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EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA TÍTULO DO TRABALHO: Cultura Corporal do movimento humano a atuação da educação física no cenário do novo Corona vírus. TÍTULO DO TRABALHO: Cultura Corporal do movimento humano a atuação da educação física no cenário do novo Corona vírus. Trabalho de Educação Física apresentado como requisito parcial para a obtenção de média semestral na disciplina de Educação Física Orientador: Florianópolis 2021 Florianópolis 2021 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 3 2 DESENVOLVIMENTO 4 3 CONCLUSÃO 6 4 REFERÊNCIAS 7 3 1 INTRODUÇÃO Cada vez mais se percebe a importância da educação física no ensino e na vida humana. A atividade motora nos cerca diariamente e participa de nossa vida, porém a educação física traz algo além destas praticas corriqueiras por meio do esporte e de atividade físicas que estimulam partes do corpo. Assim o homem desde muito tempo buscou nessas práticas uma satisfação e o bem-estar. Todavia no ensino da educação física e até mesmo na prática de atividades de lazer e de turismo dificuldades e barreiras sempre vem a existir, estas barreiras assumem muitas vezes um caráter de novidade e são movidas por aspectos culturais, sociais, históricos e econômicos. No cenário atual mais próximo, ajuntou- se a estas barreiras outra: a necessidade de um distanciamento social para evitar a contaminação por meio do corona vírus. Este mudou muito nosso modo de viver em todos os seus aspectos, e não seria diferente na pratica do exercício da cultura corporal. Buscaremos por meio da análise de dois artigos desenvolver uma descrição sobre a relação entre o homem e o movimento sob um aspecto cultural e observar as barreiras existentes na manifestação da cultura corporal e do movimento. Analisando o panorama atual por que passamos, buscaremos olhar também como o corona vírus influenciou criando novas barreiras ou potencializando outras já existentes para a educação física e a pratica de atividades motoras 4 2 DESENVOLVIMENTO A cultura corporal e o movimento humano possuem um destaque principal no estudo da Educação física. Esta é ao mesmo tempo uma manifestação da cultura e do movimento onde podemos, olhando nas diversas culturas e em nossas salas de aula, uma preferência por um ou outro esporte de acordo com o local onde este é realizado. Por exemplo, no Brasil vemos o exemplo mais claro citando o futebol, onde na cultura popular se enraizou ao ponto de sermos conhecidos como ‘o país do futebol’. Caberia antes de tratar da temática deste trabalho definir o que é a cultura corporal. Segundo Betti (2001 p. 156 apud ARAÚJO, FREITAS, CAMINHA, SILVA, 2011 p. 2) a cultura corporal é “aquela parcela da cultura geral que abrange as formas culturais que se vêm historicamente construindo, nos planos material e simbólico, mediante o exercício da motricidade humana”. Esta cultura corporal possui antes de mais nada a construção de um símbolo histórico como base (conforme exemplo citado no parágrafo anterior), ou seja, está ligada de tal modo a uma tendência cultural de um grupo ou de uma sociedade. E desta forma citamos os exemplos de Marinho e de Deus Inácio (2007) e de Araújo, Freitas, Carminha e Silva (2011) e tomamos como análise deste trabalho. O primeiro, analisando as atividades motoras e esportes ligadas ao meio ambiente como trilhas, atividades de aventura, e de lazer, traz um panorama onde a atividade de lazer e recreação se mescla com a atividade física. Esta mescla pode ser muito benéfica pois proporciona além de um mero exercício motor, sensações e sentimentos próprios da aventura e do lazer. O segundo olha por outro lado o meio virtual e os jogos online e vídeo games como uma realidade presente nos alunos de ensino básico da rede pública e privada e analisa os impactos destes jogos nas atividades de educação física. Ambos encaram estes eventos analisando suas barreiras e potencialidades, mas podemos ir mais além disto analisando uma realidade especifica do cenário atual que é a pandemia do corona vírus De fato, está pandemia mudou muito nossas vidas e permeando todos os seus aspectos, para a vida profissional a necessidade do trabalho domiciliar, para a vida acadêmica o ensino remoto e para o lazer e para o esporte, que geralmente são praticados em lugares públicos ou privados com um certo convívio social, sentimo- nos acuados por conta do