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APELAÇAO

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Universidade Estácio de Sá 
Aluno: Wallace do Vale Sousa - Matrícula: 202102039118 
Prática simulada Recursos 
E-mail- walace_do_vale@hotmail.com 
 
 
 
 
AO JUIZO DE DIREITO DA ... VARA CIVEL DA COMARCA DE ... 
 
 
 
 
 
 
Processo N° ... 
 
 
ANTÔNIO AUGUSTO, Nacionalidade ..., estado civil ..., profissão ..., inscrito sob o 
Rg n° ..., Cpf n° ..., residente e domiciliado na Rua ..., n° ..., Cep: ..., por seu 
advogado infra-assinado, inconformado com a respeitável sentença interpor 
 
RECURSO DE APELAÇÃO 
 
Nos autos da ação indenizatória, que move em face de MAX TV S/A, pessoa jurídica 
inscrita sob CNPJ n° ..., com endereço na Rua ..., bairro ..., cidade/estado ..., titular 
do endereço eletrônico ..., e LOJAS DE ELETRODOMÉSTICOS LTDA, pessoa 
jurídica inscrita sob CNPJ n° ..., com endereço na Rua ..., bairro ..., cidade/estado ..., 
titular do endereço eletrônico ... 
Requer a remessa ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado ..., apresentando as 
razões em anexo. 
Requer o recebimento do mesmo no efeito devolutivo e suspensivo. 
Pede deferimento 
mailto:walace_do_vale@hotmail.com
Local ... Data ... 
Advogado ... Oab ... 
 
 
AO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO ... 
 
RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO 
 
Apelante: Antônio Augusto 
Apelados: Max TV S/A e Lojas de Eletrodomésticos LTDA 
Ação Indenizatória 
Processo n° ... 
 
EGRÉGIO TRIBUNAL 
A sentença prolatada pelo MM. Juízo nos autos da ação em epígrafe está a merecer 
reforma, eis que não foram ponderadas adequadamente as circunstâncias, fatos e 
provas produzidas nos autos. 
É de relevante importância o esclarecimento de pontos crucias da demanda, os quais 
serão revelados oportunamente, demonstrando a imprescindibilidade da reforma da 
decisão. 
Cabe aduzir de início que foram atingidos todos os pressupostos para a 
admissibilidade do ato recursal, uma vez que a presente peça se fundamenta no caput 
do art. 1.009 do CPC, a parte é legítima para o ato estando integrada à relação 
processual e possui interesse, uma vez que restou prejudicada da decisum neste 
momento guerreada. 
Ademais, a sentença foi prolatada no dia..., sendo o recorrente notificado no dia..., 
estando o ato tempestivo consoante o art. 231, inc. V do CPC. O preparo, como 
dispõe o artigo 1.007, §1°, foi devidamente realizado conforme fls... 
 
 
I- DA PRELIMINAR E ILEGITIMIDADE PASSIVA 
É fato que a respeitável sentença de mérito acolheu o pedido de ilegitimidade passiva 
do réu, porém, não merece prosperar tal argumento, diante do fato que os artigos 12 
e 13 do CDC dispõe sobre a responsabilidade solidária dos réus. 
Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou 
estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da 
existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos 
consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, 
construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação 
ou acondicionamento de seus produtos, bem como por 
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização 
e riscos. 
§ 1º O produto é defeituoso quando não oferece a segurança 
que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração 
as circunstâncias relevantes, entre as quais: 
Art. 13. O comerciante é igualmente responsável, nos termos 
do artigo anterior, quando: 
I - o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não 
puderem ser identificados; 
II - o produto for fornecido sem identificação clara do seu 
fabricante, produtor, construtor ou importador; 
III - não conservar adequadamente os produtos perecíveis. 
Parágrafo único. Aquele que efetivar o pagamento ao 
prejudicado poderá exercer o direito de regresso contra os 
demais responsáveis, segundo sua participação na causação 
do evento danoso. 
 
Além do mais, vale citar o art. 18 do CDC: 
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou 
não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de 
qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou 
inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam 
o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, 
com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, 
rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações 
decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a 
substituição das partes viciadas. 
 
Diante do fato do litisconsórcio passivo dos apelados, é evidente a responsabilidade 
solidária, portanto, não merece ser acolhido o pedido de ilegitimidade do apelado face 
a responsabilidade entre eles. 
 
II- DO ACOLHIMENTO DA DECADÊNCIA ARGUIDA PELO APELADO 
A alegação de decadência não deve prosperar, visto que houve a reclamação 
oportuna do reclamante, conforme dispõe o artigo 26, §2° do CDC 
Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil 
constatação caduca em: 
§ 2º Obstam a decadência: 
I - a reclamação comprovadamente formulada pelo consumidor 
perante o fornecedor de produtos e serviços até a resposta 
negativa correspondente, que deve ser transmitida de forma 
inequívoca; 
II - (Vetado). 
III - a instauração de inquérito civil, até seu encerramento. 
 
