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PRÁTICA PROFISSIONAL DO EDUCADOR FÍSICO Eduardo Natali Della Valentina A importância do profissional de Educação Física Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Analisar as especificidades da intervenção como profissional de Edu- cação Física. Descrever as possibilidades de atuação do profissional de Educação Física. Discutir a responsabilidade social na atuação profissional. Introdução O profissional de educação física tem, em sua formação, duas áreas dis- tintas: a concebida como bacharel e outra chamada de licenciatura. Essas duas áreas se conflitam em seus conhecimentos, uma vez que apenas seu direcionamento de tempo, espaço e objetivos se diferem, compreendendo, assim, nos dias atuais, ampla dificuldade de exposição detalhada sobre a área de atuação. Neste capítulo, você vai aprender sobre a importância do profissional de Educação Física, desde sua formação até sua atuação social para ampliação, implantação e desenvolvimento na sociedade. Especificidades da intervenção do profissional de Educação Física A educação física no Brasil vive um processo de transformação no seu con- junto de formas que servem de modelo padrão. Neste momento, parece-nos imperativo sublinhar, identifi car e aprimorar a signifi cativa importância social, cultural, econômica e política das atividades laborais do profi ssional da área. O bacharel em Educação Física estará habilitado a atuar e intervir na promoção, prevenção e recuperação da saúde, no desenvolvimento e na gestão de projetos sociais, esportivos e recreativos pertencentes à cultura corporal — terreno onde a Educação Física agrega conhecimentos relacionados aos jogos, esportes, às danças, lutas e ginásticas, dentre outros. Cada um desses compo- nentes culturais de expressão corporal apresenta um conjunto de conhecimen- tos, habilidades e atitudes que contribuem para a formação dos indivíduos. Dessa maneira, a Educação Física torna evidente sua importância como área de construção do conhecimento e de intervenções pedagógicas. A educação física, assim como a formação profissional de Educação Física no Brasil, passa por um processo de transição e mudanças de paradigmas. Tal situação imputa cada vez mais necessário evidenciar, identificar e desen- volver as grandezas sociais, culturais, econômicas e políticas do trabalho do profissional dessa área. Os argumentos sobre os princípios fundamentais da Educação Física podem ser classificados em dois grandes grupos: o princípio científico, que projeta dessa área como campo fértil de saberes sistematizados, portanto, científicos; e o princípio educacional, que dá origem como atividade que se dedica ao processo de formação e ao ato social de mediação (BETTI, 2005). Dessa forma, a Educação Física pode ser entendida como uma disciplina acadêmica caracterizada pelo estudo e pela pesquisa com propósitos de in- tervenção pedagógica. Sobre o princípio científico, Bracht (2003) nos ensina que a Educação Física articula as teorias e os métodos de várias outras ciências que podem ser chamadas de “disciplinas mãe”. Sendo assim, a ela seria “colonizada” epistemologicamente por outras disciplinas. A área acadêmica da Educação Física, nesse sentido, estaria constituída pela assimilação de saberes cientí- ficos, oriundos de outros componentes curriculares, tais como a Biologia e as Ciências Naturais. Diferente é a proposição que credencia a Educação Física como um com- ponente científico, nos modelos da Cinesiologia (TANI, 1996) ou da Ciência da Motricidade Humana (SÉRGIO, 1987). A partir de proveitosa reflexão acerca da fundamentação da Educação Física como prática pedagógica, Bracht (1999) esclarece sua compreensão a esse respeito, caracterizando-a como prática de intervenção evidenciada pela intenção pedagógica com que se porta frente a um conteúdo. A importância do profissional de Educação Física2 A Educação Física está diretamente relacionada aos estudos de Anatomia, Bioquímica, Fisiologia, Biomecânica e tantas outras áreas quanto se possa pensar. É importante perceber que, no Brasil, as instituições de fomento à pesquisa classificam a Educação Física como ciência da saúde. Estudos epidemiológicos têm mostrado uma correlação negativa entre atividade física e hipertensão, significando que pessoas ativas têm menos chances de se tornarem hipertensas. Atualmente, é sabido, por exemplo, que o índice de mortes por doenças cardiovasculares vem elevando-se e, entre os mais significativos fatores de risco, estão