Prévia do material em texto
SAÚDE MENTAL E MICROBIOMA: O EIXO INTESTINO – CÉREBRO @drageleite leiteg.arizona.edu Dra. Geovana Leite Pesquisadora University of Arizona/ USA Pós-Doc. Lab. Alimentos Fermentados Funcionais (FCF -USP) Editora Chefe RBNSI (Plenitude Educação) Doutorado em Ciências (EEFE-USP) Mestre em Ciências (UNIFESP) Bacharel em Ed. Física (UNIFESP) Eixo Intestino-cérebro Pesquisadora – University of Arizona / USA DRA: GEOVANA LEITE 13 ANOS DE EXPERIÊNCIA EM PESQUISA CLÍNICA ATLETAS DOUTORA – ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE (USP) – SAÚDE INTESTINAL E ATLETAS MESTRE – UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO (UNIFESP) – ATLETAS E COMPORTAMENTO AUTORA DO LIVRO – MICROBIOTA INTESTINAL, NUTRIÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA: DA DOENÇA A PERFORMANCE CAPÍTULOS DE LIVROS – SAÚDE INTESTINAL, PROBIÓTICOS E EXERCÍCIO FÍSICO ARTIGOS CIENTÍFICOS – PUBLICAÇÕES INTERNACIONAIS – UTILIZAÇÃO DE PROBIÓTICOS PARA ATLETAS Doutora - Lab. de Nutrição e Metabolismo (EEFE/USP) Mestre em Ciências (UNIFESP) Bacharel em Ed. Física (UNIFESP) Função Microbiota • Proteção TGI • Contribuição – estabelecimento barreira intestinal • Estímulo para regeneração epitelial • Desenvolvimento SI / Maturação GALT • Síntese e degradação de substâncias • Vitaminas, Enzimas; SCFA ; Hormônios • Medicações; Nutrientes Comensais X Simbiontes X Patogênicas Tolerantes ao O2 X Anaeróbias Gram Positivas X Gram Negativas (LPS)Resende et al., (2019) Permeabilidade Intestinal TNF-α IFN-ϒ IL1-β TLR-4 NF-κB Gram Negativas (LPS) Disbiose DISBIOSE Obesidade Diabetes Síndrome do intestino irritado Colite Ulcerativa Câncer Doenças neurológicas Doenças Auto imune Baixa Diversidade Gram-negativas Inflamação de baixo grau ↑ Permeabilidade Intestinal Sanches et al., (2017) Costantini et al., (2017) Estresse oxidativo Endotoxemia Autismo Transtornos de Personalidade Esquisofrenia Parkinson Alzheimer Depressão Maior Doenças comportamentais Constituição do SI Orgãos Linfoides ** IgA Inicio dos Estudos ... MI X SI • Animais Germ Free • Criados em ambiente estéril • Livre • Colonização única • Espécies definidas Animais Germ Free • SI Imaturo • Diferença na morfologia intestinal • Baixa produção Células Imunológicas (* T Cell) • Menor quantidade IgA Função Microbiota • Proteção TGI • Contribuição – estabelecimento barreira intestinal • Estímulo para regeneração epitelial • Desenvolvimento SI / Maturação GALT • Síntese e degradação de substâncias • Vitaminas, Enzimas; SCFA ; Hormônios • Medicações; Nutrientes Pediatric Allergy and Immunology, Volume: 25, Issue: 5, Pages: 428-438, First published: 05 June 2014, DOI: (10.1111/pai.12232) Maturação SI Tipos de Parto Cesária (Pele da Mãe) Staphylococcus, Corynebacterium Propionibacterium “atraso” Colonização Bacteroides Bifidobacterium Normal (Flora Vaginal) Lactobacillus, Prevotella ou Sneathia doi: 10.1016/j.arcmed.2017.11.007. Aparecimento Bacteroides Bifidobacterium 4 semanas Não prematuros/parto normal Diversidade* Discrepância desaparece 6 (12) meses de idade MICROORGANISMOS (bactérias) estimulam maturação mucosa (imunidade inata) Anticorpos (IgA) Oligossacarideos Fatores Anti-microbianos Estimula crescimento de bactérias Ácido Lácticas (Bifidobacterium, Lactobacillus) previnem alergias doi: 10.1016/j.arcmed.2017.11.007. Microbiota inicial diversa Estimula/ Treinamento Si Inato e adaptativo. Produção de IgA Secretória MICROBIOTA DO LEITE AMAMENTAÇÃO (Hevia et al, 2015) HIPÓTESE DA HIGIENE MODULADORES TRANSPLANTE FECAL ANTIBIÓTICOSPROBIÓTICOS Psicobióticos ATIVIDADE FÍSICA ALIMENTAÇÃO Ivan Pavlov (1173) digestion in dogs “Let food be thy medicine and medicine be thy food.” –Hippocrates of Kos (Hippokrátes ho Kṓos: c. 460–c. 370 BCE) “Você é aquilo que você come” Comunicação bidirecional ESTRESSE Refeição Vias viscerais aferentes Hormônios (células enteroclomoafins) Córtex Giro cingulado Insula Eferentes Musculatura lisa (motilidade intestinal) Eixo intestino cérebro Função digestiva Saciedade Processos cognitivos Efeitos psicológicos (Cryan et al, 2019) (Cryan et al, 2019) Neuromoduladores Como a comunicação ocorre? 