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PRATICAS PEDAGÓGICAS DO GESTOR EDUCACIONAL MODULO 1 – CONCEITOS E DEFINIÇÕES DO GESTOR EDUCACIONAL O que é gestão escolar? De forma sucinta, gestão escolar é o conjunto de práticas e processos administrativos, pedagógicos e de liderança utilizados para gerenciar e promover o bom funcionamento de uma instituição de ensino. Assim, a gestão escolar é uma espécie de modelo educacional elaborado pelas instituições de ensino. O intuito é impulsionar e coordenar diferentes dimensões das habilidades, dos talentos e, também, da dita competência educacional, aprimorando o ensino. Ao definir a gestão como elemento prioritário em seu escopo de ações, a escola adquire a capacidade de se concentrar na promoção do crescimento, da coordenação e da organização das condições básicas para afiançar um progresso sustentável. Na gestão da escola, a preocupação é lidar com todos os aspectos pertinentes às rotinas educacionais. Seu foco primordial é a obtenção de resultados, de empenho na execução de uma liderança exemplar, de relevância do currículo e da participação ativa dos pais. Quais são os principais tipos de gestão escolar? Como vimos, a gestão escolar é complexa e envolve uma série de etapas, atores e processos. Por isso, existem diferentes tipos e maneiras de abordá-la. Conheça os principais a seguir. Gestão escolar online A gestão escolar online é a administração da educação utilizando tecnologias da informação. O gestor pode usar a internet para gerenciar a secretaria de educação, escolas, alunos e professores. Existem alguns equipamentos e sistemas que podem ajudar na gestão escolar conectada, como: computadores; tablets; smartphones; notebooks; smart tv; roteador e rede wi-fi; switch de rede; rede 4G. Gestão escolar participativa Entre os tipos de gestão escolar existe a participativa. A gestão escolar participativa é aquela em que a comunidade participa ativamente do planejamento, execução e fiscalização dos gastos dos recursos da escola. https://www.proesc.com/blog/relacionamento-com-o-cliente/ https://blog.elevaplataforma.com.br/gestao-escolar-e-gestao-educacional/ As decisões são tomadas pelo conselho escolar, formado por representantes dos pais, alunos, professores, coordenadores, secretários e diretores escolares. Gestão escolar democrática A gestão escolar democrática tem como princípio a participação de toda a comunidade escolar na gestão da instituição de ensino. Isto requer o envolvimento de pais, alunos, professores, diretores, coordenadores pedagógicos, secretários escolares, secretários de educação e até prefeitos. O que é ser gestor educacional? A gestão educacional, assim como a empresarial, se refere ao conjunto de práticas administrativas que são implementadas pelo gestor para garantir o bom funcionamento da instituição de ensino em seus diferentes âmbitos (pedagógico, financeiro, comunicacional, administrativo, etc). Tendo isso em vista, podemos definir o que é ser gestor educacional como a pessoa capaz de gerenciar e organizar uma instituição de ensino tendo como base as diretrizes e políticas educacionais existentes. O gestor educacional é o profissional responsável por implementar e monitorar o projeto pedagógico de modo a garantir que todos os estudantes da escola possam atingir seus objetivos de aprendizagem. Ser um gestor educacional é saber enxergar a instituição de maneira holística, considerando suas diversas áreas e a influência que uma exerce sobre a outra. A atuação do gestor educacional deve assegurar que os alunos tenham acesso a um ensino de qualidade. Além disso, ele zela pelas boas condições de trabalho dos educadores e faz a articulação entre todos os assuntos que tangem a gestão pedagógica. Esse profissional atua em várias frentes do ecossistema educacional. Geralmente, ele possui formação em Pedagogia, mas também pode ser formado em áreas relacionadas à Administração. MODULO 2 – FUNÇÕES DO GESTOR EDUCACIONAL O gestor educacional tem como função garantir o sucesso dos alunos e da instituição que ele representa. Cabe a esse profissional propor soluções que ajudem a escola e seus estudantes a superarem desafios presentes no processo de aprendizagem e ensino. Outra função que compete ao gestor educacional é liderar a comunidade escolar, promovendo a mediação entre alunos, responsáveis, professores e toda a comunidade ao redor da escola. O gestor educacional também pode ficar responsável pela comunicação com o público externo, contribuindo para definição de estratégias de marketing com foco na reputação da escola e na captação de novos alunos. Na prática, as atribuições que são definidas para o profissional que ocupa o cargo de gestor educacional podem variar de uma instituição para outra. Há escolas, por exemplo, em que o gestor educacional fica encarregado de realizar atividades de caráter mais administrativo, enquanto que as tarefas de cunho pedagógico ficam a cargo de um coordenador pedagógico com formação específica nessa área. De forma geral, o gestor escolar tem como principais objetivos: Liderar a equipe escolar; Envolver a comunidade escolar e aproximar as famílias da escola; Conduzir a construção do Projeto Político Pedagógico (PPP); Garantir o cumprimento do calendário escolar; Valorizar e coordenar os colaboradores e professores; Garantir o bom desempenho dos processos de ensino aprendizagem, intervindo quando for necessário; Criar condições para capacitação continuada dos professores e profissionais da escola; Gerir de forma transparente e responsável os recursos humanos, materiais e financeiros da escola; MODULO 3 – O PAPEL DO GESTOR EDUCACIONAL NA PROFISSIONALIZAÇÃO DA ESCOLA O gestor escolar tem o papel de gerir a escola a partir das diretrizes e políticas públicas educacionais, além de implementar o projeto pedagógico de maneira a garantir que os estudantes atinjam os objetivos desejados. Assim, o objetivo central da gestão é garantir a qualidade de ensino e de aprendizagem para os alunos. Para isso, é necessário que o gestor assuma o papel de articulador entre todas as questões que envolvam a gestão pedagógica. Quando bem gerenciada, a gestão pedagógica é a responsável por garantir os objetivos da escola, através do planejamento, do acompanhamento e da avaliação de desempenho dos alunos, dos professores e de toda a equipe escolar. Ao assumir a gestão de uma escola, o gestor deve proporcionar condições para que ela se torne um ambiente educacional autônomo e que permita a participação das demais pessoas envolvidas na comunidade escolar. O gestor escolar tem como principais objetivos: Liderar a equipe escolar; Envolver a comunidade escolar e aproximar as famílias da escola; Conduzir a construção do Projeto Político Pedagógico; Garantir o cumprimento do calendário escolar; Valorizar e coordenar os colaboradores e professores; Garantir o bom desempenho dos processos de ensino aprendizagem, intervindo quando for necessário; Criar condições para capacitação continuada dos professores e profissionais da escola; Gerir de forma transparente e responsável os recursos humanos, materiais e financeiros da escola; Qual é a diferença entre o gestor escolar e o diretor da escola? A figura do gestor escolar ganhou destaque a partir das reformulações da educação propostas após a adoção da gestão escolar democrática no final dos anos 1980. Esse modelo de organização garante a participação de gestores, professores, funcionários, pais, alunos e todos os envolvidos na comunidade escolar nas decisões, incentivando a criação de um ambiente horizontal e colaborativo. Dessa forma, a gestão democrática escolar transformou os papéis e as funções envolvidas com a administração escolar. O diretor passou a desempenhar um papel de gestor, com atuação voltada para a discussão, o debate e o relacionamento com a comunidade, com o objetivo de assegurar uma educação participativa e emancipadora. Cinco habilidades de um bom gestor escolar Além de habilidades técnicas, o gestor escolar deve desenvolver algumas competências que vão ter impacto positivo na sua relação com a escola. Para gerir uma equipe diversa e autônoma, ele deve ter sensibilidade e tato para lidar com pessoas, responsabilidade e respeito. Para desempenhar um papel de liderança e influência, é necessário construir e cultivar o diálogo entre as pessoas envolvidas na escola e fora dela. Confira cinco habilidades esperadas de um bom gestor escolar: 1. Planejamento estratégico: Uma das funções do gestor escolar é a de coordenar a construção do PPP da escola. Essa tarefa exige: a participação de muitas pessoas envolvidas nos processos de escuta da comunidade escolar, planos de ação e relatórios complexos. Para isso, o gestor deve planejar estratégias para atingir os objetivos da escola, delimitar prazos, delegar e coordenar as equipes. 2. Mediação de conflitos: O diálogo com a comunidade escolar é essencial para construção de uma gestão escolar democrática, e isso envolve trabalhar com opiniões divergentes sobre as decisões da escola. Dessa forma, o gestor deve agir como mediador, indicando os caminhos para atender as demandas de todas as pessoas envolvidas e garantir que os resultados sejam compartilhados por todos. 