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Profa. Dra. Talita Silva UNIDADE III Didática e Formação Docente Unidade III 7. Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem 8. Práticas pedagógicas e BNCC O que vamos estudar na disciplina? Com a globalização econômica e seus mercados abertos, a educação teve que atender demandas que preparassem os indivíduos não somente para dominar técnicas específicas do seu fazer e conhecimentos específicos, como também oportunizar o desenvolvimento de aptidões e atitudes que facilitassem as relações interpessoais no mundo social e nas organizações, com destaque para: Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem Fonte: https://alabyconsultores.com.br/ wp-content/uploads/2022/07/fim- globalizacao-economica- 1024x576.jpg adaptabilidade empatia aprender a fazer trabalho colaborativo Segundo Zabala e Arnau (2014), a universalização do ensino em países desenvolvidos e em desenvolvimento e a expansão do pensamento democrático reforçam a necessidade de um sistema escolar mais acolhedor e concatenado com a autonomia dos sujeitos frente aos desafios do mundo contemporâneo. Além disso, os autores apontam três fatores que contribuem para a ascensão do ensino baseado no desenvolvimento de competências: Mudanças nas universidades: a partir das necessidades de adaptar-se às novas demandas, as instituições de Ensino Superior estão replanejando suas estruturas e conteúdos. Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem Funcionalidade das aprendizagens: surge da urgência de articular os conhecimentos teóricos adquiridos em situações ou problemas reais. Desta forma, é preciso identificar competências coerentes às expectativas dos estudantes e, ao mesmo tempo, observar as competências necessárias para que o professor possa ensinar. Função social do ensino: trata-se da necessidade de revitalizar a função social da escola, minimizando seu caráter propedêutico e seletivo, potencializando uma sociedade mais autônoma e democrática; reduzindo o ensino centrado em disciplinas fragmentadas e com critérios arbitrários, valorizando aspectos socioculturais, vivências da realidade e aplicabilidade dos conhecimentos aprendidos. Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem A formação com base nas competências deve responder aos problemas da vida cotidiana, para isso, é importante determinar competências que possam ser alcançadas, considerando o trabalho com conteúdos que auxiliem na vida em sociedade e que se articulem em várias possibilidades de entendimento a partir da interdisciplinaridade e complementariedade entre as áreas do conhecimento. Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem Fonte: https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/119/ baixe-a-apresentacao-em-powerpoint-ou- pdf-sobre-as-competencias-gerais-da-bncc Como nível mais alto de exigência, o trabalho com competências requer um sistema escolar que explicita as finalidades dos conteúdos e os direciona para a formação integral das pessoas. Campo profissional: definições de competência - Adaptada de: Zabala e Arnau (2014). Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem MCClelland (1973) Forma de avaliar o que causa rendimento no trabalho Lloyd Mcleary (2005) Características que qualificam a pessoa para determinada tarefa Capacidade de aplicar conhecimentos, habilidades e atitudes; com flexibilidade, autonomia e colaboração Ministério do Trabalho (1995) OIT (2004) Capacidade de realizar com êxito uma atividade laboral plenamente identificada Tremblay (1994) Sistema de conhecimentos conceituais e procedimentos que permitem a resolução de um problema por uma ação eficaz Le Boterf (2004) Construção resultado de combinação de vários recursos (conhecimentos, saber fazer, informações) Definições de competência 1 2 3 4 5 6 Campo educacional: definições de competência - Adaptada de: Zabala e Arnau (2014). Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem Soma de conhecimento, habilidades e características individuais que permitem a realização de determinadas ações CIDE (2002) Capacidades, conhecimentos e atitudes que permitem participação eficaz na vida política, econômica, social e cultural da sociedade Habilidade de cumprir com êxito as exigências complexas, mediante a mobilização de pré-requisitos psicossociais OCDE (2002) Aptidões para enfrentar, de modo eficaz, situações análogas, mobilizando consciências aos múltiplos recursos cognitivos Monereo (2005) Domínio de amplo repertório de estratégias em determinado âmbito ou cenário da atividade humana BNCC (2018) Mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana Definições de competência 1 2 3 4 5 6 Conselho Europeu (2001) Perrenoud (2001) A competência, de modo geral, pode ser definida como: Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem êxito na realização de determinada tarefa conjunto de valores e atitudes