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Funcionalidade pancreática

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Funcionalidade pancreática
Pâncreas: é um órgão glandular (glândula mista) que participa de dois
sistemas é composto por duas partes principais:
- Uma parte glandular responsável pela produção e secreção de
hormônios como insulina e glucagon;
- Uma parte exócrina responsável pela produção e secreção de
enzimas digestivas no intestino delgado.
Endócrino: porção endócrina;
Digestório: porção exócrina, corresponde a 80% do órgão;
Localização:
Em cães e gatos o pâncreas está situado na região próxima ao estômago, no
espaço entre o duodeno e o baço, na parte superior esquerda do abdômen.
Funções:
Porção exócrina: responsável pela produção e secreção de enzimas
digestivas no intestino delgado, que auxiliam na digestão e na absorção
dos nutrientes dos alimentos.
Essas enzimas são liberadas no intestino delgado por meio do ducto
pancreático, onde ajudam a quebrar os alimentos em moléculas menores,
que podem ser absorvidas pelo organismo.
Excreções secretadas no duodeno, que chamamos de suco pancreático (pH
entre 7,8 e 8,2 básico).
As secreções podem ser estimuladas por 3 fases:
- Fase Cefálica: estimulação sensorial, como o olfato e o sabor dos
alimentos, que ocorre antes mesmo do alimento chegar ao estômago.
- Fase Gástrica: início da digestão gástrica, que ocorre quando o
alimento entra no estômago e o pH ácido desencadeia a liberação de
hormônios que estimulam a secreção pancreática.
- Fase Intestinal: estimulação da digestão intestinal, que ocorre quando
o quimo (alimento parcialmente digerido) entra no intestino delgado e
estimula a liberação de hormônios que estimulam a secreção
pancreática.
Componentes do suco pancreático
Enzima Atuação (quebra)
Amilase pancreática Carboidratos
Lipase pancreática Lipídios
Tripsina Proteínas
Quimiotripsina Proteínas
Peptidases Proteínas
Nucleases Ácidos nucleicos
Bicarbonato de sódio* Aumenta o pH
*Todos os nomes listados acima são enzimas, exceto o bicarbonato de sódio
que é um sal.
Porção endócrina: é responsável pela produção e secreção de hormônios
na corrente sanguínea, que regulam os níveis de glicose no sangue e outras
funções metabólicas do corpo.
Célula Produto Ação principal
Beta Insulina Reduz o nível de
açúcar
Alpha Glucagon Aumenta o nível de
açúcar
Delta Somatostatina Inibe o pâncreas
endócrino
ÉPSILON Grelina Estimula o apetite
F ou PP Polipeptídeo
pancreático
Inibe o pâncreas
exócrino
Minhas palavras:
Ao se alimentar, a glicose estimula a célula beta e produzir insulina (diminui
o nível de açúcar) fazendo o fígado absorver a glicose e armazenar na
forma de GLICOGÊNIO.
Após períodos sem se alimentar, ocorre a baixa da taxa de glicose. A
glicose estimula a célula alfa que produz o glucagon (aumenta o nível de
açúcar), fazendo o fígado quebrar o glicogênio e liberar a glicose.
Pancreatite
A pancreatite em animais domésticos é uma inflamação do pâncreas, que
pode afetar cães, gatos e outros animais de estimação. A pancreatite pode
ser aguda ou crônica e pode ser causada por diversos fatores, como dieta
inadequada, infecções, obesidade, doenças autoimunes, entre outras.
Os sintomas da pancreatite em animais podem incluir vômitos, diarreia, dor
abdominal, falta de apetite, letargia, desidratação e outros sinais de
desconforto.
A pancreatite pode ser uma condição grave e pode levar a complicações
como insuficiência renal, falência de múltiplos órgãos e até a morte, se não
for tratada adequadamente.
O tratamento da pancreatite em animais pode envolver hospitalização,
suporte nutricional, fluidoterapia, medicação para aliviar a dor e controlar os
vômitos, e em casos graves, cirurgia para remover tecido pancreático
danificado.
Aula 24 de abril - Introdução em Semiologia do sistema digestório e
timpanismo
Aula 16 de maio - continuação semiologia do sistema digestório
Retículo pericardite traumática
Geralmente acomete animais adultos, devido a pouca seletividade alimentar
- Perfuração do rúmen ou do retículo, e posteriormente a perfuração
do pericárdio por um objeto estranho pontiagudo. Exemplo: pregos,
arames, pedaço de metal, ossos pontiagudos e objetos provenientes da
própria silagem (silagem de má qualidade).
- Essa perfuração ocasiona um extravasamento de conteúdo da
cavidade abdominal e pericárdica, causando inflamação e infecção.
- A inflamação resultante pode se estender ao pericárdio e causar uma
reação, chamada pericardite traumática (séptica).
Sinais clínicos:
- Apatia/Letargia
- Queda na produção
- Não acompanha o rebanho
- Anorexia
- Febre (não presente em todos os casos)
- Dispneia (dificuldade respiratória)
- Fezes secas e escassas
- Diminuição dos movimentos ruminais
- Dor abdominal
- Distensão abdominal bilateral, devido a presença de gases ou líquido
- Pulso jugular positivo (ICCD)
- Hipofonese cardíaca - som abafado, auscultação baixinha, devido
a presença de líquido.
- Edema submandibular, barbela e peito (sinal tardio, após uns 7 -
10 dias)
- Evita andar em descidas
- Apoiar as patas dianteiras em superfícies mais altas, para aliviar a
pressão
- Arqueamento do dorso, tentando aliviar a dor abdominal
Diagnóstico:
- Histórico clínico
- Exame físico
- Exames complementares, quando possível (radiografia, análise do
líquido pericárdico, ultrassonografia, hemograma)
- Provas de dor
- Detectores de metal (não citado em aula)
- Laparotomia exploratória (raramente)
Teste de subida/descida (teste de deslocamento do retículo ruminal)
O animal evita andar em descidas
Teste do bastão
Insere um bastão metálico, em dupla, na região do esterno até o rúmen.