3. Motivação da equipe: Um bom gestor escolar deve envolver seus colaboradores e funcionários com os objetivos da escola e fazer com que todos se sintam como um time. Faz parte de suas atribuições valorizar o desempenho dos colaboradores, estimular a busca por capacitações e melhorias, incentivar o bom relacionamento entre as equipes, entre outras funções. O sucesso no desempenho da instituição depende do trabalho conjunto, em harmonia e com respeito. Logo, o gestor que sabe gerir os recursos humanos de sua organização garante bons resultados e uma equipe satisfeita e motivada. https://tutormundi.com/blog/gestao-escolar-democratica/ 4. Formação continuada: O gestor escolar deve estar em constante atualização. É importante fazer cursos que capacitem o profissional com novas técnicas de administração, com boas ferramentas e com métodos de gestão. Assim como se ensina para os alunos, a educação não acaba na sala de aula. O gestor precisa caminhar junto com as mudanças que o mundo passa e levar conhecimento para o seu ambiente de trabalho. 5. Inovação em sala de aula: As escolas precisam trazer inovações que deem um diferencial competitivo frente a outras instituições. Por isso, o gestor deve conhecer ferramentas e metodologias de ensino inovadoras que transformem o ambiente educacional com o que há de melhor no mercado. Além de conhecer as novidades, ele deve entender como elas podem ser úteis para a realidade da sua escola e capacitar os professores para aplicar as inovações em sala de aula. Estratégias como o ensino híbrido e as metodologias ativas de aprendizagem são tópicos que devem fazer parte da rotina das escolas do futuro, já que promovem o protagonismo do aluno e mais engajamento com as aulas. Como a gestão escolar pode contribuir para a formação docente Visto que vivemos em um mundo em constante mudança, a formação docente deve acompanhar esse dinamismo. Assim, a partir de programas de qualificação permanentes e multifacetados, torna- se possível se adequar a essa sociedade em intensa transformação. Por mais que programas de formação continuada sejam liderados pelas secretarias de ensino, a gestão escolar pode ter um papel protagonista em fomentar e engajar docentes em dinâmicas formadoras. Os modelos podem seguir diversos formatos, mas uma proposta interessante é apoiar programas de formação com o intuito de atualizar saberes pedagógicos e preparar docentes para o mundo em mudança com base em três pontos: estudantes e seus processos de desenvolvimento em contextos socioculturais: envolve conhecer os alunos e alunas e noções sobre aprendizagem, desenvolvimento humano e aquisição da linguagem; a disciplina ensinada e o currículo: inclui saber sobre a matéria, habilidades, conteúdos e metas educacionais; conhecimento sobre processos de ensino: abarca analisar práticas de ensino de diferentes disciplinas, o processo de ensino para estudantes diversos, formatos de avaliação e o exercício do dia a dia de sala de aula. Em suma, a qualificação docente deve proporcionar oportunidades para que profissionais compartilhem, ampliem e revisitem conhecimentos, tornando seu repertório mais rico. https://tutormundi.com/blog/transformacao-digital-na-educacao/ https://tutormundi.com/blog/transformacao-digital-na-educacao/ https://tutormundi.com/blog/ensino-hibrido/ https://tutormundi.com/blog/metodologias-ativas-e-o-ensino-hibrido/ https://www.inglesnasescolas.org/experience/mapeamento-de-boas-praticas-formacao-de-docentes-para-o-letramento-racial-critico-2/ Nesse cenário, é importante relembrar que a missão de formar docentes é mais bem-sucedida quando se apoia também em um plano de carreira adequado, que propicie valorização, reconhecimento e crescimento profissional. Para tal, o Ministério da Educação determinou, na Resolução nº 2/2009, 13 princípios que devem fazer parte dos planos de carreira para todos os profissionais de educação. São eles: 1. Adequação de conteúdos: seguindo a premissa de uma educação com base em valores democráticos, assegura que conteúdos priorizem a diversidade cultural e a pluralidade e tenham como tema diferentes assuntos; 2. Qualidade da ação educativa: diz respeito a garantir que docentes tenham acesso à carreira por meio de uma seleção rigorosa e concurso público; 3. Remuneração digna: pressupõe uma remuneração condizente com a formação e atuação docente, sempre correspondendo ou sendo superior ao valor do piso salarial; 4. Reconhecimento: garante valorização do trabalho dos profissionais do magistério, com ações que visem à equiparação salarial com profissionais de outros segmentos com formações semelhantes; 5. Progressão salarial na carreira: prevê ganho de aumentos, benefícios e gratificações que valorizem o docente por sua dedicação, experiência e aperfeiçoamento profissional; 6. Tempo de serviço: considera o tempo de serviço como um componente para promoção; 7. Jornada de trabalho: determina uma jornada de trabalho de no máximo 40 horas semanais e que inclua atividades de planejamento, avaliação de alunos, formação continuada, preparação de aulas e demais atividades sem sobrecarregar o docente; 8. Local de trabalho: incentiva que o educador se dedique a uma única unidade escolar; 9. Incentivo à qualificação: estimula a criação de políticas e programas para formação continuada; 10. Saúde docente: fornece apoio técnico e financeiro para que professores e professoras possam zelar por sua saúde; 11. Participação no planejamento escolar: convida profissionais se engajarem na elaboração, planejamento e execução do projeto político-pedagógico da escola e de toda a rede de ensino; 12. Transferências: estabelece critérios para que docentes se movimentem para outras unidades; 13. Flexibilidade: garante que educadores possam solicitar transferências para outras unidades e redes de ensino, sem que isso prejudique sua carreira pública. O aprendizado e a formação docente tendem a aumentar a eficácia de docentes, bem como sua confiança na matéria ministrada e informações transmitidas. Com isso, um resultado natural é a melhora do ensino para os alunos e fortalecimento da comunidade escolar. Dessa forma, a gestão escolar contribui tanto para a valorização como para a formação docente. Assim, gestores que acompanham seu corpo docente têm uma função importante em orientar e impulsionar sua equipe. http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/resolucao_cne_ceb002_2009.pdf Desse modo, acredita-se que profissionais que investem em aprendizado contínuo tendem a melhorar suas habilidades, o que aumenta sua satisfação e entusiasmo com o trabalho e, consequentemente, se sentem mais motivados. Com isso, gestores líderes podem ter um olhar mais global para esses processos e buscar estratégias para lidar com uma equipe aparentemente desmotivada e com baixo desempenho. Assim, uma gestão escolar aberta e inclusiva estimula o diálogo e trocas para pensar em soluções e ajudar a equipe a se sentir motivada. Em paralelo, com relação ao desempenho, é possível elencar estratégias que mobilizem conhecimentos na escola, estimulando docentes a participarem, aprenderem ou revisarem habilidades. Pode-se apostar em táticas como: rodas de leitura; grupos de pesquisa; observação conjunta de aulas; mentoria; experiências fora da escola; práticas colaborativas; qualificação online. No complexo ecossistema que é uma instituição de ensino, a gestão escolar concentra muitas atribuições, mas cuidar de seus talentos, os professores e professoras, deve ser visto como prioridade. Dessa maneira, trabalhar para fortalecer a formação docente contínua é investir em um ensino de qualidade, plural e participativo. MODULO 4 – PERFIL DE LIDERANÇA E A INFLUENCIA EM UMA BOA GESTÃO EDUCACIONAL Nessa perspectiva, a gestão escolar e a liderança consistem em dinâmicas fundamentais referentes à criação de condições apropriadas para os processos de ensino e aprendizagem que são desenvolvidos em uma instituição educacional. O que é ser um líder? A liderança pode ser definida como a habilidade de conduzir um grupo em direção ao alcance de determinados objetivos. Trata-se de uma capacidade essencial nos mais diversos segmentos sociais, uma vez que, quando desenvolvida de forma apropriada, permite que as metas previamente estabelecidas possam ser atingidas com altos níveis de eficiência. Seguindo essa linha de raciocínio, um líder é aquele que exerce o papel de liderança, ou seja, é quem guia os membros do seu grupo para a obtenção de algo. Portanto, o líder tem a função de comando e direcionamento, devendo, por isso, não apenas trazer e apresentar novos projetos, mas organizar e facilitar o trabalho de sua equipe em prol do alcance dos objetivos que foram traçados. Entre as habilidades necessárias a um bom líder, podemos apontar a organização, interação, comunicação, confiança, empatia e o monitoramento. Também é fundamental que o líder consiga https://escoladainteligencia.com.br/precisamos-falar-mais-sobre-empatia-na-area-de-educacao/ identificar e resolver problemas de ordem técnica e de natureza interacional, tendo jogo de cintura para evitar incompatibilidades e desavenças