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Ua camadas de reforço, base e sub-base

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Camadas de reforço, sub-base e 
base
Apresentação
Uma pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) mostra que 61,8% das estradas 
brasileiras estão em condições regular, ruim ou péssima. De fato, há casos em que estradas chegam 
a ter panelas enormes, o que, evidentemente, gera insegurança para os cidadãos e impacta 
negativamente na economia. Esse problema tem a ver com os pavimentos, sistemas de múltiplas 
camadas de espessuras pré-estabelecidas que são assentados em um terreno. Essas camadas são 
preenchidas com diferentes tipos de materiais. Para não construir estradas que trarão problemas 
mais tarde, o engenheiro precisa conhecer muito bem cada uma dessas camadas e que materiais 
usar para preenchê-las de acordo com as diversas características da obra.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você estudará o conceito de pavimentos, seus tipos e a sua 
importância. Além disso, você verá as principais camadas de um pavimento e, ainda, as 
propriedades dos materiais utilizados em camada de base, subleito e reforço do subleito.
Bons estudos.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar o que é pavimento e a sua importância.•
Listar as principais camadas de um pavimento.•
Caracterizar, segundo as suas propriedades, os materiais utilizados em camada de base, sub-
base e reforço do subleito.
•
Infográfico
Pavimentos são constituídos em camadas com funções específicas. Em conjunto, elas devem 
formar um todo harmônico que possibilite aos veículos condições adequadas de suporte e 
rolamento. A NBR 7207/82, da Associação Brasileira de Normas e Técnicas, determina que os 
pavimentos se dividem em quatro camadas: subleito, sub-base, base e revestimento.
Veja no Infográfico a seguir quais as características de cada uma dessas camadas e que materiais 
podem ser usados em cada uma delas.
 
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/ca026a4f-8169-45e6-856d-7e3d53283daf/5242c25c-7951-41b4-98dc-19a8dc2bad4c.jpg
Conteúdo do livro
O conceito de pavimento é definido como sendo uma estrutura constituída de diversas camadas, 
compostas por diversos materiais distribuídos em um espaço, projetada e construída para resistir às 
solicitações das cargas repetitivas e dinâmicas. Não é à toa que o desenvolvimento econômico do 
Brasil está intimamente relacionado ao modal rodoviário, o qual deve apresentar desempenho 
satisfatório em relação à trafegabilidade, segurança, conforto e economia na atividade de 
transporte, em qualquer época do ano independente das condições climáticas.
Para saber mais, acompanhe a leitura do capítulo Camadas de reforço, sub-base e base da obra 
Projeto de Estradas, que serve como base teórica desta Unidade de Aprendizagem.
Boa leitura.
PROJETOS DE 
ESTRADAS
Fernanda Dresch
Camada de reforço, 
sub-base e base
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Identificar o que é pavimento e sua importância.
 � Listar as principais camadas de um pavimento.
 � Caracterizar segundo as suas propriedades os materiais utilizados em 
camada de base, sub-base e reforço do subleito.
Introdução
Uma pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) mostra 
que 61,8% das estradas brasileiras estão em condições regular, ruim ou 
péssima. Há casos em que estradas chegam a ter buracos enormes, o que, 
evidentemente, gera insegurança para os cidadãos e impacta negativa-
mente na economia. Esse problema está relacionado com os pavimentos 
e os sistemas de múltiplas camadas de espessuras pré-estabelecidos 
que são assentados em um terreno. Essas camadas são, por sua vez, 
preenchidas com diferentes tipos de materiais. 
Para não construir estradas que trarão problemas mais tarde, o en-
genheiro precisa conhecer muito bem cada uma dessas camadas e que 
materiais usar para preenchê-las de acordo com as diversas características 
da obra. 
Neste texto, você vai estudar o conceito de pavimentos, seus tipos e 
a sua importância. Além disso, você vai ver as principais camadas de um 
pavimento, e, ainda, as propriedades dos materiais utilizados em camada 
de base, subleito e reforço do subleito. 
Pavimento e sua importância
A rede rodoviária constitui a infraestrutura fundamental de comunicação e 
desenvolvimento global das nações. No Brasil, os investimentos de transporte 
são predominantemente direcionados ao modal rodoviário, que possui um 
importante papel na vida da população tanto no desenvolvimento econômico 
quanto no social, contribuindo desde a interligação entre polos produtores e 
consumidores, até a geração de empregos, que propicia ganhos econômicos 
e acesso da população a bens de serviços (DRESCH, 2016). 
