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Metodos e Resultados

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Relatório da 5º Aula Prática: Separação de Organelas e 
Macromoléculas por Centrifugação 
 
2.1. Métodos 
Primeiramente, colocamos em um gral, 4 folhas em pequenos pedaços da planta 
Tradescantia purpurea, juntamente com 10 ml de água acidulada (2 a 3 gotas de vinagre, em 
cerca de 100 ml de água destilada), e esmagamos com auxílio de um pistilo até transformar 
a mistura em um líquido homogêneo. 
Usamos uma pipeta Pasteur para coletar apenas a parte líquida, deixando os resquícios de 
parede celular (celulose) e colocamos em um tubo de centrífuga. Logo após, centrifugamos 
por 30 segundos para retirar as fibras de celulose e outros resíduos maiores na máquina de 
centrifugação mostrada a seguir: 
(Fotografia: máquina centrífuga) 
 Em seguida, transferimos o líquido para um novo tubo, e centrifugamos por mais 5 
minutos. 
 Separamos novamente a clorofila da antecionina em um tubo de ensaio, adicionamos 
dióxido de sódio e a solução se encontra agora na coloração verde. Adicionamos com a 
pipeta Pasteur 2 ml de água acidulada e 2 gotas de detergente. 
 Seguidamente, agitamos a solução com um bastão de vidro por mais de 1 minuto. 
Posteriormente, centrifugamos novamente o sobrenadante (solução roxa) e o precipitado 
(solução verde) por 5 minutos. 
Finalmente, podemos observar a solução final do experimento. 
3. Resultados 
Ocorreu na 1ª etapa uma maceração para a quebrar da parede celular e a liberação das 
organelas em meio a solução que resultou em uma cor magenta, em decorrência do 
pigmento antocianina liberado juntamente com as outras organelas com a quebra da 
parede. 
(Fotografia: Tradescantia purpurea após 
ser esmagada) 
Logo após a primeira centrifugação, obtivemos uma solução com cor vermelho/roxo com 
precipitado, no qual o fundo é um precipitado verde, pela presença dos cloroplastos, que 
são organelas grandes e por isso vão para o fundo do tubo pelo resto celular. Já no 
sobrenadante a antocianina continua miscível na água acidulada, afinal, com sua densidade 
não é possível realizar a separação do pigmento por centrifugação. 
(Fotografia: tubo a direita é antecionina; 
tubo a esquerda são resquícios de parede celular) 
Após a segunda centrifugação (realizada por 5 minutos), no tubo q está a Antecionina roxa, 
a cor se dá pelo PH ácido, decorrente do vinagre. Colocamos poucas gotas de dióxido de 
sódio (base forte) para aumentar o PH (amostra fica verde). O líquido do tubo fica verde 
porque ao destruir os cloroplastos o detergente “libera” a clorofila. Como esta é uma 
pequena molécula, a força centrífuga aplicada não consegue precipitá-la, como também não 
precipita a antocianina, que também é uma molécula pequena. 
(Fotografia: Antecionina) 
 
(Fotografia: 
tubo a esquerda: solução após a 1º centrifugação; Tubo a direita: solução após a 2º centrifugação.) 
 
(Fotografia: adicionando dióxido de 
sódio) 
 
Pegamos o tubo de centrífuga que foi amassado com o auxílio do bastão de vidro e 
colocamos na centrífuga novamente para conseguir clorofila por 5 minutos. Logo após, 
separamos novamente o líquido dos resíduos e adicionarmos a água acidulada e o 
detergente, obtemos um líquido marrom como mostra na imagem abaixo. Utilizamos um 
bastão de vidro para quebrar a parede celular e conseguirmos a clorofila, separamos 
novamente e comparamos. 
 (Fotografia: clorofila.) 
(Fotografia: soluções conquistadas) 
A coloração roxa se dá pelo fato da antocianina (pigmento) apresentar pH baixo e coloração 
verde em pH alto, como foi acrescentado água acidulada na folha, seu pH diminuiu, e na 
parte do precipitado encontramos o cloroplasto.

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