entre os membros de sua equipe. Além disso, é importante que ele conheça as capacidades e as limitações dos integrantes do seu grupo, para que seja capaz de atribuir responsabilidades e fazer cobranças condizentes ao perfil de cada um. É ainda essencial buscar formas de estimular seus colaboradores e motivá-los a desenvolverem suas funções com excelência. Qual a importância da gestão escolar e liderança? O principal objetivo de uma instituição de ensino é promover a aprendizagem dos seus alunos. No entanto, não é segredo para os educadores que alcançar essa meta envolve ações e esforços que dependem não apenas da competência e boa vontade dos professores ou de material didático de qualidade, mas também de organização e supervisão dos profissionais responsáveis pela gestão da escola. Considerando que, de modo geral, a gestão escolar visa oferecer, organizar, mobilizar e articular as condições necessárias para a efetivação do processo educacional, ela necessariamente exige a capacidade de liderança. Somente um gestor escolar capaz de liderar sua equipe tem a possibilidade de alcançar desempenhos positivos para a instituição e promover a aprendizagem dos seus alunos. Dessa maneira, a liderança é importante para a gestão escolar porque permite que o diretor implemente iniciativas que conferem unidade e coerência à escola. Ao liderar de modo mais adequado a equipe de colaboradores, o gestor pode efetuar junto aos docentes o planejamento educacional necessário, e estruturar os meios pelos quais ele será desenvolvido. Ao exercer habilidades de líder, é possível conscientizar, unir e organizar os professores, bem como os demais funcionários na busca pelos objetivos da escola. Com isso, todos os educadores envolvidos são estimulados a cooperarem uns com os outros e a darem o melhor de si para que a instituição ofereça um ensino de qualidade aos seus alunos. Como o gestor escolar pode desenvolver o perfil de liderança? A liderança favorece a gestão de excelência de uma instituição de ensino. O gestor é líder quando se vale de sua experiência pregressa ao mesmo tempo em que mantém os olhos postos no futuro. Com o conhecimento e a experiência somados a uma visão clara da direção a ser seguida, o gestor conquista naturalmente a confiança e a parceria de seus colaboradores na execução de seus novos projetos. Pronto a assumir negligências e a resolver problemas, o verdadeiro líder evita erros e conflitos, buscando eleger competências para as ações que fortalecem a organização, a colaboração e a supervisão necessárias ao funcionamento de uma escola. A seguir, oferecemos algumas valiosas dicas para que o gestor desenvolva o perfil de liderança. Veja só! https://escoladainteligencia.com.br/conheca-5-competencias-do-professor-do-futuro/ https://escoladainteligencia.com.br/erros-na-gestao-escolar-identifique-os-no-inicio-e-evite-problemas-maiores/ Saiba delegar tarefas: Ser líder não significa concentrar todas as responsabilidades, mas saber dividi-las entre os profissionais envolvidos no processo educacional. Por isso, é fundamental que o gestor identifique as tarefas a serem realizadas, assim como as prioridades, e as distribua entre os colaboradores aptos a desenvolvê-las. Essa é a base da estrutura organizacional que deve ser liderada pelo gestor! Elabore e acompanhe a realização de projetos educacionais: Uma instituição de ensino só é capaz de alcançar seus objetivos educacionais com efetividade quando planeja e executa ações — habilidades típicas de um líder. Logo, cabe ao gestor desenvolver e acompanhar a realização de todos os projetos educacionais implementados na escola, de maneira a verificar sua pertinência, alcance e eficiência ao longo de todas as etapas de execução. Promova a conscientização: Um líder só é capaz de conduzir sua equipe rumo ao sucesso quando consegue mostrar aos seus colaboradores a importância do trabalho que estão desenvolvendo. Assim, é essencial que o gestor conscientize os professores e outros funcionários da escola sobre a necessidade de determinadas ações que são implementadas, bem como da participação de todo o grupo de profissionais. Crie bons relacionamentos: O gestor que tem perfil de liderança não é autoritário, mas conquista o respeito dos integrantes do seu grupo. Isso é alcançado por meio da criação de relacionamentos baseados na cordialidade, consideração e estima. Ou seja, comportamentos que estimulam o estabelecimento de um bom clima de trabalho e fortalecem a cooperação entre os profissionais da escola. Tenha contato com os alunos e seus responsáveis: Para liderar com eficiência, é essencial que o gestor esteja familiarizado tanto com os alunos como com seus respectivos responsáveis. Esse contato é importante, porque possibilita conhecer um pouco da realidade do alunado e, consequentemente, estabelecer atividades que tornem o processo de ensino e aprendizagem mais assertivo. Como vimos, gestão escolar e liderança caminham juntas. E essa combinação é fundamental, pois possibilita ao diretor da escola conquistar resultados positivos em conjunto com os colaboradores da instituição, ao mesmo tempo em que cria melhores condições para os processos de ensino e aprendizagem dos alunos, além de alcançar o apoio e o respeito de todos. LIDERANÇA NA ESCOLA O Gestor Escolar tem a responsabilidade de gerir o espaço escolar e sua equipe para que todo o processo funcione com objetividade. Podendo o gestor encontrar dificuldades como: divergências na equipe escolar, dificuldade em aceitação de ordens, falta de entendimento sobre as atividades, evasões escolares, faltas, relacionamento interpessoal e outros. No entanto, com a postura de liderança, o gestor poderá trabalhar com entrosamento junto aos professores, inspetores, coordenadores, supervisores, enfim, toda a equipe escolar a fim de sanar os problemas que possam surgir ao longo de sua gestão. A liderança para Lück (2017, p. 20): […] a liderança na escola uma característica inerente à gestão escolar pela qual o gestor mobiliza, orienta e coordena o trabalho de pessoas para aplicarem o melhor de si na realização de ações de caráter sociocultural voltadas para a contínua melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem, ela se assenta sobre uma atitude proativa e pelo https://escoladainteligencia.com.br/5-ideias-para-um-bom-relacionamento-entre-gestores-e-familias/ entusiasmo e elevadas expectativas do gestor em sua capacidade de influenciar essa atuação e seus resultados. O líder deve lidar com a sua equipe como se todos fossem membros do seu corpo, no sentido de que cada funcionário é importante para a logística e processo de trabalho, mas indicando o caminho e oferecendo as condições necessárias para alcançar os objetivos e as metas a serem alcançadas (CHIAVENATO, 2000). As ações do Gestor Escolar devem estar ligadas intrinsecamente aos componentes da equipe escolar, buscando sempre o aprimoramento e até com premiações para um bom resultado. Na resolução de uma questão, como exemplo a implantação de uma atividade voltada para uma maior participação dos familiares e responsáveis pelas crianças da escola, o gestor antes de qualquer atitude precisa analisar quais serão as táticas a serem utilizadas e desta forma, juntamente com a sua equipe possam buscar a melhor solução (LÜCK, 2017). Segundo Lück et al. (2002, p.37), a liderança que participa a equipe acaba sendo uma estratégia utilizada para melhorar e aperfeiçoar a qualidade do ensino. É um ponto importante para liberar o que há de melhor do indivíduo, fazendo-o participar de forma plena e com convicção de que está contribuindo para o sistema de ensino. Torna-se, assim, aceitável compreender que o trabalho dos gestores escolares se assenta sobre sua capacidade de liderança, isto é, da capacidade de influenciar a atuação de pessoas para o trabalho, a aprendizagem e a construção de conhecimentos. A gestão se constitui em processo de mobilização e organização do talento humano para atuar de forma compartilhada na promoção dos objetivos educacionais. Contudo, um dos empecilhos na efetivação da gestão escolar participativa é a resistência à mudança, mesmo as almejadas por parte da comunidade escolar (pais, alunos, professores e demais funcionários) que, por vezes, omitem-se e não colaboram (BECKER et al. 2017, p..395). Em um ambiente escolar, o gestor conduz e precisa ter a consciência de que ele é a autoridade neste espaço, mas ele não conduz todo o processo sozinho, conta com o apoio dos profissionais envolvidos (LÜCK, 2017). Essa união para o desenvolvimento e crescimento de tal ambiente também é de exemplo para as crianças que observam o tratamento e relações dos adultos (LÜCK, 2017). O incentivo da gestão escolar democrática participativa está ligada na divisão de responsabilidades e em consequência na tomada de decisões (LÜCK, 2017). Atualmente, diante de tantos aparatos tecnológicos, como computadores, programas voltados para a aprendizagem e redes sociais, o ser humano conta com a ajuda dessas tecnologias que auxiliam na diminuição entre as distâncias e o tempo (TRINDADE, 2008). Essa tecnologia que inicialmente foi desenvolvida para atender as atividades