III- DA RESPONSABILIDADE E DO DEVER DE INDENIZAR 
Diante do caso concreto, é evidente que se trata de uma relação de consumo, como 
dispõe o CDC, tratando-se de responsabilidade civil. 
Além do mais, é de suma importância destacar a responsabilidade do comerciante no 
que tange à substituição do produto. 
Vale citar ainda, a jurisprudência majoritária, quando se refere a responsabilidade 
solidária e a substituição do produto: 
DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO COLETIVA DE 
CONSUMO. RECURSO ESPECIAL MANEJADO SOB A ÉGIDE 
DO CPC/73. SOLIDARIEDADE DA CADEIA DE 
FORNECIMENTO. ART. 18 DO CDC. DEVER DE QUEM 
COMERCIALIZA PRODUTO QUE POSTERIORMENTE 
APRESENTE DEFEITO DE RECEBÊ-LO E ENCAMINHA-LO À 
ASSISTÊNCIA TÉCNICA RESPONSÁVEL, INDEPENDENTE 
DO PRAZO DE 72 HORAS. OBSERVÂNCIA DO PRAZO DE 
DECADÊNCIA. DANO MORAL COLETIVO. QUANTUM 
INDENIZATÓRIO. RAZOABILIDADE. MODIFICAÇAO. 
IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 7 DO STJ. 
RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE CONHECIDO E NÃO 
PROVIDO. 1. Inaplicabilidade do NCPC a este julgamento ante 
os termos do Enunciado Administrativo nº 2 aprovado pelo 
Plenário do STJ na sessão de 9/3/2016: Aos recursos 
interpostos com fundamento no CPC/1973 (relativos a decisões 
publicadas até 17 de março de 2016) devem ser exigidos os 
requisitos de admissibilidade na forma nele prevista, com as 
interpretações dadas até então pela jurisprudência do Superior 
Tribunal de Justiça. 2. Por estar incluído na cadeia de 
fornecimento do produto, quem o comercializa, ainda que não 
seja seu fabricante, fica responsável, perante o consumidor, por 
receber o item que apresentar defeito e o encaminha-lo à 
assistência técnica, independente do prazo de 72 horas da 
compra, sempre observado o prazo decadencial do art. 26 do 
CDC. Precedente recente da Terceira Turma desta Corte. 3. A 
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça consolidou o 
entendimento de que os valores fixados a título de danos 
morais, porque arbitrados com fundamento no arcabouço fático-
probatório carreado aos autos, só podem ser alterados em 
hipóteses excepcionais, quando constatada nítida ofensa aos 
princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, mostrando-
se irrisória ou exorbitante, o que não ocorreu no caso. Incidência 
da Súmula nº 7 desta Corte. Precedentes.4. Recurso especial 
parcialmente conhecido e não provido. 
RECURSO ESPECIAL Nº 1.568.938 - RS (2015/0199988-7) 
 
 
Tal fato ainda é reiterado através da doutrina referente ao caso: “Orlando Celso da 
Silva Neto, em Comentários ao Código de Defesa do Consumidor, Ed. Forense, 2013, 
p. 337; destaca que, no caso de "vício de produto", previsto no citado art. 18 do CDC, 
"diferentemente do fato do produto", regulado pelo art. 12 do mesmo diploma legal, o 
comerciante encontra-se inserido na expressão "fornecedor", parafins de 
responsabilização solidária.” 
 
IV- DA TEORIA DA CAUSA MADURA 
Conforme preceitua o art. 1.013 do CPC: 
Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento 
da matéria impugnada. 
§ 3º Se o processo estiver em condições de imediato 
julgamento, o tribunal deve decidir desde logo o mérito 
quando: 
I - reformar sentença fundada no art. 485 ; 
§4º Quando reformar sentença que reconheça a decadência ou 
a prescrição, o tribunal, se possível, julgará o mérito, 
examinando as demais questões, sem determinar o retorno do 
processo ao juízo de primeiro grau. 
 
Diante de todo o exposto, requer o julgamento do feito pelo Egrégio Tribunal de 
Justiça ... 
 
V- DO PEDIDO DE NOVA DECISÃO 
Requer que recurso seja provido e ao final dê provimento reconhecendo a 
legitimidade passiva do segundo apelado (Lojas e Eletrodomésticos LTDA), bem 
como afastar a decadência do direito do apelante alegada pelo primeiro apelado (MAX 
TV S/A), devendo ainda este tribunal, desde já, julgar o mérito do pedido do apelante 
para compelir os apelados a substituir o televisor do apelante por outro do mesmo 
modelo ou superior, em perfeito estado de funcionamento, e ainda condenar os 
apelados ao pagamento de indenização em aproximadamente R$ 35.000,00 (trinta e 
cinco mil reais), correspondente ao valor dos demais aparelhos danificados, e 
indenização por danos morais no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais). 
 
 
 
 
 
Termos em que 
Pede deferimento 
Local, Data 
 
 
Nome do Advogado 
OAB/UF n° ...

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