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1 POLÍTICAS E GESTÃO NA EDUCAÇÃO 1 Sumário FACULESTE ........................................................................................... 2 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 3 POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO NO CONTEXTO BRASILEIRO ........................................................................................................................... 4 POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO: QUAIS SÃO E QUEM FAZ. ......................................................................................................................... 13 GESTÃO ESCOLAR DE QUALIDADE ................................................. 29 PROJETO POLITICO PEDAGOGICO .................................................. 33 A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL E AS POLÍTICAS PARA EDUCAÇÃO BÁSICA ....................................................... 42 CONCLUSÃO ........................................................................................ 45 REFERÊNCIA ....................................................................................... 46 2 FACULESTE A história do Instituto FACULESTE, inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a FACULESTE, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A FACULESTE tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 INTRODUÇÃO A legislação da educação é o corpo ou conjunto de leis referentes à educação. Contribui para a organização do ensino e às questões da matéria educacional, como, por exemplo, a profissão de professor, a democratização de ensino etc. A política pública é um sistema de ações sociais que compreende um esforço da sociedade principalmente das instituições para garantir de forma permanente, os direitos de cidadania a todos, fundamentalmente os mais necessitados que estão na zona de pobreza e esquecido pelos políticos. Daí a necessidade da promoção de políticas publicas adequada seja na saúde ou na educação, aéreas estas que devem ter maior atenção. A escola é uma instituição cujo papel na sociedade é de responsabilizar- se pela educação formal dos cidadãos, se posicionando como um dos agentes em condições de contribuir para a transformação destas, sendo dever do Estado garantir a estrutura e a qualidade de ensino nas escolas. Sabemos que a educação pública é responsabilidade do governo federal, estadual e municipal. 4 POLÍTICA E GESTÃO DA EDUCAÇÃO NO CONTEXTO BRASILEIRO O Estado, as políticas educacionais e a escola no Brasil, historicamente têm se constituído como um marco regulador e reforçador de uma educação que divide, ou seja, marcada pela exclusão. Entretanto, a racionalidade que se impõe pelos distintos governos brasileiros aponta para a necessidade de acompanhamento e reforma no campo da educação, seguindo agendas internacionais, num esforço de superação das diferenças. O ser humano, mais do que nunca, precisa tomar consciência de sua humanidade. A escola, como a maioria há de concordar, é uma instituição dedicada, sobretudo, à educação. Além da escola, não se pode negar a força educativa do convívio familiar. Além destes, há outros espaços de saber, cujos conteúdos e mensagens podem e devem ser questionados. Por isso, torna-se necessário compreender as relações de poder intrínsecas às relações sociais, uma vez que é clara a percepção de que a melhoria na qualidade de vida, o desenvolvimento das comunidades e a transformação do Brasil em uma nação desenvolvida, com uma população saudável em todos os aspectos, somente será possível com uma educação de qualidade. Para alcançar essa qualidade, entretanto, mudanças precisam acontecer no contexto macro da educação brasileira. É importante que o Brasil, como nação, possa participar do processo de globalização econômica e técnico- científica. Ressalte-se aqui que nenhuma ação local, por si, é suficiente para 5 promover avanços consistentes e que perdure na área de ensino. Aí reside a importância da gestão educacional, na determinação desse novo destino, uma vez que, tendo por base a mobilização de pessoas articuladas em equipe, permite articular ações e estabelecer a devida mobilização de sujeitos e instituições. Desse modo, falar de gestão educacional, é falar em âmbito macro, a partir dos órgãos superiores dos sistemas de ensino e em âmbito micro, a partir das escolas. Precisamos, necessariamente desses dois âmbitos de ação; não se pode focalizar unicamente a escola. Gestão da educação: conceito De origem latina, a palavra gestão, deriva-se do verbo latino gero, que significa levar sobre si, carregar, chamar a si, executar, exercer (CURY, 2001). Gestão, então, implica um sujeito. Dessa maneira, a gestão pode ser exercida de forma democrática, ou seja, as ações de gerenciamento podem ser compartilhadas com todos, ser resultado de um trabalho coletivo; ou ainda de forma não democrática, cujas políticas podem ser pensadas para atender a interesses de grupos específicos. Pode-se pensar, então, a partir do exposto, o que significa gestão da educação. Essa gestão, como em muitos outros casos, está altamente condicionada por seu objeto (a educação), e pode estar restrita mais ou menos ao dia-a-dia, aos problemas do cotidiano escolar, conforme o entendimento que se tenha de educação seja mais ou menos amplo. Gerir é tomar decisões. Outro aspecto importante da gestão da educação, além da preocupação sobre quais as decisões são tomadas, é quem toma as decisões. Por muito tempo, naturalizou-se, sem questionamentos, uma 6 hierarquia de poder, na gestão educacional. No comando, encontram-se os pequenos grupos que decidem sobre as importantes orientações. Se, nas esferas hierárquica de poder, as grandes orientações da educação são definidas por pequenos grupos restritos, há um nível de decisões (portanto, de gestão) inferior a elas, no qual se situam os/as educadores/as que atuam mais diretamente com os/as alunos/as. E o nível intermediário de gestão é ocupado por professores/as e técnicos/as nas redes escolares. Há ainda um outro nível, preenchido por aquelas pessoas que, mesmo diretamente implicadas nas práticas educacionais, mantêm-se predominantemente na condição de educandos/as. Nessa condição, em relação à gestão da educação, as pessoas estão, sobretudo, excluídas das grandes decisões. Os/as alunos/as são, na maioria das vezes, afastados/as da gestão da educação, continuando apenas como objeto do empenho educativo dos educadores. Segundo Lück (2008), no contexto da educação brasileira as questões de gestão educacional receberam bastante atenção nos meados da década de 1990, quando se configurou um conceito relativamente novo, superando a limitação do conceito de administração. Para esta autora: Caracterizadas as relaçõesde poder que configuram a gestão da educação, dela decorre um juízo sobre o aspecto da participação. Alguns dos 7 principais problemas quanto à participação em educação dizem respeito à existência de grupos de pessoas excluídos de certas práticas e espaços educativos, como escolas, mas também por uma diversidade de outros, tais como praças públicas, centros esportivos, centros de convivência, salas de exibição de cinema, de teatro, de apresentações artísticas, de debate científico ou político em geral. Além dessas pessoas que não participam dessas práticas educativas, há uma grande quantidade daquelas que participam e, nesse caso, o problema está em não poderem decidir de quais ou de poderem