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1 
CBI of Miami 
 
 
 
2 
CBI of Miami 
 
 
DIREITOS AUTORAIS 
 Esse material está protegido por leis de direitos autorais. Todos os 
direitos sobre o mesmo estão reservados. 
 Você não tem permissão para vender, distribuir gratuitamente, ou copiar 
e reproduzir integral ou parcialmente esse conteúdo em sites, blogs, jornais ou 
quaisquer veículos de distribuição e mídia. 
 Qualquer tipo de violação dos direitos autorais estará sujeito a ações 
legais.
3 
CBI of Miami 
 
 
Parte I: Mensuração do Comportamento 
Natalie Brito Araripe 
 
1.1. Conceito de Mensuração 
 O que significa mensurar? “Medir é o processo de aplicar categorias 
quantitativas para descrever e diferenciar objetos e eventos naturais. 
Envolve atribuir um número representando uma extensão de uma 
quantidade dimensional para uma unidade apropriada. O número e a 
unidade juntos constituem a mensuração de um objeto ou evento” 
(COOPER, HERON & HEWARD, 2020, p. 95). 
 Observe que esse conceito apresenta alguns trechos em negrito. São os 
pontos que merecem destaque para a sua compreensão. 
Perceba que os autores falam de categorias quantitativas que 
descrevem e diferenciam eventos naturais. Por meio da mensuração, 
conseguimos atingir o primeiro nível de alcance do conhecimento científico: a 
descrição – conseguimos descrever um evento da forma mais objetiva 
possível. Essa descrição ocorre por meio de uma quantidade dimensional e 
uma unidade apropriada. Você conseguiria descrever o peso de uma pedra 
utilizando a unidade metro? Que unidade você deveria usar? E, diante uma 
unidade padronizada, qual número indicaria esse peso? Vamos adiante: qual 
instrumento de mensuração você utilizaria para essa medida? 
Ficou clara a diferença entre unidade, quantidade e forma de 
mensuração? Se não tiver ficado claro ainda, escolha qualquer objeto próximo 
a você e se faça três perguntas sobre ele? Qual DIMENSÃO RELEVANTE eu 
poderia medir (unidade)? Como eu mediria essa dimensão (forma de 
mensuração)? Que NÚMERO resultaria essa medição (QUANTIDADE 
DIMENSIONAL)? 
Nesse ponto, alguns de vocês devem estar se perguntando: ué, mas não 
estou aqui para aprender sobre comportamento? E você está ensinando sobre 
objeto? Volte ao conceito de mensuração e perceba: você pode mensurar 
objetos ou eventos. Comportamento é um evento natural; a análise do 
comportamento, inclusive, chega a ser considerada uma ciência natural 
4 
CBI of Miami 
 
 
recorrentemente na área (MARR, 2009). 
Há três passos para a mensuração de um comportamento: 1. Identificar 
o comportamento a ser mensurado; 2. Definir o comportamento em termos 
observáveis e 3. Selecionar uma observação apropriada e métodos de 
registros de dados (COOPER, HERON & HEWARD, 2020). Falaremos nessa 
primeira parte sobre os componentes relevantes para os passos 01 e 02. Na 
segunda parte (módulo 02) dessa disciplina, versaremos sobre o passo 03 e, 
na terceira parte (módulo 03) iremos um passo adiante da mensuração: 
falaremos sobre análise de dados e da qualidade dos dados. 
 
1.2. Passo 01: Identificando o Comportamento a Ser Mensurado 
Para identificar o comportamento a ser mensurado, devemos 
compreender a importância da sua escolha para a qualidade da medida e as 
dimensões quantitativas do comportamento. 
Por que devemos mensurar? 
O objeto de estudo e intervenção da Análise do Comportamento 
Aplicada é o comportamento socialmente relevante (CSR). Acontece que, a fim 
de identificarmos um CSR, precisamos identificar e medir a dimensão 
considerada socialmente relevante. Identificamos primeiramente o nível de 
determinado comportamento e se aquele nível necessita de intervenção. 
Supondo que inserimos uma intervenção, é importante medirmos para 
sabermos se ela está funcionando, a extensão da mudança, se e quando o 
comportamento mudou, a extensão a duração e a magnitude da mudança. 
Além disso, é importante sabermos a variabilidade, a estabilidade, a 
manutenção e a generalização da mudança. Isso só é possível com a 
mensuração (COOPER, HERON & HEWARD, 2020). 
Sobretudo, quando não medimos, corremos o risco de descontinuar 
uma intervenção efetiva ou de continuar uma intervenção inefetiva, de 
acordo com os mesmos autores. 
Agora que você já sabe todos os fatores que deve considerar para 
inserirmos um instrumento de mensuração correto, deve aprender sobre a 
escolha correta da dimensão e do instrumento de mensuração. Para tanto, 
5 
CBI of Miami 
 
 
deverá compreender quais são as dimensões mensuráveis de um 
comportamento. Observe o esquema abaixo na próxima página. 
 
