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Métodos de conservação de alimentos – redução de Atividade de água, redução do pH e Irradiação. Profº Dr. Taillan Martins de Oliveira Pressão Osmótica Atividade de água Açúcar Calor Conservação Sal no alimento Meio hipertônico Redução da Aa Plasmólise e morte microbiana ➢ Na+: efeito tóxico nas bactérias; ➢ NaCl: altera sistema enzimático dos microorganismos; ➢ Salmoura: impede ação do O2 (↓ oxidação lipídica e multiplicação de aeróbios); ➢ Ação sinérgica com substâncias antimicrobianas – aumenta a sensibilidade dos m.o. Salga seca: Aplicação de 20 a 30% de sal na superfície ou friccionamento na superfície. Vantagens Forte efeito desidratante; Velocidade rápida de penetração do sal; Simples Desvantagem Penetração não homogênea do sal; Oxidação de gorduras (composição do alimento e da quantidade de sal) Salga úmida: Imersão em solução salina ou injeção nas artérias de animais. Vantagens Evita oxidação de gorduras Desidratação moderada do produto Qualidade final superior — Salga mista: • Peças salgadas em tanques; • Salmoura acumulada pela própria umidade do processo. — Vantagens: • Confere sabor agradável; • Redução da Aa; • Baixo custo; • Destruição de alguns microorganismos. Desvantagens: • Perda de nutrientes (lixiviação); • Favorecimento de reações de oxidação; • Não destrói toxinas; • Pode haver crescimento de microorganismos halofílicos. Sal Calor Fumaça Secagem Defumação ❑ Aroma e sabor à sal e fumaça; ❑ Coloração à madeira utilizada e reação de escurecimento; ❑ Substâncias carcinogênicas devido à decomposição da lignina (temp. >250 °C); ❑ Inibição ranço ; ❑ Deve ser aliada com outros métodos de conservação. Defumação a frio • 40 °C a 55 °C; • 3 a 4 dias; • Necessária cocção prévia ao consumo; • Menor vida útil. Defumação a quente: • 60 °C / 90min.; • 100 °C a 120°C 4 a 6h; • Peças são penduradas – circulação fumaça e calor; • Desidratação superficial; • Efeito sobre m.o. Artesanal Industrial Secagem Secagem Liofilização Novos Métodos Secagem • Uma das mais antigas práticas de conservação de alimentos; • Diminuição da umidade Diminui a ação de enzimas e de m.o.; • Preservação à remoção da maior quantidade de H2O possível; • Forma com que a H2O está ligada aos alimentos; • Teor de umidade: < 3%; • Principais alimentos: leite, frutas secas, café, massas alimentícias, preparados para sopas e purês, ovo em pó. SECAGEM NATURAL Exposição à luz solar; Recomendada: ✓ Clima seco; ✓ Boa irradiação solar; ✓ Presença de ventos; ✓ Temperaturas médias e elevadas (35 0C – 40 0C; ✓ Escassas precipitações pluviométricas. Duração: 2 a 12 dias, dependendo: ➢ Quantidade de água presente no alimento; ➢ Condições climáticas. Desvantagens: • Condições ambientais não controladas; • Necessidade de áreas extensas; • Controle deficiente das condições sanitárias (predadores, poeira, insetos); • Possível fermentação com perda de açúcares (frutas); • Mão de obra numerosa; • Desuniformidade do produto. SECAGEM ARTIFICIAL . Condições de temperatura, umidade e corrente de ar controladas; . Mecanismos (ar aquecido à mais empregado; vapor superaquecido; vácuo; gás inerte); . O ar conduz calor ao alimento, provocando evaporação da água, sendo também o ar que transporta o calor úmido liberado do alimento; . Alimento pode estar parado ou em movimento; . Maior custo à maior valor comercial; . Melhor proteção contra contaminações. Convecção; Condução; Aporte de energia eletromagnética – radiação, microondas, aquecimento dielétrico. Alterações Textura Gelatinização, cristalização, estresses internos (rompimento das células à enrugado e encolhido) Sabor e Aroma Perda de voláteis depende da temperatura e solubilidade dos voláteis no vapor d’água; Cor alterações dos pigmentos naturais: escurecimento; Controle à branqueamento. LIOFILIZAÇÃO . Criosecagem ou freeze-drying; . Desidratação de produtos em condições de á pressão e â temperatura; . A água: estado sólido à estado gasoso (sublimação); . Temperatura inferior a 0 ºC; . Ausência de ar; . Pressão inferior a 4,7 mm de Hg; . Propriedades químicas e sensoriais não são alteradas; . Processo caro; Novas tecnologias – REV • Associação micro-ondas com vácuo e baixas temperaturas (EnWave corporation); • Secagem entre 20 min e 2 h; • —Menos gasto de energia que a