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Aula 05_Fármacos que Atuam no SNA_PB

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Fármacos que Atuam no 
Sistema Nervoso Autônomo (SNA)
Objetivos
• Reconhecer o funcionamento do SNA em suas 
características anatômicas, fisiológicas e 
farmacológicas;
• Compreender os principais aspectos da farmacologia 
dos fármacos que modulam a função do SNA;
• Aplicar os conceitos de farmacologia na prática diária 
envolvendo os fármacos que atuam no SNA.
Programação
• Introdução à Farmacologia Autônomica;
• Ativadores dos Receptores Colinérgicos e Inibidores da 
Colinesterase;
• Bloqueadores dos Receptores Colinérgicos;
• Ativadores dos Receptores Adrenérgicos e Outros 
Simpatomiméticos;
• Bloqueadores dos Receptores Adrenérgicos;
• Bloqueadores da Junção Neuromuscular.
Introdução à 
Farmacologia Autonômica
Classificação
• Sistema nervoso central
– Aferente (sensitiva)
– Eferente (responsiva)
• Vias eferentes
– Sistema Nervoso Autônomo (SNA)
– Sistema Nervoso Somático
• Sistema Nervoso Autônomo
– Simpático
– Parassimpático
Sistema Nervoso Central
• Vias Aferentes (sensitiva)
Representa a comunicação proveniente de estímulos 
reconhecidos por receptores na periferia que são 
processados pelo SNC;
• Vias Eferentes (responsiva)
Representa a resposta aos estímulos que chegaram ao 
SNC por via aferente.
Vias Eferentes
• Sistema Nervoso Somático:
Do grego "soma" = corpo - sistema locomotor
Relacionado com a motricidade, musculatura esquelética, 
movimento voluntário, não-automático.
Controle consciente:
• Movimento - Biceps, triceps, quadriceps, mãos e pés, etc
• Respiração - Diafrágma, intercostais e subclavicas
• Postura - Abdominais, torácicos, pescoço, costas, etc
Vias Eferentes
• Sistema Nervoso Autônomo:
É um sistema independente, sem controle consciente 
direto. Envolvido em funções viscerais, automáticas, 
necessárias à vida.
Controle inconsciênte:
• Pressão arterial - Débito cardíaco, Resistência Vascular 
Periférica
• Digestão - Peristalse, esvaziamento e secreção gástrica
• Visão - Drenagem de líquidos humorais, contração da íris
Fonte: pinterest.com
Sistema Nervoso Autônomo
• Equilíbrio entre 2 sistemas complementares:
– Simpático;
– Parassimpático;
• Muito semelhante ao sistema endócrino;
• Uso da retroalimentação (feedback) negativa;
• Influenciam regiões distantes do SNC;
• Age de acordo com a situação.
Sistema Nervoso Autônomo
• Uso da retroalimentação (feedback) negativa 
Feedback negativo:
Sistema de controle onde o estímulo inicial é alimentado 
negativamente (inibido), resultando em abolição da ação 
(controle);
Feedback positivo: 
Sistema de controle onde o estímulo inicial é alimentado 
positivamente (estimulado), resultando em perpetuação da 
ação (desequilíbrio).
Fonte: www.biomedicinapadrao.com.br
Fonte: www.biomedicinapadrao.com.br
Sistema Nervoso Autônomo
• Muito semelhante ao sistema endócrino
Feedback negativo controla a maior parte das funções;
Modula os outros sistemas corporais;
Utiliza mediadores químicos para transmitir o estímulo.
Fonte: pinterest.com
Fonte: pinterest.com
Sistema Nervoso Autônomo
• Influenciam regiões distantes do SNC:
Devido a sua Anatomia, pode estimular regiões distantes.
Cranio-sacral (parassimpático) / Toraco-lombar 
(simpático)
Comunicação é feita por 2 neurônios (exceção adrenal);
Neurônios pré-sinápticos(1) e pós-sinápticos(2);
Neurotransmissores:
• Acetilcolina
• Noradrenalina
• Dopamina***
Fonte: Rang & Dale, 2009
Fonte: passeidireto.com.br
Fonte: pinterest.com
Sistema Nervoso Autônomo
• Age de acordo com a situação:
Não responde apenas aos estímulos internos (manutenção da PA, 
digestão, etc);
É modulado de acordo com os estímulos detectados pela via 
aferente (sensitiva);
Simpático - Fight or Flight 
Parassimpático - Rest and Digest
Fisiologia do Neurônio 
Cada neurônio especializado sintetiza e secreta seus 
transmissores de forma distinta;
A metabolização destes transmissores dependem de 
enzimas específicas contidas na fenda sináptica;
Além do SNA, o Sistema Somático utiliza fibras 
colinérgicas para liberar acetilcolina na placa motora;
Fonte: Katsung, 2014
Acetil CoA + Colina = 
Acetilcolina
VAT = Transportador 
de acetilcolina
Processo 
dependente de Ca2+
Toxina botulínica 
impede a liberação
Acetilcolinesterase
Fonte: Katsung, 2014
Em 1914, Dale propôs 2 tipos de receptores:
– Muscarínicos;
– Nicotínicos.