decidir sobre as orientações que tais práticas seguem. Assim, a gestão compreende arte de pensar, de agir e de fazer acontecer. UMA EDUCAÇÃO PATA TODOS/AS 8 As lutas das vertentes mais progressivas em educação voltam-se e, foi sempre assim, contra a exclusão. Estudos em diferentes abordagens buscam saber sobre os processos que fazem permanecer os mecanismos geradores dessa exclusão. Nos tempos atuais, a política da inclusão vem substituir a política da integração. Autores/as diferenciam essas duas políticas. A inclusão seria uma iniciativa ligada à modificação das estruturas e do funcionamento das escolas regulares, de forma a garantir lugar para todas as diferenças. A legislação brasileira ampara legalmente o caminho da inclusão através da Constituição de 1988 a qual incorporou vários dispositivos sobre o direito das pessoas com deficiência, nos espaços da saúde, educação, trabalho e assistência. A gestão da educação está direta e indiretamente ligada à dimensão pública e legal do fazer educativo, ou seja, à Política Educacional. Assim como ocorre em outros setores de governo, as decisões são tomadas por grupos muito reduzidos, especificamente dois tipos de autoridades: as do poder executivo e as acadêmicas. É bastante comum a ocorrência de combinações ou de coincidências entre esses dois tipos de autoridades, uma vez que integrantes de universidades compõem equipes ou assumem postos no ministério ou em secretarias de educação. No contexto da educação, em geral, ao se falar em participação, pensa- se logo no espaço da escola e esquece-se do segmento de maior impacto sobre o sistema de ensino como um todo: a gestão de sistema, realizada por organismos centrais – as secretarias de educação e respectivos órgãos regionais (LÜCK, 2008). DECLARAÇÃO MUNDIAL DE EDUCAÇÃO PARA TODOS Um importante marco de referência de propostas participativas é a Declaração Mundial de Educação para Todos, firmada na conferência da Tailândia, em 1990. Cada palavra desse documento sugere extrair conclusões 9 e, sobretudo, a partir de cada uma delas, inventar novas ações. Um exemplo disso é a determinação de que se reduzam gastos militares para ampliar investimentos em educação ou, com a mesma finalidade, efetuar renegociações de dívidas externas entre países credores e devedores. Esta Declaração vai muito além quanto ao caráter inovador presente em sua visão de educação. Dentre suas muitas proposições desafiadoras, três se sobressaem pelo estímulo que fazem à criatividade, especialmente pelas implicações quanto à gestão da educação. São proposições facilmente aceitas em palavras e dificilmente traduzidas em atos. Uma delas é a de um conceito amplo de educação, entendida como aquela que se inicia com o nascimento e dura ao longo de toda a vida. Com uma concepção tão ampla cabe, à gestão da educação, a tarefa de constituir sistemas educacionais que não se resumem a redes escolares, mas que articulem estas a um alargado registro de agentes educativos. A outra proposição a destacar é a que desloca o ensino da posição central que convencionalmente veio ocupando, para colocar em seu lugar a aprendizagem. Não se trata de um mero jogo de palavras, mas da admissão de que a aprendizagem é plural e que não decorre de forma linear das atividades de ensino. É suficiente, para perceber essa mudança de enfoque, notar que se costuma chamar as redes escolares de sistemas de ensino – é incomum referir- se a elas como sistemas de aprendizagem – e uma expressão utilizada abundantemente nos meios pedagógicos é “processo de ensino-aprendizagem” (com o hífen), o que deixa implícita a relação direta e exclusiva de causa e efeito entre esses dois termos. Não menos importante na Declaração é a ligação que ela estabelece entre educação e necessidades básicas. Afirmar tal vínculo – a Declaração utiliza a expressão “necessidades básicas de aprendizagem” – significa inclusive destituir de fundamento a crença de que a simples oferta de escolarização deva ser a meta das políticas educacionais. Essa crença dá por suposto que tudo o que se ensina e que se exige aprender na escola responde a necessidades das populações. 10 Uma concepção de educação nesses moldes - ampla e provocadora - é incompatível com os costumes mais arraigados que compõem as práticas educativas, destacadamente os que se apoiam na ideia reduzida de gestão da educação como gestão da educação escolar e, mais precisamente, como gestão de unidades escolares. As políticas educacionais adotadas por variados governos, em seus três níveis, algumas vezes incorporaram a diretriz da democratização da gestão. Isso ocorreu nitidamente a partir da primeira metade dos anos de 1980, com a retomada das eleições para governadores dos estados, no declínio do regime militar. Aquela diretriz chegou a fazer parte da Constituição, em seu artigo 206, como um dos princípios que “regem o ensino”: “gestão democrática do ensino em estabelecimentos públicos na forma da lei”. Os esforços empreendidos nessa direção permaneceram em grande medida no leito da tradição que entende a educação estritamente como educação escolar, esta como ensino e o ensino dissociado (ou condição remota) da satisfação de necessidades básicas. Em consequência, a participação na gestão passou a referir-se a cada unidade escolar e não ao universo muito mais amplo da política educacional. Mesmo para a democratização da gestão da escola, os governos que a ela deram alguma atenção concentraram-se na criação de meios institucionais de participação nas decisões, envolvendo funcionários/as das escolas (docentes, técnicos/as e funcionários/as não docentes), os/as alunos/as e os familiares destes/as, em geral, compreendidos na categoria “pais”. Esses mecanismos institucionais consistiram principalmente de conselhos escolares ou da escolha de diretoras de escolas com alguma forma de eleições nas quais 11 também votam alunos/as e pais. A informação disponível sobre o funcionamento desses mecanismos não é muito abrangente nem sistemática. Mas as pesquisas que se fizeram a respeito indicaram efeitos muito tímidos da existência desses mecanismos ou seu caráter demasiadamente formal. Mais recentemente, algumas iniciativas vêm sendo tomadas para tratar a gestão da educação em seu sentido amplo. GESTÃO DEMOCRÁTICA Conhecida como sociedade do conhecimento, a exigência atual é tanto da inclusão (a educação como direito de todos/as e dever do Estado), quanto de um padrão de qualidade que ponha o conhecimento no centro das preocupações de uma nação emancipada pela pesquisa científica séria, crítica e compromissada com os valores democráticos. Não precisamos somente de ideias; o debate da educação precisa ser principalmente prático, no sentido de refletir, seja através de críticas ou proposituras, sobre demanda e compromissos, os quais podem mobilizar educadores/as e instituições, na decisão, planejamento e execução de políticas de educação. Sabe-se, entretanto que aspectos políticos são predominantes quando a discussão é educação, uma vez que quereralgum projeto de vida ou algum projeto que envolva a sociedade necessita tanto do saber-fazer quanto do poder- fazer. Afinal, “os saberes, quanto mais universais se proclamam, mais legitimam e forçam as concentrações de poderes em políticas autoritárias” (CUNHA, 2006). O conceito de gestão democrática pressupõe a ação participativa em que as pessoas identificam o problema e procuram resolver esse problema de forma 12 conjunta. Assim, todos constroem as soluções para os problemas identificados de forma coletiva a partir da experiência e da partilha de conhecimento. Assim, a gestão da escola deve estar orientada e comprometida com o processo democrático, ético da educação e com uma sociedade mais justa e igualitária. A preocupação maior deve ser uma escola de qualidade para todos, ou seja, uma escola inclusiva. Isto porque segundo Skliar (2003, p. 29) “sem o outro não seríamos nada [...] porque a mesmidade não seria mais do que um egoísmo apenas travestido [...], só ficaria a vacuidade e a opacidade de nós mesmos [...].”