que se mobilizam para atender situações simples e/ou complexas da vida cotidiana aplicabilidade de conhecimentos e habilidades para resolução de problemas A palavra eficácia, no contexto do ensino com base em competências, não possui caráter tecnicista, pelo contrário, indica sucesso na mobilização de conhecimentos para resolver problemas da realidade As competências diferenciam-se de estratégias, uma vez que “implicam repertórios de ações aprendidas, autorreguladas, contextualizadas e de domínio variável”. Enquanto a estratégia é “uma ação específica para resolver um tipo de problema” (ZABALA; ARNAU, 2014, p. 38). A competência é superior à estratégia, já que consiste em um complexo integrado por várias estratégias, para poder identificar muitos tipos de problemas advindos da vida social e acionar uma gama de estratégias para resolvê-los. Com isso, ser competente demanda demonstrar, em situações reais, a capacidade de encaminhar soluções, por meio da mobilização de conhecimentos, procedimentos e atitudes. Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem Para ter competências, é necessário acionar estruturas cognitivas, emocionais, criativas, informacionais, estratégicas e sensíveis para continuar vivendo em sociedade, modificando-a e sendo modificado por ela. Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem Fonte: https://fortissima.com.br/20 14/05/14/desenvolvimento- cognitivo-e-intelectual-o- crescimento-individuo-e- emocoes-55487/ Nas palavras de Zabala e Arnau (2014, p. 38), “a melhoria da competência implica a capacidade de refletir sobre sua aplicação e, para alcancá-la, é necessário o apoio do conhecimento teórico”. Os autores relacionam a construção do conhecimento por competências com a articulação de pelo menos quatro momentos de aprendizagem: Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem Fonte: https://aemurtosa.edu .pt/aprendizagens- essenciais-ensino- basico/ Aprendizagem dos conceitos Aprendizagem das atitudes Aprendizagem dos procedimentos Aprendizagem dos fatos A aprendizagem dos fatos está relacionada com os conteúdos de aprendizagem; nesta categoria, descritiva e concreta, temos como exemplo nomes de figuras históricas e literárias, datas comemorativas, obras de arte e suas escolas artísticas, localização geopolítica, linguagem matemática (equações, símbolos), entre outros. Tais conteúdos são fundamentais para a compreensão de informações que, articuladas com a vida cotidiana e profissional, contextualizama aprendizagem e fornecem subsídios para interpretar e resolver problemas. A aprendizagem de fatos está ligada às informações literais, isto é, ainda estão associadas ao aprendizado informacional e repetitivo, mas, por sua vez, constituem etapa inicial da construção de competências. Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem A aprendizagem dos conceitos está com a significação dos conceitos aprendidos, isto é, a capacidade de explicar definições conceituais de um fenômeno ou situação. Dito de outra forma, ela pode ser definida como etapa em constante construção, considerada a possibilidade de ampliar e ou aprofundar conhecimentos, a fim de torná-los mais significativos. Os conceitos e os princípios são aprendidos quando é possível utilizá-los para a interpretação, compreensão ou exposição de um fenômeno ou situação, ou então quando é possível situar os fatos, os objetos ou as situações reais no conceito que os inclui (ZABALA e ARNAU, 2014, p. 119). Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem A aprendizagem dos procedimentos está relacionada à aplicabilidade dos fatos e conceitos aprendidos para atuar na resolução dos problemas, exercitando e dando funcionalidade aos componentes teóricos dos conteúdos procedimentais. As estratégias procedimentais permitem a utilização do conhecimento em diferenciados contextos da realidade; Zabala e Arnau (2014, p. 120) sinalizam que “os conteúdos procedimentais são aprendidos por meio de um processo de exercitação tutelada e refletida a partir de modelos científicos”. Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem A aprendizagem das atitudes está relacionada ao processo de vivência dos sujeitos, seus processos de reflexão e relações intrapessoais e interpessoais em situações dialógicas, que requer o estabelecimento de normas comportamentais. Além disso, a aprendizagem das atitudes está pautada em relações afetivas, em que se estabelecem vínculos e modelos, cujo processo de ensino e aprendizagem é permeado de etapas de identidade e construção da moralidade. É possível considerar a aprendizagem das atitudes como a prática da competência, uma vez que consiste na mobilização de fatos, conceitos, conteúdos e procedimentos para que os sujeitos da aprendizagem posicionem-se e atuem frente à realidade apresentada. Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem Associe as aprendizagens (Coluna A) com seus significados na construção do conhecimento por competências (Coluna B): Coluna A ( 1 ) aprendizagem dos fatos ( 2 ) aprendizagem dos conceitos ( 3 ) aprendizagem dos procedimentos ( 4 ) aprendizagem das atitudes A sequência correta é: a) 1, 2, 3, 4. b) 1, 3, 4, 2. c) 2, 4, 3, 1. Interatividade Coluna B ( ) está relacionada com os conteúdos de aprendizagem, como exemplo nomes de figuras históricas e literárias ( ) está relacionada à aplicabilidade dos fatos e conceitos aprendidos para atuar na resolução dos problemas ( ) está pautada em relações afetivas, em que se estabelecem vínculos e modelos ( ) está ligada às informações literais d) 1, 3, 2, 4. e) 1, 4, 3, 2. Associe as aprendizagens (Coluna A) com seus significados na construção do conhecimento por competências (Coluna B): Coluna A ( 1 ) aprendizagem dos fatos ( 2 ) aprendizagem dos conceitos ( 3 ) aprendizagem dos procedimentos ( 4 ) aprendizagem das atitudes A sequência correta é: a) 1, 2, 3, 4. b) 1, 3, 4, 2. c) 2, 4, 3, 1. Resposta Coluna B ( 1 ) está relacionada com os conteúdos de aprendizagem, como exemplo nomes de figuras históricas e literárias ( 3 ) está relacionada à aplicabilidade dos fatos e conceitos aprendidos para atuar na resolução dos problemas ( 4 ) está pautada em relações afetivas, em que se estabelecem vínculos e modelos ( 2 ) está ligada às informações literais d) 1, 3, 2, 4. e) 1, 4, 3, 2. Neste sentido, os autores Zabala e Arnau (2014) apresentam, de maneira categórica, que há uma sequência de procedimentos que se articulam no processo de aprendizagem (elas constituem o núcleo do aprender por meio de competências). São eles: 1. Interpretação e compreensão da situação de aprendizagem. 2. Identificação de questões e/ou problemas a serem solucionados. 3. Resolução dos problemas levantados. 4. Revisão de esquemas que levaram à resolução dos problemas. 5. Análise de informações de cada um dos esquemas identificados durante todo o processo. Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem Critérios para aprendizagem por competências Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem Fonte: Adaptado de: Zabala e Arnau (2014, p. 132-137). Critérios Principais características Relacionados ao significado Propor conteúdos significativos para os estudantes Considerar conhecimentos prévios Apresentar desafios e adaptabilidade dos conteúdos para o desenvolvimento das competências Fomentar autoestima, autoconceitos em relação às aprendizagens propostas Considerar habilidades que estimulem o aprender a aprender Relacionados à complexidade Responder aos problemas da vida real Superar, durante o processo de ensino e aprendizagem, respostas e situações estereotipadas Valorizar o pensamento crítico e criativo para reconhecer situações complexas da vida Propor situações de aprendizagem que sejam próximas da vida social Motivar momentos de intervenção, em que os sujeitos possam mobilizar conceitos, fatos, procedimentos e atitudes Critérios para aprendizagem por competências Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem Fonte: Adaptado de: Zabala e Arnau (2014, p. 132-137). Relacionados ao caráter procedimental Oportunizar práticas pedagógicas que contemplem situações funcionais, a partir de diferentes fases, passos ou ações da ação humana e ajustar práticas pedagógicas em uma sequência clara, com progressão gradual na construção do conhecimento Propor atividades de diferentes graus e práticas, com possibilidade de que os sujeitos construam, individual ou coletivamente, procedimentos para alcançar as competências requeridas Relacionados por componentes de tipologia Garantir a integração dos componentes que integram o processo ensino e aprendizagem Clarificar o papel de cada componente, seus conteúdos e conceitos, sem perder o caráter integrador, durante o processo de desenvolvimento de competências Percebe-se que, a fim de ter uma formação e uma prática pedagógica voltadas para competências, é preciso considerar muitas características, assim, acrescentamos outra dimensão, a vivência das habilidades e competências, isto é, precisamos ir além de exercitação de situações de aprendizagem contemplando vários contextos vivenciais do conhecimento compartilhado. O que queremos dizer é que a aprendizagem não deve se limitar ao desenvolvimento de uma unidade didática, nível escolar ou ano letivo; precisa propiciar uma imersão em um processo em longo prazo, em que os sujeitos possam experimentar conteúdos e habilidades de variadas formas. Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem Fonte: https://movinovacaonaeducacao.org.br/inici ativas-inovadoras/teia-de-aprendizagens/ 10 competências básicas da BNCC Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem Fonte: Adaptado de: Brasil (2018, p. 9-10). Competência 1 Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade [...] Competência 2 Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, aimaginação e a criatividade [...] Competência 3 Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais [...] Competência 4 Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital [...] Competência 5 Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética [...] Competência 6 Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências [...] Competência 7 Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias [...] Competência 8 Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana [...] Competência 9 Exercitar empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro [...] Competência 10 Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação [...] 10 Competências Educação Básica As várias finalidades da educação Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem Fonte: Adaptado de: Zabala e Arnau (2014, p. 74). Finalidade da Educação Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU, 1948). “... o pleno desenvolvimento da personalidade humana...” “... favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade...” Constituição Espanhola (1978). “... o pleno desenvolvimento da personalidade humana...” “... respeito aos princípios democráticos de convivência e às liberdades fundamentais...” Convenção sobre os Direitos da Criança (1989). “... assumir uma vida responsável em uma sociedade livre...” “... com espírito de compreensão, de paz, de tolerância, de igualdade...” Conferência Mundial sobre Educação para Todos (UNESCO, 1990). “... de conhecimentos e técnicas indispensáveis a partir do ponto de vista do desenvolvimento humano...” “Deveria compreender, de forma particular, a educação referente ao meio ambiente, à saúde e à nutrição” As várias finalidades da educação Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem Fonte: Adaptado de: Zabala e Arnau (2014, p. 74). Plano de Ação Integrada sobre a Educação para a Paz, sobre os Direitos Humanos e sobre a Democracia (UNESCO, 1995). “... o fomento, em todos os indivíduos, do sentido dos valores universais e dos tipos de comportamento em que se baseia uma cultura de paz.” “... a tolerância, a solidariedade, a vontade de compartilhar e o cuidado com os demais.” Informe da Unesco presidido por J. Delors (1996). Saber, saber fazer, saber ser, saber conviver “... o pleno desenvolvimento do ser humano em sua dimensão social.” “... permitir a todos, sem exceção, a frutificação de seus talentos e de suas capacidades de criação...” Fórum Mundial sobre a Educação de Dakar (UNESCO, 2000). “... aprender a assimilar conhecimentos, a fazer, a viver com os demais e a ser.” “explorar os talentos e as capacidades de cada pessoa...” “... com o objetivo de melhorar sua vida e transformar a sociedade.” Intermón Oxfam (2005). “... compreender e interpretar a realidade, a transformar as relações das pessoas com as novas sensibilidades intelectuais, relacionadas ao meio ambiente e igualitárias.” Intersecções entre finalidades da educação em vários contextos e LDB Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem Vários contextos Palavras-chave de convergência LDB Declaração Universal dos Direitos Humanos “compreensão, tolerância e amizade [...]” Tolerância Art. 2 – “exercício da cidadania [...]” Art. 3 – “IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância” Constituição Espanhola “pleno desenvolvimento da personalidade humana [...] princípios democráticos [...]” Liberdade Art. 2 – “princípios de liberdade [...]” Art. 3 – “II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber” Convenção para os Direitos das Crianças “assumir a vida responsável em uma sociedade livre [...]” Sociedade Art. 2 – “inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana [...]” Art. 3 – “IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância” Conferência Mundial sobre a Educação para todos “conhecimentos e técnicas a partir do desenvolvimento humano [...]” Desenvolvimento humano Art. 2 – “tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho [...]” Art. 3 – “XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais” Intersecções entre finalidades da educação em vários contextos e LDB Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem Plano de Ação Integrado Unesco “a tolerância, a solidariedade, a vontade de compartilhar e o cuidado com os demais” Solidariedade Art. 2 – “inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana [...]” Art. 3 – “IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância” Informe Unesco – Jacques Delors “saber, saber fazer, saber ser, saber, conviver [...] o pleno desenvolvimento do ser humano em sua dimensão social” Dimensão social Art. 2 – “[...] inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” Art. 3 – “X – valorização da experiência extraescolar; XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais” Fórum Mundial sobre Educação – Dakar “explorar os talentos e capacidades de cada pessoa [...] objetivo de