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AULA 06- ANÁLISE DE MODELOS NA DENTADURA MISTA

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AULA 06- ANÁLISE DE MODELOS NA DENTADURA MISTA
1. INTRODUÇÃO
→ Os modelos de gesso em odontologia possuem grande relevância clínica, uma vez que permite-nos:
● uma análise minuciosa da face oclusal;
● analisar forma e simetria dos arcos;
● analisar giroversão, anatomia de forma dental, diastemas resultantes de freios com inserção baixa
● analisar morfologia das papilas interdentais formato do palato;
● determinar a relação molares (classificação de Angles);
● avaliar sobremordida, sobressaliência, mordidas cruzadas posteriores e anteriores, curva de spee;
● avaliação dos arcos por lingual, detecção de de pontos de contato prematura.
❖ Fazer medições para determinar a relação entre a quantidade de espaço no arco alveolar e a
quantidade de espaço exigida para que todos os dentes se alinhem adequadamente.
➔ Esse procedimento associado às análises cefalométricas, permitirá prever a necessidade de um
tratamento ortodôntico com ou sem extrações.
2. ANÁLISE DA DISCREPÂNCIA DE MODELO:
→ Apenas no arco inferior é realizada a análise de discrepância de modelo na dentadura permanente, por
razões mecânicas e funcionais ligadas à própria arquitetura óssea.
→ Para essa análise, é necessário:
● lápis, borracha, régua milimetrada, compasso de ponto de seca, ficha-cartão, modelo de
gesso inf
→ Para o cálculo: medir, inicialmente, o espaço presente (EP) e o espaço requerido (ER)
→ Espaço presente: corresponde ao perímetro do osso basal, compreendido entre a mesial
do 1°molar permanente de um lado à mesial do primeiro molar permanente do lado oposto.
Utiliza-se um compasso
❖ Coloca-se a ponta do compasso na mesial do primeiro molar, enquanto a outra
ponta é colocada na papila entre o canino e o 1° P.M e transfere-se esse valor para uma
ficha de cartão.
❖ vai se procedendo da mesma maneira, em pequenos segmentos, até a mesial do
1° molar permanente do lado oposto. Cada medida é transferida e registrada.
❖ Em casos de diastemas, os espaçamentos serão medidos individualmente.
● Com o auxílio de uma régua, mede-se em milímetros o valor do perímetro do arco ou EP.
→ Espaço requerido: é a somatória do maior diâmetro mésio distal dos dentes permanentes localizados na
mesial do primeiro molar permanente de um lado à mesial do primeiro molar permanente do lado oposto.
❖ medir o diâmetro mesio distal de cada dente individualmente e transferi-lo para ficha-cartão.
Realizar a somatória de todos eles, que será o resultado do ER.
→ Discrepância de modelo (DM): é obtida através da diferença entre o espaço presente (EP) e o espaço
requerido e pode ser positiva, negativa ou nula
❖ Discrepância positiva: quando o EP é maior que o ER. Presença de diastemas no arco dental,
sobrando espaço para o nivelamento dos dentes.
❖ Discrepância negativa: quando o EP é menor que o ER. Não existe espaço perfeito no
nivelamento.
❖ Discrepância nula: quando o EP é igual ao ER
DM = EP - ER
3. ANÁLISE DA DENTADURA MISTA:
→ A DM caracteriza-se pela presença de dentes decíduos e permanentes no arco em diferentes estágios
de desenvolvimento.
→ P/ análise, é necessário que estejam no arco os quatro primeiros molares permanentes e os inc.
superiores e inferiores permanentes.
→ As análises em dentadura mista permitem-nos analisar as possibilidade de espaço para a erupção dos
demais dentes permanentes. Elas visam prever o tamanho dos dentes permanentes não erupcionados e
se estes terão espaço no arco ósseo.
→ Análise de Moyers:é feita pelo método estatístico onde os arcos são divididos em 2 segmentos: o
anterior, que corresponde aos inc. permanentes, e o posterior que considera os caninos e molares
decíduos. Nessa situação têm-se dois espaços requeridos.
I.Técnica empregada para o cálculo de análise de Moyers:
→ Espaço Presente:
● Espaço presente anterior (E. Pa): usando-se o compasso de ponta seca, coloca-se uma das pontas na
linha mediana e faz-se a abertura até a mesial do canino decíduo. Repete-se esse procedimento para o
lado oposto.