. Muito a sociedade lutou para garantir a gestão democrática como princípio constitucional, mas implantá-la é um longo processo que requer diálogo e participação coletiva de todos/as os/as envolvidos/as: pais, mães alunos/as, docentes, direção colegiada, enfim, a sociedade como um todo, já que os rumos da educação transcendem a um governo, são decisões de Estado, em todas as suas instâncias – escola, conselhos de educação, secretarias municipais e estaduais, Ministério da Educação. Dessa forma, buscar a Gestão Democrática, requer conquistar a própria autonomia escolar, visto que, sua trajetória traz a descentralização, o crescimento profissional e a valorização da escola, da comunidade e, consequentemente, do Gestor e da equipe que está envolvida no processo, que 13 precisa fundamentalmente, de parcerias sólidas e comprometidas com uma educação inovadora, no sentido de proporcionar maiores opções de elevar o conhecimento de seus alunos, com objetivos pautados em valores humanos que engrandeçam ideais e ações humanizadores. POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO: QUAIS SÃO E QUEM FAZ. As políticas públicas de educação são programas ou ações que são criadas pelos governos para colocar em prática medidas que garantam o acesso à educação para todos os cidadãos. Além de garantir a educação para todos também é função das políticas públicas avaliar e ajudar a melhorar a qualidade do ensino do país. As políticas públicas educacionais são ligadas a todas as medidas e decisões que são tomadas pelo governo em relação ao ensino e à educação no país. Quem faz as políticas públicas de educação? As políticas educacionais são propostas, estudadas e criadas a partir de leis que são votadas pelos membros Poder Legislativo (deputados federais e estaduais, senadores e vereadores) em cada uma das esferas de governo: federal, estadual e municipal. Os membros do Poder Executivo (presidente da República, governadores e prefeitos) também podem propor medidas que possam fazer melhorias na área da educação. A população também pode participar da formação das políticas públicas de educação? Sim. Os cidadãos podem e devem participar da formação das políticas públicas. Em muitos casos a origem das políticas públicas de educação vem de 14 pedidos ou de necessidades que são sugeridas pela população através de processos de participação popular. Uma das maneiras de participar da criação das políticas públicas é pela participação nos conselhos de políticas públicas. Os conselhos são formados por representantes do governo e por cidadãos. São espaços de discussão em que as pessoas podem dar sua opinião, falar sobre suas necessidades e sugerir mudanças que possam trazer mais benefícios para a educação. Se na sua cidade não existe um conselho de políticas públicas é possível pedir a formação de um, já que a existência dos conselhos é um direito previsto na Constituição Federal. Política pública são ações sociais coletivas que têm por objetivo à garantia de direitos perante a sociedade, envolvendo compromissos e tomadas de decisões para determinadas finalidades. É importante saber como são definidas algumas atividades que requerem uma avaliação nas etapas de planejamento das políticas e instruções governamentais, que geram informações que possibilitam novas escolhas na análise para possíveis necessidades de reorientações de ações para se alcançar os objetivos traçados. Por isso é preciso compreender que: “Programa – é um conjunto de atividades constituídas para serem realizadas dentro de um cronograma e orçamento específicos disponíveis para a criação de condições que permitam o alcance de metas políticas desejáveis” (SILVA, 2002, p. 18). “Projeto – é um instrumento de programação para alcançar os objetivos de um programa, envolvendo um conjunto de operações, das quais resulta um produto final que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da ação do governo” (GARCIA, 1997, p. 6). Políticas públicas de educação no Brasil Conheça alguns exemplos de políticas públicas de educação que existem no país. 15 Programa Brasil Alfabetizado Desde o ano de 2003, o Programa Brasil Alfabetizado (PBA) vem servindo como porta de acesso à cidadania para jovens, adultos e idosos; visando combater o analfabetismo no país. O programa, que funciona em todo o território nacional tem como seu objetivo reverter os índices de analfabetismo, desde jovens de 15 anos a idosos, contribuindo com a universalização do Ensino Fundamental no Brasil. Se você ainda não conhece a fundo o programa, continue lendo este artigo, e saiba como é o funcionamento do Programa Brasil Alfabetizado. A principal finalidade do PBA é a promoção do combate ao analfabetismo entre adolescentes a partir de 15 anos, adultos e idosos. A intuição do programa reconhece a educação como direito humano e o donativo público da alfabetização como ingressão à escolarização de indivíduos ao longo da vida. O Brasil Alfabetizado, por meio de ações também oferece ações, por meio de apoios financeiros e técnicos de projetos de alfabetização a este público, apresentados pelas cidades, Estados e Distrito Federal. As secretarias de Educação dos Estados brasileiros, Distrito Federal e de municípios aderem ao programa através do Sistema Brasil Alfabetizado. Onde o Brasil Alfabetizado atua O PBA está presente em todo o território nacional, com foco em atender aos municípios prioritários caracterizados pela alta taxa de analfabetismo. Boa 16 parte das cidades ficam situadas na região Nordeste, abrangendo 90% dos locais atendidos. Deste modo, os municípios recebem apoio técnico para implantar as ações do programa, sempre com a ideia de dar continuidade aos estudos de jovens e idosos na categoria de analfabetos. A adesão ao programa tem resoluções especificas, apresentadas pelo Diário Oficial da União em estados, municípios e no Distrito Federal. Números obtidos pelo PBA Desde sua criação, em 2003, o programa vem apresentando bons números e alfabetizando milhares de brasileiros, com idade entre 15 até à cima dos 60 anos. Isso é positivo, pois auxilia na busca de emprego, por exemplo, visto que o jovem com o ensino médio completo tem mais chances dentro do mercado. Até 2012, o Brasil Alfabetizado conseguiu atender mais de 14 milhões de jovens e adultos, quantidade essa atendida desde que o programa foi iniciado pelo Governo Federal. Somente nesse ano, aproximadamente 1,2 milhões alfabetizando com idades variadas foram atendidos pelo PBA, concluindo as fases de ensino sabendo ler e escrever. Os alfabetizadores O Governo Federal dá preferência em contratar professores da rede pública de ensino, que recebem uma bolsa auxílio por parte do Ministério da Educação. No entanto, qualquer cidadão interessadopode participar do PBA como alfabetizador, desde que tenha concluído o ensino médio. Para isso, professores e interessados devem efetuar um cadastro junto a prefeitura de seus municípios ou com a secretaria de Estado. Eles recebem formação adequada para poder trabalhar pelo programa. Em 2007 o sistema de bolsas foi reformulado, passando a ser pego pelo Governo Federal diretamente na conta corrente do bolsista, tanto para os alfabetizadores como também para aqueles que atuam como coordenadores do programa. 