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PRATICAS PEDAGÓGICAS DO GESTOR EDUCACIONAL - INSTITUTO CARREIRA

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PRATICAS PEDAGÓGICAS DO GESTOR EDUCACIONAL 
MODULO 1 – CONCEITOS E DEFINIÇÕES DO GESTOR EDUCACIONAL 
O que é gestão escolar? 
De forma sucinta, gestão escolar é o conjunto de práticas e processos administrativos, 
pedagógicos e de liderança utilizados para gerenciar e promover o bom funcionamento 
de uma instituição de ensino. 
Assim, a gestão escolar é uma espécie de modelo educacional elaborado pelas 
instituições de ensino. O intuito é impulsionar e coordenar diferentes dimensões das 
habilidades, dos talentos e, também, da dita competência educacional, aprimorando o 
ensino. 
Ao definir a gestão como elemento prioritário em seu escopo de ações, a escola adquire 
a capacidade de se concentrar na promoção do crescimento, da coordenação e da 
organização das condições básicas para afiançar um progresso sustentável. 
Na gestão da escola, a preocupação é lidar com todos os aspectos pertinentes às rotinas 
educacionais. Seu foco primordial é a obtenção de resultados, de empenho na execução 
de uma liderança exemplar, de relevância do currículo e da participação ativa dos pais. 
Quais são os principais tipos de gestão escolar? 
Como vimos, a gestão escolar é complexa e envolve uma série de etapas, atores e 
processos. Por isso, existem diferentes tipos e maneiras de abordá-la. Conheça os 
principais a seguir. 
 Gestão escolar online 
A gestão escolar online é a administração da educação utilizando tecnologias da 
informação. O gestor pode usar a internet para gerenciar a secretaria de educação, 
escolas, alunos e professores. Existem alguns equipamentos e sistemas que podem 
ajudar na gestão escolar conectada, como: 
 computadores; 
 tablets; 
 smartphones; 
 notebooks; 
 smart tv; 
 roteador e rede wi-fi; 
 switch de rede; 
 rede 4G. 
 Gestão escolar participativa 
Entre os tipos de gestão escolar existe a participativa. A gestão escolar participativa é aquela em 
que a comunidade participa ativamente do planejamento, execução e fiscalização dos gastos dos 
recursos da escola. 
https://www.proesc.com/blog/relacionamento-com-o-cliente/
https://blog.elevaplataforma.com.br/gestao-escolar-e-gestao-educacional/
As decisões são tomadas pelo conselho escolar, formado por representantes dos pais, alunos, 
professores, coordenadores, secretários e diretores escolares. 
 Gestão escolar democrática 
A gestão escolar democrática tem como princípio a participação de toda a comunidade escolar na 
gestão da instituição de ensino. Isto requer o envolvimento de pais, alunos, professores, diretores, 
coordenadores pedagógicos, secretários escolares, secretários de educação e até prefeitos. 
O que é ser gestor educacional? 
A gestão educacional, assim como a empresarial, se refere ao conjunto de práticas administrativas 
que são implementadas pelo gestor para garantir o bom funcionamento da instituição de ensino 
em seus diferentes âmbitos (pedagógico, financeiro, comunicacional, administrativo, etc). 
Tendo isso em vista, podemos definir o que é ser gestor educacional como a pessoa capaz de gerenciar 
e organizar uma instituição de ensino tendo como base as diretrizes e políticas educacionais 
existentes. 
O gestor educacional é o profissional responsável por implementar e monitorar o projeto pedagógico 
de modo a garantir que todos os estudantes da escola possam atingir seus objetivos de aprendizagem. 
Ser um gestor educacional é saber enxergar a instituição de maneira holística, considerando suas 
diversas áreas e a influência que uma exerce sobre a outra. 
A atuação do gestor educacional deve assegurar que os alunos tenham acesso a um ensino de 
qualidade. Além disso, ele zela pelas boas condições de trabalho dos educadores e faz a articulação 
entre todos os assuntos que tangem a gestão pedagógica. 
Esse profissional atua em várias frentes do ecossistema educacional. Geralmente, ele possui formação 
em Pedagogia, mas também pode ser formado em áreas relacionadas à Administração. 
 
