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ESAB - HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA - 3 TENTATIVA

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HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA – ESAB
AVALIAÇÃO ONLINE – TENT. 03
Questão 1 : (ENEM- adaptado) A identidade negra não surge da tomada de consciência de uma diferença de pigmentação ou de uma diferença biológica entre populações negras e brancas e(ou) negras e amarelas. Ela resulta de um longo processo histórico que começa com o descobrimento, no século XV, do continente africano e de seus habitantes pelos navegadores portugueses, descobrimento esse que abriu o caminho às relações mercantilistas com a África, ao tráfico negreiro, à escravidão e, enfim, à colonização do continente africano e de seus povos. K. Munanga. Algumas considerações sobre a diversidade e a identidade negra no Brasil. In: Diversidade na educação: reflexões e experiências. Brasília: SEMTEC/MEC, 2003, p. 37. Com relação ao assunto tratado no texto acima, é correto afirmar que
Acertou! A resposta correta é a opção D
Justificativa:Justificativa: O texto discorre sobre a [processo de] ocupação, a colonização e a exploração do continente africano pelos portugueses,processo que abriu caminho ao domínio das populações negras por outros povos europeus. Foi no decorrer dele que se formou a referida identidade cultural negra.
	A
	
	a colonização da África pelos europeus foi simultânea ao descobrimento desse continente.
	B
	
	a existência de lucrativo comércio na África levou os portugueses a desenvolverem esse continente.
	C
	
	o surgimento do tráfico negreiro foi posterior ao início da escravidão no Brasil.
	D
	
	a exploração da África decorreu do movimento de expansão européia que se iniciou no século XV .
Questão 2 : Leia abaixo um trecho de uma entrevista de Abdias do Nascimento, escritor, político e militante do movimento negro: “Os cultos afro-brasileiros eram uma questão de polícia. Dava cadeia. Até hoje, nos museus da polícia do Rio de Janeiro ou da Bahia, podemos encontrar artefatos cultuais retidos. São peças que provavam a suposta delinquência ou anormalidade mental da comunidade negra. Na Bahia, o Instituto Nina Rodrigues mostra exatamente isso: que o negro era um camarada doente da cabeça por ter sua própria crença, seus próprios valores, sua liturgia e seu culto. Eles não podiam aceitar isso.” Retirado do Portal Afro: acessado em 25/09/2013. A partir do trecho acima citado, é possível afirmar que:
Acertou! A resposta correta é a opção C
Justificativa:Justificativa: A resistência cultural africana se manteve durante todo o período da escravidão e também depois, sendo possível ainda hoje haver espaços criados pelos afro-brasileiros para se expressarem culturalmente
	A
	
	apesar da escravidão a que estavam sujeitos, os africanos sempre tiveram autonomia para praticar seus cultos religiosos.
	B
	
	ao chegarem ao Brasil e passarem a conviver com os europeus, os africanos b) escravizados foram paulatinamente perdendo seus traços culturais originais, adotando ao final integralmente a cultura européia.
	C
	
	mesmo com todo o tipo de repressão a que estavam sujeitos, os africanos escravizados ainda buscaram manter vivas suas tradições culturais religiosas.
	D
	
	Nina Rodrigues e seus seguidores estavam certos ao afirmarem que os africanos eram degenerados por não aceitarem a cultura européia como superior às suas.
Questão 3 : A longa presença de povos árabes no norte da África, mesmo antes de Maomé, possibilitou uma interação cultural, um conhecimento das línguas e costumes, o que facilitou posteriormente a expansão do islamismo. Por outro lado, deve-se considerar a superioridade bélica de alguns povos africanos, como os sudaneses, que efetivaram a conversão e a conquista de vários grupos na região da Núbia, promovendo uma expansão do Islã que não se apoia na presença árabe. (Adaptado de Luiz Arnaut e Ana Mônica Lopes, História da África: uma introdução. Belo Horizonte: Crisálida, 2005, p. 29-30.) Sabemos que o reino do Mali e Songai eram reinos islamizados. Quais foram os principais difusores do islamismo nesses reinos?
Acertou! A resposta correta é a opção A
Justificativa:Justificativa: A religião oficial do reino Mali era o islamismo. Acredita-se que o islã do Mali tenha carregado algumas características das religiões animistas do Mali antigo: os dyeli (sacerdotes) praticavam ritos com os rostos cobertos por máscaras animistas, a população comia carnes consideradas impuras pelo islão, etc. Os comerciantes foram os principais responsáveis pela divulgação do Corão no Mali. O islamismo do Mali também foi influenciado por diversas outras religiões, inclusive as pagãs.
	A
	
	Os comerciantes árabes podem ser considerados os principais responsáveis pela divulgação do islamismo nesses reinos.
	B
	
	Missionários islâmicos foram enviados a esses reinos para convertê-los ao islamismo.
	C
	