 Figura 01: Dimensões mensuráveis do comportamento. 
 
Os retângulos superiores do esquema são relativos às dimensões 
mensuráveis do comportamento, também chamadas quantidades 
dimensionais. São três (COOPER, HERON & HEWARD, 2020): 
• Repetibilidade – Cada instância do comportamento ocorre 
repetidamente. São medidas baseadas em repetibilidade: frequência, taxa e 
celeração. Essas medidas também são chamadas medidas de ocorrência. 
• Extensão temporal – Cada instância do comportamento ocorre em um 
período do tempo. A duração é uma medida baseada nessa dimensão. A taxa 
e a celeração também derivam dessa dimensão. Essas medidas também são 
chamadas medidas baseadas em tempo. 
• Lócus temporal - Cada instância do comportamento ocorre em certo 
ponto no tempo em relação a outros eventos. Latência e tempo entre 
respostas (TER) são as medidas baseadas em lócus. Elas também são 
medidas baseadas em tempo. 
A frequência de um comportamento é simplesmente a quantidade de 
vezes que um determinado comportamento ocorre. Por exemplo: o número de 
cigarros que uma pessoa fuma; o número de questões corretas em uma prova, 
o número de passos dados por alguém... a frequência pode não ter suficiente 
para tomada de decisões, pois não temos outra dimensão para basearmos a 
medida. 
A taxa, por sua vez, é uma medida bastante utilizada por analistas do 
comportamento, justamente por considerar a relação mais simples entre evento 
Repetibilidade
Frequência TaxaCeleração
Extensão 
Temporal
Duração
Lócus 
Temporal
Latência 
Tempo entre 
respostas
6 
CBI of Miami 
 
 
e tempo. A taxa é relativa à frequência sob duração, ou seja, o número de 
respostas sob unidade de tempo. Comumente, encontramos a taxa 
representada em termo de respostas por minuto, no entanto, também 
encontramos a taxa reportada por 30 segundos 01 hora, 01 dia, 01 mês e até 
um ano. Frequência e taxa são medidas úteis para operantes livres 
(comportamentos com início e fim discretos). Não são úteis para operantes 
restritos a oportunidades. 
Quando falamos de medidas de taxas que se estendem por um período, 
muitas vezes estamos interessados na evolução dela nesse período, ou seja, 
se ela está acelerando ou desacelerando. Para esse cálculo, de taxa por 
tempo, usamos uma medida chamada celeração, que seria, portanto, a 
unidade de frequência dividida por tempo e por tempo novamente. Um 
exemplo: O quanto a taxa de respostas de leitura de palavras por minuto 
acelera ou desacelera no tempo? Autores da área de ensino por precisão 
(Precision Teaching) utilizam a celeração como medida básica para 
aprendizagem. 
A Duração de um comportamento é equivalente ao “tempo total 
ocupado por um comportamento do início ao fim” (MILTENBERGER, 2020, p. 
19). Exemplos: o tempo no qual uma criança usa chupeta por dia; a duração do 
comportamento de correr ao redor da casa... para medirmos a duração de um 
comportamento em tempo real, geralmente precisamos de um cronômetro. 
A latência, por sua vez, corresponde ao tempo desde o início de um 
estímulo até o início da resposta que o sucede. Geralmente, a latência se torna 
um objeto de interesse de um analista do comportamento quando ela ocorre 
em um período muito curto (ex.: aluno que já responde a uma pergunta antes 
dea professora terminar) ou muito longo (ex.: a pessoa demora 10s para dizer 
o nome em resposta a “qual o seu nome?). 
O Tempo Entre Respostas é a medida de lócus temporal que relaciona 
uma resposta à próxima subsequente. É o tempo entre duas instâncias 
consecutivas da mesma resposta. Utilizado também de forma indireta para o 
cálculo da taxa, pois, quanto maior o tempo entre respostas, menor a taxa. 
Exemplo: Uma criança escreve 4 palavras na duração de 1 minuto. A taxa seria 
7 
CBI of Miami 
 
 
de 4 respostas por minuto e o tempo entre respostas médio seria de 15 
segundos. Se ela passar escrever 6 respostas por minuto, a taxa aumenta e o 
TER médio cai para 10 segundos. Agora que você já sabe identificar as 
dimensões básicas do comportamento, precisará definir o comportamento em 
termos observáveis. 
Existem ainda medidas que chamamos de definicionais do 
comportamento. Isso porque não são relativas a dimensões quantitativas 
relevantes, mas sim, como formas de definir uma resposta. São elas: 
Topografia e Magnitude. A Topografia é relativa à forma de um 
comportamento, ou seja, como ele se apresenta. E a magnitude é a força, 
intensidade, energia ou esforço da emissão de uma resposta (ex.: volume da 
fala de alguém). 
 