Segundo o DNIT (BRASIL, 2006), um pavimento, devido sua importância 
no transporte da atividade socioeconômica e dentro de uma perspectiva de 
longo prazo, deve apresentar permanentemente um desempenho satisfatório, 
sendo este traduzido ao usuário na oferta de condições de tráfego seguras, 
confortáveis e econômicas – além de atender aos preceitos de otimização do 
custo total de transporte.
De acordo com Balbo (2007), pavimento é uma estrutura não perene, 
formada por camadas de diferentes materiais compactados a partir do subleito 
e adequada para atender estrutural e operacionalmente ao tráfego de maneira 
durável e ao mínimo custo possível. Dependendo do caso, o pavimento poderá 
não ter a camada de sub-base ou de reforço, mas a existência de revestimento e 
subleito são as condições mínimas para que uma estrutura possa ser chamada 
de pavimento. Compreende-se, portanto, que um pavimento é constituído 
por várias camadas, em que cada uma delas tem uma função estrutural com 
o objetivo de absorver os impactos causados pelo tráfego, para proporcionar 
conforto e segurança aos seus usuários. 
Segundo o manual de projeto e práticas operacionais para segurança nas 
rodovias do DNIT (BRASIL, 2010), a construção de um pavimento tem como 
principal objetivo oferecer ao usuário uma boa qualidade de uso. Além disso, 
um bom pavimento deve possuir um grau de segurança necessário para atender 
alguns requisitos básico, como suportar os efeitos do mau tempo, permitir 
deslocamento suave, não causar desgaste excessivo dos pneus e alto nível de 
ruídos, ter estrutura forte, resistir ao desgaste de uso, permitir o escoamento 
das águas e ter boa resistência a derrapagens. No entanto, para garantirem um 
funcionamento eficaz da rede, os pavimentos devem apresentar um estado de 
conservação adequado.
Dessa forma, a pavimentação poderá proporcionar ao usuário um tráfego 
confortável e seguro, pois as estruturas e materiais capazes de suportar os 
esforços gerados pela ação do tráfego combinados com as condições climáticas 
deverão garantir um bom desempenho em termos de custos. É importante 
Camada de reforço, sub-base e base70
buscar, sempre que possível, o aproveitamento de materiais locais para as 
obras operacionais e de manutenção, amenizando os valores da obra. 
Leia mais sobre a história da pavimentação e sua importância na obra Pavimentação 
Asfáltica: materiais, projeto e restauração (BALBO, 2007). 
Principais camadas de um pavimento 
As camadas de um pavimento apresentam uma ou mais funções específicas. 
Em qualquer condição climática, devem proporcionar aos veículos e usuários 
condições adequadas de suporte e rolamento (BALBO, 2007).
Conforme a NBR 7.207/82 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS 
TÉCNICAS, 1982), a estrutura de um pavimento é constituída pelo subleito, 
sub-base, base e revestimento (Figura 1), cujas definições são:
Figura 1. Camadas de um pavimento flexível.
Fonte: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT.
Revestimento Asfáltico
Base
Sub-Base
Solo
71Camada de reforço, sub-base e base
 � Subleito: é uma camada do terreno de fundação de um pavimento ou 
do revestimento.
 � Regularizaçãodo subleito: segundo o DNIT 137/2010, a regularização 
do subleito é a “operação destinada a conformar o leito estradal, trans-
versal e longitudinalmente, obedecendo às larguras e cotas constantes 
das notas de serviço de terraplenagem do projeto, compreendendo cortes 
ou aterros com até 20 cm de espessura”. O material empregado nessa 
camada é preferencialmente o próprio material do leito do terreno onde 
será construída a rodovia (BRASIL, 2010).
 � Reforço do subleito: a norma do DNIT ES 138/2010 define reforço do 
subleito como a “camada estabilizada granulometricamente, executada 
sobre o subleito devidamente compactado e regularizado, utilizada 
quando se torna necessário para reduzir espessuras elevadas da sub-
-base, originadas pela baixa capacidade de suporte do subleito”. Os 
materiais empregados nessa camada podem ser solos, misturas de 
solos ou materiais rochosos com características físicas melhores que 
os materiais empregados do subleito (BRASIL, 2010).
 � Sub-base: é camada corretiva acima da terraplanagem e antes do leito, 
ou complementar à base, quando não é aconselhável construir o pavi-
mento diretamente sobre o leito obtido pela terraplenagem ou, ainda, 
uma definição para sub-base conforme o DNIT 139/2010 “camada 
granular de pavimentação executada sobre o subleito ou reforço do su-
bleito devidamente compactada e regularizada”. A sub-base é executada 
abaixo da base tendo suas mesmas funções, porém é construída com 
características de suporte inferiores, pois recebe menor tensão. Ela deve 
ser estabilizada para ter capacidade de suporte. Os materiais utilizados 
nessa camada podem ser os mesmos utilizados na camada de base.