A acetilcolina possui maior afinidade por receptores 
muscarínicos:
– "A injeção de muscarina (Amanita muscaria) produz efeitos que 
são abolidos pela atropina (Atropa belladonna) - queda transitória 
na PA.
– "Após o bloqueio dos efeitos muscarínicos pela atropina, doses 
maiores de acetilcolina produzem efeitos nicotínicos" -
estimulação dos gânglios autonômicos, musculatura esquelética e 
liberação de catecolaminas adrenais, aumento na PA.
Receptores Colinérgicos
Efeito da Acetilcolina sobre a PA
Fonte: Goodman & Gilman, 2009
Receptores Colinérgicos
• Nicotínico
– Presente nas sinapses pré-ganglionares e placa 
motora:
• Nn - presente na junção pré-ganglionar;
• Nm - presente na placa motora;
• Muscarínico
– Presente nas sinapses pós-ganglionares do sistema 
parassimpático:
• M1 - Neural, glândulas gástricas e salivares;
• M2 - Cardíaco, TGI e SNC;
• M3 - Glândulas e músculo liso (TGI, olhos, endotélio);
• M4 e M5 - SNC.
Efeitos da Acetilcolina - Estímulo 
Muscarínico
• Redução da frequência cardíaca (M2)
• Vasodilatação (M3 - liberação de NO)
• Aumento da salivação e lágrimas (M1, M2 e M3)
• Esvaziamento da bexiga (contração do detrusor - M3)
• Broncoconstrição (M2 e M3)
• Aumento do suco gástrico e produção de muco (M3)
• Miose (M3)
• Sudorese intensa (M1 e M3)
• Tremor (M1 e M3)
Fonte: Katsung, 2014
Fonte: Katsung, 2014
Dopa descarboxilase 
→ dopamina
VMAT = Transp. de 
monoamina
Processo 
dependente de Ca2+
Pt. de recapturação
Difusão e 
metabolização
Fonte: Katsung, 2014
Fonte: Katsung, 2014
Fonte: Arquivo pessoal
Receptores Adrenérgicos e Afinidades
• Alfa adrenérgicos = α
– α1 - Vasos e próstata
– α1 e α2 - Pâncreas
• Beta adrenérgicos = β 
– β1 - Coração
– β2 - Pulmão, vasos, útero, 
musc. esquelética
– β3 - Adipócitos 
– NA não atua em β2
Fonte: Arquivo pessoal
Ligações Adrenérgicas
Fonte: Arquivo pessoal
Efeitos da Adrenalina
Fonte: Arquivo pessoal
Efeitos da Adrenalina
Fonte: Arquivo pessoal
Efeitos da Noradrenalina
Fonte: Arquivo pessoal
Efeitos da Noradrenalina
Fonte: Arquivo pessoal
Efeitos do Isoproterenol (Isoprenalina)
Fonte: Arquivo pessoal
Propriedades Farmacológicas
Adrenalina Noradrenalina Isoproterenol
Taquicardia Taquicardia Taquicardia
Hipertensão Arterial Hipertensão Arterial Hipotensão Arterial
Tremor fino ---------------------- Tremor fino
Palidez Palidez ----------------------
Hiperglicemia Hiperglicemia ----------------------
---------------------- ---------------------- Arritmias Cardíacas
Catecolaminas e a Pressão Arterial
Fonte: Arquivo pessoal
Efeitos da Noradrenalina sobre a PA
Fonte: Goodman & Gilman, 1984
Efeitos da Adrenalina sobre a PA
Fonte: Goodman & Gilman, 1984
Efeitos da Isoprenalina sobre a PA
Fonte: Goodman & Gilman, 1984
Efeitos da Isoprenalina sobre a PA
Fonte: Goodman & Gilman, 1984
Fonte: Goodman & Gilman, 2014
Fonte: Goodman & Gilman, 2014
Receptores Dopaminérgicos
Fonte: Goodman & Gilman, 2014
Receptores Dopaminérgicos
• Grande parte alocada no SNC:
– Comportamento;
– Recompensa;
– Movimento;
• Dopamina não atravessa a BHE:
– Efeitos vasculares;
– Efeitos gastrointestinais;
– Outros.