1.3. Passo 02: Definição do Comportamento em Termos Observáveis 
Antes de qualquer comportamento ser analisado, precisa ser definido, a 
fim de que possa ser replicado (a replicação é uma das características 
fundamentais de uma abordagem científica). Observe o que Miltenberger 
(2020) afirma sobre o assunto: 
 
“Para definir o comportamento-alvo de uma pessoa em 
particular, é preciso identificar exatamente o que a pessoa diz 
ou faz que constitui o déficit ou excesso comportamental que 
é alvo da mudança. Uma definição comportamental inclui 
verbos da ação que descrevem comportamentos específicos 
que uma pessoa exibe. Uma definição comportamental é 
objetiva e não ambígua” (p. 19). 
 
A fim de o comportamento ser bem definido, a sua definição precisa 
atender a três requisitos: deve ser objetiva, clara e concisa. Por objetiva, 
entende-se que se refere apenas a eventos observáveis ou traduz um termo 
inferencial em mais objetivos. Uma definição clara é aquela sem 
ambiguidades. Por fim, uma definição concisa é completa, especifica seus 
limites. 
8 
CBI of Miami 
 
 
Um exemplo de um tipo de descrição que quase sempre é ambígua é 
aquela ligada a rótulos. Exemplo: eu digo que João está teimoso na aula hoje. 
Isso pode significar tantas coisas diferentes, pois está sujeito à interpretação. 
Outro exemplo clássico: Maria está fazendo birra. Nesse caso, cada um de 
vocês que está lendo pode interpretar birra de uma forma diferente. 
Vamos pegar esse exemplo delineado por Miltenberger (2020, p. 16), 
operacionalizando birra: “Quando Bobby chora e soluça, se deita no chão, 
chuta as paredes ou joga brinquedos ou outros objetos no chão, isso é 
definido como um comportamento de birra”. Leia novamente a definição e 
procure os componentes relativos às características objetiva, clara e concisa 
da definição. Verbos como chorar, soluçar, se deitar no chão, chutar paredes 
e jogar brinquedos são observáveis e claros (não ambíguos). Ele é completo 
pois delimita todos os comportamentos dentro de uma classe de 
comportamentos (birra). 
Para finalizar esse módulo, sugerimos que você escolha 10 
comportamentos do seu cotidiano e operacionalize. Entregue as definições 
para duas pessoas diferentes. Elas saberiam exatamente para onde olhar? Se 
sim, provavelmente a definição está bem descrita! 
 
Parte II: Mensuração do Comportamento 
 
2.1. Passo 03: Selecionar uma Observação Apropriada e Métodos de 
Registros de Dados 
 Você acabou de estudar, no módulo anterior, sobre a importância da 
medida, os tipos de medidas básicas e como definir operacionalmente um 
comportamento. Agora vem a parte mais prática e crucial relacionada à 
mensuração: os métodos de registro. 
 Há duas formas de avaliação do comportamento: a direta e a indireta. 
Na direta, observamos o comportamento diretamente, enquanto ocorre ou pós 
ocorrência (por vídeo). Ela é mais precisa e mais fidedigna. Os métodos de 
registro de dados dos quais tratamos nessa parte são relativos a observação 
direta do comportamento. A forma de avaliação indireta ocorre por meio de 
9 
CBI of Miami 
 
 
alguém ou algo, ou seja, o dado passa pelo “filtro” de alguém. Exemplos de 
mensurações indiretas: entrevistas, questionários e checklists. Ela pode ter 
vários problemas que prejudicam a qualidade do dado: 1. Depende da 
lembrança de quem está relatando; as pessoas que estão relatando podem 
não ter o treino de observação adequado e requer que o profissional faça 
inferências acerca da relação entre o que é relatado e o comportamento de 
interesse (MILTENBERGER, 2020; COOPER, HERON & HEWARD, 2020). 
Em relação ao método de registro: o registro pode ser feito por um 
método contínuo, por intervalo, ou por medidas derivadas. No método de 
registro contínuo, “o observador analisa o cliente continuamente durante um 
determinado período e registra cada ocorrência do comportamento 
(MILTENBERGER, 2020, p. 18). No registro contínuo, o observador pode 
registrar todas as medidas que falamos anteriormente: frequência, taxa, 
duração, celeração, latência, intensidade, topografia e tempo entre respostas. 
Os métodos descontínuos são relativos aos registros de intervalo e de 
amostra. São chamados descontínuos pois consideram intervalos descontínuos 
de tempo. Para isso, o profissional divide o período em intervalos e marca a 
ocorrência ou não ocorrência do comportamento no período. No final do 
período de observação, o profissional registra o percentual de intervalos nos 
quais o comportamento ocorreu. Esse tipo de registro é dividido em registro de 
intervalo parcial, registro de intervalo total e registro de amostra 
momentânea. 
No registro de intervalo parcial o profissional registra um x ou outra 
marca no intervalo SE O COMPORTAMENTO OCORRER EM QUALQUER 
MOMENTO DO INTERVALO. Imagine que você está registrando o 
comportamento de rasgar papel de uma criança. Você divide um minuto em 
intervalos de 10 segundos. Se, dentro do intervalo de 10 segundos, a criança 
rasgar o papel, você marca x naquele intervalo. Se ela não rasgar o papel 
naquele intervalo, você não marca nada. Se ela rasgar 2x, você marca 
somente uma vez, pois seu objetivo é o de apenas verificar se o 
comportamento ocorreu naquele intervalo. 
 