 � Base: é camada que é destinada a resistir e distribuir os esforços verticais 
oriundos dos veículos. Sobre ela se constrói o revestimento. Possui a 
finalidade de permitir a drenagem das águas que se infiltram no pavi-
mento. Os materiais que podem ser empregados como base são: brita 
graduada simples (BGS), concreto compactado com rolo (CCR), brita 
graduada tratada com cimento (BGTC), macadame hidráulico e seco, 
solo-cal, solo-cimento e solo-brita.
 � Revestimento: é camada normalmente impermeável que recebe di-
retamente a ação do rolamento dos veículos. É destinada à economia 
e, simultaneamente, a melhorar as condições do rolamento quanto à 
comodidade e segurança; resistir aos esforços horizontais que nele 
atuam, tornando mais durável a superfície de rolamento, resistente e 
Camada de reforço, sub-base e base72
com melhor distribuição ao subleito os esforços verticais produzidos 
pelo tráfego. Para essa camada podem ser usados o concreto de cimento 
portland (CCP) ou concreto betuminoso/asfáltico usinado a quente 
(CBUQ ou CAUQ ou apenas CAP) ou stone mastique asphalt (SMA) ou 
camada porosa de atrito (CPA), para tráfego pesado, e o pré-misturado 
a quente (PMQ) para tráfego leve. Além de revestimentos a quente 
pode-se utilizar o pré-misturado a frio (PMF) ou ainda em certos casos 
específicos, o tratamento superficial simples ou duplo (TSS ou TSD). Os 
revestimentos asfálticos são subdivididos em duas ou até mais camadas, 
por razões construtivas, técnicas e de custo. De acordo com a termino-
logia, os revestimentos apresentam as possíveis definições conforme a 
terminologia adotada, no meio rodoviário (Quadro 1) (BALBO, 2007).
Fonte: Adaptado de Balbo (2007).
Designação do 
revestimento
Definição Associações
Camada de 
rolamento
É a camada superficial do pavi-
mento, diretamente em contato 
com as cargas e com as ações 
ambientais
Camada de desgaste, capa 
de rolamento, revestimento
Camada de 
ligação
É a camada intermediária, tam-
bém em mistura asfáltica, entre 
a camada de rolamento e a base 
do pavimento
Camada de binder ou 
simplesmente binder
Camada de 
nivelamento
Em geral, é a primeira camada de 
mistura asfáltica empregada na 
execução de reforços (recapea-
mento), cuja função é corrigir os 
desníveis em pista, afundamentos 
localizados, enfim, nivelar o perfil 
do greide para posterior execução 
da nova camada de rolamento
Camada de reperfilagem ou 
simplesmente reperfilagem
Camada de 
reforço
Nova camada de rolamento, 
após anos de uso do pavimento 
existente, executada por razões 
funcionais, estruturais ou ambas
“Recape” e recapeamento 
são termos populares 
(usa-se também a expres-
são “pano asfáltico”, que 
muitas vezes parece com-
prometer menos)
Quadro 1. Definições aplicáveis a camadas de revestimento asfáltico.
73Camada de reforço, sub-base e base
Os pavimentos normalmente são classificados em dois tipos básicos: rígi-
dos e flexíveis. Os pavimentos rígidos, geralmente possuem revestimento de 
concreto de cimento portland (CCP), os quais são geralmente “mais rígidos” 
que os pavimentos flexíveis devido à própria placa de concreto disponibilizar 
grande parte da capacidade estrutural do pavimento rígido e também ao elevado 
módulo de elasticidade do CCP. Esse tipo de pavimento pode ser reforçado 
por telas ou barras de aço, utilizadas para aumentar o espaçamento entre as 
juntas ou promover reforço estrutural. Nesses pavimentos a espessura é fixada 
em função da resistência à flexão das placas de concreto e da resistência 
das camadas subjacentes. Já os pavimentos flexíveis, também conhecidos 
como pavimentos asfálticos, possuem revestimento de concreto de cimento 
asfáltico de petróleo (CAP), ou seja, podemos chamar de flexíveis aqueles 
em que o revestimento é composto por uma mistura constituída basicamente 
de agregados e ligantes asfálticos (BERNUCCI et al., 2008). Existe, ainda, 
uma estrutura que pode ser denominada semirrígida que é o revestimento de 
camada asfáltica e base estabilizada quimicamente (cal, cimento) (BALBO, 
2007; PAPAGIANNAKIS; MASAD, 2008).