Efeitos Dopaminérgicos
• A dopamina é encontrada no sangue na mesma 
concentração da adrenalina;
• Entretanto, 95% desta, está na forma de sulfato 
de dopamina, que não exerce efeitos biológicos 
sendo excretado na urina;
• Essa dopamina é proveniente da alimentação, e 
sua concentração aumenta 5x após as refeições;
• Baixa concentração de dopamina ativa circulante.
Efeitos Dopaminérgicos
• Efeitos vasculares:
– Vasodilatação;
–Inibição da liberação de noradrenalina;
• Efeitos gastrointestinais:
– A dopamina parece atuar como agente protetor;
– Reduz motilidade;
• Efeitos endócrinos:
– Reduz a liberação de insulina;
Efeitos Dopaminérgicos
• Temos os 5 subtipos de receptores alocados no rim.
• Efeitos renais:
– Sintetizada por células tubulares;
– Aumenta a filtração glomerular;
– Aumenta a excreção de sódio;
– Dilatação dos vasos renais (efeito autonômico);
Sistema renal dopaminérgico é complexo e ainda não 
bem compreendido.
Fonte: Katsung, 2014
Fonte: Katsung, 2014
Integração dos Sistemas 
Fonte: Katsung, 2014
Fonte: Katsung, 2014
Fonte: pinterest.com
Integração dos Sistemas 
Fonte: Katsung, 2014
Ativadores dos Receptores 
Colinérgicos e Inibidores da 
Acetilcolinesterase
Nomenclatura e Classificação
Grupo de fármacos que imitam a acetilcolina;
• Colinomimético de ação direta:
– Age no receptor colinérgico, imitando a ação da acetilcolina;
• Colinomimético de ação indireta:
– Inibe a acetilcolinesterase, aumentando a concentração de 
acetilcolina na fenda sináptica;
Ativador colinérgico = colinomimético = parassimpatomimético
Fonte: Goodman & Gilman, 2005
Colinomiméticos de Ação Direta
• Acetilcolina 1% - colírio
– Miose
• Carbacol 0,75 a 3% - colírio
• Carbacol 0,01% - intraocular
– Miose
• Betanecol 5 a 50 mg - cp
• Betanecol 5mg/mL - SC
• Liberan©
– Retenção urinária
Fonte: Katsung, 2009
66
• Acetilcolina e carbacol - sem 
utilidade clínica atual;
• Betanecol ou Liberan©
– Utilizado para estimular a 
micção e a peristalse após 
cirurgias, incluindo parto;
– Maior afinidade por receptores 
muscarínicos;
– Solução parenteral apenas via 
SC.
Fonte: Katsung, 2009
Colinomiméticos de Ação Direta
Fonte: Katsung, 2009
Colinomiméticos de Ação Direta
Atividade nicotínica:
• Nicotina - Niquitin© 7, 
14, 21 mg
– Cessação tabágica
• Lobelina - sem 
apresentação comercial 
(manipulado)
– Cessação tabágica
Atividade muscarínica:
• Muscarina - sem 
apresentação comercial 
e sem utilidade clínica
• Pilocarpina - 0,5 a 10% -
colírio
• Pilocarpina 5 mg - cp
– Miose e controle do 
glaucoma
– Sd. de Sjogren
Colinomiméticos de Ação Direta
Colinomiméticos de Ação Direta 
Novos Agentes
• Cevimelina - Evoxac©
– Agonista M1 e M3;
– Boca seca e Sd. de Sjogren;
– Não disponível no Brasil;
• Vareniclina - Champix© (BR) Chantix© (US)
– Agonista parcial Nn e Nm;
– Cessação tabágica;
– Pouco acessível → alto preço;
– Efeitos adversos limitantes;
Depressão, suicídio, alterações do sono e eventos 
cardiovasculares.
Fonte: wikipedia.com
• Ou também chamados inibidores da acetilcolinesterase;
• Inibem a enzima que degrada a acetilcolina na fenda 
sinpática;
• Podem ser classificados como reversíveis e irreversíveis:
– Reversíveis são de grande utilidade clínica;
– Irreversíveis são agentes utilizados como pesticidas e 
promovem intoxicação pelo excesso do efeito colinérgico:
• Nos casos de intoxicação, pode ser usado atropina. Se os 
sintomas persistirem, é preconizado o uso de pralidoxima (2-
PAM).