1- Sistema Nervoso Autônomo 2- Sistema Nervoso Entérico MICROORGANISMOS Metabólitos Maior comunicação –> Nervo Vago (Cryan et al, 2019) 3- Sistema Imunológico ht tp s: // do i.o rg /1 0. 10 16 /j. tr sl. 20 16 .1 0. 00 2 Maior comunicação –> Nervo Vago Conecta mucosa intestinal – barreira hemato- encefálica Ativação é dependente dos sinalizadores químicos (PYY, GLP1, CCK) Produzido células enteroendócrinas (1% - epitélio intestinal ) https://doi.org/10.1016/j.trsl.2016.10.002 doi.org/10.1016/j.trsl.2016.10.002 Metabólitos (SCFA) Induzir ações via nervo vago (ex: alteração da atividade das células enteroendrócrinas) Passar via transportador para a circulação sanguínea https://doi.org/10.1016/j.trsl.2016.10.002 Nervo Vago Terminações nervosas Aferentes Musculatura Hormonais Mucosa Terminações nervosas eferentes Concentrações circulantes de citocinas Reflexo - Ativação Macrófagos Redução controle parasimpático ↑ crescimento e translocação bacteriana (Cryan et al, 2019) Microbiota – Micróglia • Micróglia -> 5 a 12 % massa celular cérebro • Remodelação sináptica • ↑ sinalização e conectividade nas redes neurais MICROBIOTA DIVERSA É NECESSÁRIA PARA MATURAÇÃO E MANUTENÇÃO SAUDÁVEL DAS MICROGLIAS (Cryan et al, 2019) Microbiota – Micróglia • Micróglia -> 5 a 12 % massa celular cérebro • Remodelação sináptica • ↑ sinalização e conectividade nas redes neurais MICROBIOTA DIVERSA É NECESSÁRIA PARA MATURAÇÃO E MANUTENÇÃO SAUDÁVEL DAS MICROGLIAS Germ-free => Alteração maturação, ativação, diferenciação e morfologia das células da glia (Cryan et al, 2019) Doenças comportamentais ↑ Permeabilidade Intestinal DISBIOSE ENDOTOXEMIA Modular síntese de Neuropeptídeos AMIGDALA TNF-α IFN-ϒ IL1-β TLR-4 NF-κB ALTERA FISIOLOGICAMENTE ATIVIDADE CEREBRAL Aumento atividade de áreas relacionadas ao controle emocional Ilustração da distribuição da microbiota intestinal ao longo do TGI. Donaldson, Lee, Mazmanian (2015) Epitélio Intestinal Fezes Superfície do Epitélio Muco Lúmen Intestinal DIV ERS IDA DE E CON CEN TRA ÇÃO Sekirov et al. (2010) Substrato para fermentação pH 02 Substratos advindos da alimentação Subprodutos/ metabólitos FERMENTAÇÃO ÁCIDOS GRAXOS DE CADEIA CURTA POLIFENOIS SULFITO DE HIDROGÊNIO AMÔNIA INDOL/ P- CRESOL ÁCIDOS BILIARES CHO PRÓTEÍNAS GORDURAS SUBSTRATO DE PREFERÊNCIA BACTÉRIAS INTESTINAIS CARBOIDRATOS (Resitant Carbohydrates ) ATIVIDADE PROTEOLÍTICA (Proteases- melhor atividade PhNeutro) Ácidos Graxos de Cadeia Curta (AGCC) PRINCIPAIS: ACETATO, PROPIONATO, BUTIRATO Acidos Graxos de cadeia ramificada Isobutirado, 2-metil-butirato, Isovalerato, lactato, succinato Bacteroídetes => Principais produtores de Acetato e Propionato Firmicutes => Principais produtores de Butirato • Possuem receptores específicos • GPRs • GPR41 (ou FFAR3), • GPR43 (ou FFAR2) • GPR109A (butirato) ÁCIDOS GRAXOS DE CADEIA CURTA (AGCC) AÇÃO LOCAL üAlteram Ph intestinal üPromovem aumento da motilidade intestinal üSão utilizados como fonte de energia para algumas espécies de bactérias e enterócitos üAção anti-tumoral, anti-microbiana ÁCIDOS GRAXOS DE CADEIA CURTA (AGCC) I. Modular a inflamação sistêmica; II. Antagonizar o estimulo inflamatório gerado por lipopolissacarídeo (LPS); III. Melhorar a sensibilidade a ação da insulina; IV. Melhorar a capitação de glicose; V. Modular a comportamento alimentar - incretinas (GLP-1; PYY); VI. Estimular lipólise; VII. Induzir termogênese. ÁCIDOS GRAXOS DE CADEIA CURTA (AGCC) BUTIRATO Firmicutes: Roseburia spp; Eubacterium rectale Actinobacteria:Bifidobacterium spp; Collinsella aerofaciens üPode atenuar o perfil inflamatório local e sistêmico üEstimulando as células T regulatórias a produzir IL-10 ü Atenua a resposta inflamatória induzida por LPS üJunções Paracelulares üAção anti-tumorogênica (LEE et al., 2017). Ciclo do Ácido Tricarboxilico Metabolismo de Gorduras BUTIRATO, ACETATO üAumento da captação, oxidação gordura üDiminuição do acúmulo muscular de lipídeos üAumento de enzimas lipase, hidrolase (chaves para captação e oxidação de gordura) üDiminuição Acetil-CoA carboxilase – (síntese Malonil- CoA-> síntese de TAG) Metabolismo de CHO • SCFA • Aumento da Captação de Glicose • Sensibilidade a ação da insulina • Acetato, propionato • Também - vias independentes de insulina • Acetato • Aumento síntese de glicogênio muscular • Inibição glicólise – aumento glicose-6P • Quantidade GLUT-4 membrana celular SCFA Promove perfil muscular oxidativo • Aumento do conteúdo mitocondrial • Elevada capacidade Oxidativa • Aumento expressão • Carnitiva Palmitoil-Transferase • Citocromo C oxidaze I e IV • Aumento fibras do Tipo I • Aumento expressão Tropinina Cabeça pesada (característica fibras oxidativas) Estimula aumento IGF-1 sistêmico Musculatura esquelética estimula captação de glicose, metabolismo e síntese de glicogênio ACETATO POSSUI EFEITO VASODILATADOR Aumento da capacidade de entrega de nutrientes e remoção de metabólitos na musculatura Saiba o que voce quer ! E entao… faca escolhas inteligentes Acetilacao da cromoatina • Desacetilacao – Cromatina mais frouxa (transcricao genica/mutacao DNA) • Mantem acetilacao = Histona Acetil-Transferase (HAT) • Removida = Histona Desacetilase (HDAC) • Reducao atividade HAT activity, ocorre em muitas doencas neurodegenerativas Butirato • Induz Resistencia ao estresse oxidative, aumenta acetilacao das histonas via (PGC1 alfa) • Na-Butirato/ Phenylbutyrate (analagos ao butiradto) • Reestabelecem acetilacao das histonas, previne morte neural a aumenta tempo de vida (animais) • Nelhora aprendizado e memoria principalmente em casos de doencas associadas (demencia) • Estes resultados vistos com Na- Butirato parecem estar relacionados a acetilacao das histonas e a habilidade de aumentar Fatoresd e Crescimento Neurotrofico (BDNF, GDNF, NGF…) • Quando falta ?? METABOLISMO Animais Germ-free = Reduzem producao de energia mitochondrial e a relacao NADH/NAD Afinal por que TAO importante ?? TODAS as enzimas envolvidas naglicolises, gliconeogenese, TCA ciclo, metabolism dos Acidos Graxos e metabolism do gligogenio, sao ACETILADAS Butirato e capaz de AUMENTAR a atividade mitochondrial a auxiliar em doencas cerebrais associadas a disfuncao mitochondrial • DIETA RICA EM FIBRAS MELHORA A FUNCAO CEREBRAL • Criancas com alimentacao rica em fibras • Melhor controle cognitive (e.g., multitasking, working memory and maintaining focus) comparado lower fiber diet children doi:10.1017/S0029665114001463 Ecossistemas Quando a quantidade de fibras advinda da dieta é baixa, as bactérias fermentam outros substratos como proteínas e gorduras, produzindo menor quantidade de SCFA o que não é benéficos a saúde MUCO Metabolização das proteínas 1. A quantidade de Aminoácidos metabolizada pela microbiota é dada pela quantidade do substrato presente no lúmen intestinal 2. A metabolização de grandes quantidade de proteína ocorre quando a disponibilidade de CHO (fibras) é baixa Metabolização das proteínas Utilização das proteínas pela microbiota SCFA produzido Altera função e estrutura da microbiota Ocorre pH mais elevado (próximo ao neutro) ALIMENTAÇÃO COM EXCESSO DE PROTEÍNA ↑ FILO PROTEOBACTÉRIA Clostridium, Desulfovibrio, Peptostreptococcus, Acidaminococcus, Veillonella, Propionibacterium, Bacillus, Bacteroides Staphylococcus ↓ GÊNEROS FERMENTAM CHO Bacteroides, Lactobacillus, Bifidobacterium, Prevotella, Ruminococcus, Roseburia, Faecalibacterium Przewłócka et al. (2020) Nutrients Manter microbiota saudável pode atrasar a chegada deste processo inflamatório ESTILO DE VIDA MODULADORES POSITIVOS Prática regular exercício físicoAlimentação Dieta com quantidade proteica elevada altera a composição da microbiota Bifidobacterium Roseburia Eubacterium rectole https://doi.org/10.1016/j.fochx.2021.100195 https://doi.org/10.1016/j.fochx.2021.100195 Metabolização Proteica • Microbioma apresenta 2 estratégias para o catabolismo (quebra) proteica (aminoácidos) • Desaminação -> Produzindo Acido Carboxilico +Amonia • Descarboxilação -> Amina + Dióxido de Carbono Amônia pode INIBIR o consumo mitocondrial de OXIGÊNIO e DIMINUI o consumo de SCFA pelas células Intestinais Desaminação é uma estratégia mais comum para o