	A ida de intelectuais Songais a lugares islamizados na África fez com que, quando voltaram a sua terra natal, eles propagaram a fé islâmica.
	D
	
	A elite sacerdotal islâmica tratou de difundir essa religião entre a população.
Questão 4 : As identidades coletivas nada mais são do que definições de um grupo. Sobre os modos de definir uma identidade, assinale a incorreta.
Resposta Errada! A resposta correta é a opção D
Justificativa:Justificativa: Nem sempre as identidades são definidas através de critérios objetivos. As identidades são relacionais e se definem na interação com os outros, portanto, sempre se reconfiguram. O sentimento de pertencimento a uma comunidade, por exemplo, não é objetivo, mas pode ser definidor de identidades.
	A
	
	Hétero-definição- se dá quando as identidades coletivas são definidas externamente, por pessoas de fora desse grupo.
	B
	
	Autodefinição- quando a definição da identidade ocorre internamente, dentro do próprio grupo que seleciona características dentro de seu complexo cultural (língua, religião, arte, sistemas político, economia, visão do mundo) para se aglutinar. Nesse caso, trata-se da definição de identidades por autoatribuição ou autodefinição.
	C
	
	Um exemplo de hétero-definição é o caso dos europeus que ao chegarem no Brasil nomearam todas a etnias nativas aqui existentes de indígenas.
	D
	
	Todas as identidades são sempre definidas através de critérios objetivos, como língua e religião em comum.
Questão 5 : Na Bahia de 1835, os africanos muçulmanos eram conhecidos como “malês”. [...] O ambiente urbano de Salvador facilitou de muitas maneiras as atividades de propaganda islâmica. A relativa independência dos escravos, a presença de um segmento numeroso de libertos e a interação entre os dois grupos ajudaram a criar uma rede dinâmica de proselitismo, mobilização e convívio. Os malês que sabiam ler e escrever o árabe, fossem escravos libertos, passavam seus conhecimentos para outros. Reuniram-se nas esquinas para oferecer seus serviços e enquanto esperavam os fregueses se ocupavam da religião e rebelião. [...] (Reis. In: Campos, p. 155.)
As informações contidas no texto e os conhecimentos sobre o tema permitem identificar a Revolta dos Malês como
Acertou! A resposta correta é a opção C
Justificativa:Justificativa: Além de toda insatisfação com a situação dos negros no Brasil e tendo como objetivo principal libertar os escravos, os revoltosos, também se colocavam contra a imposição do catolicismo, já que eles eram adeptos do islamismo.
 
	A
	
	uma rebelião excludente, por discriminar escravos forros e libertos;
	B
	
	um levante organizado na zona rural, com o apoio dos escravos urbanos;
	C
	
	um movimento de caráter urbano, no qual, além de toda insatisfação com a situação dos negros no Brasil e tendo como objetivo principal libertar os escravos, os revoltosos, também se colocavam contra a imposição do catolicismo;
	D
	
	um conflito militar que se expressou através do interesse em assumir o governo provincial.
Questão 6 : Sobre o reino do Kongo, assinale a alternativa incorreta:
Acertou! A resposta correta é a opção C
Justificativa:Justificativa: O reino do Kongo localizava-se ao sul do atual Congo e norte de Angola. Em suas fronteiras,estava o rio Zaire e a vegetação predominanteera a savana e a floresta tropical. O clima era intertropical, mas diverso em seus subtipos.
	A
	
	Os povos dessa região eram ágrafos, portanto,as fontes que temospara contar a história dessa região é através dos relatos portugueses ou os relatos orais transmitidos de geração em geração.
	B
	
	O chefe do Kongo era chamado de Mani Kongo.
	C
	
	Eram povos que viviam na atual região da África do Sul e professavam o islamismo.
	D
	
	O reino era dividido em cidades conhecidas como mbanzas. Em cada uma delas existia uma autoridade principal, chamada de soba.
Questão 7 : O governo Rodrigues Alves (1902-1906) foi responsável pelos processos de modernização e urbanização da Capital Federal - Rio de Janeiro. Coube ao prefeito Pereira Passos, a urbanização da cidade e ao Dr. Oswaldo Cruz o saneamento, visando a combater principalmente a febre amarela, a peste bubônica e a varíola. Essa política de urbanização e saneamento público, apesar de necessária e modernizante, encontrou forte oposição junto à população pobre da cidade e à opinião pública porque:
Acertou! A resposta correta é a opção C
Justificativa:Justificativa: Muitos higienistas passaram a diagnosticar que era exatamente no meio das habitações de gente mais humilde, nos cortiços da cidade é que surgiam e se espalhavam as epidemias. A disposição das casas e de seus moradores foi considerada uma ameaça à saúde pública.
	A
	
	mudava o perfil da cidade e acabava com os altos índices de mortalidade infantil entre a população pobre.
	B
	
	transformava o centro da cidade em área exclusivamente comercial e financeira e acabava com os infectos quiosques.
	C
	