Colinomiméticos de Ação Direta
Colinomiméticos de Ação Indireta 
Irreversíveis Organofosforados
Fonte: Katsung, 2009
• A pralidoxima deve ser utilizada nas doses de 30 mg/kg para 
adultos de 50 mg/kg para crianças;
• O excesso de pralidoxima causa inibição da acetilcolinesterase;
• Também pode ser utilizada em intoxicação por inibidores 
reversíveis.
Fonte: Rang e Dale, 2006
Colinomiméticos de Ação Indireta 
Irreversíveis Organofosforados
Fonte : http://depts.washington.edu/opchild/acute.html
Mecanismo de Ação
Colinomiméticos de Ação Indireta 
Reversíveis
Fonte: Katsung, 2009
• Neostigmina - Prostigmine©, Normastig©
– Antídoto dos fármacos curarizantes (bloqueadores JNM);
– Constipação atônica, meteorismo;
– Atonia intestinal e retenção urinária pós operatória;
– Miastenia gravis;
• Piridostigmina - Mestinon©
– Antídoto dos fármacos curarizantes (bloqueadores JNM);
– Miastenia gravis;
– Doença de Little, EM, ELA;
– Prevenção de síndrome pós-punção liquórica;
Ambos possuem tempo de ação semelhante e maior 
efeito na JNM do que no SNA
Colinomiméticos de Ação Indireta 
Reversíveis
• Fisostigmina - Eserina
– Pouco utilizado na clínica atual;
– Possui melhor ação no SNA do que na JNM;
– Reversão da intoxicação por agentes 
colinomiméticos;
• Edrofônio
– Diagnóstico da miastenia-gravis;
– Ação curta;
• Carbaryl
– Inseticida.
Colinomiméticos de Ação Indireta 
Reversíveis
Sugammadex - Antídoto do Rocurônio
Fonte: http://www.rxlist.com/bridion-drug.htm
• Ciclodextrina 
modificada;
• Toxicidade quase 
nula;
Colinomiméticos de Ação Indireta 
"Novos Fármacos"
Donepezila - Eranz©
Rivastigmina - Exelon©
Galantamina - Reminyl ER©
• Possuem ação mais específica em receptores Nn, ou seja, 
melhor ação no SNA;
• Utilizados no tratamento do Mal de Alzheimer;
• Todos são metabolizados pelo fígado e hepatotóxicos, 
necessitam de monitorização de enzimas hepáticas;
• Usar com cuidado em pacientes com asma, DPOC, úlceras e 
obstrução do trato urinário.
• Quais são os colinomiméticos de ação direta e quais são suas 
principais indicações?
• Quais são os sintomas de uma intoxicação por inseticidas 
organofosforados? Quais fármacos podem ser utilizados?
• Qual a principal diferença na farmacologia da neostigmina e da 
donezepila?
• Como é feita a reversão do bloqueio neuromuscular? 
• Quais parâmetros devemos monitorar no tratamento do Mal de 
Alzheimer?
Perguntas
Bloqueadores dos 
Receptores Colinérgicos
Bloqueadores colinérgicos
Todos os bloqueadores colinérgicos utilizados na clínica atual 
são agentes antimuscarínicos, ou seja, bloqueiam os 
receptores muscarínicos:
• Atropina, Escopolamina e Propantelina (antisecretores e 
antiespasmódicos);
• Tropicamida (midriase);
• Ipratrópio e Tiotrópio (broncodilatação);
• Oxibutinina, Tolterodina, Darifenacina, Solifenacina (retenção 
urinária);
Apenas um agente antinicotínico (mecamilamina) foi utilizado 
para o tratamento de hipertensão, mas foi retirado do mercado 
em 2009.
Agentes Antimuscarínicos
• Atropina 
– Utilizado como agente antissialorreico (diminuição da 
produção salivar), profilaxia e tratamento de 
intoxicações colinérgicas, tratamento de bradicardia 
sinusal.
– Utilizado em oftalmologia para causar cicloplegia e 
para prevenção de sinéquia ocular (aderência da iris 
à cornea ou ao cristalino).
– Não é utilizado como agente midriático, pois seus 
efeitos podem durar por até 6 dias.
Agentes Antimuscarínicos
• Escopolamina
– Utilizado como agente antiespasmódico, em cólicas 
relacionadas aos tratos intestinal e genitourinário.