econômicas, agora se faz presente em quase todas as atividades humanas e o gestor escolar pode e deve utilizá-las de forma proveitosa, sendo ele a figura principal nessa relação (VILAÇA; ARAÚJO, 2016). O ambiente escolar é um dos mais importantes para a formação educacional e social da criança e por isso deve-se garantir a ela um local onde poderá ter boas experiências e bons exemplos (LIBÂNEO, 2005). Neste contexto, da premissa do acautelado que está sendo transmitido à criança, o ambiente escolar precisa ser tratado com todo o cuidado e atenção. O Gestor Escolar que está à frente de uma instituição de ensino não está somente para delegar ou demonstrar autoridade sobre os demais, sendo estes os que compõem o corpo educacional, mas para conduzir sua equipe de forma coesa. Ele possui autoridade para liderar, mas ao mesmo tempo precisa compartilhar de tal ato com motivação e reconhecimento de sua equipe (CHIAVENATO, 1994). MODULO 5 – MODELO DE PLANO DE GESTÃO EDUCACIONAL O plano de gestão escolar é uma ferramenta muito importante para a gestão, pois serve como um guia para planejar, alinhar e monitorar ações que ajudam a melhorar a qualidade do ensino. Por isso, elaborar esse documento não é uma tarefa simples, pois é preciso reunir diversas informações e conciliar os objetivos da instituição. Um plano de gestão escolar eficaz deve manter o alinhamento entre aspectos pedagógicos, financeiros e administrativos, de modo que todos os envolvidos na administração saibam quais são os objetivos e os desafios da escola para o próximo ano letivo. Também é importante que o documento inclua todas as áreas da gestão educacional para facilitar o acompanhamento das ações que serão desenvolvidas ao longo do ano. O que é o plano de gestão escolar? Trata-se de um documento em que são registradas todas as ações estratégicas que deverão ser realizadas na instituição de ensino. Nesse sentido, funciona como uma espécie de planejamento estratégico que contém os detalhes e informações que irão nortear o cumprimento dos objetivos organizacionais. Em geral, o plano começa a ser elaborado no segundo semestre do ano anterior, para que os profissionais tenham tempo de levantar as informações necessárias e elaborar um planejamento adequado antes do início das aulas. Com isso, é possível verificar as ações que estão dando resultados e fazer alterações para se adaptar à realidade da escola. As principais informações que devem constar no plano são: Número de funcionários; Número de matrículas ativas de alunos; Taxa de ocupação das turmas; Calendário escolar; Grade horária; Metodologias de ensino; Controle de recursos financeiros; Eventos promovidos pela escola; Metas e objetivos do Projeto Político Pedagógico (PPP); Dados de evasão; Taxa de inadimplência escolar. Como elaborar um plano de gestão escolar eficaz? O primeiro passo para desenvolver um planejamento eficiente é conhecer profundamente a situação da escola e identificar os principais desafios que devem ser superados. https://www.mannesoftprime.com.br/blog/3-caracteristicas-de-uma-gestao-educacional-inovadora https://www.mannesoftprime.com.br/blog/fidelizacao-de-alunos-6-estrategias-para-aumentar-a-retencao Para isso, a matriz SWOT é uma ferramenta muito útil para conhecer melhor o cenário da instituição, entender o ponto de vista de todos os envolvidos e tomar decisões mais seguras de acordo com o contexto em que a instituição está inserida. SWOT é uma sigla em inglês que significa Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). Em português, também é conhecida como FOFA, na tradução literal. Essa análise é dividida em duas categorias: ambiente interno e externo. O ambiente interno é onde a instituição de ensino tem o controle de seus resultados, ou seja, suas forças e fraquezas. No caso de uma instituição de ensino, a qualidade dos professores e o impacto disso no aprendizado dos alunos é algo que pode ser controlado internamente. Já as oportunidades e ameaças estão relacionadas ao ambiente externo e aos fatores que estão fora do controle da organização, como crises econômicas e mudanças na legislação que impactam na rotina escolar. É importante que esta análise seja feita ainda na parte estratégica do planejamento, em reuniões com uma equipe formada por profissionais de diversas áreas. A partir dessas discussões, o gestor terá em mãos informações valiosas para ajudar a construir as metas e objetivos que irão guiar a instituição no próximo ano. Lembre-se que o plano de gestão deve ser um retrato fiel da escola, portanto fique atento aos detalhes e leve em consideração as necessidades de todos os envolvidos na rotina da instituição – alunos, familiares, professores, gestores e demais profissionais. MODULO 6 – COMO ORGANIZAR REUNIAO PEDAGOGICA A reunião pedagógica tem como objetivo promover a formação contínua do corpo docente da escola. Cabe ao coordenador pedagógico pautar as reuniões de modo a conduzir o grupo a reflexões e discussões, além de suscitar questões que promovam ações que contribuam diretamente para a ampliação dos conhecimentos e da qualidade da educação. No entanto, é importante destacar que esse momento é fundamental para a escola e deverá ser aproveitado para analisar o currículo e o projeto político-pedagógico (PPP), ou seja, não pode ser usado para discutir assuntos burocráticos. O espaço da reunião precisa ser pedagógico e transformador. Organizar a reunião previamente com intencionalidade pedagógica é fundamental para que esse momento tenha foco e para que o objetivo do encontro seja atendido. Por isso, algo essencial é realizar uma reunião pedagógica logo no início de cada ano, já que isso permite o planejamento e a organização da gestão com maior eficiência. Vale salientar que a escola deverá promover outros momentos para discutir assuntos de logística e questões burocráticas, uma vez que, embora sejam relevantes, esses pontos não fazem parte de uma reunião pedagógica. Mas como garantir que o encontro seja eficaz para melhorar o rendimento da equipe? https://escoladainteligencia.com.br/blog/qual-a-funcao-do-coordenador-pedagogico-na-sala-de-aula/ https://escoladainteligencia.com.br/curriculo-socioemocional-gerando-pensadores-criativos-e-ousados/ O segredo está em estabelecer e cumprir a periodicidade anual de realização, além de planejar bem a pauta. Levando isso em conta, preparamos uma lista com dicas e práticas que auxiliarão você a realizar uma boa reunião pedagógica e obter resultados satisfatórios. Confira a leitura! 1. Descreva e mapeie as necessidades da escola: As reuniões pedagógicas precisam ser planejadas de acordo com as necessidades da escola. Somente com a identificação das demandas específicas da instituição é que podem ser traçadas as metas pedagógicas para o ano letivo que se inicia e os caminhos apropriados para alcançá-las. Nessa perspectiva, é recomendado que a escola utilize informações de diferentes bases para identificar as suas necessidades. Vale a pena dar atenção a indicadores quantitativos, como notas em disciplinas, aprovações e reprovações, transferências de alunos e rotatividade de professores. Também é fundamental ouvir os docentes e todos os colaboradores envolvidos na rotina acadêmica que possam contribuir com informações nesse momento. Outra ação crucial para identificar as demandas da escola é delinear os perfis dos seus alunos, de modo a focar a organização pedagógica no corpo discente. Isso contribui para evidenciar os dados relevantes sobre o alunado e otimizar o planejamento da reunião, que tende a ser mais objetiva quanto às particularidades das turmas e dos alunos. Por exemplo, quando problemas específicos são identificados nessa fase prévia, fica muito mais fácil lidar com eles e encontrar soluções do que deixar as discussões para depois. Como a intenção é otimizar o encontro, o ideal é reunir as informações e avaliar os cenários com certa antecedência. 2. Peça propostas ao corpo docente: Para descobrir quais pontos precisam ser melhorados na escola, é recomendado ouvir as opiniões dos professores e suas respectivas propostas de intervenção. Isso porque são os docentes que atuam diretamente na sala de aula e têm esse convívio mais próximo com os estudantes. Qual a melhor forma de coletar as informações? Não há uma regra, mas uma estratégia que costuma dar certo é criar questionários que abordem assuntos como aprendizagem, metodologias, comportamento e dificuldades na prática docente etc. Assim, os professores conseguem oferecer suas contribuições críticas de forma sistematizada e mais efetiva. Com essas informações, será possível elencar aspectos a serem destacados na reunião pedagógica, tornando-a objetiva e direcionada às necessidades identificadas no cotidiano escolar pelos docentes. 