Os termos rígidos e flexíveis dizem respeito às respostas estruturais dos 
materiais isoladamente e, mais importante ainda, às respostas estruturais de 
todo o pavimento conforme apresentado na Figura 2. Nestes tipos de pavi-
mento, as cargas são distribuídas à fundação de forma aliviada para o subleito 
e distintas, dependo do tipo de material utilizado. As cargas aplicadas sobre 
a superfície de um pavimento geraram um determinado estado de tensões 
na estrutura, que, também, muito dependerá do comportamento mecânico 
de cada uma das camadas e do conjunto dela. Um pavimento flexível sob 
carregamento apresenta um campo de tensões concentrado.
A resposta mecânica do pavimento é flexível (Figura 2 (a) quando suas 
tensões são distribuídas nas camadas de base e subleito, ao passo que um 
pavimento rígido apresenta um campo bem mais disperso, com as tensões 
distribuídas em uma área maior (Figura 2 (b) rígido). Existe ainda uma estru-
tura que pode ser denominada semirrígida que é um revestimento de camada 
asfáltica e base estabilizada quimicamente (cal, cimento) (BALBO, 2007).
Camada de reforço, sub-base e base74
Figura 2. Resposta mecânica de um pavimento.
Fonte: Balbo (2007).
Base Base
Subleito Subleito
a) �exível: tensões concentradas b) rígido: tensões distribuídas
A escolha e o emprego de cada um dos tipos de pavimentos dependem de 
uma série de fatores. Entre eles podemos citar:
a) Custo: o primeiro passo na escolha do tipo de revestimento seria deter-
minar, na base dos preços concorrentes, o tipo que permita o serviço de 
transporte a custo unitário mais baixo. Se esse estudo indicar um tipo de 
revestimento com marcante superioridade sobre os outros considerados, 
isto indica que se chegou a um resultado satisfatório. As comparações 
de custos podem levar aos preços relativos em determinada região. A 
escolha definitiva pode ser feita pelas características físicas do reves-
timento, ou por outras conveniências.
b) Características físicas:
 ■ cor: tem certa relação com o conforto dos motoristas. Os tipos que 
refletem luz e brilha, ofuscando a vista, são menos recomendáveis. 
A esse respeito, a cor preta é preferível em relação às outras; 
 ■ aparência geral: depende do acabamento. Um bom acabamento está 
relacionadocom o conforto para os motoristas;
 ■ pó: principalmente no serviço de tratamento superficial, em que, 
por algum tempo, o excesso da última camada de agregado provoca 
poeira, esse fator deve ser levado em conta, pois deverá ser preferido 
em relação ao outro, quando esse pó é indesejável;
 ■ facilidade de limpeza: é propriamente uma parte que influi nas 
despesas de conservação;
 ■ segurança: o coeficiente de atrito do revestimento dá uma medida 
de contribuição para a segurança do tráfego. Um coeficiente de 
75Camada de reforço, sub-base e base
atrito elevado pode ser obtido combinando-se corretamente materiais 
adequados. Essa combinação deve ser meticulosa, pois o excesso de 
ligante transforma a pista em uma superfície escorregadia, no caso 
de revestimento betuminoso.
Conforme Rodrigues (2003), os pavimentos asfálticos se deterioram por 
meio de formação e crescimento de fissuras nas camadas de revestimento, 
decorrentes da fadiga provocada pela repetição das cargas de tráfego; geração 
de afundamentos em trilha de roda ou ondulações na superfície em virtude 
do acúmulo de deformações plásticas em todas as camadas, sob a repetição 
das cargas de tráfego; desgaste em decorrência da abrasão provocada pelos 
veículos, acelerado pelo intemperismo, levando à queda do coeficiente de 
atrito; e envelhecimento do ligante betuminoso por oxidação. 
Conforme Senço (2001), deve-se ter conhecimento sobre as propriedades 
dos materiais utilizados na estrutura de um pavimento, como, por exemplo, 
sua resistência à ruptura, permeabilidade e deformabilidade frente à repetição 
de carga e ao efeito do clima para obter-se êxito no dimensionamento. Assim, 
a estrutura de um pavimento deve ser construída com materiais de boa qua-
lidade para que possa resistir às rupturas, permeabilidades e deformidades 
decorrentes dos fatores deteriorantes.
Leia mais sobre a conceituação de pavimentos, no Manual de pavimentação (DNIT, 
2006b).