→ Espaço Requerido:
● Espaço Requerido Anterior: mede-se a maior distância mesiodistal de cada incisivo permanente,
transportando-a para a ficha cartão.
❖ Se fossemos calcular a discrepância anterior, colocaríamos a fórmula:
DM (a) = Epa - Era. DM (a) = 20mm - 21,5 DM(a) = 1,5mm (discrepância negativa)
❖ Contudo, estamos fazendo essa análise para o cálculo da discrepância total, ou seja,
segmento anterior e posterior.
→ Espaço Presente:
● Cálculo do espaço presente posterior: ponta do compasso
mesial do primeiro molar permanente e abre-se até a mesial do
canino decíduo. Para o lado oposto, o procedimento é idêntico.
→ Espaço Requerido:
● Para o cálculo do espaço requerido anterior: utiliza-se a tabela
de Moyer
→ Uma estimativa sob o ponto de vista clínico nos autoriza a
trabalhar com 75%
→ A partir da somatória da largura dos 4 inc. inferiores (ERa), procura-se na tabela a somatória do maior
diâmetro mesio-distal de canino e pre-molar que ainda se encontram intra-ósseos e multiplica-se por 2
(ERp).
→ Exemplo: sendo a somatória da largura dos quatro incisivos inferiores igual a 21,5mm iremos obter a
nível de 95% para região posterior (canino e pre molar) um valor de 22,3mm para cada lado da arcada.
Considerando uma porcentagem, de 5% o valor será de 18,9mm também para cada lado do arco.
● Isso significa que de todas as pessoas nas quais os incisivos inferiores medem 21,5mm, 95% têm o
diâmetro mesiodistal dos caninos e premolares, totalizando 22,3mm ou menos unilateralmente e
somente 5% têm caninos e pré molares com diâmetro mesiodistal total menor que 18,9mm também
unilateral.
→ Aplicando a fórmula:
DM= (Epa + Epp) - (Era + Erp)
DM= (20+43) - (21,4 + 42,6)
DM= 63 - 64,1
DM= -1,1mm
● Isso indica que falta 1,1mm de espaço para uma melhor acomodação dos dentes permanentes.
→ Para calcular o Espaço Requerido posterior do arco superior, o procedimento é o mesmo, isto é:
usamos a tabela A de Moyers, que é feita com a somatória dos 4 inc. inferiores. Transporta-se esse valor
para a faixa horizontal da tabela A e de acordo com a porcentagem escolhida (75%) chega-se ao resultado
final com o mesmo procedimento utilizado no arco inferior.
→ Vantagens dessa análise:
II.ANÁLISE DE NANCE:
→ Nesse tipo de análise aplica-se o método radiográfico
→ O EP é obtido através do mesmo procedimento da análise anterior, porém
sem dividir o arco em dois segmentos. Parte-se da mesial do primeiro molar
permanents,com o compasso de ponta e terminando na mesial do primeiro
molar permanente do lado oposto.
→ O ER anterior é medido com a ponta somando-se a maior distância
mesiodistal dos 4 inci. Já na região anterior utiliza-se radiografias periapicais dos
caninos, primeiros e segundos molares decíduos. Para se calcular o diâmetro
mesiodistal dos permanentes correspondentes (canino, primeiro e segundo pre
molar) elabora-se uma regra de tres. Essa equação é utilizada para compensar
erros que ocorrem nas radiografias.
_→ Esse procedimento deve ser efetuado para cada dente permanente
ppsterior não erupcionado. Para calcularmos o espaço requerido total soma-sea
largura real dos posteriores com a largura dos 4 inc. Quando o dente decíduo
não encontra-se no arco, utiliza-se equação preconizada por Bull.
→ Exemplo: pct. com dentadura mista e ausência de canino decíduo. Aplica-se
a regra de 3 nos posteriores decíduos presentes na arcada e a equação de Bull
na região do canino decíduo permanente.
III.ANÁLISE DE TANAKA - JOHNSTON
→ Utilizada para encontrar a discrepância de modelos nas dentaduras mistas. Se baseia na somatória das
larguras mésio sistiais dos inc. inferiores (ERa) para o cálculo do espaço requerido.

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