3. Defina objetivos: Para que o encontro seja conduzido com sucesso, é preciso ter em mente quais são os propósitos que levaram a ele, certo? Dessa forma, uma reunião pedagógica deve ter seus objetivos estabelecidos, o que contribui para a sua otimização e eficiência. Por exemplo, é preciso refletir sobre a prática de leitura? Então, anote no roteiro, verifique o motivo pelo qual é preciso analisar esse assunto e defina um objetivo específico que você pretende atingir nessa reunião. Aliás, a ideia é mesmo montar um roteiro depois de identificar todos os objetivos. Defina também o ambiente onde acontecerá a reunião e os materiais necessários para a sua realização. Essa organização otimiza o tempo e facilita o andamento do processo sem atrasos, interrupções ou prolongamentos. https://escoladainteligencia.com.br/blog/metas-da-gestao-escolar https://escoladainteligencia.com.br/blog/indicadores-de-gestao-escolar/ 4. Elabore a pauta do ano: Com as demandas institucionais devidamente mapeadas, as propostas dos docentes feitas e os objetivos da reunião pedagógica estabelecidos, é hora de elaborar a pauta. Essa ação é essencial, pois é a pauta que define exatamente o que será abordado durante o encontro, sendo, portanto, o seu norteador. Já falamos do roteiro no tópico anterior e ele pode ser o primeiro guia para chegar à pauta final do encontro. É muito importante que ela seja objetiva, concisa, coerente e relativa somente a aspectos pedagógicos. Os pontos abordados devem ajudar a sanar as necessidades identificadas na escola. Tudo deve “conversar” entre si e a pauta acaba sendo um resultado de todo o trabalho que antecede a reunião. É provável que em alguns momentos as conversas se percam um pouco, sendo essencial retomar o foco para cumprir os propósitos definidos e não finalizar o evento com pendências. 5. Inicie de maneira positiva: Não é nada inspirador começar o ano apontando os problemas e criticando o trabalho dos professores, não é mesmo? Essa atitude pode provocar desmotivação e desinteresse dos professores pela reunião, podendo torná-la pouco produtiva. Acontece que a reunião pedagógica nem sempre vai tratar apenas de coisas boas. Pensando nisso, é bom ter um certo cuidado com a abordagem, especialmente no início do encontro. Antes de tudo, é importante deixar claro que todos fazem parte de uma equipe e que estão ali por um propósito muito relevante: buscar melhorias no desenvolvimento educacional. Ou seja, trata-se de uma finalidade comum aos participantes, que vai trazer benefícios para todos. Inicie a reunião acolhendo todo o corpo docente, apresentando os novos integrantes da equipe, falando sobre aspectos positivos e abrindo espaço para que os professores da casa discorram sobre seus bons momentos em sala de aula. Isso será bastante inspirador para os que estão chegando. 6. Estabeleça regras para a dinâmica da reunião: É natural que algumas regras tenham que ser definidas quando temos um encontro de diferentes pessoas. Às vezes, esses parâmetros ficam implícitos e dependem do bom senso dos envolvidos. Porém, nada impede que o responsável pela reunião pedagógica deixe claro as diretrizes e expectativas. Por exemplo, o uso de smartphones e outros dispositivos eletrônicos pode ser uma questão. Outra sugestão é falar de como deve funcionar a dinâmica (horários, apresentação, atividades, espaço para debate etc.) para evitar problemas e facilitar que tudo corra bem. 7. Apresente o calendário escolar: Ainda que possa parecer um instrumento meramente administrativo, o calendário escolar é um documento de natureza pedagógica muito importante para o planejamento educacional. Isso porque ele ajuda a estruturar a prática docente, delimitando o tempo destinado às atividades acadêmicas. Diante disso, apresente o calendário escolar na reunião. Ao conhecer o seu teor logo no início do ano, os professores podem se organizar com maior eficiência. Além disso, o responsável pela reunião tem a oportunidade de esclarecer a organização do calendário, caso haja dúvidas. 8. Apresente projetos institucionais: A reunião pedagógica é uma excelente oportunidade para abordar brevemente os projetos institucionais que estão em desenvolvimento e os que serão elaborados ao longo do ano na escola. Essa abordagem divulga as ações educacionais ao mesmo tempo em que estimula o envolvimento dos professores. Ao conhecer os projetos institucionais, os docentes podem planejar algumas de suas práticas com base neles, o que confere maior concisão aos processos de ensino e aprendizagem promovidos na escola. https://escoladainteligencia.com.br/como-tornar-a-reuniao-de-pais-mais-eficiente/ 9. Utilize a tecnologia na reunião pedagógica: Dê o exemplo: leve e utilize, na reunião pedagógica, os recursos tecnológicos oportunos para a otimização do encontro. Isso ajuda a incentivar os professores a usar os avanços da tecnologia na sua prática docente. Mostre o quanto é importante e necessário utilizar a tecnologia em sala de aula para despertar a atenção do aluno, motivar sua participação e favorecer o desenvolvimento de diversas habilidades. Os professores podem, por exemplo, levar vídeos voltados para a educação e explicar de que maneira é possível trabalhá-los na aula. Isso não quer dizer que você tem que ficar o tempo todo conectado, mas aproveitar as ferramentas tecnológicas como suas aliadas. 10. Proponha momentos reflexivos: Refletir sobre temáticas interessantes e relevantes dentro do universo pedagógico é sempre bom. Para isso, utilize alguns recursos como dinâmicas, textos e vídeos para que os professores possam ter esse momento de reflexão. Outro método eficaz para refletir sobre a educação na escola é criar um ambiente de colaboração no qual os professores se sintam à vontade para expor a sua aula no momento da reunião, a fim de debater com os demais educadores sobre o modo como a aula está sendo conduzida. Assim, todos podem ajudar e pensar juntos sobre como produzir uma aula mais significativa. 11. Faça uma síntese das reflexões e dos conteúdos:Após muito diálogo e debate, chega a hora de sintetizar as ideias. A reunião pedagógica só fará sentido se colocarmos em prática o que foi aprendido. Outra vantagem de ter tudo registrado é informar outras pessoas que não participaram e também ter um histórico do que foi feito. Dessa forma, faça um levantamento de todas as ideias discutidas e proponha ações que as levem para o dia a dia da escola. É excelente sair da reunião com ideias e disposição para colocá-las em prática. 12. Providencie a confraternização:Depois de algumas horas refletindo e propondo mudanças, todos merecem um bom cafezinho e um bolo, não é mesmo? Sem contar que o relaxamento faz ideias novas aparecerem e ainda promove a integração social. Por isso, vale a pena providenciar uma pequena confraternização para os presentes, respeitando as suas condições financeiras e de tempo. De um banquete ou festa a um simples cafezinho compartilhado, o que importa é não deixar passar a oportunidade do encontro. 13. Adote uma política de feedback:Assim como os vendedores se preocupam com o pós-venda para conquistar seus clientes, não deixe de estender o trabalho mesmo após o fim da reunião pedagógica. Afinal de contas, desafios surgem ao longo do ano letivo e a reunião inicial não é o suficiente para resolver todos eles. A chave é apostar em comunicação fazendo um acompanhamento próximo, principalmente para as demandas inesperadas que aparecerem em sala de aula. A política do feedback é uma prática que ajuda a continuar envolvendo as pessoas na missão de melhorar cada vez mais o ensino e o serviço prestado pela instituição. Enfim, faça um bom planejamento e organize uma reunião pedagógica que ofereça reflexão, troca de experiências e proposição de melhorias. Busque soluções para garantir o melhor para todos e saiba que esse é um momento especial que deve ser bem aproveitado! https://escoladainteligencia.com.br/criancas-e-tecnologia-ate-que-ponto-e-saudavelriancas-e-tecnologia-ate-que-ponto-e-saudavel/ https://escoladainteligencia.com.br/educacao-plena-para-a-vida/ https://escoladainteligencia.com.br/blog/comunicacao-na-gestao-escolar/ MODULO 7 – COMO CONTRATAR UM BOM PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL O professor de educação infantil tem papel fundamental na etapa inicial de aprendizado e formação de crianças. Como primeira referência educacional, além dos membros da família, cabe a esse profissional contribuir para os alicerces de conhecimento de cada indivíduo. As escolas veem-se diante de um grande desafio ao realizar um processo seletivo em busca de profissionais não apenas capacitados, mas também alinhados à metodologia de ensino e às filosofias da instituição. Cada vez mais, reconhece-se a necessidade de criar um quadro docente sólido, em que se verifique pouca rotatividade e, consequentemente, a possibilidade de construção de um relacionamento de afeto e confiança com os alunos e suas famílias. Encontre profissionais que sejam compatíveis com a escola: Ao avaliar os currículos enviados, a primeira etapa é conhecer a formação do candidato. Ou seja, em que instituição ele se formou, qual é a nota do curso de pedagogia atribuída pelo Ministério da Educação — MEC, se há alguma especialização, cursos complementares etc. Pós-graduações, como mestrados acadêmicos, dão boas bases teóricas para que o professor se aprofunde em sua área de conhecimento. Considerando-se que a educação infantil demanda métodos de trabalho e aprendizagem específicos, a formação pode ampliar aptidões e abordagens educacionais. Além