Propriedades dos materiais utilizados em 
camada de base, sub-base e reforço do subleito
A estrutura de um pavimento é um conjunto de camadas sobre uma fundação, 
conhecida como subleito e, o comportamento estrutural de cada uma dessas 
camadas depende da espessura e da rigidez destas e do subleito, bem como da 
interação entre essas diferentes camadas do pavimento. Um pavimento ao ser 
projetado deve ser dimensionado para um tráfego previsto em projeto, também 
para condições climáticas a qual estará exposto (BERNUCCI et al., 2008). 
Camada de reforço, sub-base e base76
Dessa forma, se a estrutura estiver bem projetada e construída, essas cargas 
realizarão deslocamentos que não provocam ruptura ou deformação excessiva 
após uma única passada de roda ou algumas poucas solicitações, pois as estru-
turas de um pavimento são projetadas para resistirem a numerosas solicitações 
de carga, dentro do período de projeto, sem que ocorram danos estruturais fora 
do aceitável e do previsto. Portanto, para dimensionar adequadamente uma 
estrutura de pavimento, deve-se conhecer bem as propriedades dos materiais 
que a compõem, sua resistência à ruptura, permeabilidade e deformabilidade, 
frente à repetição de carga e ao efeito do clima (BERNUCCI et al., 2008).
A variedade de agregados utilizados em pavimentos é muito grande. No 
entanto, cada agregado tem uma característica específica, que influencia sobre 
a estrutura do pavimento. Os agregados utilizados na pavimentação podem 
ser classificados quanto à natureza, ao tamanho e à distribuição dos grãos: 
 � Quanto à natureza: são classificados em natural, artificial e reciclado.
 ■ Natural: são encontrados de forma natural e obtidos por processos 
convencionais de desmonte, dragagem em depósitos continentais 
e marinhos. São exemplos os pedregulhos, as britas, os seixos, as 
areias, entre outros. Ou seja, podem sem utilizados na pavimentação 
no tamanho e forma encontrados na natureza ou podem passar por 
processo de britagem.
 ■ Artificial: são os resíduos de processos industriais, por exemplo, a 
escória de alto forno e de aciaria, ou especialmente fabricados para ter 
um alto desempenho, como a argila calcinada, e a argila expandida. 
As argilas expandidas podem apresentar problemas de expansibili-
dade e heterogeneidade, necessitando de tratamento correto para a 
utilização, porém, apresenta alta resistência ao atrito.
 ■ Reciclado: vem crescendo significantemente a utilização de agrega-
dos reciclados em interesse por restrições ambientais na exploração de 
agregados naturais e pelo desenvolvimento de técnicas de reciclagem.
 � Quanto ao tamanho: são classificados em graúdos, miúdos e material 
de enchimento ou fíller.
 ■ Graúdo: material com dimensões maiores do que 2,00 mm que 
ficam retidos na peneira nº 10. São os cascalhos, seixos, as britas, etc.
 ■ Miúdo: material com dimensões maiores do que 0,075 mm e menores 
do que 2,00 mm que ficam retidos na peneira nº 200, mas que passa 
na de abertura nº 10. São as areias, o pó de brita, etc. 
77Camada de reforço, sub-base e base
 ■ Material de enchimento ( fíller): material em que 65% de suas 
partículas são menores do que 0,075 mm, correspondente à peneira 
nº 200. São os cimentos portland, a cal hidratada, etc.
A execução de ensaios em materiais esclarece as suas características quí-
micas. Esses ensaios são fundamentados em cálculos probabilísticos, seguindo 
recomendações que devem ser seguidas a rigor.
Em pavimentos flexíveis, para suportar as pressões impostas pelo tráfego, 
bases e sub-bases, por serem camadas próximas à superfície, são utilizadas 
para aumentar a capacidade de carga do pavimento (YODER; WITCZAK, 
1975). Nessas camadas, através do ensaio de california bearing ratio (CBR), 
ou ainda conhecido em português como índice de suporte califórnia (ISC) 
é avaliada a resistência à deformação do material. No entanto, nesse ensaio, 
o modo de ruptura e as condições de deformabilidade implícitas não corres-
pondem ao estado de tensões atuantes em um pavimento e deve ser levado 
isto em consideração quando se adota este ensaio para avaliar as propriedades 
mecânicas de um material (BERNUCCI et al., 2008). No Brasil é utilizado dois 
principais parâmetros de caracterização mecânica, quais sejam, (I) índice de 
suporte califórnia (ISC), usado no dimensionamento convencional do DNER; 
e (II) módulo de resiliência (MR) usado na mecânica dos pavimentos.