MODULO 2 – FUNÇÕES DO GESTOR EDUCACIONAL 
O gestor educacional tem como função garantir o sucesso dos alunos e da instituição que ele 
representa. Cabe a esse profissional propor soluções que ajudem a escola e seus estudantes a 
superarem desafios presentes no processo de aprendizagem e ensino. 
Outra função que compete ao gestor educacional é liderar a comunidade escolar, promovendo a 
mediação entre alunos, responsáveis, professores e toda a comunidade ao redor da escola. 
O gestor educacional também pode ficar responsável pela comunicação com o público externo, 
contribuindo para definição de estratégias de marketing com foco na reputação da escola e na 
captação de novos alunos. 
Na prática, as atribuições que são definidas para o profissional que ocupa o cargo de gestor 
educacional podem variar de uma instituição para outra. 
Há escolas, por exemplo, em que o gestor educacional fica encarregado de realizar atividades 
de caráter mais administrativo, enquanto que as tarefas de cunho pedagógico ficam a cargo de um 
coordenador pedagógico com formação específica nessa área. 
De forma geral, o gestor escolar tem como principais objetivos: 
 Liderar a equipe escolar; 
 Envolver a comunidade escolar e aproximar as famílias da escola; 
 Conduzir a construção do Projeto Político Pedagógico (PPP); 
 Garantir o cumprimento do calendário escolar; 
 Valorizar e coordenar os colaboradores e professores; 
 Garantir o bom desempenho dos processos de ensino aprendizagem, intervindo quando for 
necessário; 
 Criar condições para capacitação continuada dos professores e profissionais da escola; 
 Gerir de forma transparente e responsável os recursos humanos, materiais e financeiros da 
escola; 
 
MODULO 3 – O PAPEL DO GESTOR EDUCACIONAL NA PROFISSIONALIZAÇÃO DA 
ESCOLA 
O gestor escolar tem o papel de gerir a escola a partir das diretrizes e políticas públicas 
educacionais, além de implementar o projeto pedagógico de maneira a garantir que os estudantes 
atinjam os objetivos desejados. 
Assim, o objetivo central da gestão é garantir a qualidade de ensino e de aprendizagem para os 
alunos. Para isso, é necessário que o gestor assuma o papel de articulador entre todas as questões 
que envolvam a gestão pedagógica. 
Quando bem gerenciada, a gestão pedagógica é a responsável por garantir os objetivos da escola, 
através do planejamento, do acompanhamento e da avaliação de desempenho dos alunos, dos 
professores e de toda a equipe escolar. 
Ao assumir a gestão de uma escola, o gestor deve proporcionar condições para que ela se torne um 
ambiente educacional autônomo e que permita a participação das demais pessoas envolvidas na 
comunidade escolar. 
 
O gestor escolar tem como principais objetivos: 
 Liderar a equipe escolar; 
 Envolver a comunidade escolar e aproximar as famílias da escola; 
 Conduzir a construção do Projeto Político Pedagógico; 
 Garantir o cumprimento do calendário escolar; 
 Valorizar e coordenar os colaboradores e professores; 
 Garantir o bom desempenho dos processos de ensino aprendizagem, intervindo quando for 
necessário; 
 Criar condições para capacitação continuada dos professores e profissionais da escola; 
 Gerir de forma transparente e responsável os recursos humanos, materiais e financeiros da 
escola; 
 
Qual é a diferença entre o gestor escolar e o diretor da escola? 
 
A figura do gestor escolar ganhou destaque a partir das reformulações da educação propostas após a 
adoção da gestão escolar democrática no final dos anos 1980. 
Esse modelo de organização garante a participação de gestores, professores, funcionários, pais, 
alunos e todos os envolvidos na comunidade escolar nas decisões, incentivando a criação de um 
ambiente horizontal e colaborativo. 
Dessa forma, a gestão democrática escolar transformou os papéis e as funções envolvidas com a 
administração escolar. 
O diretor passou a desempenhar um papel de gestor, com atuação voltada para a discussão,
o debate 
e o relacionamento com a comunidade, com o objetivo de assegurar uma educação participativa e 
emancipadora. 
 
