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RESUMO E ANALISE CRITICA DO ARTIGO CIENCIFICO

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GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA
TÁSSILES FERREIRA
CIRURGIA l:
Resumo e análise crítica do artigo científico
Belo Horizonte
2023
Os antibióticos podem ser prescritos após extrações dentárias, especialmente em situações de maior risco de infecção. As cirurgias de terceiros molares impactados, cirurgias extensas e pacientes com condições médicas que aumentam o risco de infecção são exemplos de situações em que o uso de antibióticos pode ser recomendado para prevenir complicações, como infecções pós-operatórias. No entanto, é importante que a prescrição de antibióticos seja feita com critério, levando em consideração os fatores individuais do paciente, uma vez que o uso excessivo de antibióticos pode ter efeitos adversos e contribuir para a resistência antimicrobiana. Portanto, a decisão de usar antibióticos após uma extração dentária deve ser baseada em uma avaliação clínica cuidadosa pelo dentista ou cirurgião oral.
Os antibióticos mais comuns prescritos após extrações dentárias incluem a amoxicilina e a clindamicina. A escolha depende da situação clínica do paciente e da susceptibilidade bacteriana.
O curso de antibióticos após uma extração dentária é geralmente curto, variando de 2 a 7 dias, dependendo do caso.
O uso de antibióticos não é rotineiro após todas as extrações dentárias, pois a maioria dos procedimentos pode ser realizada com baixo risco de infecção. O uso excessivo de antibióticos pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana, o que é uma preocupação global em saúde pública.
Antibióticos podem causar efeitos colaterais e reações alérgicas. Portanto, devem ser evitados em pacientes alérgicos a esses medicamentos ou com histórico de reações adversas.
Manter uma boa higiene oral, incluindo a escovação dos dentes e o uso do enxaguante bucal recomendado, é fundamental para prevenir infecções após extrações dentárias.
 Pacientes devem seguir as instruções do dentista ou cirurgião oral quanto ao uso de antibióticos e comparecer ao acompanhamento pós-cirúrgico para garantir que a recuperação esteja ocorrendo sem problemas.
Riscos da resistência antimicrobiana:
 O uso indiscriminado de antibióticos pode contribuir para o desenvolvimento de resistência antimicrobiana, tornando as infecções mais difíceis de tratar no futuro. Portanto, o uso de antibióticos deve ser criterioso e baseado em avaliações clínicas apropriadas.
O uso de antibióticos após extrações dentárias é indicado em casos específicos de maior risco de infecção. É importante seguir as orientações do profissional de saúde e lembrar-se de que o uso responsável de antibióticos é essencial para evitar problemas de resistência bacteriana.
Análise crítica:
Esta avaliação analisa se os antibióticos, dado a pacientes odontológicos, como parte de seu tratamento, previnem a infecção após a extração do dente. Foram 18 estudos considerados, com um total de 2456 participantes que receberam antibióticos (de diferentes tipos e dosagens) ou placebo, imediatamente antes e/ ou após a extração do dente. Houve problemas sobre os métodos e resultados de todos os estudos. Em todos os estudos de pessoas saudáveis tiveram extrações de dentes do siso feito por cirurgiões orais.
Esta avaliação fornece evidências de que os antibióticos administrados imediatamente antes e/ou após a cirurgia reduz o risco de infecção, dor e alveolite após os dentes do siso serem removidos por cirurgiões dentistas, mas que a utilização de antibióticos também causa mais (geralmente breve e leve) efeitos secundários nestes pacientes. Além disso, não houve evidência de que os antibióticos previnam a febre, inchaço ou problemas com a abertura da boca limitada em pacientes que tiveram dentes do siso extraído.
Não havia nenhuma evidência para os efeitos dos antibióticos preventivos para extrações de dentes cariados, dentes em gengivas doentes, ou extrações em pacientes que estão doentes ou com baixa imunidade a infecções. Realização de pesquisas nesses grupos de pessoas pode não ser possível ou ético. No entanto, é provável que em situações em que os pacientes estão em maior risco de infecção, os antibióticos de prevenção possam ser benéficos, pois as infecções neste grupo são mais frequentes e mais difíceis de tratar.
Outra preocupação que não pode ser avaliada por ensaios clínicos, é se a utilização generalizada de antibióticos por pessoas que não têm uma infecção pode contribuir para o desenvolvimento de resistência bacteriana.
A conclusão desta revisão é que os antibióticos dados a pessoas saudáveis para prevenir infecções, podem causar mais danos do que benefícios para ambos, os pacientes individuais e da população como um todo.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
1. https://doc-0c-b0-prod-03-apps-viewer.googleusercontent.com/viewer2/prod-03/pdf/gp4dkrdin8rmev7t7620mn4jresk463l/p5s6h39mbfc22gfruatcis3agb9s3806/1696797825000/3/117071753227522863416/APznzaazbDMhYycUKlW3ciPKtdsMTfvn3KF-3ctsjQviz9r_Rp22zCSumcDkYxEdOwwjCuDJEEf_DM9IUOidNh5o4i4WWx68pUs7GHSsN-bynV0ZqslB4hkW3LRfY1pclzF0pn_4Ao6gnDJhKUqQBY01PpNG_lEZJk9RWEOIvobUY_bSBf2hjcSCSdeg2HqevsGAn0ms1cq2gGyqMiJ37-zuZsgX-PxsERWDCMSplpyUdJDseILK3CTkzyCrewUXcKaSLYhw-UZKX9v2QOz7jGNEDn5ex68x9T0TEuDd-vMhfV55uQL2I6YDX5cLqccQ8sTyJeDnc7ciyHDChHB7X7RQB4QEtM4zTNBwzWErrmo5_IgFvEb5Liv0t1_05jKCNDzteJ2bA3XrzZPZOcQlBEs5PBDgKDA0Sg==?authuser=1&nonce=94snrf7jc98sa&user=117071753227522863416&hash=s5ugff57hnbllm54tp1kvau0s18o4kc4

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