a diminuição da prática de atividades físicas e o aumento crescente dos níveis de estresse, acompanhados pelas transformações no estilo de vida causadas pelo avanço da tecnologia e pela mudança dos hábitos alimentares. A aquisição habitual da prática regular de atividades físicas tem se con- solidado como um conjunto de ações significativas na promoção da saúde, já que impulsiona uma quantidade expressiva de benefícios biopsicossociais. Por outro lado, exercitar o corpo, por si só, não resulta absolutamente na formação integral do ser humano. O caráter pode ser facilmente corrompido pelas glórias esportivas, favorecendo o comportamento de alcançar a vitória a qualquer custo, até mesmo fazendo uso de subterfúgios ou substâncias proibidas (BRASIL, 1998). Todas essas disposições revelam a importância da Educação Física no dire- cionamento de resoluções para questões sociais, educacionais e de prevenção, manutenção e promoção da saúde. A atividade física e o esporte constituem fenômenos educativo, social e cultural de valor indiscutível, desde que atendam à condição de serem conduzidos, orientados e ministrados por profissionais qualificados e habilitados. Sobre essa questão, Rubio (2000) entende que o esporte pode ser apontado como um dos maiores fenômenos sociais da modernidade. E isso se deve ao fato de que ele atrai um significativo número de participantes e fãs, além de juntar uma massa crescente de áreas afins ao seu redor. O profissional de Educação Física é um facilitador da aprendizagem na constante busca da promoção do desenvolvimento pessoal. Portanto, suas ações devem ser formativas, ou seja, ao fazer intervenções, ele deve ir além dos componentes técnicos encontrados nas práticas físico-esportivas, sempre pro- pondo novas maneiras de interação com o meio, respeitando as subjetividades, lançando mão de atividades que visam às possibilidades de cada praticante. 3A importância do profissional de Educação Física Segundo a Comissão de Especialistas da Educação Física, a área considera formação do bacharel como especialista, enquanto, em outros cursos, esta formação é considerada como generalista (NUNES; VOTRE; SANTOS, 2012). Possibilidades de atuação do profissional em Educação Física No que se refere ao campo de atuação profi ssional para os graduados em Licenciatura e Bacharelado em Educação Física, o licenciado exerce suas atividades profi ssionais exclusivamente no ensino básico, ou seja, nas aulas para o ensino fundamental e médio, conforme determina a Resolução CNE/CP 1/2002. Já o bacharel, outorgado pela Resolução CNE/CES 7/2004, desenvolve o exercício de suas funções profi ssionais em todas as partes que compõem o mercado de trabalho no vasto terreno das práticas corporais e esportivas, com exceção no ensino formal. O desmembramento da formação em Educação Física em Licenciatura e Bacharelado se torna inevitável, acompanhado do aumento substancial da oferta de cursos, na sua grande maioria, por meio do capital privado, para suprir o emergente mercado das academias de ginástica (RIBEIRO, 2016) De acordo com as diretrizes, o bacharel atua profissionalmente no âmbito não escolar, ou seja, em espaços distintos daquele constituído para a educação formal. Seu campo de representação remete a lugares como clubes, academias, áreas de lazer, inserção nas atividades esportivas e físicas externas à grade curricular, projetos esportivos, assimcomo em secretarias de esporte das redes municipal e estadual, realizações sociais, associações atléticas e de recrea- ção, núcleos de reabilitação motora e de formação de pessoas portadoras de necessidades especiais, entidades públicas e privadas, seção administrativa, A importância do profissional de Educação Física4 organização esportiva, recreativa e de lazer, esportes e atividades físicas realizadas na praia, prestação de serviço nos condomínios, empresas e hos- pitais, consultorias, elaboração de projetos e eventos de esporte, de aventura e relacionados à natureza. Com exceção do sistema escolar de educação, o bacharel em Educação Física tem inúmeras possibilidades de atuação nos mais diversos segmentos da organização social, sejam eles públicos ou privados: o professor de esportes que atua da iniciação ao alto nível, do competitivo ao recreativo; o professor de academias que atua nas atividades aquáticas, nas ginásticas de solo, na musculação, no pilates, nas artes marciais, etc. (OLIVEIRA, 2001). A partir da criação do curso Bacharelado em Educação Física, nasceram novas áreas