catabolismo dos aminoácidos pois uma grande concentração de SCFA podem ser produzidos neste processo Desaminação -> Acido Carboxilico +Amonia Metabolismo Intestinal do Triptofano AA encontrado no leite, ovo, brócolis, kiwi, frutos do mar, queijos, tomate, banana, peixe, chocolate, vinho B0AT1 B0AT1 B0AT1 B0AT1 Triptofano ABSORÇÃO Quebra de proteínas está associada ao aumento de ácidos graxos de cadeia ramificada, fenol e indol, derivados de fermentação de aminoácidos e amônia. Aminoácidos aromáticos ácidos como fenilalanina, tirosina e triptofano, podem ser fermentados em metabólitos fenil-propanóides, ácido fenilacético, e ácido 4- hidroxifenil-acético, que são abundantes nas fezes de humanos. Bacteroides, Eubacterium hallii e Clostridium barlettii parecem ser os principais membros da microbiota envolvidos nesses eventos. • KYNURENINE PATHWAY ~ 95% triptofano advindo da dieta é metabolizado nesta via • “Clearence” acesso de triptofano • Manutenção valores plasmáticos triptofano • Manutenção valores Ácido Nicotínico • Regulação funcionamento SNC • Melhora função macrófagos Atividade Neural Ativação receptores (NMDA) Calcio intracelular Modula integridade Barreira Hematoencefálica https://doi.org/10.1186/s13024-022-00548-6 Glutamato neuronal Inibe recaptação glutamato -> Astrócitos Inibe síntese Glutamato Sintetase Enzima-> Metabolismo Glutamato nos Astrócitos Via da QuinureninaVia da Quinurenina Antagonista da ação de Glicina e Glutamato nos receptores NMDA PROTEÇÃO CONTRA ÁCIDO QUINÓLICO Elevadas quantidades de Acido Quinúrico induz HIPO função glutamatérgica Distúrbios cognitivos https://doi.org/10.1186/s13024-022-00548-6 Via da Quinurenina Antagonista da ação de Glicina e Glutamato nos receptores NMDA No sistema nervoso entérico pode causar desregulação na motilidade intestinal Doenças Inflamatórias/ Autoimune Ação da IDO Intermediário Via Qinurenina Inibe formação Linf. Th17 Estimula diferenciação Lif. TReg Infecções (Bacterianas, virais, parasitárias) TNF-α IFN-γ Neurodegenerativa Esclerose Multipla Alzheimer Artrite Câncer Alzheimer MATERIAL AVALIADO METABÓLITO VALORES PLASMA ÁCIDO QUINÓLICO (C) 192 / (AZ) 334 Nm TRIPTOFANO (C)29.83/ (AZ) 22.09 Mm ÁCIDO QUINÚRICO (C)30.94 / (AZ) 20.85 Nm https://doi.org/10.1186/s13024-022-00548-6 SINDROME DO INTESTINO IRRITADO E DOENÇAS MENTAIS SINDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL E DEPRESSÃO 1. Resposta inflamatória 2. Resposta ao estresse 3. Permeabilidade intestinal 4. Alteração Metabolismo Triptofano RAZÃO = QUINURENINA/TRIPTOFANO Marcador Resposta Inflamatória Triptofano NAD ACEPTOR ÍONS H+ PRECURSOR DA PRODUÇÃO DE Bactérias Fermentação Ocorre pela via do Ácido Quinúrico Serotonina Aprendizado Bem-estar/Satisfação Memória Consolidação da Memória Memória de longo Prazo DEPRESSÃO ALZHEIMER Serotonina MICROBIOTA INTESTINAL REGULA A DISPONIBILIDADE DE TRIPTOFANO PARA A PRODUÇÃO DE SEROTONINA 1. Serotonina produzida no intestino em condições normais (saúde) não ultrapassa a barreira hematoencefálica 2.Triptofano consegue acessar o sistema nervoso central por meio de proteínas carreadoras Serotonina INTESTINO • REGULA MOTILIDADE • Função secretória • Estocada na células enterocromafins Serotonina x Doenças Doenças Mentais Doenças Intestinais REGULADORES Triptofano Hidroxilase IDO TRIPTOFANO VIA QUINURENINA SEROTONINA Enzimas Estado Inflamatório Serotonina • Akkermansia muciniphila, pode aumentar a producao de serotonina do hipocampo • Microbiota regula o metabolism de triptofano envolvido na producao de serotonina Candida albicans • Ativa TLR2(158), • TLR2 ativo – Modificar o Sistema serotoninergico Intestinal, diminuendo a expressao de SERT SCFAs IMPORTATES PARA A MANUTENCAO DA INTEGRIDADE DA BARREIRA HEMATOENCEFALICA Indol COMPOSTOS AhR Ligants Fator de transcrição altamente expresso nas células do SI, altamente associado ao envelhecimento e declínio cognitivo INDICAN Indol Indol– Sulfeto INDICAN Excreção urinária Triptofano INDOL- SULFETO • Produzido pelo fígado a partir do Indol e ação • Citocromo P450 • CYP2E1 e SULT • Age estimulando produção de ROS, citocinas