10 
CBI of Miami 
 
 
O sistema de registro de intervalo parcial é mais utilizado para o registro 
de comportamentos que o terapeuta deseja diminuir a frequência e para 
comportamentos com altas taxas e/ou longa duração. É um sistema que pode 
superestimar a duração do comportamento no intervalo ou subestimar a taxa, 
portanto, precisa ser bem delineado pelo terapeuta. Comumente, o sistema de 
registro de intervalo parcial é chamado apenas de sistema de registro de 
intervalo. 
No sistema de registro de intervalo total, por sua vez, o profissional 
registra o x ou outra marca no intervalo SE O COMPORTAMENTO OCORRER 
DURANTE TODO O INTERVALO. Ele geralmente subestima a duração do 
comportamento, e por isso é mais utilizado para comportamentos que 
desejamos aumentar de frequência. Assim como o sistema parcial, é mais 
utilizado para comportamentos contínuos ou que ocorram em altas taxas. 
Um exemplo de registro de intervalo total seria: Imagine que você está 
registrando o comportamento de rasgar papel de uma criança. Você divide um 
minuto em intervalos de 10 segundos. Se, dentro do intervalo de 10 segundos, 
a criança passar os 10s inteiros rasgando o papel, você marca x naquele 
intervalo. Se ela não rasgar o papel naquele intervalo, você não marca nada. 
Se ela rasgar apenas um pedaço do intervalo e parar e outra parte dele, você 
não marca nada. Nofinal, você calcula a porcentagem de intervalos marcados. 
Por fim, no sistema de registro de amostra momentânea, você 
registra um x ou outra marca no intervalo se o comportamento ocorreu NO 
FINAL DO INTERVALO, ou seja, a pessoa pode passar o intervalo quase todo 
sem se comportar, mas se emitiu o comportamento no final, você marca X. Ele 
pode tanto subestimar quanto superestimar a ocorrência do comportamento, 
então, deve ser usado com cuidado. Esse sistema é bastante utilizado quando 
o terapeuta não tem tempo ou está impossibilitado de observar o 
comportamento por períodos mais longos, e apresenta uma variação chamada 
PLACHECK, utilizada para o registro de comportamento de pessoas em grupo. 
Os registros de medidas derivadas são feitos após o comportamento 
ocorrer. Além disso, são usados para cálculo de operantes restritos a 
oportunidades de ensino (e, por consequência, não são usados para operantes 
11 
CBI of Miami 
 
 
livres). 
 Compreendem o registro de tentativas até critério e de porcentagem 
de oportunidades. O primeiro é relativo à quantidade de oportunidades de 
respostas necessárias para se atingir um critério estabelecido pelo instrutor. 
Como exemplo, podemos pensar em quantas ocorrências de respostas são 
necessárias até a pessoa atingir uma latência de 3s ou um critério de 100% de 
acerto. É um sistema bastante usado em treino de tentativas discretas. 
O registro de porcentagem de oportunidades, por sua vez, é relativo à 
proporção entre dois eventos com a mesma dimensão. Exemplo: Dentro de 10 
oportunidades, quantas vezes a criança emitiu a resposta de mando? 
Outra forma de registro é o registro de produto permanente. Não é um 
método de registro, é relativo ao tempo da mensuração. É utilizada quando o 
comportamento resulta em um produto tangível que pode ser registrado. Ele é 
um tipo de registro pós-factum, ou seja, é realizado após a ocorrência do 
comportamento. Exemplos de produtos permanentes: respostas em exercícios, 
bitucas de cigarros jogadas. 
Agora que falamos de todos os sistemas de medição, você deve estar 
confuso com a quantidade de informações e se perguntando como escolher o 
melhor sistema. Essa é uma confusão comum em terapeutas iniciantes e 
acontece até com os mais experientes, acredite! Pensando nisso, alguns 
autores (LE BLANC; RAETZ; SELLERS & CARR, 2016) elaboraram um 
sistema que auxilia terapeutas na tomada de decisão em relação ao sistema de 
medida para comportamentos problemas. Mostramos abaixo o sistema 
desenhado pelos autores, com tradução livre realizada pela autora desse texto. 
 O esquema resume pontos importantes que falamos durante esses dois 
módulos e coloca em fluxo perguntas relevantes que devem ser feitas pelo 
terapeuta no momento de escolha do sistema de mensuração. Observe 
atentamente ao esquema, todas as tomadas de decisão e todos os sistemas de 
mensuração. 
 