melhorar a vida e transformar a sociedade” Qualificação pessoal e social Art. 2 – “[...] tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” Art. 3 – “IX – garantia de padrão de qualidade; XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais” Intermón Oxfam “compreender e interpretar a realidade, transformar as relações das pessoas com as novas sensibilidades interculturais [...] Intercultural Art. 2 – “[...] princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando” Art. 3 – “XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais” XII – consideração com a diversidade étnico-racial XIII – garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida XIV – respeito à diversidade humana, linguística, cultural e identitária das pessoas surdas, surdo-cegas e com deficiência auditiva A Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018), que tem como princípio o desenvolvimento de habilidades e competências. Nesta perspectiva, o referido documento define habilidades, como aquelas que “expressam as aprendizagens essenciais que devem ser asseguradas aos alunos nos diferentes contextos escolares” (BRASIL, 2018, p. 30), e dispõe de três elementos, que devem estar articulados a fim de garantir aos estudantes as habilidades propostas: Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem compreendidos como verbos, no infinitivo, expressos nas habilidades de competências gerais da BNCC e específicas das áreas de conhecimento Processos cognitivos Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem complemento do verbo (processos cognitivos), isto é, temas e conteúdos que serão mobilizados durante o processo de ensino e aprendizagem dos alunos Objetos de conhecimento Modificadores entendidos como a explicitação da situação ou condição em que a habilidade deve ser desenvolvida, considerando a faixa etária dos alunosNo que se refere às finalidades da Educação Básica, assinale a alternativa correta. a) A educação básica tem como foco o desenvolvimento parcial da pessoa por dividir a tarefa com a família. b) A educação básica tem como foco a qualificação para o trabalho que é a finalidade última de todo processo de escolarização. c) A educação básica visa assegurar oportunidades para o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. d) A educação básica tem como foco o pleno desenvolvimento da pessoa, tendo como obrigatório o desenvolvimento mental e opcional, o desenvolvimento moral e espiritual da criança. e) A educação básica visa assegurar oportunidades para o desenvolvimento das funções mentais, privilegiando o acesso ao saber científico, em condições controladas, acompanhadas e avaliadas. Interatividade No que se refere às finalidades da Educação Básica, assinale a alternativa correta. a) A educação básica tem como foco o desenvolvimento parcial da pessoa por dividir a tarefa com a família. b) A educação básica tem como foco a qualificação para o trabalho que é a finalidade última de todo processo de escolarização. c) A educação básica visa assegurar oportunidades para o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. d) A educação básica tem como foco o pleno desenvolvimento da pessoa, tendo como obrigatório o desenvolvimento mental e opcional, o desenvolvimento moral e espiritual da criança. e) A educação básica visa assegurar oportunidades para o desenvolvimento das funções mentais, privilegiando o acesso ao saber científico, em condições controladas, acompanhadas e avaliadas. Resposta Estrutura geral da Educação Básica no Brasil Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem Fonte: Adaptado de: Brasil (2018, p. 24). ETAPAS ENSINO INFANTIL ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO Direitos de aprendizagem e desenvolvimento Campo de experiências Área do conhecimento Área do conhecimento Competências específicas de área Competências específicas de área Componentes curriculares Competências específicas de componente Língua portuguesa Matemática Bebês (0 – 1a 6m) Crianças bem pequenas (1a 7m – 3a 11m) Crianças pequenas (4a – 5a 11m) Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento Anos iniciais Anos finais Unidades temáticas Objetivos de conhecimento Habilidades Habilidade Estrutura geral da Educação Básica no Brasil Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem Fonte: Adaptado de: Brasil (2018). EDUCAÇÃO INFANTIL Direitos de aprendizagem e desenvolvimento Campos de experiências Na primeira etapa da Educação Básica, e de acordo com os eixos estruturantes da Educação Infantil (interações e brincadeira), devem ser assegurados seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento para que as crianças tenham condições de aprender e se desenvolver. Conviver Brincar Participar Explorar Expressar Conhecer-se Considerando os direitos de aprendizagem e desenvolvimento, a BNCC estabelece cinco campos de experiência, nos quais as crianças podem aprender e se desenvolver. O eu, o outro e o nós Corpo, gestos e movimentos Traços, sons, cores e formas Escuta, fala, pensamento e imaginação Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações Estrutura geral da Educação Básica no Brasil Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem Fonte: Adaptado de: Brasil (2018). Bebês (0- 1 ano e 6 meses) Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses - 3 anos e 11 meses Crianças pequenas (4 anos - 5 anos e 11 meses) Em cada campo de experiências, são definidos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento organizados em três grupos por faixa etária. Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento Crianças pequenas (4a-5a11m) Crianças bem pequenas (1a7m-3a11m) Bebês (0-1a6m) Estrutura geral da Educação Básica no Brasil Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem Fonte: Adaptado de: Brasil (2018). CRECHE PRÉ-ESCOLA Bebês (zero a 1 ano e 6 meses) Crianças bem pequenas 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses) Crianças pequenas 4 anos a 5 anos e 11 meses) Estrutura geral da Educação Básica no Brasil Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem Fonte: Adaptado de: Brasil (2018). O primeiro par de letras indica a etapa de Educação Infantil O primeiro par de números indica o grupo por faixa etária: 01 = Bebês (zero a 1 ano e 6 meses) 02 = Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses) 03 = Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses) O segundo par de letras indica o campo de experiências: EO = O eu, o outro e o nós CG = Corpo, gestos e movimentos TS = Traços, sons, cores e formas EF = Escuta, fala, pensamento e imaginação ET = Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações O último par de números indica a posição da habilidade na numeração sequencial do campo de experiências para cada grupo/faixa etária. E I 0 2 T S 0 1 Estrutura geral da Educação Básica no Brasil Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem Fonte: Adaptado de: Brasil (2018). CRECHE PRÉ-ESCOLA Bebês (zero a 1 ano e 6 meses) Crianças bem pequenas 1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses) Crianças pequenas 4 anos a 5 anos e 11 meses) CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “O EU, O OUTRO E O NÓS” OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO Bebês (zero a 1 ano e 6 meses) Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses) Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses) (EI01EO01) Perceber que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos adultos. (EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos. (EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir. Estrutura geral da Educação Básica no Brasil Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem Fonte: Adaptado de: Brasil (2018). Linguagens: Português, Arte, Educação Física, Inglês. Ciências da Natureza: Ciências. Ciências Humanas: Geografia e História. Matemática: Matemática. Ensino Religioso: Ensino Religioso. EDUCAÇÃO BÁSICA COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA ENSINO FUNDAMENTAL Áreas do conhecimento Competências específicas de área Componentes curriculares Competências específicas de componente Estrutura geral da Educação Básica no Brasil Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem Anos Iniciais Anos Finais Unidades temáticas Objetivos de conhecimento Habilidades As competências específicas possibilitam a articulação horizontal entre as áreas, perpassando todos os componentes curriculares, e também a articulação vertical, ou seja, a progressão entre o Ensino Fundamental – Anos Iniciais e o Ensino Fundamental – Anos Finais e a continuidade das experiências dos alunos, considerando suas especificidades. Para garantir o desenvolvimento das competências específicas, cada componente curricular apresenta um conjunto de habilidades. Essas habilidades estão relacionadas a diferentes objetos de conhecimento – aqui entendidos como conteúdos, conceitos e processos –, que, por sua vez, são organizados em unidades temáticas. Fonte: Adaptado de: Brasil (2018). Tipos de conteúdos e suas dimensões Ensinar por competências e a integralidade do processo de ensino e aprendizagem Fonte: Adaptado de: Zabala e Arnau (2014). Dimensões Conceituais Procedimentais Atitudinais Social Derivam de disciplinas, especialmente das Ciências Sociais Desenvolvem participação da vida pública Todas as dimensões contemplam identidade, solidariedade,respeito aos demais, tolerância, empatia, assertividade, autoestima, autocontrole, responsabilidade, adaptabilidade, flexibilidade Pessoal Relacionados às Ciências da Saúde e desenvolvimento psicomotor Buscam análise e organização da informação. Planejamento e resolução de problemas Interpessoal Relacionados com a Psicologia Social e Sociolinguística Priorizam o trabalho em equipe e interação dentro de grupos heterogêneos e homogêneos