relacionadas à saúde e ao esporte. Porções pouco exploradas pelo mercado, como as academias, os clubes, os SPAs, entre outros, alargaram suas possibilidades e adquiriram maior espaço no Brasil, incentivados pela política de diminuição do papel do Estado, no que diz respeito à garantia dos direitos sociais, dentre eles a saúde (BRACHT; CRISORIO, 2003). O surgimento dos cursos de bacharelado busca assistir um novo perfil de profissional, aquele que não está contido no ensino formal, mas numa emergente e disposta parte do mercado composta por clubes, academias, condomínios, empresas e hospitais, onde a atuação é direcionada para além da execução de habilidades, exigindo saber como e por que executá-las. Em resumo, o profissional formado no Bacharelado em Educação Física está apto a atuar e intervir na prevenção, promoção e reabilitação da saúde, no desenvolvimento e na gestão de projetos sociais, esportivos e recreativos pertencentes à cultura corporal. Para Freire, Verenguer e Reis: O graduando em Educação Física, futuro profissional, terá como responsabi- lidade a prestação de serviços à sociedade. Para isso, seu curso de graduação deverá compreender um saber profissional sobre sua área de intervenção, que lhe permita tomar as decisões mais adequadas em seu trabalho, capacitando-o para transformar o ambiente. Os saberes necessários para uma boa formação envolvem a apropriação das três dimensões do conteúdo, como convencionalmente classificou Zabala (1997). A dimensão conceitual envolve os conhecimentos, fatos e princípios que constituem o saber sobre o trabalho em Educação Física. A dimensão procedimental se refere ao saber fazer, ou seja, ser capaz de aplicar os con- ceitos a partir do desenvolvimento das habilidades ligadas à realização do 5A importância do profissional de Educação Física trabalho. Existem, também, os conteúdos que admitem ser, que pertencem à dimensão atitudinal e se referem aos valores, às normas e atitudes e são operacionalizados por meio de comportamentos que refletem o respeito e os valores que marcam uma conduta ética. Para Guarda et al. (2014), as dimensões dos conteúdos representam o alicerce dos saberes inerentes ao trabalho do bacharel em Educação Física e devem conduzir a sua formação profissional. Entretanto, a qualidade dessa formação não pode ficar limitada ao saber (dimensão conceitual), ao saber fazer (dimensão procedimental) e ao ser (dimensão atitudinal), que marcam e estabelecem os limites espaciais da intervenção. A formação precisa relacionar- -se diretamente com o papel político e social do trabalho. Assista ao vídeo para compreender mais sobre a atuação do bacharel em Educação Física. https://goo.gl/UmqEVK A responsabilidade social na atuação profissional O campo de Educação Física, hoje, contempla diversos conhecimentos cons- truídos e usufruídos pela sociedade no tocante ao corpo e ao movimento. Nesse conjunto de saberes adquiridos, consideram-se fundamentais as atividades culturais de movimento com propósito de lazer, expressão de sentimentos, afetos e emoções, e com possibilidades de promoção, manutenção e recupe- ração da saúde. De acordo com os PCNs (BRASIL, 1998), a Educação Física possibilita que se experimentem diferentes atividades corporais originárias das mais diversas manifestações culturais e se observe como essa vasta combinação de ações, que suscitam mudanças, está presente na vida diária. Jogos, esportes, lutas, danças e ginásticas integram um amplo patrimônio cultural que deve ser A importância do profissional de Educação Física6 https://goo.gl/UmqEVK conhecido, reconhecido e aproveitado. Ademais, esse conhecimento contribui para a adoção de uma postura não preconceituosa e discriminatória diante das manifestações e expressões dos diferentes grupos étnicos e sociais e das pessoas que dele fazem parte (BRASIL, 1998). A Educação Física reúne conhecimentos que fixam o olhar nos temas relacionados à cultura corporal, território onde se evidenciam jogos, espor- tes, danças, lutas e ginásticas, dentre outros, que revelam um conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que contribui para a formação dos sujeitos. Dessa forma, a Educação Física deixa clara sua importância como área de construção dos diversos tipos de saberes e intervenções educacionais que oferecem situações ricas para o desenvolvimento de crianças, jovens, dos adultos e idosos. Compreendemos que os temas relacionados à Educação Física podem manifestar-se nos mais diversos âmbitos educativos, nas praças, nas