 
 
12 
CBI of Miami 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 02: Modelo de tomada de decisão de sistemas de registro de comportamentos 
problemas. Tradução e adaptação livres de Le Blanc; Raetz; Sellers & Carr, 2016 
13 
CBI of Miami 
 
 
Por fim, sugerimos que você faça o seguinte exercício: escolha cinco 
comportamentos-problemas, reais ou não, e coloque no esquema de tomada 
de decisão acima. Observe as diferenças nas perguntas e das decisões 
tomadas. Quando chegar ao sistema de mensuração escolhido, volte ao texto e 
leia sobre ele novamente. Isso irá te ajudar a entender todo o fluxo! 
 
Parte III - Mensuração do Comportamento – Análise dos Dados 
 Agora que aprendemos sobre coleta de dados, vamos abordar acerca 
de análise de dados. Iniciaremos o módulo falando sobre a qualidade da 
medida coletada e depois discutiremos sobre gráficos e análise visual. 
 
3.1. Qualidade da Medida 
 Quando você coleta dados, você se pergunta se pode confiar neles? Se 
eles representam de fato o que está sendo medido? Se o sistema escolhido foi 
o mais adequado? Se ele mede realmente alguma dimensão relevante do 
comportamento? 
 Todo analista do comportamento deve se fazer essas perguntas 
constantemente. Isso indica que ele está preocupado com a qualidade da 
medida. Existem alguns indicadores de qualidade da medida: validade, 
fidedignidade e precisão (acurácia). 
 A validade está relacionada a relevância da medida. A medida produz 
um dado diretamente relacionado ao evento? Ela mede uma dimensão 
relevante? Suponha que você gostaria de medir a quantidade de vezes que um 
adolescente xinga em sala de aula. A duração seria uma dimensão relevante 
nesse caso? Não! Se você usasse a duração, provavelmente não teria uma 
medida válida. 
 Existem algumas ameaças à validade da medida: o uso de medidas 
indiretas (elas passam por um “filtro” e podem não medir o fenômeno de 
interesse); a mensuração de dimensões erradas do alvo e artefatos de 
mensuração. Artefatos são dados não representativos do comportamento e 
ocorrem devido a escolha errada do sistema de mensuração, mensuração 
descontínua mal planejada ou uso de escalas insensíveis (COOPER, HERON 
14 
CBI of Miami 
 
 
& HEWARD, 2020). 
 A fidedignidade de uma medida está relacionada ao fato que que 
medidas repetidas produziriam o mesmo valor ao longo do tempo. Uma 
ameaça comum à fidedignidade é a deriva do observador. Imagine um 
observador que começa a divagar sobre a vida enquanto observa; é provável 
que ele passe a produzir medidas menos consistentes, ou seja, menos 
fidedignas com o tempo. 
 Precisão é o índice que afirma que uma medida tem o valor 
representando, de fato, o dado real. Se uma criança pula 3 vezes e você 
registra uma frequência de 3 pulos, a medida é precisa. Ameaças comuns à 
precisão e à fidedignidade são ligadas a erros humanos: treinos inadequados 
da equipe, sistemas mal desenhados, expectativa do observador e reatividade 
do observador. 
 
3.2. Acordo entre Observadores 
 Uma forma de verificar a qualidade de uma medida é calculando o 
acordo entre observadores (AEO), ou o grau no qual duas pessoas, de forma 
independente, chegam aos mesmos dados do mesmo fenômeno. O AEO serve 
para determinar a competência de novos observadores, diminui a deriva e 
aumenta a confiança no dado. 
 Existem vários métodos para o cálculo de Acordo Entre Observadores, 
que variam de acordo com o tipo de sistema de registro escolhido. Existem 
métodos voltados para sistemas de registro de evento, para sistemas de 
registro de tempo e para sistemas de registro de amostra de tempo. Segue 
abaixo um esquema resumo de todos os métodos de AEO, com algumas 
características relevantes. Abaixo desse esquema, uma tabela com as fórmulas 
de cada AEO. 
 