pró-inflamatórias, peroxidação lipídica • Visto aumentado em pacientes Renais Crônicos • Induz fibrose tubular-intersticial • Esclerose glomerular • Disfunção vascular e estresse oxidativo nas células endoteliais Metabolismos do Triptofano e doenças intestinais • Valores séricos de Triptofano são baixos nas Doenças Inflamatórias intestinais (Ex. Doença de Crohn ) • Valores fecais elevados Dieta elevada em proteína leva a hiperprodução de INDOL Metabolismos do Triptofano e doenças intestinais • IDO elevada • Razão kinurenina/triptofano elevada • Sindrome do intestino irritável • Aumento nas [ ] Quinurenina • Serevidade correlacionada com a razão kinurenina/triptofano • Alteração da função serotoninérgica Metabólito urinário da serotonina Metabolizado pela microbiota Formação estrutura contendo Anel FENOL Endurance Atividade eixo HPA Hormônios contra regulatórios Oxidação de Glicose e AG Uso estoques de Glicogênio Fosforilação Oxidativa Biogênese Mitocondrial Reequilíbrio eletrolítico Temperatura Corporal Produção de ROS e RONS Estado inflamatório transitório Atividade sistema Imunológico Hipóxia gastrointestinal MICROBIOMA CONTROLE DA ATIVIDADE MITOCONDRIAL ü Modificação Produção de energia ü Produção de ROS ü Fatores inflamatórios ü Fatores de transcrição envolvidos na biogênese mitocondrial INFECÇÃO ALTERA ATIVIDADE MITOCONDRIAL PATOBIONTES Fusobacterium, Veillonella, Atopobium parvulum Controlam atividade mitocondrial a favor da infecção ↑ Sulfito de Hidrogênio/ NO METABÓLITOS BACTÉRIAS COMENSAIS SCFA/ Ácidos biliares INFLUÊNCIA POSITIVA Produção de energia Biogênese Mitocondrial Balanço Redox Cascata Inflamatória (atenuação) Eubacterium hallii; Anaerostipes Usar Produtos glicólise (Lactato) Capacidade SCFA Gerando SCFA AÇÃO ANTIOXIDANTE P-Cresol Fermentação excessiva de AATirosina P-Cresol P-Cresol – Sulfeto Excreção Morte celular Estresse Oxidativo Comprometimento mitocondrial Ruptura vascular Resistência a Insulina PERMEABILIDADE Induz lesão DNA P-Cresol Hepatotoxicidade •Inibe respiração mitocondrial Aumenta permeabilidade endotelial Doenças Cardiovasculares Ação imunossupressora Induz agregação plaquetária Ação potencial de ação e produção de NTs (SNC) P-CRESOL • Considerado marcador de doença renal crônica Sinaliza • Inflamação crônica • Induz apoptose • Disfunção na barreira endotelial P- Cresol x Autismo https://doi.org/10.3390/ijms221810052 Crianças com o espectro apresentam enriquecimento de espécies de Clostridium Autismo Bifidobacterium Akkermansia Prevotella Bactéria acido láctica papel regulatório Degradadora de muco e produtora de SCFA Presente em dietas ricas em fibras Autismo Autismo Um dos sintomas mais frequentes, sintomas gastrintestinais (23-70%) - Dor abdominal -Constipacao - Diarreia - Flatulencia Fisiopatologia Ligada a ao metabolism do AA aromaticos que sao induzidas por alteracoes na MI Fisiopatologia Ligada a ao metabolism do AA aromaticos que sao induzidas por alteracoes na MI Indole-derivatives, • which are essential in maintaining neurological homeostasis • increased levels of tryptophan and its derived metabolites in urinary excretion • and their decreased levels in plasma are associated with a high • rate of ASD development (155, 156). • children affected • by autism present with decreased concentration in Akkermansia, • Bacteroides, Bifidobacterium, and Parabacteroides communities, • and increased concentration in Faecalibacterium community • from total detected microorganisms compared to controls (142). • abnormal level of SCFAs (e.g., propionate) produced by commensal bacteria that • accumulated in the brain is correlated with autistic symptoms in • mice models and children diagnosed with ASD Concentrações aumentadas nas fezes de crianças autistas de Tirosina, Triptofano e Fenilalanina Perda de efetividade de detoxificação via sulfatação de compostos pelo fígado COMPROMETIMENTO üHormônios üNTs Glutamina GABA GLUTAMATO GLUTATIONA BALANÇO REDOX COMPROMETIDO AUTISMO DISFUNÇÃO MITOCONDRIAL P-Cresol Altera DOPAMINA NOARADRENALINA Dopamina B-HidroxilaseInibe Principal enzima que converte