– Uso offlabel como coadjuvante no tratamento de 
emeses relacionadas a quimioterapia e cinetoses e 
na forma de gel ou creme para sialorréia.
– Atenção as dosagens encontradas em referências 
americanas. O nome do princípio ativo pode ser 
encontrado como "hyoscine" e o sal pode variar de 
hidrobrometo, metilbrometo e butilbrometo. Doses 
diferentes para cada um. Use sempre a bula local.
Agentes Antimuscarínicos
• Propantelina
– Medicamento não industrializado no Brasil. Utilizado 
somente como antisecretório, na forma de gel ou 
creme. Deve ser manipulado.
– Em último caso, pode ser usado como 
antiespasmódico e no tratamento de hiperhidrose.
– Sua apresentação oral causa efeitos atropínicos 
acentuados.
Agentes Antimuscarínicos
• Tropicamida
– Medicamento de escolha para oftalmologia. Causa 
midríase e cicloplegia;
– Suas características farmacocinéticas o tornam a 
primeira escolha, pois seus efeitos duram em torno 
de 6 a 12 horas;
– Deve-se comprimir o saco lacrimal por 2 a 3 minutos 
após instilar o fármaco, a fim de evitar excessiva 
absorção sistêmica;
– Cuidado no uso em pacientes com glaucoma.
Agentes Antimuscarínicos
• Broncodilatadores (Ipratrópio e Tiotrópio)
– Ambos os fármacos são utilizados para o tratamento 
de broncoespasmos (asma, DPOC);
– O ipratrópio é comumente utilizado com agonistasB2 
e não deve ser misturado com cromoglicato de sódio, 
pois pode haver precipitação;
– Apenas comercializado na forma de solução para 
nebulização;
– O tiotrópio possui T1/2 mais longo sendo administrado 
apenas por dispositivos inalatórios.
Agentes Antimuscarínicos
• Tratamento da incontinencia urinária
– Os estudos clínicos mostram que todos os fármacos 
possuem perfis de ação e tolerabilidade parecidas;
– Diferença no perfil de reações adversas influenciado 
pela forma farmacêutica;
– A oxibutinina é o fármaco mais antigo e 
consequentemente mais estudado.
Agentes Antimuscarínicos
No Brasil, os 4 fármacos estão disponíveis, mas nenhum 
deles na forma de liberação prolongada.
O Retemic UD (oxibutinina) e o Detrusitol LA (tolterodina) 
foram retirados do mercado pois eram pouco vendidos.
Fonte: bulas.com.br
Perguntas
Qual o principal problema relacionado ao uso de 
bloqueadores colinérgicos? 
Cite as principais reações adversas relacionadas com o 
uso de antagonistas colinérgicos.
As mesmas reações podem ser aplicadas para a via 
inalatória?
Qual a influência da farmacotécnica no efeito 
farmacológico dos fármacos para incontinência urinária?
Ativadores dos Receptores 
Adrenérgicos e Outros 
Simpatomiméticos
Os fármacos simpatomiméticos podem atuar de forma:
• Direta - ativação do receptor
• Indireta - aumento da [catecolamina] na fenda sináptica
– Liberação de catecolaminas armazenadas no neurônio
– Inibição da proteína de recaptação
Alguns fármacos possuem ações diretas quanto 
indiretas.
• Existem fármacos que atuam em receptores ɑ e β
• Para os receptores ɑ, temos as subclasses ɑ1 e ɑ2
• Para os receptores β, temos as subclasses β1 e β2
Modo e Espectro de Ação
Ativação 
dos Receptores 
Adrenérgicos
92Fonte: Katsung, 2014, 2003
Fármaco Agonista Beta1-Adrenérgico
Há apenas 1 fármaco que é agonista do receptor β1, que 
está presente quase que exclusivamente no coração;
A Dobutamina age seletivamente neste receptor, 
causando Inotropismo e Cronotropismo +;
• Utilizado quando o coração não consegue bombear sangue 
suficiente para manter PA mínima;
• Uso exclusivo em UTI, controlado por bomba de infusão contínua, 
em acesso venoso central;
• Verificar na bula se a formulação é fotossensível;
• Reações adversas?
