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Violência na Escola “ É o uso intencional da força ou poder em uma forma de ameaça ou efetivamente, contra si mesmo, outra pessoa ou grupo ou comunidade, que ocasiona ou tem grandes probabilidades de ocasionar lesão, morte, dano psíquico, alterações do desenvolvimento ou privações”. (OMS, 2002) Tipos de violência: Física Institucional Intrafamiliar Moral Patrimonial Psicológica Sexual Urbana Violência na escola Acontecem no cotidiano da escola Praticada por e entre: professores, alunos, diretores, funcionários, familiares, ex alunos, pessoas da comunidade e estranhos; “São atos ou ações de violência: Física – contra o(s) outro(s) ou contra o grupo, contra si próprio (suicídios, homicídios, espancamentos, deferimentos, roubos, assaltos, ferimentos, golpes, estupro, agressões sexuais, exibicionismo, porte de armas que ferem, sangram e matam; drogas [uso, oferta, venda, distribuição de Álcool, Tabaco, Maconha, Cocaína, Crack, Merla, Anfetamínicos]). Incivilidades - desacato, palavras grosseiras, indelicadeza, humilhações, falta de respeito, intimidação ou bullying.” (PRIOTTO e BONETI, 2009) Costumam acontecer dentro da escola, no portão de entrada ou na via pública em frente à escola; Bullying “Um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento” (FANTE, 2005). 2015 - Lei 13.185 - que Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying), determinando o nome de INTIMIDAÇÃO SISTEMÁTICA: todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas. Para que ocorra, é preciso que haja 3 envolvidos: Agressor, vítima, espectador; Observar também fatores como: força, física, motivos sem justificativa e idades diferentes, Violência da escola Realizada pela instituição que prejudicam seus membros: fracassos escolares, falta de interesse em permanecer na escola, conteúdo alheio aos interesses dos alunos e do mercado de trabalho, preconceitos, a desvalorização (tanto da instituição para com o aluno, como do aluno para si mesmo), a indisciplina, a expulsão, a intimidação, o ameaçar - abuso do poder (por parte dos professores, diretores e supervisores), avaliação, atribuição de notas, entrega do boletim, a marginalização, a desvalorização do profissional professor, a insatisfação, indiferença, absentismo dos alunos, despreparo do profissional, falta de estímulos e interesse em educação continuada, discriminações diárias onde se destacam como violentas situações que não envolvem a força, mas se caracterizam por ações de força, afirma ser violência “magoar, agredir por falta de respeito” que para os jovens são atos de violência por parte dos professores. (PRIOTTO e BONETI, 2009) Violência contra à escola Vandalismo, incêndios e destruição, roubo ou furtos do patrimônio Os professores mencionam 4 fatores principais responsáveis pela violência vivida na escola, alguns que se relacionam à gênese, outros que mantém e a legitimam (KODATO, 2004): A) estrutura escolar B) desestruturação familiar C) falta de perspectivas futuras D) abandono da comunidade e do poder público. Violência que chega à escola Familiar ou intrafamiliar: toda ação ou omissão cometida por um membro familiar que prejudique o bem-estar, a integridade física, psicológica ou a liberdade e o direito ao pleno desenvolvimento de outro membro. Pode englobar violência, física, psicológica, sexual, negligência e abandono, uso e abuso de drogas (pesquisas relacionam esta à violência doméstica, contra mulher, urbana, e no trânsito) Cultura de paz na escola A educação para a paz é um “processo pelo qual se promovem conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários para induzir mudanças de comportamento que possibilitam às crianças, aos jovens e aos adultos a prevenir a violência (tanto em sua manifestação direta, como em sua forma estrutural); resolver conflitos de forma pacífica e criar condições que conduzam à paz (na sua dimensão intrapessoal; interpessoal; ambiental; intergrupal; nacional e/ou internacional)”. (UNESCO, p. 19, 2008) Princípios • Respeitar a vida • Rejeitar a violência • Ser generoso • Ouvir para compreender • Preservar o planeta • Redescobrir a solidariedade
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