Dopamina em noradrenalina Altera [ ] Dopamina em regiões específicas do cérebro Núcleo Accumbens; Caldado, Putamen, Amigdala A alteração do sistema dopaminérgico pode estar ligado ao desenvolvimento do autismo em relação ao comportamento estereotipado, hiperatividade e ansiedade P-cresol-sulfate AUMENTADO EM DOENÇAS NEUROLÓGICAS ü Parkinson ü Induz estresse oxidativo ü Acesso ao SNC -> Neuroinflamação Doença renal crônica • Metabolismo da uréia alterado • Aumento de úreia plasmática • Aumento da excreção intestinal de uréia • Alteração ph intestinal • Alteração ecologia microbiota • Aumento da produção Indoxil Sulfeto P-cresol sulfeto Fenil-acetil-glutamina Progressão da Doença Induzindo lesão renal, fibrose e inflamação Indoxil Sulfeto P-cresol sulfeto Fenil-acetil-glutamina Associados com Doença Renal Crônica e Doenças Cardiovasclares Fenil-acetil-glutamina Fator de risco independente para evento cardiovascular Ex: Infarto agudo do miocárdio Contribui para ativação plaquetária, aumento de trombose Ácidos Biliares (AB) • Alteração no metabolismo intestinal dos ácidos biliares • Carcinoma de Fígado • Aumento da produção de ácidos biliares secundários pela microbiota • Câncer colorretal • Alzheimer • Ácido Deoxicólico aumentado (AB 2º) • AB 1º diminuído • AB 1º efeito neuroprotetor L- carnitina Crolina Processada pela microbiota TMA (trimetilamina) TMAO (n- oxido de trimetilamina) Figado Promove aterosclerose Trombose https://doi.org/10.1038/ s41575-018-0061-2 Fosfatidilcolina Lecitina L- carnitina Crolina Elevada quantidade de gordura TMAO CORRELAÇÃO POSITIVA • Tamanho da placa aterosclerótica • Rompimento de placa • Placa coronariana • Efeito pró-trombótico • Contribuir para remodelação ventricular observada na parada cardíaca • Aumento do Risco para eventos cardiovasculares ü Infarto do miocárdio ü Parada cardíaca ü Morte FATOR DE RISCO INDEPENDENTE PCR Lipoproteínas Triglicerides DOI: 10.1161/CIRCRESAHA.117.309715 Facilita formação de Célula espumosa Diminui transporte reverso de colesterol Estimula agregação plaquetária/ trombose TMAO Metabólito produzido de maneira DEPENDENTE da microbiota (TMA) a partir da Carnitina e/ou Colina • Doenças Cardiovasculares • Obesidade, Diabetes • Síndrome metabólica • Doença Renal Crônica • Doenças Neurodegenerativas (Alzheimer) • Declínio Cognitivo TMAO • Neuronal senescência• Estresse oxidativo • Disfunção mitocondrial • Inibição ativação MTOR • Estimular os astrocitos • Neuroinflamação • Declínio função cognitiva • Memória** GENES PROTEOLÍTICOS GENES SACAROLITICOS E PRODUTORES DE SCFA PATOBINOTES BACTÉRIAS GRAM-NEGATIVAS Diversidade da Microbiota Permeabilidade Intestinal Bactérias Promotoras de Saúde INFLAMMAGING Estado de aerobiose Estimula Bactérias aeróbias facultativas Manutenção ambiente inflamatório Produção de espécies reativas de O2 Inativa bactérias anaeróbias (ex: Firmicutes) Aumento de Patobiontes Impedem crescimento simbiontes Parkinson • the patients with PD had a 77.6% lower percentage of • Prevotellaceae compared to control patients’ microbiome and • abundance of Enterobacteriaceae (191). • microbiota and TLR4 signaling are key players in Parkinson’s disease, one of the most important degenerative brain pathologies • the lack of TLR4 in the CNS leads to an increase in the central 5-HT level, suggesting the critical regulatory role of TLR4, not only in the GI tract but also in the central serotonergic system Alzheimer • Clinical data referring to gut dysbiosis in AD revealed that increased abundance of pro-inflammatory gut microbiota taxon Escherichia/Shigella and decreased abundance of anti-inflammatory Eubacteriumrectale were possibly associated with a peripheral inflammatory state in elderly patients with cognitive impairment and brain amyloidosis (202). Gut microbiota alterations were also observed in fecal samples from age- and sexmatched individuals through genus-wide differences in bacterial • abundance, namely, decreased Firmicutes and Bifidobacterium • and increased Bacteroides in the microbiota of participants • with AD (203). Interestingly, some associations