17 As bolsas de remuneração são classificadas de I a V, com valores que variam de R$ 400,00 a R$ 750,00. O cargo mais alto dentro do programa é alfabetizador voltado as turmas em estabelecimentos penais, como a Fundação Casa, que se enquadra na bolsa classe V. O MEC ainda repassa recursos financeiros aos estados e municípios que participam do programa, para financiamento das ações desenvolvidas por que englobam a formação dos alfabetizadores, aquisição de material escolar para apoio do aluno e professor, itens para alimentação, entre outros. Além disso há algumas outras ações complementares voltadas a alfabetização e educação para jovens e adultos, como o Programa Educação nas Prisões, por exemplo. 18 Educação para Jovens e Adultos (EJA) A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino, que perpassa todos os níveis da Educação Básica do país. Essa modalidade é destinada a jovens e adultos que não deram continuidade em seus estudos e para aqueles que não tiveram o acesso ao Ensino Fundamental e/ou Médio na idade apropriada. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96), em seu artigo 37º § 1º diz: Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames. Os antigos Cursos Supletivos particulares, que até alguns anos eram a única opção para que jovens e adultos cursassem principalmente o Ensino Médio (2º grau na época), perderam espaço, embora algumas Instituições continuem sendo referência. Porém, algumas dessas Instituições (que se dizem reconhecidas pelo MEC) passaram a oferecer cursos relâmpagos (com o mesmo currículo do EJA), não presencias, ou seja, a distância, com custos elevados. Ao final do prazo “prometido” pela Instituição, o educando presta os “exames”. Não são poucas as denúncias de fraudes e venda de diplomas falsos. 19 Segundo a LDB, em seu artigo 38º, “os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular”. No mesmo artigo, é definida a idade mínima para a realização dos exames: - Maiores de 15 anos podem prestar exames para a conclusão do Ensino Fundamental. - Maiores de 18 anos podem prestar exames para a conclusão do Ensino Médio. Adolescentes com idades inferiores as estabelecidas acima devem freqüentar as escolas regulares. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos no Ensino Fundamental foram publicadas em três segmentos e estão disponíveis no site do MEC. Já o currículo para o EJA no Ensino Médio utiliza como referência a Base Nacional Comum, que deve ser complementada por uma parte que atenderá a diversidade dos estudantes. Muitas vezes as pessoas que se formam nessa modalidade de educação são vítimas de diversas espécies de preconceitos. É importante lembrar que a maioria das pessoas que frequentam a Educação de Jovens e Adultos são comprometidas com a aprendizagem, entendem a importância da educação, portanto estão lá por que desejam e/ou precisam. Geralmente, as pessoas que se formam nessa modalidade de educação, assim como as formadas pelo ensino regular, podem apresentar desempenho satisfatório no mercado de trabalho, assim como na continuidade dos estudos, inclusive no Ensino Superior. 20 Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) tem como objetivo expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos técnicos e profissionais de nível médio, e de cursos de formação inicial e continuada para trabalhadores. A medida intensifica o programa de expansão de escolas técnicas em todo o país. Além das 81 unidades que estão em execução e devem ser inauguradas neste e no próximo ano, o Governo Federal deve anunciar nos próximos dias outras 120. Com as 140 existentes até 2002, mais as 214 inauguradas no governo anterior, a rede federal deverá contar com cerca de 600 unidades escolares administradas pelos 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia e um atendimento direto de mais de 600 mil estudantes, em todo o país. Além disso, o Pronatec visa a ampliação de vagas e expansão das redes estaduais de educação profissional. Ou seja, a oferta, pelos estados, de ensino médio concomitante com a educação profissional. Esta ação será abarcada pelo programa Brasil Profissionalizado, parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que teve a adesão das 27 unidades da federação. Os recursos serão repassados para construção, reforma, ampliação de infraestrutura escolar e de recursos pedagógicos, além da formação de professores. Programa Universidade Para Todos (PROUNI) O PROUNI – Programa Universidade Para Todos promove o acesso às universidades particulares brasileiras para estudantes de baixa renda que 21 tenham estudado o ensino médio exclusivamente em escola pública, ou como bolsista integral em escola particular. Criado em 2004 e oficializado em 13 de janeiro de 2005 pelo Governo Federal, com a Lei 11.096, o PROUNI realiza importante trabalho de inclusão social pela concessão de bolsas de estudos de 50% e de 100% em instituições de ensino superior privadas, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Para requerer uma bolsa do PROUNI o candidato é obrigado a prestar o ENEM – Exame Nacional de Ensino Médio (que avalia as habilidades e competências dos estudantes que concluíram o ensino médio) e obter média mínima de 450 pontos e nota maior que zero na redação. 22 MEDIOTEC É um programa que oferece cursos de ensino técnico dedicado aos estudantes que estão cursando ensino médio nas escolas públicas estaduais. O MEDIOTEC é uma ação do Pronatec/Bolsa Formação que visa a oferta de cursos técnicos concomitantes ao ensino médio para alunos regularmente matriculados nas redes públicas de educação. A oferta será realizada no contra turno em que o aluno cursa o ensino médio regular. Os alunos matriculados no Ensino Médio das escolas públicas de 22 municípios mineiros já podem se inscrever para um dos 10 cursos técnicos que serão ofertados a distância pela Universidade Federal de Viçosa – Campus Florestal. Os cursos são gratuitos e serão realizados em concomitância com a Rede Estadual de Educação. A parceria faz parte do Programa MEDIOTEC lançado pelo Governo Federal. O Ministério da Educação foi o responsável pela definição dos municípios e cursos que compõe a oferta de cada instituição. A Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais foi a responsável pela seleção dos alunos. http://www.ead.caf.ufv.br/wp-content/uploads/MEDIOTEC-FINAL-1.png 23 Programa Escola Acessível O programa foi criado aumentar a acessibilidade no ambiente escolar da rede pública de ensino. Oferece informação e recursos de ensino para melhorar o aprendizado de estudantes com necessidades especiais. Objetivo: Promover condições de acessibilidadeao ambiente físico, aos recursos didáticos e pedagógicos e à comunicação e informação nas escolas públicas de ensino regular. Ações:O Programa disponibiliza recursos, por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, às escolas contempladas pelo Programa Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais. No âmbito deste programa são financiáveis as seguintes ações: Adequação arquitetônica: rampas, sanitários, vias de acesso, instalação de corrimão e de sinalização visual, tátil e sonora; Aquisição de cadeiras de rodas, recursos de tecnologia