Fármacos Agonistas Beta2-Adrenérgico
Os fármacos β2 agonistas tem suas aplicações 
principalmente no tecido pulmonar;
Ação broncodilatadora, aumento da FC, sudorese, 
hiperglicemia;
• Fenoterol (Berotec©) - uso concomitante com ipratrópio 
para tratamento agudo do broncoespasmo;
• Salbutamol - Br / Albuterol - US (Aerolin©) - uso em 
gotas ou bombinha para o tratamento agudo do 
broncoespasmo;
Fármacos Agonistas Beta2-Adrenérgico
• Formoterol (Fluir© ou Alenia©) - bombinha pode ou não 
conter corticóide, controle crônico da Asma;
• Salmeterol (Seretide©) - bombinha contendo 
fluticasona, usado no controle crônico da Asma.
• Terbutalina (Brycanil©) - última opção na crise de 
broncoespasmo e tocolítico;
Fármacos Agonistas Beta2-Adrenérgico
Podem ser divididos 
em:
• Curta duração: 
– Fenoterol 
– Salbutamol
– Terbutalina
• Longa duração:
– Formoterol 
– Salmeterol
Fonte: Arquivo pessoal
Fármacos Agonistas Alfa Adrenérgicos
• Utilizados com diversas finalidades 
• Frequentemente utilizados como :
– Descongestionantes nasais 
– Coadjuvante na indução anestésica (vasoconstrição local), 
reduzindo a dose de anestésico necessária e sua toxicidade.
• Fenilefrina (Naldecon©)
• Nafazolina (Moura Brasil©)
• Xilometazolina (Otrivina©)
• Oximetazolina (Afrin©)
A oximetazolina possui importante afinidade alfa-2.
• Mulher, 70 anos, admitida no hospital com hipertensão, 
diverticulose, e hiperlipidemia. 
• Sangue nas fezes há 2 dias, vômitos com salvas de sangue há 1 
dia, PA - 166/89, parou de tomar os anti hipertensivos por conta 
das dores.
• Após biópsia, que mostra sinais de isquemia, é questionada 
sobre o uso de vasoconstritores, quando diz ter feito uso de 
fenilefrina por conta de uma sinusite.
Fármacos Agonistas Alfa Adrenérgicos
• Dexmedetomidina 
(Precedex©)
• Uso frequente em 
pediatria;
• Não causa abstinência 
como a sedação padrão 
com BZD e opióide;
• No entanto, não é 
recomendado seu uso 
acima de 5 dias. Fonte: pinterest.com
Fármacos Agonistas Alfa Adrenérgicos
• Frequentemente utilizados como hipotensores;
• O efeito central de auto-regulação supera os efeitos 
da vasoconstrição periférica, reduzindo a PA;
• Exercem importante efeito sedativo;
• Os mais utilizados com esta finalidade são:
̶ Clonidina 
̶ Metildopa
Fármacos Agonistas Alfa Adrenérgicos
Fármacos Agonistas Alfa Adrenérgicos
• A adrenalina é utilizada tanto para vasoconstrição local, 
como para anafilaxia;
• Em emergências, pode ser utilizada via intra-óssea, 
utilizando dispositivo apropriado;
• Em paradas, usa-se a dose de 1 mg EV ou Intra-óssea, 
ou 2,5 mg endotraqueal seguidos de 10 mL de soro 
fisiológico estéril;
• Em crises anafiláticas 100 mcg/kg EV. Utilizado como 
proteção para guardadores de abelhas em auto-injetores.
Fármacos Agonistas 
Adrenérgicos Indiretos
• As anfetaminas aumentam significativamente a 
atividade dopaminérgica e adrenérgica no SNC e SNA. 
• Promovem aumento da atenção, do humor e da 
performance física, diminuição da fadiga e do apetite, 
mudanças comportamentais.
• São utilizadas indevidamente como drogas 
recreacionais, consumidas na forma de comprimidos ou 
cristais. 
• Dentre elas, temos a metanfetamina e o MDMA 
(metileno-dioxi-metanfetamina).
• Para o uso clínico, atualmente são utilizados: 
̶ Metilfenidato 
̶ Modafinil (não anfetamínico)
• Indicados para os transtornos de atenção e 
hiperatividade, principalmente na infância;
• Estes fármacos podem causar hipertensão, alucinações 
ou até pensamentos suicidas;
• Também atuam na modulação do sistema 
dopaminérgico, envolvendo o sistema de recompensa.
Fármacos Agonistas 
Adrenérgicos Indiretos
Recaptadores de 
noradrenalina → depressão
• Duloxetina
• Reboxetina 
• Sibutramina 
• Efeitos psiquitátricos e 
cardiovasculares
• Substituídos por 
recaptadores de 
serotonina.
Fármacos Agonistas 
Adrenérgicos Indiretos
Fonte: infoescola.com.br
Perguntas
Cite 5 indicações dos fármacos agonistas adrenérgicos.