do currículo acadêmico, a experiência profissional e o período de permanência em colégios anteriores dão uma dimensão sobre o perfil do candidato e seu nível de compatibilidade com a metodologia da escola. Avalie o perfil pessoal e o método de dar aulas: Um professor de educação infantil é responsável por gerenciar e coordenar o espaço e o tempo das crianças. O educador deve reunir competências e habilidades para criar hábitos de higiene e alimentação, rotinas de atividades, planejar situações de aprendizagem que promovam conhecimentos, o que envolve também o desenvolvimento neurológico e socioemocional de cada aluno. A equipe responsável pela seleção do quadro de colaboradores da escola, ao fazer sua escolha, deve avaliar bem o perfil do professor, identificando sua capacidade de trabalhar o lado psicológico e o domínio da classe. A autoridade do professor é importante e decorre de seu profissionalismo. Isso significa uma autoridade natural e respeitosa, sem reprimir nem tampouco cercear estudantes que têm seu primeiro contato com uma estrutura organizada de educação. O profissional deve ser atento, paciente e capaz de realizar intervenções didáticas que promovam o uso estratégico do lúdico. O brincar é importante desde que não configure improviso ou cause dispersão em sala de aula. Opte por um profissional que também seja leitor assíduo: A fase escolar que corresponde à educação infantil, de 0 a 5 anos, envolve muito trabalho com a imaginação e a criatividade de cada aluno, considerando-se que estão em seus primeiros anos de vida e têm uma enorme curiosidade sobre o mundo em que crescem. Assim, o incentivo à leitura, vindo do professor, pode abrir portas para uma grande expansão de conhecimento. O profissional com repertório de leitura tem mais referências de contos de fadas, fábulas, lendas e leituras lúdicas adaptadas a cada faixa etária. As competências e saberes de um professor leitor lhe conferem a possibilidade de realizar atividades diferenciadas em sala de aula, evitando a monotonia e envolvendo toda a turma em projetos criativos e sensíveis. https://escoladainteligencia.com.br/conheca-as-10-habilidades-do-profissional-do-futuro-segundo-a-onu/ https://escoladainteligencia.com.br/5-dicas-de-motivacao-para-evitar-a-rotatividade-de-professores/ https://escoladainteligencia.com.br/como-desenvolver-a-inteligencia-emocional-das-criancas/ Os livros também funcionam como pretexto para o desenvolvimento da educação musical, excelente ferramenta para ampliar a capacidade linguística e o conhecimento multidisciplinar de cada aluno, até mesmo dos que apresentam maior timidez em sala de aula. Um exemplo de prática é a contação de histórias com músicas. Não é preciso que o professor domine um instrumento musical. Basta levar equipamento de áudio, algum recurso de percussão ou incentivar o canto de toda a turma – a voz é nosso primeiro instrumento musical e deve ser bastante estimulada. Escolha um professor que desenvolva as capacidades socioemocionais dos alunos: Cabe ao professor de educação infantil estabelecer regras e condutas em classe a serem observadas por todos os alunos, mas também conhecer cada perfil individualmente, identificando suas características, promovendo a autonomia e dando suporte para a resolução de problemas. A partir dessas atitudes, o profissional tem como trabalhar o lado psicológico das crianças e ajudá- las a identificar suas emoções, canalizando-as para boas atitudes, como o desenvolvimento de empatia e o auxílio a amigos e a familiares. Busque um perfil com conhecimentos tecnológicos e atualização teórica: Um professor de educação infantil com repertório sobre novas tecnologias em sala de aula e atualização teórica na metodologia pela qual se orienta é um profissional valioso para as escolas. Com isso, tem a capacidade de introduzir as crianças em atividades que envolvam uso de aplicativos, por exemplo, como jogos de leitura, lógica e memória. Cabe a ele orientar os primeiros contatos, mediar as interações e conscientizar sobre o fato de que o contato excessivo com a tecnologia deve ser evitado, em casa ou na escola. Valorize a formação continuada: A graduação em pedagogia proporciona os conhecimentos necessários e requeridos para o início da prática, mas é possível e desejável que o profissional tenha um perfil com disposição contínua para o aprendizado. Com especializações, cursos temáticos, participações em palestras e convenções, todos ganham! A escola, o profissional e os alunos que aprenderão com ele. Ao contratar um novo membro para sua equipe, avalie seu histórico, considerando sua disposição para investir na continuidade de sua capacitação. Há sempre novas tecnologias, técnicas e métodos que podem ser aprendidos e colocados em prática. Escolha um indivíduo que mantenha o diálogo com a família: O profissional de educação competente não limita seus bons relacionamentos à equipe pedagógica, mas também à família e aos responsáveis pelo aluno. O profissional com essa habilidade consegue envolver inclusive os pais na construção de saberes de modo a favorecer a situação de aprendizagem de seus alunos. Especialmente durante o período da educação infantil, em que todo contato é fundamental para acompanhar o desenvolvimento da criança e mensurar quão saudável ele tem sido. O professor, nesses casos, agrega, reúne, ajuda a orientar. É ele, normalmente, quem vai identificar sintomas de transtornos psicológicos, distúrbios de atenção e problemas oftalmológicos. Tê-lo como apoio da instituição é um modo de fortalecê-la e dar a ela mais respaldo. https://escoladainteligencia.com.br/educacao-musical-entenda-os-beneficios-da-atividade-para-criancas/ https://escoladainteligencia.com.br/entenda-como-a-escola-estimula-a-autonomia-das-criancas/ https://escoladainteligencia.com.br/resolucao-de-problemas-3-vantagens-de-ensina-la-na-escola/ https://escoladainteligencia.com.br/novas-tecnologias-na-educacao-aplicativos-para-aprender-brincando/ Opte por alguém que queira se desenvolver com a escola: Além de seguir as regras da instituição, alinhar-se à sua metodologia e integrar a equipe pedagógica, o professor que demonstra interesse em se desenvolver com a escola representa sua lealdade e dedicação. Com um perfil analítico e o contato em sala de aula na prática diária, o professor de educação infantil pode propor soluções para que todos, da coordenação pedagógica ao corpo docente, cresçam juntos, de forma a melhorar seus métodos de ensino e ampliar a capacidade de desenvolvimento dos alunos, desde pequenos. MODULO 8 – COMO ALINHAR GESTORES ESCOLARES E FAMILIARES DOS DISCENTES O alinhamento entre pais, estudantes, gestores e educadores proporciona uma aprendizagem que acontece dentro e fora da escola. Ao estreitar esses relacionamentos, com motivação e engajamento de todas as partes, o estudante se desenvolve em vários aspectos, construindo saberes e conhecimentos para a vida toda. “Quando escola, família e estudantes estão na mesma página, as chances de diminuir os ruídos de comunicação e de conseguir trabalhar juntos para resultados de aprendizagem mais significativos são muito maiores”, diz Leticia Lyle, Chief Education Officer da Camino Education e diretora pedagógica da Camino School. A comunicação escolar entre gestores escolares e família pode se revelar um desafio e tanto. Se o objetivo da escola for o de promover uma relação de qualidade com as famílias, que conduza a uma real melhoria da educação de seus alunos, as escolas e as famílias deverão ir além dos bilhetes no caderno e encontro em reuniões pontuais sobre desempenho dos alunos. Forneça informações relevantes e abrangentes Frequentemente as famílias questionam a escola sobre a má comunicação que estabelecem. Geralmente, as famílias recebem algum tipo de informação quando algo não vai bem com o aluno. Baixo rendimento, problemas comportamentais e de relacionamento aparecem sem aviso prévio gerando conflitos e desentendimentos entre família e escola. Afinal, em muitos casos, a família só é informada do que está acontecendo quando a situação já tomou uma proporção maior. Esse tipo de ação é um dos motivos que contribuiu para formar uma certa resistência da família na participação escolar. As escolas, portanto, poderão incluir algumas ações no cotidiano escolar que deem voz para as famílias participarem sem se ater somente às críticas sobre desempenho escolar. As escolas poderão incluir bilhetes informativos, sobre projetos que estão propondo, atividades extracurriculares, artigos curtos que servem de reflexão sobre a educação entre outros exemplos que tenham a finalidade de criar vínculos mais sólidos com a família. Além disso, manter a família atualizada sobre a vida escolar dos filhos é muito importante para que possam trabalhar juntas na intenção de continuar estimulando para comportamentos positivos bem como, criando ferramentas para solucionar os problemas. Tudo isso tem o poder de gerar uma relação bastante positiva entre família e escola, além de contribuir para que os familiares tenham uma visão mais abrangente do aluno, adquirindo