assistiva, bebedouros e mobiliários acessíveis; Como acessar: As escolas contempladas, conforme relação anual publicada em Resolução FNDE/PDDE – Escola Acessível, efetivam cadastro no Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle do Ministério da Educação - 24 SIMEC, onde inserem o plano de atendimento contendo o planejamento de utilização dos recursos. Apoio à Formação Superior e Licenciaturas Interculturais Indígenas (PROLIND) O Programa de Apoio à Formação Superior e Licenciaturas Interculturais Indígenas (PROLIND) é um programa realizado pelo Ministério da Educação (MEC), numa iniciativa conjunta de duas de suas secretarias, a Secretaria de Educação a Distância, Alfabetização e Diversidade (Secad) e a Secretaria de Ensino Superior (SESU). O principal objetivo do programa é apoiar financeiramente cursos de licenciatura especificamente destinados à formação de professores de escolas indígenas, as chamadas licenciaturas indígenas ou licenciaturas interculturais. O processo de criação do programa envolveu a ação de diversos atores durante o início da década de 2000. A Comissão Nacional de Educação Escolar Indígena (CNEEI), na época denominada Comissão Nacional dos Professores Indígenas (CNPI) passou a reivindicar junto ao MEC a criação de políticas de apoio à formação universitária de professores de escolas indígenas. Tais reivindicações consistiam principalmente na demanda por introduzir no Programa Diversidade na Universidade (primeira iniciativa do MEC no sentido de criar uma política pública ligada ao acesso diferenciado de minorias étnico-raciais, iniciado no ano de 2003 a partir da participação do governo brasileiro na Conferência de Durban no ano anterior) mecanismos de apoio à formação superior indígena, para além do financiamento de cursos pré- vestibulares a alunos indígenas realizado até então. 25 O movimento pela criação dessa política ganhou corpo no ano de 2004, a partir da contratação pela SESU de Renata Bondim, assessora da Organização das Nações Unidas, para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) responsável por promover o debate com universidades, movimentos sociais e governo em torno do tema do ensino superior indígena e da criação, pelo MEC, da Comissão Especial para Formação Superior Indígena (CESI), composta por organizações governamentais e não governamentais. Tal comissão foi responsável por elaborar no ano de 2005 as diretrizes político pedagógicas do PROLIND, que passou a vigorar a partir da publicação do edital n.º 5/2005/ SESU/Secad-MEC. O PROLIND não constitui uma política de apoio permanente, sendo a liberação de fluxos financeiros condicionada pela criação de editais que selecionam os projetos das universidades públicas interessadas. Foram lançados até hoje três instrumentos jurídicos desse tipo (o já mencionado edital de 2005, o edital de 2008 e o edital de 2009), que por sua vez já contemplaram 20 institutos de ensino superior. O MEC estima que 1564 professores indígenas estavam em formação no ano de 2010 em cursos financiados pelo PROLIND. A seleção dos projetos é feita por um Comitê Técnico Multidisciplinar, formado por representantes da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), da Associação Brasileira de Lingüística (ABRALIN), do Fórum Brasileiro de Pró-Reitores de Graduação e, no edital de 2005, pelo ex-conselheiro do Conselho Nacional de Educação (CNE), Jamil Cury. Inicialmente, o edital de 2005 previa também o apoio a projetos que visassem a permanência de estudante indígenas em cursos regulares, mas nos editais seguintes tal eixo de financiamento deixou de existir. Os recursos financeiros desse primeiro edital vieram, em parte do Programa Diversidade na Universidade, apoiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e em parte com recursos da SESU. No ano de 2006, o MEC realizou, juntamente com o Programa Trilhas de Conhecimentos, a FUNAI, a Universidade de Brasília (UnB), e outros parceiros, o Seminário Nacional de Avaliação do PROLIND, onde foram 26 discutidas as primeiras experiências de cursos de licenciatura indígena e elaboradas demandas para políticas públicas na área. Programa Caminho da Escola O Programa criado para melhorar e aumentar a frota de veículos que faz o transporte escolar nas redes de ensino estaduais e municipais. O programa Caminho da Escola objetiva renovar, padronizar e ampliar a frota de veículos escolares das redes municipal, do DF e estadual de educação básica pública. Voltado a estudantes residentes, prioritariamente, em áreas rurais e ribeirinhas, o programa oferece ônibus, lanchas e bicicletas fabricados especialmente para o tráfego nestas regiões, sempre visando à segurança e à qualidade do transporte. A quem se destina? Estudantes da rede pública de educação básica. Gestores educacionais são os responsáveis pela aquisição dos veículos. Como acessar? Existem três formas para entes federativos adquirirem veículos do Caminho da Escola: assistência financeira do FNDE no âmbito do Plano de 27 Ações Articuladas (PAR), conforme disponibilidade orçamentária consignada na Lei Orçamentária Anual; recursos próprios; e linha de crédito do BNDES (exceto para bicicletas). De qualquer forma, devem aderir à ata respectiva no Sistema de gerenciamento de Adesão a Registro de Preços – Sigarp (www.fnde.gov.br/sigarpweb). Educação em Prisões É um programa educativo de apoio financeiro e técnico para dar ensino a jovens e adultos que cumprem pena no sistema prisional. Assegurar à pessoa em situação de privação de liberdade no sistema prisional paulista o direito à educação básica é o objetivo da Secretaria da Educação por meio do programa de Educação nas Prisões. O ensino é oferecido em unidades prisionais do Estado em parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP). A modalidade de ensino é a Educação de Jovens e Adultos (EJA), em consonância com a legislação nacional. São utilizados os materiais da EJA da rede estadual, “EJA Mundo do Trabalho”, em articulação com o Currículo do Estado de São Paulo. As classes de EJA, de Ensino Fundamental e Ensino Médio, que funcionam nas unidades prisionais são vinculadas a uma escola estadual mais próxima à unidade prisional, como prevê a Resolução Conjunta SE-SAP 2/2016. 28 Programa Brasil Profissionalizado O Programa Brasil Profissionalizado tem por objetivo conceder apoio financeiro às redes públicas de ensino dos estados e do Distrito Federal, com vistas a contribuir para o fortalecimento e expansão da educação profissional e tecnológica. Por meio do Programa é viabilizada a construção, a reforma e a modernização de unidades escolares, incluindo a aquisição de equipamentos, mobiliários e laboratórios. Além disso, propicia o financiamento de recursos pedagógicos e de formação e qualificação dos profissionais da educação. Todo o suporte do Programa tem por propósito criar as condições para a articulação entre formação geral e educação profissional no contexto dos arranjos produtivos e das vocações locais e regionais. Público Criado em 2007, por meio do Decreto nº 6.302 de 12 de dezembro, seu público- 29alvo são os jovens e adultos que acessam escolas públicas estaduais e distritais ofertantes de ensino médio integrado com a educação profissional e tecnológica. Como funciona O Programa presta assistência financeira às ações de expansão e fortalecimento das redes estaduais ofertantes do ensino médio integrado à educação profissional e tecnológica, mediante seleção e aprovação de propostas, formalizadas por meio de acordo, na forma da legislação aplicável, viabilizando: a construção e ampliação de unidades escolares; a reforma e modernização de unidades escolares; a aquisição de equipamentos, mobiliários e laboratórios e; o financiamento de recursos pedagógicos e de formação e qualificação dos profissionais da educação. No âmbito de sua execução, cabe à Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC), a coordenação, o monitoramento e a avaliação das ações do Programa. Ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) compete a responsabilidade pelo acompanhamento da execução físico-financeira dos convênios. GESTÃO ESCOLAR DE QUALIDADE Sabemos que, na hora de administrar uma instituição de ensino, cabe ao gestor escolar tomar as decisões corretas para que os resultados positivos apareçam. Portanto, as mudanças necessárias em uma escola que beneficiem os alunos e professores que passam sempre pelas mãos de quem faz uma gestão escolar de qualidade. 30 De fato, a manutenção dos dados, informações, relatórios, e demais questões que envolvem a gestão de uma instituição de ensino faz parte da rotina do gestor escolar, que precisa adotar em seus processos algumas características que levem seu trabalho rumo à eficiência. A Gestão escolar é um sistema de organização da escola que envolve todos os setores que se relacionam com as práticas escolares. Seu foco principal está no desenvolvimento socioeducacional eficaz da instituição, com orientação voltada para atingir resultados, motivar equipes e lideranças, e alcançar os objetivos com ênfase na qualidade do currículo. A seguir, vamos falar dos seis principais pilares que constituem a gestão das escolas e cursos, cujas atuações visam autonomia administrativa, financeira, pedagógica e otimização de tempo e processos nas instituições de ensino. Gestão pedagógica Nada mais é que a organização, planejamento e administração da área educativa. Uma vez que se relaciona diretamente à atividade fim do setor educacional, é o pilar mais importante da gestão de escolas e cursos. Sejam eles profissionalizantes, cursos livres, cursos de idiomas ou de ensino superior. 31 Gestão administrativa Cuida da instituição como estrutura física, como o prédio, os equipamentos, materiais necessários para o funcionamento das aulas e dos projetos propostos pela gestão pedagógica. Esta parte tem também a missão de zelar pelos bens e garantir que sejam bem utilizados em prol do ensino. Gestão financeira Ela organiza o orçamento da instituição e se responsabiliza em distribuir de forma ordenada a verba para os diferentes setores da escola. Cuida da parte financeira da instituição, como o cálculo de custos, o fluxo de caixa e a inadimplência sob controle. Ela deve andar de mãos dadas com a gestão administrativa para que todos os gastos sejam dimensionados de maneira correta. 32 Gestão de recursos humanos É responsável pela organização e distribuição de tarefas de pessoal, e por manter o bom relacionamento entre todas as partes. A principal missão da gestão de recursos humanos é motivar as equipes e garantir que todos estejam satisfeitos. Consequentemente, terão um bom rendimento de suas atividades. Gestão da comunicação Está diretamente relacionada com a gestão escolar de recursos humanos, mas ela não se basta apenas em garantir que os colaboradores estejam satisfeitos e motivados. Ela se projeta para além dos muros das instituições e envolve toda a comunidade escolar, como os responsáveis dos alunos. É também competência desta área mantê-los informados sobre as atividades da instituição. 33 Gestão de tempo e eficiência dos processos Todos os setores da escola funcionam como uma engrenagem de um relógio. Se algo não funciona ou funciona mal, gera atrasos ou até a parada dos ponteiros. Manter os olhos e ouvidos bem atentos, prestar atenção e planejar todas as etapas dos processos é importante para os gestores conseguirem identificar quais engrenagens atrasam ou prejudicam cada setor. A gestão de tempo e eficiência dos processos está diretamente relacionada com a produtividade dos setores. PROJETO POLITICO PEDAGOGICO Em termos gerais, trata-se de um documento que norteia as bases de ações da instituição. Ele assumirá as diretrizes da instituição como compromisso de gestão escolar participativa. Esse documento tem uma longa história. Simultaneamente, tem comprovada importância para o bom desenvolvimento das diretrizes de educação. A partir da década de 1980 o Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública iniciou um processo que pudesse instituir uma gestão democrática no ensino. Isto proporcionou uma autonomia escolar. Além de ter gerado diversas consequências positivas, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em 1996. De acordo com os artigos 12 a 14 da LDB, a escola tem autonomia para determinar qual será o seu PPP e a estrutura que será seguida. O documento é encaminhado posteriormente para a secretaria de ensino e deverá ser revisado pela instituição de ano em ano. 34 O nome se refere aos planos de ações futuros que a escola pretende executar quanto às situações apresentadas, seja em curto, médio ou longo prazo. Outro ponto são as diretrizes políticas, partindo do princípio que o ambiente forma cidadãos conscientes de suas responsabilidades. E por fim com a parte acadêmica, mostrando quais serão os recursos necessários para suprir essa demanda. O PPP vai contemplar todo o trabalho desenvolvido na instituição ao longo do ano letivo. Ele é o norte, a direção a seguir, e, por isso, deve ser elaborado de acordo com a realidade da escola. Posteriormente é necessário ver a realidade da comunidade na qual ela está inserida. O objetivo é garantir que ele seja útil e possa servir a seu propósito. É fundamental que o PPP seja anualmente atualizado para que possa ser mantido vivo dentro da instituição, pois é a partir dos indicadores trazidos por ele que a escola terá a consciência empresarial da verdadeira necessidade de determinar e executar um plano de ação que lhe traga reais vantagens. Entretanto, infelizmente, é comum vê-lo engavetado e tornando-se um instrumento meramente burocrático. Uma situação comum que merece atenção é que os indicadores precisam servir para identificar os problemas e trabalhar em soluções. Quer dizer, a escola precisa saber o que fazer com os dados que consegue obter para chegar em melhores resultados. Uma escola que pretende proporcionar uma educação eficiente e de qualidade deve ter a consciência da importância que o PPP tem. É um caminho flexível e que se adapta às necessidades que os alunos e a própria instituição apresentam e pode ajudar bastante na tomada de decisões estratégicas. Em princípio, o PPP deve conter as informações gerais que identificam a escola. É essencial, também, que descreva a missão, caracterização da clientela, informações sobre a aprendizagem, recursos, composição do corpo administrativo e docente, composição do conselho de pais e mestres, e planos de ação estratégicos. 