Conforme Papagiannakis e Masad (2007), os materiais granulares de 
camadas de bases/sub-bases, em resposta ao carregamento e descarregamento 
possuem um comportamento elasto-plástico tendo componentes elásticos 
(recuperáveis) e plásticos (permanentes). A resposta elástica do material é 
denominada de resiliência por ser definida como a propriedade pela qual a 
energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a 
tensão causadora da deformação elástica, essa propriedade é medida no ensaio 
triaxial de cargas repetidas. 
Os materiais utilizados para as camadas de um pavimento são classificados 
segundo sua natureza e comportamento, como por exemplo (BERNUCCI et 
al., 2008):
 � Camadas de base
 ■ Brita graduada simples: é um material bem graduado com diâmetro 
nominal máximo de 38 mm, porém é mais usual com diâmetros 
nominais menores, mas possui poucos finos passantes na peneira 
n° 200. Geralmente apresenta índice de 17 suporte califórnia (CBR) 
maior que 60% e expansão nula ou muito baixa. A distribuição do 
Camada de reforço, sub-base e base78
material deverá ser realizada preferencialmente com vibroacabadora, 
sendo compactada logo após o espalhamento do material na pista. 
 ■ Brita graduada tratada com cimento: bastante utilizada em pavi-
mentos de vias de alto volume de tráfego e empregada, geralmente, 
como base de pavimentos com revestimentos betuminosos, porém 
também é empregada como base de pavimentos intertravados ou 
sub-base de pavimentos de concreto.
 � Camadas de sub-base
 ■ Macadame hidráulico: é composto por agregados graúdo e miúdo e 
água. Foi um material muito utilizadoantigamente, antes do apareci-
mento da BGS, sendo ainda utilizado em locais que não apresentam 
usinas de BGS. Primeiramente o agregado graúdo é distribuído 
na pista, devendo ser compactado. Após a realização dessa etapa, 
deverá ser adicionado o agregado miúdo que irá se posicionar nos 
vazios existentes entre os agregados graúdos. Por fim, para preencher 
qualquer outro vazio são adicionados os agregados finos e a água que 
irão se alojar nos vazios e formar uma estrutura firme da camada.
 ■ Macadame seco: é similar ao macadame hidráulico, porém a di-
ferença é que nesse caso não há presença de água para realizar o 
preenchimento dos vazios na camada.
 � Camadas de reforço de subleito
 ■ Solo agregado: composto por agregados, solo e água. Esses materiais 
podem ser misturados em usinas e são aplicados diretamente no 
solo e compactados posteriormente por rolo liso ou pé de carneiro.
 ■ Solo arenoso fino laterítico: é uma mistura de argila e areia encon-
trada na natureza ou artificialmente composta por mistura de areia 
de campo ou rio com argila laterítica. Como reforço do subleito ou 
como sub-base, pode ser usado em pavimentos para tráfegos médios 
ou pesados. A granulometria é em geral descontínua, com ausência 
ou pequena porcentagem da fração silte.
 ■ Solo-cal: o solo-cal, aplicado preferencialmente a solos argilosos e 
siltosos caulínicos, tem sido utilizado principalmente como reforço 
de subleito ou sub-base. O poder de estabilização da cal varia com 
sua pureza e origem, suas reações rápidas provocam a floculação 
e permuta iônica, permitindo uma redução da plasticidade, que se 
traduz em solos melhores trabalhados e com menor expansão.
 ■ Solo-cimento: tem-se mostrado bastante resistente e durável desde 
que a mistura esteja bem dosada e sejam respeitados os prazos má-
ximos de mistura, espalhamento e compactação, e o subleito tenha 
79Camada de reforço, sub-base e base
boa capacidade de suporte para que o solo-cimento seja compactado 
de forma eficiente.
Leia mais sobre pavimentação na obra Pavimentação asfáltica: formação básica para 
engenheiros (BERNUCCI, 2000).
Camada de reforço, sub-base e base80
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7207: terminologia e classifi-
cação de pavimentação: terminologia. Rio de Janeiro: ABNT, 1982.
BALBO, J. T. Pavimentação asfáltica: materiais, projetos e restauração. São Paulo: Oficina 
de Textos, 2007.
BERNUCCI, L. B. et al. Pavimentação asfáltica: formação básica para engenheiros. 
Rio de Janeiro: Petrobras, 2008. Disponível em: <http://www.ufjf.br/pavimentacao/
files/2011/08/Pavimenta%C3%A7%C3%A3o-Asf%C3%A1ltica-cap2.pdf>. Acesso em: 
20 dez. 2017.