 
 
 
 
15 
CBI of Miami 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contagem total 
 
 
Contagem média por 
intervalo 
 
 
Contagem exata por 
intervalo 
 
 
Tentativa a tentativa 
 
 
Duração total 
 
 
Duração média por 
ocorrência 
 
 
Intervalo por intervalo 
 
 
Intervalos pontuados 
 
 
Intervalos não pontuados 
 
 
Imagens 3 e 4: Tipos de AEO e fórmulas de AEO. 
 
 
16 
CBI of Miami 
 
 
3.3. Exercícios de AEO 
 Não tem jeito! A melhor forma de aprender a aplicação de fórmulas é 
exercitando! Abaixo, alguns exercícios de AEO para você praticar! O gabarito 
está logo abaixo. 
1. Carlinhos e Letícia estavam observando a frequência por intervalos do 
comportamento de Patrícia fazer careta. Eles fizeram o seguinte registro: 
 
 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 
Carlinhos 0 2 4 3 4 5 4 5 0 2 3 0 
Letícia 0 5 5 0 5 5 3 0 5 2 2 3 
 
Com base na tabela, responda às questões abaixo: 
A. Há quantos intervalos no total? 
B. Em quantos intervalos Carlinhos registrou ocorrência do 
comportamento? 
C. Quais os métodos de AEO podem ser utilizados no exemplo? 
D. Calcule AEO por contagem total.E. Calcule AEO por contagem média por intervalo. 
F. Calcule AEO por contagem exata por intervalo. 
G. Qual dos AEO calculados é mais rude? Qual o mais rigoroso? 
 
2. Carlinhos e Letícia estavam observando a duração por intervalos do 
comportamento de Patrícia fazer careta. Eles fizeram o seguinte registro: 
 
 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
Carlinhos 4 4 2 0 3 2 3 5 0 0 
Letícia 3 5 2 5 0 5 2 5 3 0 
 
Com base na tabela, responda às questões abaixo: 
A. Há quantos intervalos no total? 
B. Em quantos intervalos Carlinhos registrou ocorrência do 
comportamento? 
17 
CBI of Miami 
 
 
C. Quais os métodos de AEO podem ser utilizados no exemplo? 
D. Calcule AEO por duração total. 
E. Calcule AEO por duração média por intervalo. 
F. Qual dos AEO calculados é mais rude? Qual o mais rigoroso? 
 
3. Carlinhos e Letícia estavam observando a ocorrência do comportamento 
de Patrícia fazer careta em um sistema de registro de intervalo parcial. 
Eles fizeram o seguinte registro (considere x como ocorrência do 
comportamento): 
 
 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
Carlinhos x x x x x x 
Letícia x x x x x x 
 
Com base na tabela, responda às questões abaixo: 
A. Há quantos intervalos no total? 
B. Em quantos intervalos Carlinhos registrou ocorrência do 
comportamento? 
C. Quais os métodos de AEO podem ser utilizados no exemplo? 
D. Calcule AEO intervalo por intervalo. 
E. Calcule AEO por intervalos pontuados. 
F. Calcule AEO por intervalos não marcados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
CBI of Miami 
 
 
Gabarito dos Exercícios de AEO: 
 
Questão 1: 
A. 12 intervalos no total. 
B. Carlinhos registrou a ocorrência do comportamento em 09 intervalos (2, 
3,4,5,6,7,8,10 e 11). 
C. Esse é um registro de frequência (evento). Poderíamos calcular AEO 
por contagem total, AEO por contagem média por intervalo e AEO exato 
por intervalo. 
D. 32/35 x 100 = 91%. 
E. (100% + 40% + 80% + 0 + 80% + 100% + 75% + 0 + 0 + 100% + 67% + 
0) / 12 = 53%. 
F. 3/12 = 25%. 
G. O mais rude é o de 91% e o mais rigoroso é o de 25%. 
 
Questão 2: 
A. 10 intervalos. 
B. Em 07 intervalos (1,2,3,5,6,7 e 8). 
C. Duração total e duração média. 
D. 67%. 
E. 56,2%. 
F. O mais rude é o de 100% e o mais rigoroso é o de 43%. 
 
Questão 3: 
 
 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
Carlinhos x x x x x x 
Patrícia x x x x x x 
 
A. 10 intervalos. 
B. Em 6 intervalos. 
C. Intervalo por intervalo, intervalos pontuados e intervalos não pontuados. 
19 
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D. 6/10 = 60%. 
E. 4/8 = 50%. 
F. 2/6 = 33%. 
 