35 Deve reunir, ainda, outras informações igualmente importantes, como a forma de avaliação dos alunos, os projetos que serão desenvolvidos ao longo do ano,temas geradores de debates e as aulas ou redes temáticas para serem desenvolvidas nas aulas ministradas pelos professores. Como complemento, deve conter o método de ensino, os nomes dos autores em que se baseia o processo de aprendizagem, qual o modelo pedagógico da escola e como esse trabalho será desenvolvido por ela. Ou seja, o PPP vai desenvolver tanto uma avaliação geral da educação, como as etapas a serem seguidas durante o ano. Importante lembrar que o Projeto Político-Pedagógico da escola é um guia para a execução das atividades e deve manter a flexibilidade necessária para lidar com imprevistos. Além disso, é relevante conter os métodos da escola para gerenciamento de crises e especificações para lidar com eventuais problemas que são possíveis de serem previstos. Basicamente, o Projeto Político Pedagógico vai reunir sete itens, que podem ser divididos em capítulos da seguinte forma: 36 Identificação da escola Nessa parte inicial, devem constar os dados gerais sobre a escola, tais como CNPJ, endereço, entidade mantenedora, nome do diretor e do coordenador pedagógico, membros da equipe de elaboração do PPP, além da caracterização: se a escola atende ao ensino fundamental, médio e/ou técnico, horários de atendimento, turnos etc. A identificação da escola é essencial, visto que o Projeto Político- Pedagógico é um documento oficial que deverá ser registrado na Secretaria de Educação da unidade federativa da escola. Logo, é parte integrante dos requisitos mínimos para a validade do documento. 37 Missão A missão se refere aos valores e princípios sobre os quais a escola se baseia. Essa parte do documento pode iniciar com um histórico da instituição, desde a sua fundação, por quais mudanças passou, entre outras informações relevantes que reforcem as suas diretrizes. A missão em si costuma se resumir a uma frase que designa o objetivo primário da instituição, considerando o modelo pedagógico utilizado e o que se deseja alcançar em relação aos alunos, comunidade e própria equipe. Como os valores e princípios tendem, ao longo do tempo, a se consolidar, essa é uma parte do PPP que não precisa ser reajustada anualmente — a não ser que a escola passe por mudanças significativas em sua missão naquela comunidade. No entanto, não se deve engessar a instituição com base no seu histórico, pois toda escola precisa estar aberta a evolução e melhorias. Contexto O contexto no qual a escola está inserida influencia diretamente no seu PPP. Conhecer a realidade no seu entorno é fundamental para definir metas e objetivos do projeto. É preciso ter um panorama da comunidade, e isso envolve a análise de dados e pesquisa de campo demográfica, assim como colher informações relevantes entre os próprios alunos. A equipe de elaboração do PPP pode, por exemplo, fazer um levantamento de informações básicas, utilizando as fichas de matrícula dos alunos e, a partir daí, elaborar uma pesquisa para obter informações mais específicas, como a situação socioeconômica das famílias e da comunidade ao redor. É o momento, também, de firmar compromisso com as famílias, deixando claro o que a escola tem a oferecer e o que espera da comunidade escolar. Isso 38 também fornece importantes informações para eventuais ações de marketing educacional e subsídios para lidar melhor com questões externas. Indicativos sobre aprendizado Essa parte do documento interessa diretamente aos pais, que procuram indicativos para saber de que qualidade é o ensino na instituição. Portanto, entram nesse tópico o número atualizado de alunos na escola (total e por segmento), as taxas de reprovação, a média de notas, o desempenho nas avaliações governamentais, os prêmios recebidos (quando houver) entre outros. Os indicativos sobre aprendizado são igualmente importantes para delimitar planos de ação da gestão escolar e pedagógica da instituição de ensino. Com base neles, é possível verificar o que é passível de melhora, as áreas de risco e os campos de incentivo, por exemplo. Recursos Os recursos, nesse caso, não se referem apenas às questões e métricas financeiras. Esses podem estar citados, mas o importante são os recursos humanos, ou seja, quantos e quem são os professores e demais funcionários, qual a infraestrutura da escola e os recursos tecnológicos para atender à necessidade de aprendizado dos alunos. Isso ajuda no mapeamento de alocação de recursos e nas formas de otimizar os gastos. É possível, por meio desse tópico, tornar os gastos e despesas mais eficientes, planejar melhor as compras, ser mais eficaz na construção dos horários de aulas etc. Diretrizes pedagógicas Aqui são detalhadas as diretrizes da escola, tais como o modelo pedagógico: tradicional, democrático, construtivista etc. Deve-se explicar o que está previsto no currículo para cada nível ou etapa escolar, o que permite uma construção mais sólida da estrutura pedagógica da instituição. Cabe lembrar que a base curricular é nacional, porém, devido às características regionais, cada instituição também tem liberdade para construir 39 sua grade de disciplinas e focar mais ou menos em determinados temas. Nessa hora, a participação dos professores de cada área na elaboração do documento é fundamental, com coordenações atuantes. Plano de ação Por último, mas não menos importante, entra o plano de ação. O PPP deve conter as propostas de ações que serão executadas para que a instituição alcance seus objetivos e metas. Qual o caminho que será percorrido para que, no final do ano, haja 100% de aprovação, por exemplo. Ou que índices de qualidade precisam superados, são exemplos dessa reflexão. O conjunto desses dados é que vai determinar quais são os caminhos que a instituição pretende seguir e os prazos que serão estipulados para isso. O documento deve ficar disponível para as pessoas que participaram e na incumbência dos diretores de compilar os dados e concluir essa documentação. Como elaborar o PPP? Para que o Projeto Político-Pedagógico tenha a eficiência desejada para o desenvolvimento da escola, é preciso saber de que forma deve ser elaborado. Ou seja, quais as melhores práticas que devem ser adotadas. Veja abaixo! 40 Conhecimento regional Toda escola nasce com o propósito de instruir e formar cidadãos dentro da comunidade que está sendo inserida. Sendo assim, é imprescindível que seja feita uma análise dos motivos da existência de uma instituição de ensino naquele ambiente. A equipe escolar deve verificar se a comunidade é carente ou não. Isto é, qual o poder aquisitivo das famílias, assim como os costumes, moradias, enfim! Tudo que indique o contexto socioeconômico do entorno da escola. Estando isso claro, passa a ser observado qual o contexto social que aquela instituição pode proporcionar à comunidade que se encontra. Os objetivos estratégicos devem ter total clareza para que a instituição consiga alcançá-los, considerando ainda prazos de implantação. Participação colaborativa Na teoria, esse documento deveria ser elaborado por todos que contribuem para o crescimento e desenvolvimento da instituição. Ou seja: pais, 41 mestres, coordenação, diretoria etc. Isso acontece naturalmente em uma gestão participativa. Infelizmente, é comum muitos gestores optarem pela elaboração por meio de consultores externos ou cópias compradas de outros estabelecimentos estudantis. O ideal seria que sua execução fosse algo colaborativo. Por mais que a escola tenha a autonomia de fazer o que acha necessário dentro da construção desse documento. Isto é, de responsabilidade de várias pessoas e de diferentes competências e atribuições. Plano de ação a partir da matrícula Vários indicadores podem ser formulados a partir do momento em que a matrícula é efetivada. Esses dados,por conseguinte, serão muito úteis na confecção do Projeto Político-Pedagógico da escola. Por meio da matrícula, a escola consegue mapear a localização dos alunos para prever, por exemplo, se pode ou não ocorrer evasão escolar e quais as ferramentas necessárias para controlar isso. Além disso, o plano de ação pode lidar com a potencial inadimplência escolar, ao já estabelecer meios e táticas para melhor cobrança. Aqui entram as diversas estratégias usadas para aumentar a adimplência. A escola deve fazer um diagnóstico interno. Portanto, é necessário identificar em qual contexto aquela instituição está inserida perante a sociedade e o papel dela como ambiente de ensino. Além de quais serão as ações a serem tomadas para galgar resultados melhores. Lembre-se de que o PPP deve ser flexível. Ele apenas indica qual direção seguir, mas deve ser aberto à críticas e contribuições. 