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História do Pensamento Filosófico Moderno e Contemporâneo (192972) Avaliação Final (Objetiva)

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Prova Impressa
GABARITO | Avaliação Final (Objetiva) - Individual
(Cod.:890342)
Peso da Avaliação 3,00
Prova 73603488
Qtd. de Questões 10
Acertos/Erros 8/2
Nota 8,00
Segundo a visão de Espinosa, o Deus concebido pelos cristãos, em sua condição transcendente 
com vontade e agente no mundo, não existe, pois tudo o que acontece no mundo é por uma 
necessidade da potência de Deus, e não por uma vontade divina. Nessa perspectiva, o Deus no 
pensamento monista de Espinosa não possui o domínio de suas ações, mas elas acontecem 
obrigatoriamente, isto é, independente da sua vontade. Sobre essa concepção, classifique V para as 
sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) Deus age por vontade e entendimento, não orientado por fins, pois vontade e entendimento não 
são atributos de sua essência, mas modos infinitos de um de seus atributos (o pensamento), e a 
finalidade é uma projeção imaginária da ação humana em Deus, projeção que, aliás, não corresponde 
sequer à própria causa das ações humanas, pois os homens também não agem movidos por fins. 
( ) Deus é uma causa eficiente que age segundo a necessidade interna e espontânea de sua essência, 
jamais uma causa final e jamais movido por causas finais.
( ) Nada existe fora de Deus (pois há uma única substância infinita) e nada pode incitá-lo ou coagi-
lo a agir, uma vez que sua ação não é senão a manifestação necessária de sua essência.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A V - V - F.
B F - F - V.
C V - F - F.
D F - V - V.
No período do Humanismo surgem inúmeros pensadores que buscam resgatar os valores e as ideias 
dos filósofos gregos antigos. Nicolau de Cusa (1401-1464) é um dos grandes responsáveis por 
resgatar a filosofia neoplatônica. As teorias deste teólogo e filósofo neoplatônico serviram de ponte 
entre o período medieval e o período renascentista.
Sobre o método utilizado por Nicolau de Cusa, derivado dos processos matemáticos, assinale a 
alternativa CORRETA:
A O método utilizado por Nicolau de Cusa enfatiza os sentidos (sensos) como a melhor maneira de
se conhecer a verdade.
B O método utilizado pelo teólogo e filósofo Nicolau de Cusa é denominado de Docta sapiência.
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1
2
C O método utilizado pelo teólogo e filósofo Nicolau de Cusa é denominado de Docta ignorantia
(douta ignorância).
D O método utilizado por Nicolau de Cusa afirma que a verdade é algo divisível, portanto, existem
várias verdades possíveis.
O filósofo alemão Johann Gottlieb Fichte (1762-1814) insere a sua filosofia no Idealismo crítico, em 
contraste com o Idealismo dogmático que ignora o círculo que ele tornou evidente, e com o 
dogmatismo realista transcendente. Nesse sentido, Fichte elabora uma filosofia original, na qual 
postula que nada há na realidade exceto o eu. Sobre a teoria de Fichte, analise as sentenças a seguir:
I- Em um trabalho intitulado A vocação do homem (1800), Fichte afirma que só a consciência e 
apenas ela é a fonte de toda a verdade.
II- O eu é o fundamento da filosofia de Fichte. Sua filosofia postula a ideia que o ego, ou ser, é ativo 
e autolegislador.
III- Fichte escreve que um espírito finito deve, necessariamente, postular alguma coisa absoluta fora 
de si mesmo, isto é, uma coisa em si; mas também deve reconhecer que esta última só pode existir 
para ele.
IV- A primeira reação a Kant é encontrada nas obras de Johann Gottlieb Fichte (1762-1814). 
Considerava-se, no início, como continuador e aprimorador da filosofia kantiana. Fichte se 
interessou, sobretudo, pelo problema da subjetividade e da consciência.
Assinale a alternativa CORRETA:
A As sentenças I, II, III e IV estão corretas.
B Somente a sentença I está correta.
C Somente a sentença IV está correta.
D Somente a sentença II está correta.
O filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1831) apresentou uma visão mais racional e 
lógica acerca da realidade. Segundo a sua filosofia, todo o real é racional e todo racional é real. Nesse 
sentido, o fundamento de sua filosofia está no movimento dialético, isto é, passa-se necessariamente 
de um estágio a outro, e em cada estágio está a verdade do anterior. A dialética em Hegel se processa 
em três momentos, a saber: a tese, a antítese e a síntese. Sobre a teoria dialética de Hegel, analise as 
sentenças a seguir:
I- A dialética hegeliana se dá em três momentos: a tese, que corresponde a uma ideia, um 
pensamento; o segundo seria a antítese, isto é, um pensamento diferente da tese, uma ideia contrária; 
o terceiro seria a síntese, uma conclusão da tese com a antítese, ou seja, após o debate de ideias 
chegaria a uma conclusão resumida, no entanto, essa síntese passa a ser uma nova tese para uma 
dialética.
