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A1 Avaliacao e Curriculo

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Estudamos as teorias de currículo e, assim, podemos dividi-las em três grupos: as
teorias tradicionais, as teorias críticas e as teorias pós-modernas. Agora, escreva um
pequeno texto explicando cada uma delas, seus principais autores e teorias. É
fundamental que você explique como uma teoria se contrapõe a outra.
O currículo diz respeito aos conteúdos e habilidades a serem desenvolvidas nas
escolas, bem como as práticas culturais e simbólicas que permeiam esse ambiente. É um meio
de organizar os saberes e a cultura, como propõe Bourdieu: é um produto simbólico
estruturado e estruturante, moldado pelos sujeitos e sendo moldado por eles. É importante
pensarmos no currículo como guia flexível e sujeito a interferências socioeconômicas e
temporais e, por esse motivo, com tendências diversas. É dessa pluralidade de pensamentos
sobre o que deveria ser o currículo que nascem teorias como as tradicionais, as teorias críticas
e as pós-modernas.
A teoria tradicional, muito popular nos anos 1920, vê o currículo como um mero
documento com conteúdos a serem lecionados. Centrado na técnica e pensado para funcionar
como na produção fabril, seu objetivo era a formação de trabalhadores disciplinados e nada
questionadores do mundo em que vivem e das relações que os envolvem. É a partir dos anos
1960, com os movimentos sociais, que o papel da escola enquanto instituição passa a ser
questionado: nascem as teorias críticas do currículo. A lógica da cultura do colonizador e do
colonizado passa a ser questionada nas escolas, bem como questões de classe, gênero e raça,
e a reprodução de uma estrutura repressiva pela escola. O teor tecnicista do currículo também
foi bastante criticado pelos pesquisadores da área, que julgavam que a escola deveria ser um
ambiente de desenvolver cidadãos, não apenas trabalhadores.
Aprofundando as teorias críticas, surgem as teorias pós críticas ou pós-modernas. Para
além de formar cidadãos, surge a necessidade de formar pessoas abertas à pluralidade cultural
e à diversidade humana. As relações de poder dentro e fora da escola e a inclusão de pessoas
com deficiência, negros, indígenas, lgbts e assim por diante, se tornam pontos principais de
reflexão nas novas práticas pedagógicas. Dessa forma, a escola se recicla e inova sua
influência sobre as novas gerações.

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