42 A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL E AS POLÍTICAS PARA EDUCAÇÃO BÁSICA As políticas de educação são garantidas pela Constituição Federal e por outras leis, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei nº 9.394/96). O direito dos cidadãos de ter acesso à educação é garantido pela Constituição Federal no artigo 205: Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. A (LDB 9394/96) é a legislação que regulamenta o sistema educacional (público ou privado) do Brasil (da educação básica ao ensino superior). Na história do Brasil, essa é a segunda vez que a educação conta com uma Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que regulamenta todos os seus níveis. A primeira LDB foi promulgada em 1961 (LDB 4024/61). 43 A LDB 9394/96 reafirma o direito à educação, garantido pela Constituição Federal. Estabelece os princípios da educação e os deveres do Estado em relação à educação escolar pública, definindo as responsabilidades, em regime de colaboração, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Segundo a LDB 9394/96, a educação brasileira é dividida em dois níveis: a educação básica e o ensino superior. Educação básica: Educação Infantil – creches (de 0 a 3 anos) e pré-escolas (de 4 e 5 anos) – É gratuita, mas não obrigatória. É de competência dos municípios. Ensino Fundamental – anos iniciais (do 1º ao 5º ano) e anos finais (do 6º ao 9º ano) – É obrigatório e gratuito. A LDB estabelece que, gradativamente, os municípios serão os responsáveis por todo o ensino fundamental. Na prática os municípios estão atendendo aos anos iniciais e os Estados os anos finais. Ensino Médio – O antigo 2º grau (do 1º ao 3º ano). É de responsabilidade dos Estados. Pode ser técnico profissionalizante, ou não. Ensino Superior: É de competência da União, podendo ser oferecido por Estados e Municípios, desde que estes já tenham atendido os níveis pelos quais é responsável em sua totalidade. Cabe a União autorizar e fiscalizar as instituições privadas de ensino superior. A educação brasileira conta ainda com algumas modalidades de educação, que perpassam todos os níveis da educação nacional. São elas: Educação Especial – Atende aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino. 44 Educação a distância – Atende aos estudantes em tempos e espaços diversos, com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação. Educação Profissional e Tecnológica – Visa preparar os estudantes a exercerem atividades produtivas, atualizar e aperfeiçoar conhecimentos tecnológicos e científicos. Educação de Jovens e Adultos – Atende as pessoas que não tiveram acesso à educação na idade apropriada. Educação Indígena – Atende as comunidades indígenas, de forma a respeitar a cultura e língua materna de cada tribo. Além dessas determinações, a LDB 9394/96 aborda temas como os recursos financeiros e a formação dos profissionais da educação. 45 CONCLUSÃO A educação brasileira está longe de chegar ao seu objetivo de se igualar ao patamar mundial, mas devemos fazer a nossa parte em ajudar e a lutar para que as leis sejam postas em pratica. Muitos programas para escola e professor estão disponíveis pelo governo, para que possamos fazer nossa parte e melhorar o rumo da educação. Ao governo cabe investir cada vez mais na educação, pois o investimento feito até agora não foi o suficiente para melhorar a qualidade de educação brasileira. Se não foi possível afirmar que os problemas da educação no país podem ser resolvidos com as mudanças adotadas, entretanto não se pode afirmar que também nada tem foi e tem sido feito para alterar a situação. Com as reformas educacionais destacamos que as crianças têm a oportunidade de estar na escola por um período maior de tempo, se socializam melhor com as outras crianças, criando maiores oportunidades de brincar e inserir-se num contexto cultural novo. O ensino médio tem como principal objetivo ser um complemento do ensino fundamental e preparar o jovem para o mercado de trabalho e ensino superior, entretanto muito ainda deve ser feito para que haja menos evasão escolar nesse período. 46 REFERÊNCIA AGUIAR, M.A.S. (ORG.) GESTÃO DA EDUCAÇÃO: IMPASSES, PERSPECTIVAS E COMPROMISSOS. SÃO PAULO: COTEZ, 2006 B. BRZEZINSKI, IRIA (ORG.). LDB, DEZ ANOS DEPOIS: REINTERPRETAÇÃO SOB DIVERSOS OLHARES. CORTEZ, SÃO PAULO.2008. BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. DIRETRIZESNACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA. BRASÍLIA: MEC/SEESP, 2001. ______. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. PROGRAMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DIREITO À DIVERSIDADE. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL, 2007. BRASIL. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL: PROMULGADA EM 5 DE OUTUBRO DE 1988. BRASIL. LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO: LEI Nº 9.394/96 – 24 DE DEZ. 1996. ESTABELECE AS DIRETRIZES EBASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL. BRASÍLIA, 1998. BRASIL. LEI 9.394/96, DE 20/12- ESTABELECE AS DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL. JOÃO PESSOA: SEC, P.7-43. BRASIL. LEI N.º 7.853, DE 24/10/89. DISPÕE SOBRE O APOIO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA, SUAINTEGRAÇÃO SOCIAL, SOBRE A COORDENADORIA NACIONAL PARA A INTEGRAÇÃO DA PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA (CORDE), INSTITUI A TUTELA JURISDICIONAL DE INTERESSE COLETIVO OU DIFUSO DESSAS PESSOAS, DISCIPLINA A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DEFINE CRIMES, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. RESOLUÇÃO 2001/2001. BRASÍLIA, 2001. 47 BRASIL. DECRETO N.º 3.298, DE 20/12/99. REGULAMENTA A LEI Nº 7.853, DE 24 DE OUTUBRO DE 1989, DISPÕE SOBRE A POLÍTICA NACIONAL PARA A INTEGRAÇÃO DA PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA, CONSOLIDA AS NORMAS DEPROTEÇÃO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. CANDAU, VERA MARIA. (ORG.). SOCIEDADE, EDUCAÇÃO E CULTURAS: QUESTÕES E PROPOSTAS. PETRÓPOLIS, RIO DEJANIERO:VOZES, 2002. CORRÊA, VERA. GLOBALIZAÇÃO E NEOLIBERALISMO: O QUE ISSO TEM A VER COM O PROFESSOR? RIO DE JANEIRO:QUARTET,2003. CUNHA, JOSÉ AURI. PREFÁCIO. IN: NORONHA, OLINDA MARIA. POLÍTICAS NEOLIBERAIS, CONHECIMENTO E EDUCAÇÃO.2.ED.CAMPINAS,SP: ALÍNEA, 2006. CURY, C.R.J. O CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E A GESTÃO DEMOCRÁTICA. IN: OLIVEIRA, D.A. GESTÃODEMOCRÁTICA DA EDUCAÇÃO. 3.ED. RIO DE JANEIRO, 2001. DALE, ROGER. GLOBALIZAÇÃO E EDUCAÇÃO: DEMONSTRANDO A EXISTÊNCIA DE UMA “CULTURA EDUCACIONAL MUNDIALCOMUM” OU LOCALIZANDO UMA “AGENDA GLOBALMENTE ESTRUTURADA PARA A EDUCAÇÃO”? IN: REVISTA EDUCAÇÃO & SOCIEDADE. CAMPINAS, VOL. 25, N° 87, P. 423-460, MAIO/AGO. 2004. 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