isolamento social. O poder público soube em certos casos analisar essa necessidade liberando com as devidas restrições as praias, academias, trilhas, parques e cachoeiras. No ponto de vista econômico estes espaços que recebiam um valor para a entrada ou para atração de caráter turístico, recreativo e esportivo acabaram por ficar meses fechados. A violência doméstica e outros problemas como suicídios e casos de depressão acentuaram os casos neste período de lockdown. Podemos, então, nos perguntar diante desta grande barreira como a Educação Física pode agir e colaborar para a saúde e bem-estar humano nestes períodos? Como o ensino em nossas escolas pode ser incentivado em meio a diversas restrições? Analisando isto, Silva, Silva, Tinôco, Venâncio, Sanches Neto, & Araújo (2021) busca olhar as dificuldades principais e os métodos utilizados pelos professores da área de educação física nesta pandemia. Muitos professores relatam a dificuldade em aplicar as diretrizes do Plano Nacional de Educação e também dificuldades tecnológicas. Neste aspecto é necessário que o professor ou o tutor 5 busque se qualificar para de algum modo virtual e distante poder ensinar ao aluno a prática esportiva e desenvolver atividades que possam ser feitas sem dificuldades em casa. Estas atividades podem ser alongamentos e exercícios anaeróbicos sem ajuda de equipamentos ou com materiais que poderiam conseguir em casa. O jogo virtual poderia ser uma grande ferramenta no aprendizado no tempo de pandemia, onde o aluno com ferramentas digitais poderia virtualmente executar o esporte e buscar ali um conhecimento sobre as regras, táticas e lances. Cabe ao professor aqui saber utilizar esta ferramenta com muita sabedoria, buscando fazer análises e transformando o jogo não em mero divertimento, mas em uma verdadeira atividade educativa. Num segundo aspecto, olhando de um modo geral a população a prática da educação física e do movimento tem uma profunda relação com a saúde e o bem-estar, por isto as restrições a certas atividades podem sim causar um grave mal, principalmente a pessoas de temperamento mais débil e vulnerável. Neste sentido é necessário com o devido distanciamento incentivar a prática de esportes onde o movimento é exercitado, mas sem contato físico. Neste aspecto os esportes e atividade de lazer como a praia, trilhas e corridas ao ar livre podem ser um grande aliado para este tempo onde os cuidados com a transmissão do vírus são necessários. 6 3 CONCLUSÃO Olhando os empecilhos e barreiras que certas práticas de atividades físicas já possuíam anteriormente, por problemas sociais, econômicos e até mesmo com relação ao meio ambiente, observamos que o cenário atual da pandemia do corona vírus desfavoreceu também as atividades da educação física em mais de um aspecto. Na sala de aula os professores estão enfrentando dificuldades que não eram usuais em seu trabalho, principalmente numa matéria onde a prática corporal e motora assume o papel principal.A virtualização desta prática trouxe estas barreiras que deverão ser vencidas a partir da sagacidade dos professores e das escolas com ferramentas eficazes para a prática de tais atividades e buscando uma seriedade na formação desta cultura do movimento humano. Quanto as atividades físicas e de lazer, o distanciamento social deverá ser contornado por atividade que o respeitem, mas que não impeçam o movimento humano e prática do lazer e do esporte que são partes integrantes do homem contribuindo para seu bem-estar e para sua saúde. 7 REFERÊNCIAS Silva, A. J. F. da, Silva, C. C. da, Tinôco, R. de G., Venâncio, L., Sanches Neto, L., & Araújo, A. C. de. (2021). DESAFIOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR EM TEMPOS DE PANDEMIA: NOTAS SOBRE ESTRATÉGIAS E DILEMAS DE PROFESSORES (AS) NO COMBATE À COVID-19 (SARS-COV-2). Cenas Educacionais, 4, e10618. Recuperado de https://www.revistas.uneb.br/index.php/cenaseducacionais/article/view/10618 IBRAHIN, Francini Imene Dias; BORGES, Amanda Tavares. Violência doméstica em tempos de confinamento obrigatório: a epidemia dentro da pandemia. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 25, n. 6298, 28 set. 2020. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/85555. Acesso em: 7 maios 2021. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 2 DESENVOLVIMENTO 3 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS
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