Profissional Contemplam conhecimentos básicos universitários e profissionais Trabalham gestão e solução de conflitos A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que define os direitos de aprendizagem de todos os alunos das escolas brasileiras. Analise as afirmativas sobre a BNCC: I. A BNCC pretende que o aluno vá além do conteúdo tradicional de sala de aula. A ementa sugere que o estudante desenvolva competências éticas, humanas e técnicas para ser capaz de refletir, analisar, comparar situações, além de utilizar o conhecimento na prática, por meio das tecnologias disponíveis. II. A BNCC define competência como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. III. As dez competências gerais da BNCC são para os estudantes atingirem ao longo da Educação Básica. Estão corretas: a) I e II. b) I e III. c) II e III. Interatividade d) I, II e III. e) II. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que define os direitos de aprendizagem de todos os alunos das escolas brasileiras. Analise as afirmativas sobre a BNCC: I. A BNCC pretende que o aluno vá além do conteúdo tradicional de sala de aula. A ementa sugere que o estudante desenvolva competências éticas, humanas e técnicas para ser capaz de refletir, analisar, comparar situações, além de utilizar o conhecimento na prática, por meio das tecnologias disponíveis. II. A BNCC define competência como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. III. As dez competências gerais da BNCC são para os estudantes atingirem ao longo da Educação Básica. Estão corretas: a) I e II. b) I e III. c) II e III. Resposta d) I, II e III. e) II. O fazer docente: planejar e executar aulas em que educandos e educadores desenvolvam competências e habilidades em ambiente dialógico e solo fértil para experiências, construção de conhecimentos individuais e coletivos, momentos de criação e inovação e, sobretudo, articulação dos objetos de conhecimentos com práticas sociais. O trabalho pedagógico engajado com a realidade de professores e estudantes. Podemos dizer que aulas concatenadas com a BNCC são aquelas que privilegiam aprendizagem e desenvolvimento. Práticas pedagógicas e BNCC Práticas pedagógicas e BNCC A aprendizagem pode ser entendida como “processo de constantes aquisições que ocorrem durante todo o percurso do indivíduo, referindo-se ao contexto da psicologia do ciclo vital (nascimento, vida até a morte); enquanto o desenvolvimento está relacionado a um conjunto de progressões cognitivas, emocionais, físicas e sociais, o que auxilia a pessoa na compreensão de seu papel no mundo, com os outros e consigo mesma. Portanto, o papel da escola que contemple aprendizagem e desenvolvimento é “gerar situações que ajudem as crianças e os jovens a aprender e, consequentemente, desenvolver-se” (PEREZ, 2018, p. 11). Fonte: https://novaescola.org. br/conteudo/20976/o- que-e-recomposicao- de-aprendizagens-e- como-ela-acontece- no-dia-a-dia-das- escolas-publicas Como já estudamos, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que apresenta premissas importantes para a Educação Básica, portanto deve estar em alinhamento com a formação docente. Ou seja, para que o processo de ensino e aprendizagem em sala de aula reverbere os princípios pedagógicos da BNCC, necessita que os cursos de formação de professores possuam planos de ensino e intervenções que contemplem os pressupostos da Base. O parecer CNE/CP n. 22/2019: Práticas pedagógicas e BNCC enfatiza que a BNCC da Educação Básica traz 10 competências gerais que devem ser desenvolvidas pelos estudantes, tendo como princípio a Educação Integral, que privilegia o desenvolvimento pleno das pessoas. Essas competências estabelecem um paradigma que não pode ser diferente para a formação docente (BRASIL, 2018, p. 15). Todo movimento formativo e educativo deve primar pelas relações interpessoais, variações de pontos de vista, concordâncias ou discordâncias, construções ou desconstruções, aproximações ou afastamentos, enfim, as relações dialéticas que são inerentes aos seres humanos. Práticas pedagógicas e BNCC Fonte: https://www.poderdaescuta.com/relacionamento-interpessoal/ Muitos documentos oficiais têm sido elaborados para atender à relação formação docente e prática docente; com isso, em 2015, foi aprovada a Resolução CNE/CP n. 2/2015, que trata da formação inicial em âmbito superior de cursos de licenciatura, formação pedagógica para graduandos e cursos de segunda licenciatura, e também de formação continuada. A CNE/CP 2015 apresenta que a formação inicial de professores deve ser composta a partir de três núcleos de estudos. São eles: Práticas pedagógicas e BNCC Formação geral: aponta a necessidade do trabalho interdisciplinar, metodologias, contemplando as diversas realidades educacionais. 1º núcleo Práticas pedagógicas e BNCC Aprofundamento e diversificação de estudos: prioriza estudos das áreas de atuação dos profissionais da educação, com projetos em conformidade com as demandas sociais. 