BRASIL. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Pavimentação: sub-base 
estabilizada granulometricamente. Rio de Janeiro: DNER, 1997.
BRASIL. Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte. Pavimentos: bases 
flexíveis – base de solo melhorado com cimento – especificação de serviço. Rio de 
Janeiro: DNIT/IPR, 2006a.
BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Manual de pavi-
mentação. 3. ed. Rio de Janeiro: DNIT, 2006b.
BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Manual de projeto 
e práticas operacionais para segurança nas rodovias. Rio de janeiro: DNIT, 2010.
DRESCH, F. Comportamento de misturas asfálticas tipo camada porosa de atrito (CPA). 
165 f. 2016. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil)- Programa de Pós-graduação 
PPGEC-UFSM, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2016.
PAPAGIANNAKIS, A. T.; MASAD, E. A. Pavement design and materials. New Jersey: Wiley, 
2008.
RODRIGUES, R. M. Gerência de pavimentos. Apostila do Curso GEO-51. São José dos 
Campos, SP: Instituto Tecnológico de Aeronáutica, 2003.
SENÇO, W. Manual de técnicas de pavimentação. São Paulo: Pini, 2001. v. 2.
YODER, E. J.; WITCZAK, M. W. Principles of pavement design. New York: J. Wiley & Sons, 
1975.
Leitura recomendada
MALYSZ, R. Comportamento mecânico de britas empregadas em pavimentação. 168 
f. 2004. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil)- Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre, 2004.
81Camada de reforço, sub-base e base
Conteúdo:
 
Dica do professor
Faça um passeio virtual por uma obra em rodovia e veja a granulação de uma base granular por rolo 
pneumático. Use o mouse para navegar pelo vídeo. 
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Exercícios
1) Com relação a definição de pavimento, marque a alternativa correta: 
A) O pavimento é constituído por uma camada cuja função estrutural é absorver os impactos 
causados pelo tráfego.
B) Dependendo do caso, o pavimento não precisa apresentar camada de revestimento.
C) Pavimento é uma estrutura não perene, formada por camadas de diferentes materiais 
compactados a partir do subleito.
D) Um pavimento, devido a sua importância no transporte da atividade socioeconômica, não 
necessita ter perspectiva de desempenho.
E) Pavimento é uma estrutura formada por camadas de sub-base e reforço compactadas a partir 
do subleito.
2) Em relação às camadas de um pavimento, marque a alternativa correta: 
A) Subleito: camada estabilizada granulometricamente, devidamente compactada e regularizada, 
utilizada quando se torna necessário reduzir espessuras elevadas da sub-base.
B) Sub-base: camada corretiva acima da terraplanagem e antes do leito, ou complementar à 
base.
C) Base: camada normalmente impermeável que recebe diretamente a ação do rolamento dos 
veículos.
D) Revestimento: camada que é destinada a resistir e distribuir os esforços verticais oriundos 
dos veículos. Sobre ela se constrói o revestimento.
E) Reforço do subleito: é uma camada do terreno de fundação de um pavimento ou do 
revestimento.
3) Sobre as propriedades dos materiais utilizados nas camadas dos pavimentos, marque a 
resposta correta: 
A) Para o dimensionamento adequado da estrutura de um pavimento, não necessita-se conhecer 
bem as propriedades dos materiais que a compõem.
B) A variedade de agregados utilizados em pavimentos é muito grande. No entanto, todo 
agregado tem a mesma característica.
C) Os materiais granulares de camadas de bases/sub-bases, em resposta ao carregamento e 
descarregamento têm um comportamento elasto-plástico tendo componentes elásticos 
(recuperáveis) e plásticos (permanentes).
D) No Brasil é utilizado um parâmetro principal de caracterização mecânica, o Índice de Suporte 
Califórnia.
E) Os agregados utilizados na pavimentação podem ser classificados quanto à natureza e não é 
considerado o seu tamanho e a distribuição dos grãos.
4) Sobre a terminologia do revestimento de um pavimento, marque a alternativa correta: 
A) Camada de rolamento: é a primeira camada de mistura asfáltica empregada na execução de 
reforço (recapeamento) e apresenta como função corrigir os desníveis em pista.
B) Camada de ligação: é a camada intermediária, também em mistura asfáltica, entre a camada 
de rolamento e a base do pavimento.
C) Camada de nivelamento: nova camada de rolamento, após anos de uso do pavimento 
existente por razões funcionais, estruturais ou ambas.
D) Camada de reforço: é a primeira camada de mistura asfáltica empregada na execução de 
reforço (recapeamento) e apresenta como função corrigir os desníveis em pista.