http://www.escoladainteligencia.com.br/carta-aberta-aos-pais-professores-e-gestores-de-escolas/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost http://www.escoladainteligencia.com.br/dicas-para-seu-filho-ir-bem-na-escola/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost consciência de seus pontos fortes e fracos, bem como de suas dificuldades em tempo hábil para agir antes que o desempenho e a rotina escolar sejam prejudicados. Pratique a escuta ativa e melhore a comunicação escolar Além de oferecer informações abrangentes e de qualidade às famílias, é bastante recomendado que a gestão da escola também se mostre aberta a escutar (de verdade) o que elas têm a dizer. Oferecer espaços de fala, em que as famílias possam expressar suas questões, dúvidas, argumentos e sugestões é uma forma de estabelecer um canal de comunicação aberto e assertivo entre casa e escola. Isso pode ser praticado tanto em ambientes coletivos — quando famílias e gestores escolares se reúnem com determinada frequência para discutir questões de relevância para o processo de aprendizado geral — quanto em reuniões privadas, quando o objetivo é discutir sobre um aluno em particular. Nesse último caso, é importante que a família se sinta ouvida e que seu discurso seja levado em consideração pelos gestores escolares. Afinal, a percepção que a família possui sobre o aluno é fundamental para que se possa compreendê-lo como um todo e, assim, é possível estabelecer um canal no qual juntos possam oferecer soluções mais efetivas e abrangentes para determinado problema ou dificuldade. Quanto mais a família se sente escutada e acolhida pela instituição de ensino, maiores também são as chances de envolvimento real com a comunidade escolar. O resultado? Alunos apoiados duplamente em seus feitos e em suas dificuldades, fazendo com que a educação seja muito melhor aproveitada e vivida. Incentivar a participação e envolvimento das famílias Ademais de informar e escutar, existem também uma infinidade de estratégias, políticas e atividades que, quando postas em prática pelas escolas, têm o poder de construir uma ponte extremamente sólida. Incentivar a participação das famílias não é uma tarefa fácil, é preciso criar um envolvimento para que faça sentido a sua atuação na escola. Para isso, sugerimos que os pais possam ser protagonistas de algum projeto, aproveitando as suas habilidades especificas. Um exemplo disso é oportunizar oficinas no qual as famílias poderão partilhar seus conhecimentos e habilidades de maneira colaborativa além de promover palestras e encontros que promovam o enriquecimento humano. Criar e incentivar a participação e envolvimento das famílias é uma maneira bastante efetiva de obter uma comunidade escolar — envolvendo direção, corpo docente, funcionários, alunos e famílias — inclusiva e que conta com a participação concreta e produtiva de todos os membros. Estabelecer uma parceria efetiva Todas as estratégias sugeridas acima podem se revelar extremamente úteis quando o assunto é a melhora e o alinhamento da comunicação escolar entre gestores escolares e famílias. Juntas, elas têm o poder de estreitar laços, dissolver mal-entendidos, esclarecer situações específicas, atualizar e informar. Obviamente, cada escola é única e, por isso, é perfeitamente possível que cada uma tenha também a liberdade de criar suas próprias estratégias e políticas de relacionamento entre instituição e família, alinhadas à proposta pedagógica, missão e valores da escola. Vale destacar que essa parceria deverá ser construída de maneira antiautoritária, para que a aproximação da família ocorra de forma prazerosa. Algumas instituições, inclusive, já estão utilizando ferramentas tecnológicas como suporte para a melhoria da comunicação entre gestores escolares e famílias. Por meio de plataformas online ou sistemas de envio automático de e-mails, a direção escolar informa desde atividades coletivas promovidas pela instituição até o desempenho escolar individual de cada aluno ao longo do ano, mantendo a família informada de maneira constante e frequente. Independentemente dos meios que cada escola encontra para melhorar a comunicação escolar, a verdade é que a cooperação e o envolvimento das famílias na vida escolar dos alunos faz uma diferença real em como os jovens enxergam a si mesmos como estudantes e promove, assim, o maior engajamento e motivação com a vida escolar e com o aprendizado. Assim, investir na construção de uma relação sólida e construtiva com as famílias, por meio de estratégias não invasivas, criando pouco a pouco um ambiente de confiança mútua e engajando todos os membros da comunidade escolar nos processos de aprendizagem, pode fazer uma diferença bastante significativa, acredite! MODULO 9 – ERROS NA GESTÃO EDUCACIONAL A implantação de um sistema de administração escolar de qualidade e eficiência demanda uma série de medidas fundamentais para o cumprimento dos objetivos da comunidade escolar. A combinação dessas ações pode resultar em uma educação de excelência e, consequentemente, gerar um case de sucesso. Refletir sobre os principais aspectos da gestão escolar é uma forma eficiente de reconhecer as falhas e os acertos da administração de modo a possibilitar soluções satisfatórias para os problemas e ainda ampliar as práticas que estão produzindo resultados positivos. http://www.escoladainteligencia.com.br/a-tecnologia-como-aliada-no-desenvolvimento-cognitivo-das-criancas/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost http://www.gennera.com.br/blog/sistema-de-gestao-escolar-conheca-os-6-maiores-beneficios-da-sua-implementacao/ 1. Falta de planejamento escolar: Na gestão escolar, é essencial pensarmos sempre em proficiência. Assim, gerir uma escola sem reunir a equipe de professores e técnicos administrativos, sem traçar a metodologia de ensino a ser utilizada durante o ano letivo ou sem ao menos estabelecer objetivos educacionais básicos é um grande erro que deve ser evitado. A falta de planejamento, ou um planejamento que não dialoga com a comunidade escolar como um todo, contribui para práticas equivocadas e ineficazes. O resultado pode ser desastroso: perda de tempo e de recursos, desmotivação de pais, alunos e funcionários, insucesso dos processos e, ainda, a desqualificação da marca. 2. Falta de transparência na relação com os pais: Desconhecer a rotina dos filhos dentro da escola é o primeiro passo para abalar a relação entre os pais e a comunidade escolar. A participação da família é muito importante durante toda a educação dos alunos, pois, além de contribuir para o seu desenvolvimento contínuo, mantém os responsáveis engajados e satisfeitos com os objetivos da escola. Qual pai ou mãe não ficaria surpreso ao ser chamado pela escola no último trimestre e ser avisado de que o filho corre o risco de perder todo o ano letivo? A falta de informação sobre o método de ensino, as práticas pedagógicas e questões disciplinares contribui para o mau desempenho do aluno, já que os pais pouco podem fazer. 3. Incapacidade de lidar com a inadimplência: Um dos problemas mais graves para a gestão escolar atualmente é a inadimplência observada nas instituições. Sem campanhas capazes de reverter a situação, pelo menos em parte, além da falta de gerenciamento das finanças, as escolas acabam fechando o ano no vermelho, o que compromete a administração escolar e a captação de novos alunos. Além disso, a falta de recursos reflete diretamente na falta de infraestrutura física, na queda do nível de qualidade do material didático e da capacitação dos docentes e técnicos administrativos, entre outros. 4. Pouca valorização dos professores: Ignorar o esforço da equipe responsável por gerir a escola tende a fazer com que professores e funcionários não vistam a camisa da instituição. Com isso, aquele professor que se dedicava à preparação das aulas, ou aquele funcionário que cuidava das salas como se fossem a sua casa, pensarão duas vezes antes de se esforçar tanto. Nada mais justo do que premiar, de alguma forma, aqueles que se destacaram durante o ano letivo em suas áreas. É uma maneira de motivar a equipe a sempre evoluir e a participar das decisões de forma democrática. 5. Desvincular a tecnologia da escola: Adotar a tecnologia nas salas de aula é uma tendência inevitável. A evolução do mundo segue a passos largos e os estudantes acompanham esse crescimento. Com isso, o processo de aprender está cada vez mais dinâmico e participativo e oferecer um ensino de qualidade está diretamente relacionado a essas práticas. Nesse sentido, fingir que smartphones, tablets e toda a parafernália tecnológica e moderna não existem é a mesma coisa que dizer: “não quero evoluir e prefiro, propositadamente, manter um sistema de aulas tradicional e monótono”. 