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BRONQUIOLITE -> A bronquiolite viral aguda (BVA) é uma doença inflamatória inespecífica que afeta as vias aéreas de pequeno calibre; -> O termo BVA geralmente se aplica ao primeiro episódio de sibilância em lactentes menores de 12 meses de vida; -> O agente etiológico mais comum é o vírus sincicial respiratório (VSR). Ele pode causar infecção respiratória em qualquer época da vida, sendo comum no primeiro ano; -> O patógeno mais comum na BVA é o VSR, correspondendo à causa da doença em 50-80% dos casos, e em segundo lugar, o rinovírus humano. -> A história clínica da BVA é de um quadro de infecção de via aérea superior, que se inicia após 4-6 dias de incubação, com coriza, espirro e obstrução nasal; -> Associa-se à febre (menor que 39 oC) em aproximadamente 1/3 dos casos.A obstrução nasal que ocorre por edema de mucosa e produção de muco pode levar a recusa alimentar e a desidratação; -> No decorrer de 2-3 dias há evolução para sintomatologia de acometimento de via aérea inferior. Nessa fase surgem tosse e taquipneia leve, chegando à dispneia, uso de musculatura acessória como a abdominal, gemência ou batimento de aleta nasal, além de hipoxemia; -> O tempo do surgimento dos sintomas tem ampla variação (pode levar até 2 semanas). Em lactentes jovens (2-3 meses de vida) ou com história de prematuridade (< 32 semanas de idade gestacional) a BVA pode se manifestar sem pródromos, apenas com apneia (supostamente pelo envolvimento da atividade neural reflexa desencadeada nas vias aéreas superiores e relativa imaturidade do centro de controle da respiração); -> A ausculta respiratória pode apresentar sibilos, estertores, aumento do tempo expiratório ou até mesmo ruído de transmissão da via aérea superior; -> Toda sintomatologia é decorrente da resposta inflamatória ao VSR e de sua ação citotóxica direta no epitélio respiratório; **Nesse contexto, sibilos e outros sinais típicos de BVA podem estar ausentes nos imunocomprometidos e ser rapidamente substituídos por infiltrados no parênquima pulmonar e síndrome da angústia respiratória aguda -> O diagnóstico é feito com base na história clínica e no exame físico PARA DIAGNÓSTICAR QUAL VÍRUS TERIA QUE FAZER PCR, MAS DESCOBRIR QUAL O VÍRUS NÃO VAI ALTERAR A CONDUTA -> A radiografia do tórax é dispensável na maioria dos quadros de BVA, uma vez que o resultado é normal ou apresenta sinais comuns da doença como hiperinsuflação , atelectasia ou infiltrado peribrônquico. SUPORTE HIDRATAÇÃO PODE USAR BRONCODILATADOR (SEM NÍVEL DE EVIDÊNCIA IMPORTANTE) PODE USAR CORTIDOIDE IV (SEM NÍVEL DE EVIDÊNCIA IMPORTANTE) INALAÇÃO COM SORO FISIOLÓGICO LAVAGEM NASAL O2 SE BAIXAR SATURAÇÃO -> TRATAMENTO: TRATADO DE PEDIATRIA, 5° ED