Qual a relação entre o tempo de meia vida e a 
segurança de um fármaco?
Quais são os principais efeitos adversos causados 
pelos agonistas adrenérgicos? (cite a exceção)
Relacione o mecanismo de funcionamento do receptor 
alfa-2 com seus efeitos vasculares e neurológicos.
Bloqueadores dos 
Receptores Adrenérgicos
• Os fármacos simpatolíticos sempre atuam bloqueando 
diretamente seu receptor;
• Dependendo da seletividade do fármaco, há uma 
grande diferença em sua aplicação clínica;
• A lipofilicidade também é fator crucial na escolha, 
determinando sua passagem para o SNC;
• Existem tanto bloqueadores alfa, como beta. Mas 
também temos bloqueadores mistos.
Espectro de Ação
Seletividade dos 
Bloqueadores Adrenérgicos
Fonte: 
Katsung, 
2009
Fármacos Antagonistas Alfa1-Adrenérgico
Bloqueador irreversível:
• Fenoxibenzamina - Utilizado apenas para o tratamento de 
feocromocitoma, bloqueia irreversivelmente receptores alfa.
Bloqueadores reversíveis: 
• Prazosina, terazosina, doxazosina e tansulosina 
• Afinidade maior por alfa-1, geralmente utilizados para alívio da 
retenção urinária em homens hipertensos.
• Causam importante hipotensão ortostática. Preferência para a 
tansulosina, que mostra um perfil menor de reações adversas.
Fármacos Antagonistas Beta-Adrenérgico
Chamados de Beta-bloqueadores são vastamente 
utilizados clinicamente.
Possuem diferentes indicações que dependem da:
• Afinidade - entre receptores
• Lipofilicidade - do fármaco - passagem para o SNC
• Potência do bloqueio - tempo de ação e T1/2
Podem ser divididos em 1a, 2a e 3a geração, de acordo 
com a seletividade ao receptor.
Propriedades dos Beta-Bloqueadores
Fonte: Katsung, 2009
Beta-Bloqueadores
Propranolol- Fármaco protótipo
• Pouco utilizado na prática clínica como antihipertensivo. Foi 
amplamente substituído por atenolol ou metoprolol;
• Seu uso atual consiste no tratamento de enxaqueca, tremores 
(offlabel);
• Não deve ser utilizado para o tratamento de crises 
hipertensivas aguda;
• Causa bradicardia em repouso;
• Deve-se evitar a retirada abrupta (efeito rebote).
Beta-Bloqueadores
Atenolol e Metoprolol - Seletividade Beta-1:
• Apresentam melhor perfil de uso em asmáticos comparado ao 
propranolol;
• Metoprolol apresenta curta T1/2 (4-6h). É disponibilizada 
apresentação com liberação prolongada;
• Estudos clínicos mostram melhor uso em pacientes hipertensos 
com IC;
• Atenolol atualmente utilizado na dose de 50-100 mg/dia 1-2x;
• Estudos recentes mostram melhor controle hipertensivo com 
metoprolol comparado ao atenolol 1x/dia.
Beta-Bloqueadores
Atenolol e Metoprolol - Precauções:
• Pacientes recebendo Clonidina devem descontinuar o Atenolol 
e Metoprolol alguns dias antes da retirada da clonidina.
• Se acumula no leite materno, pode ter consequências para o 
bebê. Neonatos nascidos de mães usuárias de Atenolol tem 
maiores chances de apresentar hipoglicemia neonatal.
• Efeitos adversos:
– Fadiga, boca seca, extremidades frias e hipotensão 
postural (comum);
– Impotência, distúrbios do sono (incomum).
Beta-Bloqueadores
Nadolol e Bisoprolol - Tratamento da hipertensão com IC:
Nadolol - antagonista Beta não seletivo:
• Indicado também na profilaxia da enxaqueca, e para tratamento 
de tireotoxicose ou pré-op de tireoidectomia;
• A dose deve ser titulada com cautela;
Bisoprolol - Beta-1 seletivo, longa T1/2:
• Dose de 1,25 a 2 mg - ICC em adição a IECA e/ou digoxina;
• Dose de 5 a 10 mg - hipertensão, angina e ICC (acima).
