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Experimento 2: Determinação do tempo de queda de uma esfera Neste experimento será determinado o tempo de queda de uma esfera, solta do repouso, de uma altura de 1,5 m, repetidas vezes, totalizando um conjunto de 50 medições. A partir destas medições vamos estudar os conceitos de flutuações aleatórias, tratamento estatístico dos dados e estudo de efeitos sistemáticos. Materiais necessários ● Esfera ● Trena ● Cronômetro ● Bobina de disparo e retenção. ● Fonte para bobina de disparo e retenção. ● Suporte alinhador horizontal. ● Tripé universal horizontal com sapatas niveladoras e haste vertical para fixação. Procedimento Experimental Usando o aparato experimental montado em sua bancada, realize 50 medidas do tempo de queda da esfera ti após ser solta de uma altura de 1,50 m. Para isso realize os seguintes passos: 1. Posicione a esfera na bobina de disparo e retenção situada numa posição vertical qualquer da haste e, em seguida, ajuste em 1,50m a altura (H) entre a base inferior da esfera metálica e a superfície onde a esfera cairá. 2. Ligue a chave da fonte da bobina para prender a esfera metálica no eletroímã. Posteriormente, libere a chave e, ao mesmo tempo, inicie o cronômetro para obter o tempo de queda da esfera. Em seguida, anote o valor do tempo de queda da esfera na Tabela 1. (Atenção! Evite manter a bobina ligada por mais de 15 segundos). ti ( ) ti ( ) ti ( ) ti ( ) ti ( ) 1 11 21 31 41 2 12 22 32 42 3 13 23 33 43 4 14 24 34 44 5 15 25 35 45 6 16 26 36 46 7 17 27 37 47 8 18 28 38 48 9 19 29 39 49 10 20 30 40 50 Tabela 1: tempos de queda da esfera de uma altura de 1,5 m Tratamento de dados 1. Determine o valor mais provável e o desvio padrão para: (a) as 10 primeiras medidas, (b) as 20 primeiras medidas, (c) as 30 primeiras medidas, (d) as 40 primeiras medidas e (e) para o conjunto completo de 50 medidas. Valor mais provável - 𝑡̅ ( ) Desvio padrão - 𝑠t ( ) 10 20 30 40 50 Tabela 2: Valor médio e desvio padrão para subgrupos com diferentes números de medições. 2. Discuta como varia a precisão destas cinco grandezas com respeito ao número de medidas. 3. Como calcular teoricamente o valor desse tempo de queda? Utilizando o valor de referência para o tempo de queda, tq = (0, 554 ± 0, 004)s, compare-o com o valor mais provável obtido para as 50 medidas. 4. Calcule para o conjunto de 50 medições, o percentual de medidas contidas nos intervalos [𝑡̅ − 1𝑠t, 𝑡̅ + 1𝑠t], [𝑡̅ − 2𝑠t, 𝑡̅ + 2𝑠t], [𝑡̅ − 3𝑠t, 𝑡̅ + 3𝑠t]. Obs.: Em um procedimento sujeito somente a flutuações aleatórias, as frações esperadas para estes intervalos são aproximadamente 68,3%, 95,4% e 99,7%. Note então que a convenção mais adotada, de utilizar como incerteza o valor do desvio padrão, corresponde a adotar um intervalo de incerteza que conteria aproximadamente 68% dos valores obtidos, caso o processo de medida fosse repetido muitas vezes. Quando não conhecemos bem nosso processo de medida, a realização de uma análise estatística permite também a melhor determinação da incerteza das medidas individuais. 5. Utilize o papel milimetrado para construir o histograma de frequência para os dados obtidos. Lembre-se que o número adequado de barras depende do conjunto de dados e do número total de medições. 6. Marque sobre o histograma a posição do valor mais provável calculado para o conjunto de 50 medições. As medições apresentam uma distribuição simétrica semelhante à distribuição de Gauss? Justifique. 7. Qual o motivo de se obter diferentes valores do tempo de queda? 8. Qual o objetivo de realizar 50 medições do tempo de queda repetindo as condições iniciais? 9. Qual sua conclusão a respeito do experimento? O número de repetições foi suficiente para atingir os objetivos?
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