2º núcleo Estudos integradores: dedicam-se ao enriquecimento curricular, integrando conhecimentos específicos com as várias dimensões que constituem a formação integral dos profissionais. 3º núcleo O ensino como profissão Práticas pedagógicas e BNCC Fonte: Adaptado de: Darling-Hammond (2019, p. 9). Conhecimento dos alunos e seu desenvolvimento nos contextos sociais Aprendizagem Desenvolvimento humano Linguagem Conhecimento de conteúdo da disciplina e dos objetivos curriculares Objetivos e metas educacionais para habilidades, conteúdo, disciplinas Conhecimento de ensino Ensino do conteúdo Ensino de uma diversidade de alunos Avaliação Gerenciamento da sala de aula Uma visão prática do profissional Preparando professores para um mundo em transformação O ensino como profissão Movimento Pela Base Nacional Comum (MPB), no ano de 2019, elabora o documento Critérios da Formação Continuada, no qual estabelece oito critérios alinhados com a BNCC, a fim de evidenciar elementos importantes que formadores de profissionais da educação devem considerar durante o planejamento, execução e avaliação de suas ações. Práticas pedagógicas e BNCC Critérios – Formação continuada Evento associado à realidade Prática alinhada com a BNCC Apoio nas competências, habilidades e objetos de conhecimento Vida profissional e BNCC Experiências docentes valorizadas e transformadas na prática pedagógica Reflexão sobre a prática Desafios na priorização do que será trabalhado Ciclo permanente: diagnóstico, ação, monitoramento, avaliação 1 2 3 4 5 6 7 8 Saber profissional Saber intrapessoal e interpessoal Saber sociocultural A prática docente é de extrema responsabilidade, comprometimento, de busca constante da formação continuada e ações reflexivas no que diz respeito à educação para a construção de uma sociedade transformadora. Dentro desta perspectiva, assinale a alternativa correta. a) Para desenvolver uma melhor aprendizagem, é importanteseparar os alunos em grupos por categorias, pois estarão com os mesmos níveis de aprendizagem, o que facilita o trabalho. b) A realização de atividades por meio de repetição contribui no desempenho final do aluno, pois a imitação leva à compreensão e à aprendizagem. c) A avaliação por meio de provas, dando as notas que os alunos merecem, sem causar constrangimento e injustiças, torna a sala mais competitiva e incentiva a busca de conhecimento. d) Repensar a prática constantemente proporciona mudanças e adaptações de acordo com a realidade, considerando que a prática é dinâmica e aberta. e) Construir o trabalho docente em pares é muito produtivo para que assim possa garantir seu posicionamento político acima do pensamento dos demais, garantindo seu lugar de fala. Interatividade A prática docente é de extrema responsabilidade, comprometimento, de busca constante da formação continuada e ações reflexivas no que diz respeito à educação para a construção de uma sociedade transformadora. Dentro desta perspectiva, assinale a alternativa correta. a) Para desenvolver uma melhor aprendizagem, é importante separar os alunos em grupos por categorias, pois estarão com os mesmos níveis de aprendizagem, o que facilita o trabalho. b) A realização de atividades por meio de repetição contribui no desempenho final do aluno, pois a imitação leva à compreensão e à aprendizagem. c) A avaliação por meio de provas, dando as notas que os alunos merecem, sem causar constrangimento e injustiças, torna a sala mais competitiva e incentiva a busca de conhecimento. d) Repensar a prática constantemente proporciona mudanças e adaptações de acordo com a realidade, considerando que a prática é dinâmica e aberta. e) Construir o trabalho docente em pares é muito produtivo para que assim possa garantir seu posicionamento político acima do pensamento dos demais, garantindo seu lugar de fala. Resposta BRASIL. Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno (CNE/CP). Portaria n. 2.167, de 19 de dezembro de 2019. Diretrizes curriculares nacionais para a formação inicial de professores para a Educação Básica e base nacional comum para a formação inicial de professores da Educação Básica (BNC-Formação). Brasília, 2019. BRASIL. Resolução CNE/CP n. 2, de 30 de agosto de 2022. Altera o Art. 27 da Resolução CNE/CP n. 2, de 20 de dezembro de 2019 [...]. Brasília, 2022. Disponível em: https://bit.ly/3KFU11c. Acesso em: 27 fev. 2023. CANDAU, V. M.; LELIS, I. A. A relação teoria-prática na formação do educador. In: CANDAU, V. M. (org.). Rumo a uma nova didática. Petrópolis: Vozes, 1999, p. 56-72. DARLING-HAMMOND, L.; BRANSFORD, J. Preparando os professores para um mundo em transformação: o que devem aprender e estar aptos a fazer. Porto Alegre: Penso, 2019. FREIRE, P. Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. Referências FREIRE, P. 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