liofilização. PH Modficação Prejuízo ao m.o. Radiação é o processo físico de emissão e propagação de energia de um ponto ao outro no espaço ou no meio em que se propaga. Radiações ionizantes • Ondas de alta frequência (não aquecem o alimento); • § Raios α, β, γ, raios X e luz ultravioleta. Radiações não ionizantes • Aquecem o alimento (calóricas); • Infravermelho, micro-ondas, aquecimento dielétrico, aquecimento ôhmico, aquecimento por indução. Capazes de quebrar ligações químicas quando absorvidas pelos alimentos, formando íons (promovem reações que causam destruição de microrganismos, insetos e parasitas). LEGISLAÇÃO . RDC nº 21 (2001) - Aprova o REGULAMENTO TÉCNICO PARA IRRADIAÇÃO DE ALIMENTOS; . Alimentos irradiado - é todo alimento que tenha sido intencionalmente submetido ao processo de irradiação com radiação ionizante ; . Alimento irradiados devem conter a frase “alimento tratado por processo de irradiação”. Efeitos nos alimentos . Aplicação de altas doses causa consideráveis alterações nos alimentos (associação com outros métodos de conservação); . Em doses comerciais (até 15 kGy) não causa danos à qualidade nutricional dos alimentos; . Lipídios – pode ocorrer auto-oxidação (não recomendado para alimentos ricos em lipídios); . Alterações sensoriais – ranço oxidativo e textura (hidrólise). Radapertização: Equivale à esterilização; Requer doses elevadas; (>10 kGy); Pouco interesse comercial. Radicidação: Equivale à pasteurização; Doses de 2 a 10 kGy; Reduz microrganismos patogênicos não esporulados. Radurização: Doses baixas (1 a 2,5 kGy); Aumento da vida de prateleira (redução de microrganismos deteriorantes). Controle do amadurecimento, desinfestação, inibição do brotamento; Doses <3 kGy. Slide 1: UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE NUTRIÇÃO DISCIPLINA TECNOLOGIA DE ALIMENTOS Slide 2: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da Atividade de Água Slide 3: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da Atividade de Água Slide 4: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da Atividade de Água Slide 5: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da Atividade de Água Slide 6: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da Atividade de Água Slide 7: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da Atividade de Água Slide 8: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da Atividade de Água Slide 9: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da Atividade de Água Slide 10: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da Atividade de Água Slide 11: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da Atividade de Água Slide 12: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da Atividade de Água Slide 13: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da Atividade de Água Slide 14: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da Atividade de Água Slide 15: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da Atividade de Água Slide 16: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da Atividade de Água Slide 17: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da Atividade de Água Slide 18: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da Atividade de Água Slide 19: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da Atividade de Água Slide 20: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da Atividade de Água Slide 21: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da Atividade de Água Slide 22: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da Atividade de Água Slide 23: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da Atividade de Água Slide 24: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da Atividade de Água Slide 25: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da Atividadede Água Slide 26: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da modificação de ph Slide 27: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da modificação de radiação Slide 28: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da modificação de radiação Slide 29: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da modificação de radiação Slide 30: METÓDOS DE CONSERVAÇÃO – Diminuição da modificação de radiação Slide 31: CONCLUSÃO
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