	desabrigava milhares de famílias, em virtude da desapropriação de suas residências, e ocasionou a ida da população pobre para áreas periféricas do Rio de Janeiro.
	D
	
	provocava o surgimento de novos bairros que receberiam, desde o início, energia elétrica e saneamento básico.
Questão 8 : Quais eram as principais regiões africanas de onde saíram os africanos que chegaram ao Brasil?
Acertou! A resposta correta é a opção A
Justificativa:Justificativa: Inúmeros autores corroboram que os africanos que chegaram ao Brasil eram provenientes, em sua maioria, de três regiões: África Ocidental: Região localizada entre o rio Senegal e Cross. Nessa região se encontram os principais rios que deságuam no oceano Atlântico: Gâmbia, Níger e Volta. Nela, habitam povos como os sudaneses e/ou iorubas (nagôs, egbás, ketus); gegês (ewês, fons); fanti ashanti; e povos islamizados (mandingas, haussas, peuls). A vegetação é marcada por uma faixa de estepe conhecida como Sael (ao sul do Saara), savanas e florestas mais ao interior. África Centro-Ocidental: localizada entre os rios Congo e Cuanza, que nascem em Angola e deságuam também no Oceano Atlântico. Nessa região vivem os povos bantos (bakongos, mbundo, ovibundos, bawoyo, wili) África Oriental: região de savanas e cerrados localizada entre os rios Limpopo e Zambeze, que deságuam no oceano Índico. Lá,vivem os povos conhecidos como moçambiques.
	A
	
	África Ocidental, África Centro-Ocidental e África Oriental.
	B
	
	África do Sul e África Central.
	C
	
	África Ocidental e África do Norte.
	D
	
	África Ocidental e África do Sul.
Questão 9 : (Fuvest) “A sociedade colonial brasileira "herdou concepções clássicas e medievais de organização e hierarquia, mas acrescentou-lhe sistemas de graduação que se originaram da diferenciação das ocupações, raça, cor e condição social. (...) As distinções essenciais entre fidalgos e plebeus tenderam a nivelar-se, pois o mar de indígenas que cercava os colonizadores portugueses tornava todo europeu, de fato, um gentil-homem em potencial. A disponibilidade de índios como escravos ou trabalhadores possibilitava aos imigrantes concretizar seus sonhos de nobreza. (...) Com índios, podia desfrutar de uma vida verdadeiramente nobre. O gentio transformou-se em um substituto do campesinato, um novo estado, que permitiu uma reorganização de categorias tradicionais. Contudo, o fato de serem aborígenes e, mais tarde, os africanos, diferentes étnica, religiosa e fenotipicamente dos europeus, criou oportunidades para novas distinções e hierarquias baseadas na cultura e na cor." (Stuart B. Schwartz, SEGREDOS INTERNOS).
A partir do texto, pode-se concluir que:
Acertou! A resposta correta é a opção D
Justificativa:Justificativa: A questão da formação do Brasil e do brasileiro (ou povo brasileiro) tem como um dos pontos fundamentais a miscigenação das três principais etnias ou culturas que compuseram nossa diversidade cultural. Essa questão sobrepôs-se à caracterização que se dava ao Brasil nos séculos iniciais de sua formação, sobretudo a partir da distinção medieval
	A
	
	a diferenciação clássica e medieval entre clero, nobreza e campesinato, existente na Europa, foi transferida para o Brasil por intermédio de Portugal e constituiu-se no elemento fundamental da sociedade brasileira colonial.
	B
	
	a presença de índios e negros na sociedade brasileira levou ao surgimento de instituições como a escravidão, completamente desconhecida da sociedade européia nos séculos XV e XVI.
	C
	
	os índios do Brasil, por serem em pequena quantidade e terem sido facilmente dominados, não tiveram nenhum tipo de influência sobre a constituição da sociedade colonial.
	D
	
	a diferenciação de raças, culturas e condição social entre brancos e índios, brancos e negros, tendeu a diluir a distinção clássica e medieval entre fidalgos e plebeus europeus na sociedade colonial.
Questão 10 : Considerando a linha do tempo e o processo de abolição da escravatura no Brasil, assinale a opção correta.
Acertou! A resposta correta é a opção D
Justificativa:Justificativa: A lei Áurea, como vimos na linha do tempo, foi a última lei abolicionista que colocou fim legal definitivo à escravidão no Brasil
	A
	
	O processo abolicionista foi rápido,porque recebeu a adesão de todas as correntes políticas do país.
	B
	
	O primeiro passo para a abolição da escravatura foi a proibição do uso dos serviços das crianças nascidas em cativeiro.
	C
	
	Antes que a compra de escravos no exterior fosse proibida, decidiu-se pela libertação dos cativos mais velhos.
	D
	
	Assinada pela princesa Isabel, a Lei Áurea concluiu o processo abolicionista, tornando ilegal a escravidão no Brasil.

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