E) Camada de base: camada que é destinada a resistir os esforços verticais oriundos dos 
veículos.
5) A estrutura de um pavimento é um conjunto de camadas sobre uma fundação e o 
comportamento estrutural de cada uma dessas camadas depende da espessura e da rigidez 
destas e do subleito, bem como da interação entre essas diferentes camadas do pavimento. 
Com relação aos materiais utilizados para camadas de um pavimento, marque a alternativa 
correta: 
A) Solo arenoso fino laterítico: a distribuição do material deverá ser realizada preferencialmentecom vibroacabadora e ser compactada logo após o espalhamento do material na pista.
B) Brita graduada tratada com cimento: composta por agregados, solo e água. Esses materiais 
podem ser misturados em usinas e são aplicados diretamente no solo e compactados 
posteriormente por rolo liso ou pé de carneiro.
C) Solo agregado: bastante utilizado em pavimentos de vias de alto volume de tráfego e 
empregado, geralmente, como base de pavimentos com revestimentos betuminosos. Também 
é empregado como base de pavimentos intertravados ou sub-base de pavimentos de 
concreto.
D) Brita graduada simples: é um material bem graduado, com diâmetro nominal máximo de 38 
mm, porém é mais usual com diâmetros nominais menores, mas tem poucos finos passantes 
na peneira #200. Geralmente apresenta índice de 17 suporte califórnia (CBR) maior que 60% 
e expansão nula ou muito baixa.
E) Macadame hidráulico: é uma mistura de argila e areia encontrada na natureza ou 
artificialmente composta por mistura de areia de campo ou rio com argila laterítica. Como 
reforço do subleito ou como sub-base, pode ser usado em pavimentos para tráfegos médios 
ou pesados. A granulometria é, em geral, descontínua, com ausência ou pequena 
porcentagem da fração silte.
Na prática
A estrutura de um pavimento é concebida em seu sentido estrutural para receber e transmitir os 
esforços provenientes da ação do tráfego de veículos, de maneira a aliviar pressões sobre as 
camadas inferiores. Para o funcionamento adequado das camadas que compõem um pavimento, 
estas devem trabalhar deformações compatíveis com sua natureza e capacidade. Dessa forma 
torna-se importante conhecer a forma adequada de execução dessas camadas, para que assim 
consigam apresentar um desempenho satisfatório dentro do sistema chamado pavimento.
Você sabe quais são as etapas para a correta execução de todas as camadas em um pavimento 
flexível?
Veja na imagem a seguir.
 
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Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Veja por meio da leitura do artigo Influência da variação 
granulométrica de brita graduada simples na deformação 
permanente, que o desempenho do pavimento está relacionado 
com a qualidade dos agregados e com a sua distribuição 
granulométrica, podendo esta última influenciar propriedades 
importantes da estrutura.
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Aprofunde os seus conhecimentos por meio da leitura do artigo 
Estudos de solos arenosos finos lateríticos do noroeste do 
estado do Rio Grande do Sul para emprego em pavimentos 
econômicos, que aborda como esses solos apresentam ótimo 
comportamento quando utilizados em bases e sub-bases de 
pavimentos econômicos, embora as classificações de solos 
tradicionais definam os solos tropicais na maioria das vezes 
como materiais inadequados para uso em camadas de 
pavimento.
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Acompanhe por meio da leitura do artigo Efeito da adição da 
http://146.164.5.73:20080/ssat/interface/content/anais_2015/TrabalhosFormatados/AC981.pdf
https://www.publicacoeseventos.unijui.edu.br/index.php/salaoconhecimento/article/view/7183/5949
cal na estabilidade e na resistência à compressão da mistura 
solo-grits, que aborda sobre como a escassez de materiais 
granulares apropriados que se enquadrem nas especificações 
técnicas para uso na pavimentação torna necessário que se 
estude o comportamento de diversos materiais como a cal.
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Classificação de pavimentos
Os pavimentos normalmente são classificados em dois tipos básicos: rígidos e flexíveis. Os 
pavimentos rígidos, geralmente têm revestimento de concreto de cimento Portland (CCP), os quais 
são mais rígidos que os pavimentos flexíveis devido à própria placa de concreto disponibilizar 
grande parte da capacidade estrutural do pavimento rígido e também ao elevado módulo de 
elasticidade do CCP. Quer compreender melhor as diferenças entre os dois tipos? Acompanhe no 
vídeo a seguir.
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http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0370-44672009000100012&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/c75d491ddbfdf13673334df35243132e

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