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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA ... VARA DO TRABALHO DE ..DO ESTADO ….. Autos nº ... Embargante: TITO Embargado: EMPRESA ABC TITO, já devidamente qualificado nos autos em epigrafe, que move em face de EMPRESA ABC, vem, com o devido respeito à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu patrono que abaixo firma, para, com supedâneo nos arts. 897-A, caput, da CLT e art. 1.022, II e seguintes do CPC, no quinquídio legal, opor EMBARGOS DE DECLARAÇÃO com o fito de aclarar pontos omissos no r.sentença, consoante as linhas abaixo explicitadas. DA TEMPESTIVIDADE A tempestividade dos Embargos de Declaração em lume está presente, pois conforme certidão de fls., a publicação do r.sentença ora embargado ocorreu em xx/xx/xxxx, assim, considerando 05 (cinco) dias previsto em lei, tem-se como termo final para a oposição dos presentes Embargos de Declaração o dia xx/xx/xxxx, portanto, tempestivos. DO CABIMENTO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO O direito de opor os presentes embargos encontra-se consubstanciado no artigo 897-A da CLT, bem como com fulcro no art. 1.022, inciso II, do CPC. No caso em deslinde, se faz necessária a oposição dos presentes Embargos de Declaração, com o fito de sanar vício de omissão contido na r. sentença, consoante será aduzido a seguir. DA AUSÊNCIA DE CARÁTER PROTELATÓRIO Tendo em vista as alegações supracitadas, não há o que se falar em caráter meramente protelatório, devendo ser descartada a hipótese de aplicação de multa prevista no art.1026, §2ª do Código de Processo Civil. DA EXPOSIÇÃO DOS FATOS O embargante propôs ação trabalhista em face da embargada, pleiteando recebimento de verbas rescisórias e horas extras, bem como indenização por dano moral, tendo em vista que seu chefe, no ato da demissão, o chamou de “analfabeto”, “idiota” e “insignificante”, na frente de clientes e colegas de trabalho. A empresa foi devidamente citada e não apresentou defesa. No caso em tela esse d. Juízo entendeu por acolher os pedidos da reclamante, condenando a Embargada a pagar todas as verbas rescisórias e as horas extras. Ocorre que a r.sentença está eivada de vício de omissão, pois deixou de analisar o pedido pleiteado de indenização por danos morais, devendo este, ser sanado. No caso em deslinde, se faz necessária a oposição dos presentes Embargos de Declaração, com o fito de sanar vício de omissão contido na r. sentença, consoante será aduzido a seguir. DA OMISSÃO Na r. sentença, ao entender do embargante, está caracterizado o vício de omissão por parte deste Juízo, no que confere o pedido de indenização por danos morais, devidamente pleiteado na inicial, pedido que se faz necessário perante a exposição do Embargante, no ato de sua demissão, onde foi ofendido e teve sua moral e honra atacada de forma pública na frente de clientes e colegas de trabalho. A indenização por dano moral objetiva uma compensação pela humilhação, diminuição e constrangimentos sofridos pelo Embargante no ambiente de trabalho. Conforme apresentado anteriormente, a sentença embargada foi omissão no que diz respeito ao pedido de Danos Morais pleiteado pelo Embargante, portanto requer a reforma sentença nos moldes do artigo 897-A da CLT, bem como com fulcro no art. 1.022, inciso II, do CPC. DOS PEDIDOS Diante de todo o exposto, requer-se: a) O embargado seja intimado para apresentar suas contrarrazões, nos termos do art.1023, §2º do CPC. b) Considerando a omissão presente, requer que os presentes embargos de declaração sejam conhecidos e providos, para suprimento da omissão, para fim de apreciar o pedido de indenização por danos morais. Nestes termos, Pede e espera deferimento Local e Data Advogado, OAB/... n.
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