3.4 Dados Gráficos Para a Comunicação de Relações Quantitativas 
 Agora que você já sabe medir o comportamento, escolher o sistema de 
medidas e verificar a integridade da medida, vamos aprender a graficar uma 
medida e fazer análise dos dados gráficos! 
 Gráficos são ferramentas. Eles servem para comunicar algo, fornecer 
base para avaliação e demonstrar a relação entre variáveis. São instrumentos 
de fácil compreensão, não dependem de análises visuais, permitem 
interpretações individuais e o acesso contínuo ao comportamento do sujeito 
(Cooper, Heron & Heward, 2020). 
 Existem vários tipos de gráficos, mas, para a análise do comportamento 
os mais utilizados são os de linha. Os componentes de um gráfico de linha são: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 04: Exemplo de um gráfico. Retirado de Moore; Mueller; Dubard; Roberts & 
Sterling‐Turner, (2002). 
 
1. Eixo horizontal, x ou abcissa – VI. 
2. Eixo vertical, Y ou ordenada – VD. 
3. Mudanças na linha de condição. 
4. Etiquetas das condições experimentais. 
5. Pontos de dado – Representam uma medida. 
1 
2 
3 
4 
5 6 
7 
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6. Trajetória de dados – nível e tendência. 
7. Legenda da figura. 
 
Existem outros tipos de gráficos, utilizados com uma menor frequência, 
na análise do comportamento. O gráfico de barras, ou histograma, possui 
como finalidade uma comparação ampla de muitos dados. Não possui ponto de 
dados e nem trajetória. Além disso, não há dimensão comum no eixo x. 
O gráfico de respostas acumuladas foi criado por Skinner para 
mostrar de forma clara a relação entre comportamento e intervenção. É um 
gráfico útil para quando queremos mostrar o número de objetivos e quando 
temos a emissão de 1 ou zero comportamentos por dia. Por acumular 
respostas, é um gráfico que nunca apresentará uma tendência decrescente. 
 Quanto maior a inclinação do gráfico, maior a taxa de respostas. Há 
duas taxas que observamos em um gráfico cumulativo: a taxa de resposta 
geral, observada a partir de uma linha traçada entre o primeiro e o último ponto 
de dado, e a taxa de resposta local, com uma linha traçada entre dois pontos 
de dados do gráfico, a fim de mostrar a trajetória em um local específico. 
O gráfico de dispersão serve para analisarmos as relações temporais 
das respostas. Eles detectam correlações entre variáveis. Os gráficos 
semilogariticos utilizam uma escala diferente no eixo y e são adequados para 
mostrar mudanças proporcionais. Um gráfico utilizado na ABA por determinado 
grupo de pesquisadores e profissionais, que trabalham com ensino de 
precisão, é o gráfico de celeração padrão. Ele é um gráfico semilogaritmico 
utilizado para verificar as mudanças proporcionais no comportamento. 
 