are related to • the Gram-negative bacteria’s outer membrane and are formed • because of LPS and AD pathology. According to Zhan et al. • (204), LPS promotes the formation of amyloid-like plaques in the • rat brain, and further research on the human brain suggests the • possibility that LPS in combination with other factors could cause • AD neuropathology. Dementia • A study conducted by Saji et al. (214) has demonstrated • the relationship between gut microbiome-associated metabolites • and dementia. In their study, fecal samples from two groups of • patients were investigated; the group without dementia included • 82 individuals and the group of patients with dementia included • 25 individuals. The results show that the concentration of • metabolites such as phenol, p-cresol, indole, and ammonia • was higher in demented patients than in control individuals. • Fecal ammonia was associated with the presence of dementia, • because it represents a higher risk factor for cognitive impairment • and AD (214). D-arabiditol • Produzido por Espécies de Candida • C. albicans, C. parapsilosis, and C. tropicalis. FUNGO • A high fat diet (HFD), composed • predominantly of saturated and/or trans fats, seems to modify the • microbiota by over-representation of lipopolysaccharide (LPS)- • expressing bacteria, leading to elevated levels of LPS in the • systemic circulation and pro-inflammatory state of the host, • and reduced synaptic plasticity (15–17). • Antibiotic treatments • unbalance gut microbial diversity; for instance, Firmicutes and • Actinobacteria classes are quickly replaced by Proteobacteria • and Bacteroidetes, an aspect correlated with a decreased level • of SCFAs in the colon, which is further associated with • neurological and brain dysfunctions • Some • broad-spectrum antibiotics (e.g., metronidazole, penicillins, • macrolides, sulfonamides, cephalosporins, and quinolones) that • are administered for both gastrointestinal and other types • of infections cross the blood-brain barrier and penetrate, to • some extent, in brain tissues favoring neurological deterioration • Moreover, in terms of mental health, clinical studies reveal • that gut microbiota alterations triggered by antibiotic use are • closely connected with decreased hippocampal neurogenesis, • memory retention, and object recognition impairment Add function slide • IS development (mucosal • and systemic), water and fat absorption and distribution, • xenobiotic metabolism, and biosynthesis of vitamin K and SCFAs • gene expression among individuals (65, 66). • Bacterial cluster responses to the animal-based diet showed an • increased abundance of bile-tolerant microorganisms (Alistipes, • Bilophila, and Bacteroides) and decreased levels of Firmicutes that metabolize dietary plant polysaccharides (Roseburia, • Eubacteriumrectale, and Ruminococcusbromii). Fermentable • dietary fiber, prebiotics, and probiotic-based diets contribute • to the proliferation of SCFA-producing bacteria, which might • influence gut-brain communication and brain function directly • or indirectly through immune, endocrine, vagal, and other • humoral pathways (58). • Gastrointestinal motility disorders act • through abnormalities of the neurenteric system, which causes • delayed or fast transit • Information from periphery receptors in the intestinal • tract is transferred to the CNS by neural pathways, to the • hypothalamus especially • The hypothalamus is part • of the limbic system, besides the amygdala, medial thalamus, • and anterior cingulate cortex, which is responsible for “brainbody • interaction.” The limbic system’s primary functions are • represented by monitoring and responding to internal and • external factors (pain, fear, anger, curiosity, lethargy) and • by processing social signals of emotion (posture and facial • expression) (60). Nervo Vago • also acts synergistically with several neurotransmitters (e.g., • oxyntomodulin, cholecystokinin, ghrelin) released from the ENS • and controls food intake and appetite (71, 72). The vagus • nerve also has immunomodulatory properties