 2020
Artigo: "Congenital Anomalies in the Newborn Infant: Strategies for Diagnosis and
Management" - Autores: Stoll, Barbara J. et al. Revista: Pediatrics Ano: 2019 Volume: 144
Número: 2 Páginas: e20193451 DOI: 10.1542/peds.2019-3451

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