6. Não estabelecer metas e objetivos para a instituição: O estabelecimento de metas faz com que um plano de ação seja delimitado. Assim, fica mais fácil evitar alguns problemas que possam surgir http://www.gennera.com.br/blog/reducao-de-custos-5-dicas-para-o-planejamento-financeiro-da-sua-instituicao/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost http://www.gennera.com.br/blog/5-dicas-infaliveis-para-reduzir-a-taxa-de-inadimplencia-escolar/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost http://www.gennera.com.br/blog/5-segredos-para-melhorar-a-captacao-de-alunos-na-sua-escola/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost http://www.gennera.com.br/blog/5-segredos-para-melhorar-a-captacao-de-alunos-na-sua-escola/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost http://www.gennera.com.br/blog/conheca-o-potencial-das-tecnologias-educacionais-para-a-sua-instituicao/ pelo caminho, como a desconexão entre conteúdos, falta de objetivos nos cursos ou mesmo o desinteresse dos alunos. Além de serem muito importantes para o desenrolar do curso, as metas e os objetivos fazem com que os alunos desenvolvam um senso de propósito e passem a enxergar motivos por meio das decisões do corpo docente. Essa medida permite que eles sejam tratados de forma mais igualitária enquanto participantes na construção do conhecimento. 7. Não investir na qualificação dos funcionários: Funcionários qualificados fazem com que a instituição tenha uma credibilidade ainda maior. É um erro não pensar na falta que faz o desenvolvimento de aptidões na equipe de funcionários, afinal, eles estão sempre em evidência e oferecer um atendimento de qualidade é essencial. Dessa forma, investir em cursos, palestras, workshops é um caminho para suprir possíveis ausências na educação da equipe, além de auxiliar no crescimento pessoal de seus colegas de trabalho. O trabalho desenvolvido certamente terá mais qualidade e será feito com maior disposição. 8. Não utilizar softwares de gestão: Os grandes problemas na administração de uma escola estão ligados à falta de utilização de um software de gestão. Esses programas são muito úteis na rotina administrativa, pois integram, simplificam e agilizam todos os processos sem perder a excelência na manipulação dos principais fatores de um gerenciamento habilidoso em todos os setores da escola. Além disso, desenvolver uma gestão escolar é uma forma muito eficiente para otimizar todos os processos do estabelecimento de ensino, bem como promover uma excelente experiência educacional para pais, alunos, professores e funcionários da escola. Afinal, essa organização é imprescindível para o progresso das instituições de ensino. 9. Desconhecer a computação nas nuvens: A computação nas nuvens é um sistema que fornece bancos de dados, armazenamento de informações e outros serviços pela internet. Com isso, esse é um sistema que proporciona inúmeras facilidades para seus usuários, entre as quais podemos destacar: segurança das informações, velocidade do processamento, baixo custo e acesso remoto em qualquer hora e lugar por meio de qualquer dispositivo com acesso à internet. Logo, pensar nas estratégias de tecnologia da informação é um processo muito importante na gestão educacional. Embora seja amplamente negligenciado por muitos gestores, utilizar esse sistema atribui uma melhora significativa na rotina administrativa dos estabelecimentos de ensino e não a utilizar é um grande erro. Conhecer esses aparatos ajuda na integração entre professores e alunos, além de ser uma forma de aprendizagem mútua sobre a administração escolar. Portanto, como se vê, é possível “pinçar” erros e aprender com eles para evitar problemas graves na administração escolar. MODULO 10 – PRIORIDADE, O BEM ESTAR DOS DISCENTES Levar em consideração o bem-estar dos alunos é a melhor forma de se obter resultados mais positivos, sabia? Confira 4 práticas que podem garantir isso! É importante salientar que, em matéria de gestão pedagógica, as instituições de ensino não são meros lugares onde os estudantes desenvolvem conhecimentos acadêmicos; são também nichos http://www.gennera.com.br/blog/gestao-escolar-entenda-o-que-e-e-como-desenvolver/ https://www.gennera.com.br/solucoes/gennera-gestao-educacional/ https://www.gennera.com.br/solucoes/gennera-gestao-educacional/ http://www.gennera.com.br/blog/saiba-o-que-faz-diferenca-na-relacao-professor-aluno/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost sociais, onde eles podem adquirir competências socioemocionais das quais precisam para se tornarem bem-sucedidos durante a vida. 1. Estabelecer laços fortes com a família: O envolvimento e interesse da família no desempenho escolar dos jovens faz uma enorme diferença e pode trazer bons resultados acadêmicos. Os alunos se sentem mais seguros para encarar os desafios que terão pela frente. Resultados preliminares de uma pesquisa realizada pela Faculdade de Economia e Administração da USP apontam que a conscientização dos pais sobre a importância de sua participação na vida escolar dos filhos e receber informações sobre o desempenho dos filhos têm efeitos positivos sobre o desempenho dos alunos. Além disso, alguns problemas de relacionamento, estresse e bullying dentro da escola podem ser solucionados, primeiramente, dentro de casa, pois a comunicação é um elemento indispensável para resolver conflitos, acalmar e acolher emoções negativas e pensar em soluções para os problemas que enfrentam. 2. Aulas legais e interativas: O papel dos educadores é muito importante na formação cultural, social e intelectual dos estudantes, pois pelas mãos deles estão as possibilidades de formar cidadãos com consciência ética e moral. Trazer conteúdos que explorem a criatividade e a interação entre os colegas pode instigar os alunos a aprenderem cada vez mais. Profissionais capacitados provocarão nos alunos o interesse pelas disciplinas e o uso de aulas interativas, com uma abordagem de fácil entendimento, cujo conteúdo está relacionado a vivências de seu cotidiano, pode prender a atenção dos jovens. Falar a linguagem deles e se dispor a oferecer um atendimento individual para sanar as dúvidas são maneiras interessantes de relação interpessoal entre professores e alunos. 3. Atividades extraescolares: Organizar atividades fora do ambiente da sala de aula complementa a experiência de ensino que os professores proporcionam. Afinal não é apenas dentro da escola que se aprende; a formação acadêmica dos alunos é inerente à interação e percepção do mundo. Tarefas extracurriculares, tais como esportes, oficinas, artes e várias outras ações podem incentivar os jovens a terem uma participação mais efetiva e, consequentemente, agregando em seu aprendizado tanto cognitivo quanto socioemocional. Visitar lugares como Museus interativos e lúdicos tendem a tornar as aulas mais divertidas e agradáveis, por exemplo. Pesquisas realizadas por Jacquelynne Eccles e colaboradores, da Universidade de Michigan, mostram que os estudantes que se interessam por atividades extracurriculares tendem a apresentar melhores laços de amizade e, naturalmente, um maior interesse na escola. 4. A utilização da tecnologia: As tecnologias digitais possuem um potencial que, se bem utilizado, pode também trazer resultados melhores para as crianças e adolescentes no ambiente escolar. As novas gerações, tidas como “nativos digitais”, consomem as informações de maneira mais rápida e procuram o tempo todo estar conectados em redes sociais e utilizar todos os recursos que a internet e as tecnologias digitais podem proporcionar. https://escoladainteligencia.com.br/entenda-a-importancia-de-manter-a-relacao-entre-familia-e-escola/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost https://escoladainteligencia.com.br/entenda-a-importancia-de-manter-a-relacao-entre-familia-e-escola/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost https://escoladainteligencia.com.br/bullying-escolar-como-os-pais-podem-ajudar-nesse-combate/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost https://escoladainteligencia.com.br/escola-da-inteligencia-capacita-professores-de-lagoa-santa/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost http://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/3666/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O.pdf?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost http://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/3666/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O.pdf?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost https://escoladainteligencia.com.br/a-inteligencia-emocional-e-as-criancas/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost Os educadores — e também a família — podem orientar quanto a importância do bom uso da tecnologia e como isso pode influenciar nos estudos. Isso trará dinamismo nas aulas e os alunos se sentirão parte do contexto escolar. Várias escolas já adotaram o ensino híbrido por intermédio da sala de aula invertida, em que os estudantes, em plataformas virtuais, estudam as aulas que necessitam e a figura do professor torna- se um mediador do conhecimento e um instrumento de esclarecimento de dúvidas, como se fosse um supervisor acompanhando o desempenho de cada um. Administrar uma instituição de ensino requer planejamento, foco e uma visão pedagógica que seja eficaz e eficiente para os educadores, família e, consequentemente, o bem-estar dos alunos. Toda essa atenção voltada para o aluno se transforma em engajamento dele e de sua família e em melhores condições de aprendizado.
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