3.5 Interpretação de Gráficos – Análise visual 
 Uma vez reconhecendo os componentes de um gráfico de linha, é papel 
do analista do comportamento saber interpretá-lo. De acordo com Cooper, 
Heron & Heward, 2020, analistas do comportamento utilizam uma forma 
sistemática para analisar os dados gráficos, chamada análise visual. 
 A análise visual busca saber se houve mudança significativa, se essa 
mudança pode ser atribuída à variável independente, e qual a extensão dessa 
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relação. Para tanto, o analista do comportamento observará variabilidade, 
nível e tendência dos dados, dentro da mesma condição e entre condições de 
um experimento. 
 Os autores supracitados indicam que, antes de interpretar os dados, o 
profissional examine com cuidado a construção geral do gráfico: a legenda, as 
linhas e as etiquetas de condições, as variáveis independente e dependente, 
os valores numéricos. Depois, eles indicam que se avalie se os pontos de 
dados estão devidamente conectados por uma trajetória e o número de pontos 
de dados em cada condição. Quanto mais pontos de dados, mais confiança 
podemos ter no gráfico. A exceção a essa regra ocorre quando condições 
éticas não permitem a tomada de muitos dados ou quando há critérios de 
performance estabelecidos para o número máximo de dados. 
 A variabilidade é o “quão frequente e a extensão na qual medidas 
repetidas do comportamento geram diferentes resultados” (COOPER, HERON 
& HEWARD, 2020, p. 171). De forma geral, quanto maior a variabilidade, 
menos controle temos em relação a um dado, exceto quando o objetivo da 
intervenção visa variabilidade. 
 O nível é “o valor em volta do eixo vertical no qual um grupo de medidas 
de respostas converge” (COOPER, HERON & HEWARD, 2020, p. 171). 
Geralmente olhamos para o nível médio dos dados, uma linha horizontal 
representando a média de uma série de medidas. Quando temos dados com 
grande instabilidade, o nível médio deve ser interpretado com cuidado. 
 A tendência é “a direção geral tomada por uma trajetória. Tendência é 
descrita em termos da sua direção (crescente, decrescente e zero tendência), 
grau ou magnitude e a extensão da variabilidade dos pontos de dados ao longo 
da tendência” (COOPER, HERON & HEWARD, 2020, p. 172). 
 Após analisar os pontos trazidos anteriormente, o analista do 
comportamento irá realizar uma análise visual entre condições. É importante 
observar nível, variabilidade e tendência após a retirada ou inserção de uma 
variável independente. Avaliar essas três características em conjunto, entre 
condições, permitirá o analista do comportamentosaber o quão extensas e 
significativas foram as mudanças. 
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3.6. Tomada de Decisão em Análise Visual 
 Um grupo de autores desenvolveu, em 2019, um modelo de fluxograma 
que auxilia na tomada de decisões clínicas para aquisição de habilidades a 
partir de análise visual (KIPFMILLER et al, 2019). O modelo inicia perguntando 
se a tendência é crescente. Se sim, o terapeuta deve observar se há 3 ou mais 
pontos de dados com critério acima de 80%. Se sim, a intervenção está 
considerada completa. Convém lembrar que esse dado de 80% é baseado no 
critério que os autores adotaram, outros critérios podem ser utilizados pelos 
terapeutas. 
 Se a tendência for crescente, mas ainda não há dados suficientes para a 
tomada de decisão relacionada a completar o programa, o terapeuta deve 
continuar. Se a tendência estiver decrescente, ele deverá modificar a 
intervenção. Se a tendência não for crescente nem decrescente e houver muita 
variabilidade, também deverá modificar. Se, mediante ausência de tendência 
crescente ou decrescente, pouca variabilidade e uma tendência reta com os 
últimos 10 dados 50% abaixo, eles recomendam descontinuar a intervenção. 
Se, nessa última hipótese citada, os últimos 10 dados não estiverem 50% 
abaixo, o terapeuta deverá modificar a intervenção. E se, a tendência não 
estiver crescendo nem decrescendo, mas não estiver na horizontal e tiver baixa 
variabilidade, ele também recomenda continuar a intervenção. Elaboramos, 
abaixo, uma tabela com os caminhos prováveis de tomada de decisão: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Possib. 
Tendência 
crescente 
Os últimos 
03 dados 
estão 80% 
ou acima? 
Tendência 
decrescente 
Dados 
variados 
Tendência 
“reta”? 
Os últimos 
10 dados 
estão 50% 
ou abaixo? 
Decisão 
1 SIM SIM 
Intervenção 
completa 
2 SIM NÃO 
Continuar 
Intervenção 
3 NÃO 
 
NÃO NÃO NÃO 
Continuar 
Intervenção 
4 NÃO SIM 
Modificar 
Intervenção 
5 NÃO NÃO SIM 
Modificar 
Intervenção 
6 NÃO NÃO NÃO SIM NÃO 
Modificar 
Intervenção 
7 NÃO NÃO NÃO SIM SIM 
Descontinuar 
Intervenção 
 
Aconselhamos que você escolha alguns gráficos de intervenção de 
artigos da área e pratique a tomada de decisões com pares da área. Imprima 
essa tabela ou o gráfico fornecido no artigo original e use no seu dia-a-dia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referências Bibliográficas 
 
COOPER, J. O., HERON, T. E., & HEWARD, W. L. Applied behavior 
analysis. Pearson UK. (2020). 
 
KIPFMILLER, K. J., BRODHEAD, M. T., WOLFE, K., LALONDE, K., Sipila, E. 
S., BAK, M. S., & FISHER, M. H. Training front-line employees to conduct 
visual analysis using a clinical decision-making model. Journal of 
Behavioral Education, 28(3), 301-322. (2019). 
 
LEBLANC, L. A., RAETZ, P. B., SELLERS, T. P., & CARR, J. E. A proposed 
model for selecting measurement procedures for the assessment and 
treatment of problem behavior. Behavior Analysis in Practice, 9(1), 77-83. 
(2016). 
 
MARR, M. J. The natural selection: Behavior analysis as a natural 
science. European Journal of Behavior Analysis, 10(2), 103-118. (2009). 
 
MILTENBERGER, R. G. Modificação do comportamento: teoria e prática. 
Tradução: Visconte, S; e Silva, P. São Paulo: SP: Cenage, 2021, 416 p. (2020). 
 
MOORE, J. W., MUELLER, M. M., DUBARD, M., ROBERTS, D. S., & 
STERLING‐TURNER, H. E. The influence of therapist attention on self‐
injury during a tangible condition. Journal of Applied Behavior 
Analysis, 35(3), 283-286. (2002).

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