ruas, nas academias e nos clubes, ou na escola, tendo sua pluralidade de sentidos (educacional, desempenho e lazer). A condição de experimentar situações de cunho social e de usufruir de atividades de caráter lúdico, sem traços utilitários, é essencial para a aquisição de um estado saudável e favorece o bem-estar coletivo. Darido e Rangel (2005) explica que o jogo, enquanto patrimônio cultural da humanidade, praticado desde a antiguidade até os dias atuais, tem sido transmitido de gerações. Ao interagirem com os adversários, os praticantes podem aprimorar o respeito mútuo, buscando participar de forma leal e não violenta (BRASIL, 1998). Deparar-se com o resultado adverso de um jogo e com a presença de um árbitro permite a vivência e o desenvolvimento do senso de justiça. Além disso, os velhos pressupostos para o aprendizado do jogo/esporte, tais como o domínio dos elementos técnicos e táticos e as precondições fisiológicas para sua prática, demonstraram claramente que a finalidade a ele atribuída era tão somente a vitória na competição, colocando-o como um fim em si mesmo. De acordo com Betti e Zuliani (2002), não basta aprender os fundamentos técnicos e táticos de um esporte coletivo, faz-se necessário, também, aprender a se organizar socialmente para praticá-lo, compreender as regras como elemento que torna o jogo possível e respeitar o adversário como um companheiro, pois sem ele não há competição esportiva. Daolio (1998), ao escrever sobre a modalidade esportiva futebol, parte de uma análise cultural e sustenta que este é uma maneira de expressão encontrada pela sociedade brasileira — nesse sentido, é um modo de exercício de cidadania. Tal qual o carnaval, o futebol, no Brasil, alarga qualificando como possível a 7A importância do profissional de Educação Física expressão distinguida e independente, em uma malha de enlace entre pessoas, instante em que alguém pode se revelar como é, com suas habilidades e com suas fraquezas (DAMATTA et al., 1982). Segundo Silva et al. (2008), o esporte utilizado como uma ferramenta socioeducativa é uma maneira habitual de proceder em incontáveis projetos sociais que rumam em direção às crianças e aos adolescentes em situação de vulnerabilidade. Sobre a utilização do esporte como ferramenta socioeducativa, Hirama (2008) destacaque: Oferecer esporte às crianças carentes para tirá-las da rua é uma conhecida afirmação utilizada em diversos projetos sociais. De fato, foi observado que as ruas representavam riscos para os jovens, principalmente por causa da violência e do tráfico. Mas, ao tirá-los deste ambiente, é necessário refletir sobre o que irá ser oferecido e, principalmente, como será oferecido, para que estes estímulos sejam ricos, proporcionem aprendizados reais e sejam capa- zes de mantê-los motivados a continuar no projeto durante sua idade limite. Ao escrever sobre o contexto que envolve o atendimento socioeducativo, Domingos (2014) argumenta que o esporte pode ser considerado uma orga- nização alienante e disciplinadora repleta de regras, normas e princípios, que faz uso de exercícios privados de sentido, com o único propósito de submeter seus praticantes. Mas admite que o esporte pode ser apresentado como uma capacidade na conquista da autonomia, evidenciando que o diferencial entre as possibilidades se estabelece na disposição e no envolvimento do adolescente com o esporte e no sentido atribuído por ele às atividades esportivas. Manifesto Mundial da Educação Física (FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA, 2000): Art. 7º A Educação Física, para que exerça sua função de educação para a saúde e possa atuar preventivamente na redução de enfermidades relacionadas com a obesidade, as enfermidades cardíacas, a hipertensão, algumas formas de câncer e depressões, contribuindo para a qualidade de vida de seus beneficiários, deve desenvolver os hábitos de prática regular de atividades físicas nas pessoas (p. 53). A importância do profissional de Educação Física8 BETTI, M. Educação física como prática científica e prática pedagógica: reflexões à luz da filosofia da ciência. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 19, n. 3, p. 183-197, 2005. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/rbefe/article/view/16594>. Acesso em: 12 abr. 2018. BETTI, M.; ZULIANI, L. R. Educação física escolar: uma proposta de diretrizes pedagó- gicas. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, v. 1, n. 1, 2002. BRACHT, V. 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