Avalia a presença de aderências ou abscessos no retículo que indicam a
ocorrência da reticulopericardite. Nesse teste o animal apresenta dor.
Teste de cernelha
Pressionar a região da cernelha do animal para estimular a dor e observar a
resposta do animal. Caso ele apresente sinal de desconforto, pode ser um
indicativo.
Tratamento
- Terapia com antibióticos
- Drenagem pericárdica
- Cirurgia exploratória
- Toracotomia
- Suporte
Essas são algumas opções de tratamento, mas na maioria das vezes, não
são eficazes, sendo aconselhado pensar na possibilidade de eutanásia para
aliviar o sofrimento do animal.
Prognóstico: reservado ou ruim
Condição potencialmente grave
Achados patológicos:
- Corpo estranho
- Inflamação e aderências (edema e formação de tecido fibrótico)
- Abscessos
- Derrame pericárdico
Profilaxia
- Aplicação de imãs, para retenção de corpos estranhos (não citado em
aula)
- Inspeção de fontes alimentares com risco de ocorrência
Resumo - Retículo pericardite traumática
O que é? Inflamação e infecção do pericárdio
pela perfuração do retículo por um
corpo estranho pontiagudo
Espécie e idade mais suscetível Bovinos adultos, principalmente de
média a avançada idade
Sinais clínicos Dor abdominal, anorexia, apatia,
distensão abdominal bilateral, pulso
jugular positivo, edema
submandibular, barbela e peito,
hipofonese cardíaca, evitar
descidas, arqueamento do dorso,
dispneia…
Diagnóstico Histórico, exame clínico, teste da
subida/descida, teste do bastão,
teste da cernelha, uso do detector
de metal, raio-x, ultrassom,
hemograma e análise do líquido
pericárdico
Tratamento Antibioticoterapia, drenagem
pericárdica, cirurgia exploratória,
toracotomia e terapia de suporte
Apesar dessas opções o tratamento
é pouco eficaz, necessário pensar
na possibilidade de eutanásia.
Prognóstico Reservado a desfavorável
Achados patológicos Corpo estranho, inflamação e
aderências no pericárdio, formação
de abscesso e derrame pericárdico
Profilaxia Uso de imãs orais para evitar a
ingestão de corpos estranhos
metálicos e cuidados com a
alimentação e manejo para prevenir
lesões
Deslocamento de abomaso
O deslocamento de abomaso, também conhecido como torção do abomaso,
é uma condição grave que afeta principalmente o sistema digestivo de
ruminantes, como vacas, ovelhas e cabras. O abomaso é o quarto
compartimento do estômago desses animais.
Afeta principalmente em gado de leite e novilhas recém-paridas.
Principais causas:
- Distensão do abomaso:acúmulo excessivo de gás ou líquido;
- Mudanças na dieta: alterações na alimentação, como a transição
abrupta para uma dieta rica em carboidratos;
- Problemas de motilidade intestinal;
- Fatores anatômicos;
- Alterações metabólicas pós-parto;
- Hipocalcemia (após o parto pode ocorrer uma diminuição de
cálcio - não faz contração - não contraí o retículo)
- Fatores predisponentes individuais: idade, produção de leite intensiva,
história prévia de deslocamento,pós transporte ou mudanças
repentinas de ambiente e estresse.
Deslocamento do lado esquerdo:
- Tipo mais comum;
- Obstrução parcial do trato digestivo;
- Auscultação de ping no lado esquerdo;
- Interrompe o processo de digestão normal.
Deslocamento do lado direito:
- Torção/Isquemia
- Menos comum;
- Pode ocasionar uma obstrução completa do trato digestivo;
- Auscultação de ping no lado direito;
- Quadro considerado mais grave;
Sinais clínicos:
- Apatia;
- Queda rápida de produção;
- Distensão abdominal;
- Desconforto abdominal (inquietação, olhar para o flanco, mugir de dor
ao deitar ou levantar);
- Fezes escurecidas (cor de graxa) e em pouca quantidade;
- Hiporexia - cetose - queima de gordura - aumento de corpo cetônico -
acetonemia - intoxicação no fígado (tratamento com glicose e
corticoides);
- Letargia;
- Mudança no ritmo cardíaco e respiratório
- Desidratação severa
- Enoftalmia (olho fundo, devido a desidratação severa);
- Em casos que o tratamento não é realizado de forma rápida, pode
ocorrer necrose intestinal.
Diagnóstico:
- Histórico;
- Exame físico completo;
- Palpação retal: necessário para avaliar a posição e tamanho do
abomaso e verificar se há algum bloqueio no TGI.
- A mão sai enrijecida
- Auscultação do abomaso: som metálico, som de “ping” (exemplo dado
pelo professor Vitor).
- Auscultação abdominal;
- Ultrassom;
Exames laboratoriais
- Hemograma
- Bioquímico
- Dosagem de lactato
Em geral, os exames laboratoriais não vão apresentar nenhuma alteração
significativa que pode servir de diagnóstico. Por isso, é necessário realizar um
bom exame físico completo.
Tratamento
- Intervenção cirúrgica (laparotomia) como principal opção de tratamento;
- Fluidoterapia - corrigir a desidratação, equilibrar os eletrólitos e suporte
nutricional;
- Alívio da distensão abdominal;
- Medicamentos de suporte (analgésicos, anti-inflamatórios e
antibióticos).

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