II- Segundo Hegel, a estrutura dialética seria aplicada a todos os campos do real, desde a aquisição do 
conhecimento até os processos históricos políticos. Sendo que esses momentos (tese – antítese – 
síntese) se sucedem como um movimento em espiral, ou seja, movimento espiral que não se fecha.
III- Hegel postula que a dialética é um movimento linear que abarca: a tese, a antítese e a síntese. 
Esse movimento se dá de maneira contínua e se fecha quando se chega na síntese.
IV- Hegel apresenta uma dialética do espírito, que é lógica, é uma dialética da razão pura. Isso quer 
dizer que o espírito atravessa uma série de estados antes de chegar ao saber absoluto.
Assinale a alternativa CORRETA:
3
4
A As sentenças I, II e IV estão corretas.
B Somente a sentença I está correta.
C Somente a sentença II está correta.
D As sentenças I, III e IV estão corretas.
Fiche partia da posição do eu, que estabelecia o radical dualismo do eu e do não eu. Essa cisão 
suscita no idealismo alemão o problema da distinção entre o reino da natureza e o reino da liberdade. 
Desse modo, os idealistas colocarão em relação esses dois modos tão diversos da sua natureza e 
espírito. Esse problema é o de Schelling, que culminará na filosofia hegeliana. Acerca de Schelling, 
assinale a alternativa CORRETA:
A
A vinculação de natureza e espírito, na obra de Schelling, se manifesta no organismo ou na obra
de arte, cada um (natureza e espírito) na sua esfera respectiva. Assim, o Absoluto está na história,
na arte, e não na religião.
B A filosofia da natureza de Schelling, que por vezes se engendra na pura especulação imaginativa,
tendo contato com a realidade, influi na psicologia da época e, sobretudo, na medicina romântica.
C Para Schelling, a natureza é inteligência em devir, isto é, espírito que não chega a ser.
D
A primeira fase do pensamento de Schelling é influenciada pelas contribuições da ciência natural
do seu tempo, sobretudo da química e da biologia. Schelling viveu num contexto em que se
descobre a eletricidade e se completa a mecânica newtoniana.
O período do Renascimento e do Humanismo fez com que muitos elementos, considerados até 
então como inquestionáveis, passassem a ser analisados de maneira mais sistematizada. Nesse 
caminho, foi possível, por exemplo, que Lutero fizesse sua crítica ao catolicismo, e a subsequente 
separação que gerou o luteranismo. Mas essas discordâncias faziam com que a Igreja, com o poder 
que ainda tinha, considerasse alguns autores e obras inadequados para a leitura de seus fieis, em uma 
lista de obras proibidas chamada Index. Assinale a alternativa CORRETA que apresenta um autor 
desse período que chegou a seguir parte do sacerdócio, pediu dispensa e, posteriormente, teve um de 
seus livros anexados ao Index:
A Leonardo Bruni.
B Erasmo de Roterdã.
C Nicolau Maquiavel.
D Nicolau de Cusa.
Giorgio Agamben (1942-) é um filósofo italiano que busca, através de suas análises, 
compreender as relações humanas, logo, sociais e políticas, na pós-modernidade, através das 
influências filosóficas por ele estudadas. Nessa direção, assinale a alternativa CORRETA:
A O pensador italiano Giorgio Agamben parte de uma base foucaultiana de biopoder para inserir a
vida biológica no contexto da vida política e social.
5
6
7
BA questão da vida social nunca é deixada de lado, passando-se a analisar a vida enquanto vida
biológica.
C O permanente estado de exceção, para Agamben, justifica o campo de concentração como o
nomos da terra em curso na atualidade.
D Para ele, o paradigma político contemporâneo é a vida religiosa.