Pindolol e Acebutolol - Atividade simpatomimética intrínseca:
• Pindolol - Bloqueia B1 e B2 por 24 horas:
– Hipertensão - 5 a 30 mg/dia;
• Se acima de 20 mg, dividir a dose em 2;
– Angina e arritmias - 10 a 30 mg/dia em 2 a 3 tomadas;
• Acebutolol - Afinidade B1>B2:
– Para hipertensão, sempre deve estar associado a um diurético 
tiazídico;
– Dose de 200 a 1200 mg/dia;
– Deve ser retirado de forma gradual, em pelo menos 2 semanas;
– Dose inicial em idosos deve ser 50% menor.
Beta-Bloqueadores
Labetalol e Carvedilol - atividade vasodilatadora (bloq alfa-1) 
• Labetalol - Hipertensão de leve à grave:
– Utilizado em bolus EV 20 a 80 mg em crises hipertensivas;
– Sempre administrar junto com alimentos;
– Doses variam entre 100 a 2400 mg/dia;
• Carvedilol - Pós IAM, ICC de leve à grave:
– Doses quebradas, diversas apresentações;
– No tratamento de ICC, caso haja retenção de líquidos, 
deve-se aumentar a dose do diurético;
– Pode causar IR em pacientes com ICC;
– Caso de bradicardia menor que 55bpm, reduzir a dose.
Beta-Bloqueadores
Esmolol - apenas injetável:
• Crise de hipertensão e taquicardia extra e intraoperatória;
• 2 apresentações: 10 mg/mL e 250 mg/mL;
• Bloqueador Beta-1 seletivo e T1/2 de 9 minutos;
• Concentração acima de 10 mg/mL deve ser usado em 
cateter central;
• A dose deve ser muito bem titulada (vide bula).
Beta-Bloqueadores
Perguntas
Os antagonistas adrenérgicos possuem indicações 
diferentes entre suas classes. Explique 
farmacologicamente as diferenças de ação entre os 
bloqueadores do receptor alfa e beta.
Qual dos antagonistas alfa possui melhor perfil para o 
tratamento da HPB isolada? Para qual outra 
comorbidade este fármaco pode ser indicado?
Quais são as limitações de um tratamento com um beta 
bloqueador?
Qual a influência da a lipofilicidade na atividade do beta 
bloqueador?
Bloqueadores da 
Junção Neuromuscular
Fisiologia da 
Junção Neuromuscular
Fonte:https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/originals/ef/89/98/ef899890cc006cba0e063968e192246d.jpg 
Fonte:https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/originals/ef/89/98/ef899890cc006cba0e063968e192246d.jpg 
Agem diretamente na placa motora, na junção 
neuromuscular;
Podem ser classificados como: 
• Despolarizantes - causam a despolarização contínua do 
receptor
– Succinilcolina (suxametônio);
• Adespolarizantes - evitam a despolarização do receptor
– Rocurônio, pancurônio, pipecurônio, atracúrio, cisatracúrio, 
mivacúrio;
Seus efeitos podem ser revertidos por um bloqueador da 
acetilcolinesterase (neostigmina) ou sugammadex 
(adsorção).
Farmacodinâmica
Despolarizante e não despolarizante
Fonte: 
Katsung, 
2012
Mecanismo de Ação
Fonte: medscape.com
Farmacocinética
Sequência do Bloqueio
O bloqueio é dose dependente e segue uma 
sequência:
1. Pequenos músculos de contração rápida
a. Olhos
b. Maxilar 
c. Laringe
1. Músculos do tronco e membros
1. Músculos intercostáis
1. Diafrágma
Usos Clínicos
• Relaxamento muscular em intervenções cirúrgicas;
• Ortopedia - correção de luxações e alinhamento de 
fraturas;
• Facilitar intubações em casos de ventilação mecânica;
• Facilitar exames internos - broncoscopia, 
esofagoscopia.
Perguntas
Qual é a principal finalidade do uso de um fármaco 
curarizante?
Qual a diferença entre os mecanismos de ação dos 
bloqueadores neuromusculares? Explique.
Qual a principal diferença entre os fármacos 
adespolarizantes? 
Interação medicamentosa? 
Reação adversa?
Referências
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Referências
Referências
KATZUNG, Bertram G. Farmacologia básica e clínica. 12. ed. Porto Alegre: 
AMGH, 2014.
Goodman & Gilman. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. , Ed. Guanabara 
Koogan , Mc Graw-Hill 11a edição, 2005.
DIPIRO, Joseph T. PHARMACOTHERAPY: a pathophysiologic approch . 6th ed. 
New York: McGraw-Hill, 2005.
Rang, H.P,Dale, M.M. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. Ed. Guanabara 
Koogan, 5a edição, 2004.
Base de dados Lexicomp e Micromedex
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