and plays an • essential role in gastrointestinal and psychiatric disorders (e.g., • depression, posttraumatic stress disorder, anxiety) (73–75). The • vagal functional mechanism began with activation and regulation • of the HPA generating corticotropin-releasing-hormone (CRH), • which coordinates the organism’s adapting stress reaction and • physiological homeostasis (76). • Enterochromaffin cells, as part of • enteroendocrine and neuroendocrine cells, are one of the most • important influencers of bidirectional brain-gut communication. • Behind the innervation produced by the vagus nerve on • enterochromaffin-cell signaling to neuronal circuits, response to • pain, background emotions, and immune-response modulation • can seriously be changed. In the case of germ-free animal • studies, it was observed that microbial colonization of the • intestine induces normalization of HPA response, supporting • the idea of the existence of a critical time interval that allows https://doi.org/10.1016/j.jad.2019.04.043 Um dos maiores indicadores biológicos de DEPRESSÃO MAIOR e ANSIEDADE é a hiperativação ou desregulação da atividade do EIXO HPA ESTIMULADO POR CITOCINAS PRÓ-INFLAMATÓRIAS (Cryan et al, 2019) ü Diminuição integridade e função da barreira ü Afeta de forma negativa a barreira hematoencefálica IMPORTANTE COMPONENTE DO SISTEMA IMUNOLÓGICO QUE CONTRIBUI PARA O PROCESSO DE NEUROINFLAMAÇÃO SÃO AS CÉLULAS DA GLIA “ SUGERE-SE QUE O ESTRESSE CAUSE MODIFICAÇÕES NA MICROBIOTA INICIALMENTE E QUE APÓS ISSO OCORRAM AS MUDANÇAS GASTROINTESTINAIS E A NÍVEL DE SNC NA SÍNDROME ESTRESSE CRÔNICO ALTERA MICROBIOTA Depressao • as multiple antidepressant medications • exhibit antimicrobial activity on representative strains of the • human gut microbiota, especially on Akkermansia muciniphila, • Bifidobacterium animalis, and Bacteroides fragilis (95, 96). • Microbiome alteration may • be one of the primary triggers of peripheral immune response • disruption in patients with depression (88). • to the efficacy ofdrugs used to treat MDD; at the same time, • some antimicrobials have neuroprotective and antidepressant • effects. • study by Jiang et al. (105) found that comparing • the intestinal dysbiosis between MDD patients and healthy • controls resulted in significant differences in the three main levels • of phyla like increased Proteobacteria and Bacteroidetes, and • decreased Firmicutes percentage. Additionally, Bacteroides level • was significantly decreased in patients with MDD. Moreover, • species of Alistipes genera and Enterobacteriaceae phylum were • higher, which was also associated with several metabolic diseases • (105). Anxiety • In anxiety situations, amygdala malfunction (HPS axis) • is a characteristic trait that has the same vulnerability to • environmental challenges as gut microbiota throughout a lifetime • (115). Both amygdala and microbiota dysfunctions intersect with • the onset of several psychiatric diseases (43). Ansiedade • Gastrointestinal• tract inflammation instigates the liberation of pro-inflammatory • cytokines, and increase in tumor necrosis factor-alpha (TNF- • a) and interleukin 6 (IL-6) cytokines is linked directly with • anxiety-like manifestations (101). • serotonin has an • essential role in gastrointestinal performance and gut-brain axis • connection, and it has an important role as a neurotransmitter • in cognition and mood. By perturbation of serotonin production • (generated mainly in the digestive tract), mood and anxiety • disorders can be triggered (66). • microbiota-derived SCFAs regulate intestinal serotonergic system, both individually and in combination, modulating the function and expression of SERT and the 5-HT1A, 5-HT2B, and 5-HT7 receptors expression. • Our data highlight the role of gut microbiota in the modulation of intestinal homeostasis and suggest microbiome modulation as a potential therapeutic treatment for intestinal pathologies and neuropsychiatric disorders involving serotonin. INFLAMAÇÃO LOCAL AUMENTO DA PERMEABILIDADE INTESTINAL (LPS) INFLAMAÇÃO SISTÊMICA NEUROINFLAMAÇÃO 1 2 3 4