Giorgio Agamben (1942-) é um filósofo italiano que busca compreender as relações políticas na 
pós-modernidade. O pensador italiano vai partir de uma base foucaultiana de biopoder para inserir a 
vida biológica no contexto da vida política e social. A questão da vida social é deixada de lado, 
passando-se a analisar a vida enquanto vida biológica cujo paradigma político contemporâneo é a 
vida nua no permanente estado de exceção em curso, e que justifica o campo de concentração como o 
nomos da terra em curso na atualidade. Nessa direção, classifique V para as sentenças verdadeiras e F 
para as falsas:
( ) Para o filósofo italiano, o campo de concentração demonstra bem essa vida desnuda, ao passo 
que, para quem não está no campo por um longo tempo, não existe uma diferença entre o frio e o 
espaço promovido pelos oficiais, ambos sofrem. Relações sociais tornam-se secundárias, e familiares, 
amigos e conhecidos tornam-se definições que não importam mais.
( ) O ser humano está vivo, acordado, mas num estágio de torpor semelhante ao de um transe, num 
momento onde a ideia de vida, que muitos associam a felicidade, realizações, nesse momento está 
apenas reduzida a sobrevivência.
( ) Agamben chama de natus o estar vivo, não mais sendo vitae (ter vida).
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A F - V - F.
B V - F - V.
C V - V - F.
D F - F - V.
O filósofo da ciência e físico estadunidense Thomas Kuhn (1922-1996) elaborou uma sofisticada 
teoria da ciência, na qual postulava que o avanço do conhecimento científico obedecia ao paradigma 
de determinado período da ciência. Nesse sentido, para Kuhn, o paradigma se refere às bases mais 
seguras que puderam ser encontradas até o momento para a realização da atividade de determinada 
ciência. Sobre as ideias de Thomas Kuhn a respeito do conhecimento científico, analise as sentenças 
a seguir:
I- Para Kuhn, a ciência se desenvolve num processo de ciclo, em que um paradigma é a base da 
ciência daquele período. Isto é, é adotado pela comunidade científica e se acredita que resolve 
adequadamente as situações que pretende resolver, e se passa a ter uma crença naquele momento da 
ciência, que é chamado de Ciência Normal.
II- Paradigma é uma palavra de origem grega, que na sua versão original tinha como significado pôr 
em paralelo ou mostrar. Na língua portuguesa, tem por significado principal e sinônimo a palavra 
padrão.
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9
III- O momento de crise na ciência demonstra um consenso entre os cientistas e do padrão científico 
em curso, de que determinado paradigma deixou de resolver ou responder adequadamente os 
problemas, fazendo com que se tenha a necessidade uma nova base normativa para realização das 
pesquisas.
IV- Para Kuhn, quando se fala na crise na ciência, está se dizendo que é necessário reconstruir o 
paradigma. Isto é, quando é possível fazer a manutenção, ou a complementação de um paradigma 
existente, se está falando da manutenção do paradigma em questão, fazendo com que ele ainda 
permaneça operante, sem a necessidade de ser substituído.
Assinale a alternativa CORRETA:
A Somente a sentença II está correta.
B As sentenças I, II, III e IV estão corretas.
C Somente a sentença III está correta.
D Somente a sentença I está correta.
Charles Robert Darwin (1809-1882) foi médico, naturalista, geólogo e biólogo britânico. Devido as 
suas observações, surge a obra que hoje conhecemos como a Origem das espécies, publicada por 
Darwin, em 1859, com a contribuição do naturalista Russell Wallace (1823-1913).
Sobre a teoria da origem das espécies de Charles Darwin, assinale a alternativa CORRETA:
A
A partir das observações feitas na Ilha de Galápagos, Darwin concluiu que todas as espécies
proviam de um ancestral comum, e por conta da necessidade da adaptação do meio para
sobrevivência, surgem sempre duas espécies com características diferentes, cada uma com
elementos parecidos para tornar possível a sobrevivência no ambiente natural.
B
Foi durante a uma viagem à Ilha Galápagos que Darwin formulou a sua teoria sobre a origem das
espécies. Nesta ilha, Darwin encontrou duas espécies de ornitorrincos, e deduziu que ambas eram
provenientes de um ancestral comum e que, por conta da necessidade de adaptação ao meio para
a sobrevivência, surgiram duas espécies com características semelhantes.
C
Durante uma viagem ao redor do mundo a bordo de um navio chamado Beagles, Darwin
encontrou elementos que poderiam ilustrar bem suas ideias. Assim, ele deduziu que duas espécies
de iguanas provavelmente teriam um ancestral em comum, e que a partir dele, por conta da
necessidade de adaptação ao meio para sobrevivência, surgiram duas espécies com características
diferentes, cada uma com elementos distintos para tornar possível a sobrevivência no ambiente
natural.
D
Com base nas observações a bordo do navio Beagles, surge a obra que hoje conhecemos como a
Origem das espécies, publicada por Darwin, em 1859, com a contribuição do naturalista Spencer
(1823-1913).
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