Cinco habilidades de um bom gestor escolar 
 
Além de habilidades técnicas, o gestor escolar deve desenvolver algumas competências que vão ter 
impacto positivo na sua relação com a escola. 
Para gerir uma equipe diversa e autônoma, ele deve ter sensibilidade e tato para lidar com pessoas, 
responsabilidade e respeito. 
Para desempenhar um papel de liderança e influência, é necessário construir e cultivar o 
diálogo entre as pessoas envolvidas na escola e fora dela. 
Confira cinco habilidades esperadas de um bom gestor escolar: 
 
1. Planejamento estratégico: Uma das funções do gestor escolar é a de coordenar a construção do 
PPP da escola. Essa tarefa exige: a participação de muitas pessoas envolvidas nos processos de 
escuta da comunidade escolar, planos de ação e relatórios complexos. 
Para isso, o gestor deve planejar estratégias para atingir os objetivos da escola, delimitar prazos, 
delegar e coordenar as equipes. 
 
2. Mediação de conflitos: O diálogo com a comunidade escolar é essencial para construção de uma 
gestão escolar democrática, e isso envolve trabalhar com opiniões divergentes sobre as decisões da 
escola. 
Dessa forma, o gestor deve agir como mediador, indicando os caminhos para atender as demandas 
de todas as pessoas envolvidas e garantir que os resultados sejam compartilhados por todos. 
 
3. Motivação da equipe: Um bom gestor escolar deve envolver seus colaboradores e funcionários 
com os objetivos da escola e fazer com que todos se sintam como um time. 
Faz parte de suas atribuições valorizar o desempenho dos colaboradores, estimular a busca por 
capacitações e melhorias, incentivar o bom relacionamento entre as equipes, entre outras funções. 
O sucesso no desempenho da instituição depende do trabalho conjunto, em harmonia e com 
respeito. Logo, o gestor que sabe gerir os recursos humanos de sua organização garante bons 
resultados e uma equipe satisfeita e motivada. 
https://tutormundi.com/blog/gestao-escolar-democratica/
 
4. Formação continuada: O gestor escolar deve estar em constante atualização. É importante fazer 
cursos que capacitem o profissional com novas técnicas de administração, com boas ferramentas e 
com métodos de gestão. 
Assim como se ensina para os alunos, a educação não acaba na sala de aula. O gestor precisa 
caminhar junto com as mudanças que o mundo passa e levar conhecimento para o seu ambiente de 
trabalho. 
 
5. Inovação em sala de aula: As escolas precisam trazer inovações que deem um diferencial 
competitivo frente a outras instituições. Por isso, o gestor deve conhecer ferramentas e 
metodologias de ensino inovadoras que transformem o ambiente educacional com o que há de 
melhor no mercado. 
Além de conhecer as novidades, ele deve entender como elas podem ser úteis para a realidade da 
sua escola e capacitar os professores para aplicar as inovações em sala de aula. 
Estratégias como o ensino híbrido e as metodologias ativas de aprendizagem são tópicos que devem 
fazer parte da rotina das escolas do futuro, já que promovem o protagonismo do aluno e mais 
engajamento com as aulas. 
 
Como a gestão escolar pode contribuir para a formação docente 
Visto que vivemos em um mundo em constante mudança, a formação docente deve acompanhar 
esse dinamismo. Assim, a partir de programas de qualificação permanentes e multifacetados, torna-
se possível se adequar a essa sociedade em intensa transformação. 
Por mais que programas de formação continuada sejam liderados pelas secretarias de ensino, a 
gestão escolar pode ter um papel protagonista em fomentar e engajar docentes em dinâmicas 
formadoras. 
Os modelos podem seguir diversos formatos, mas uma proposta interessante é apoiar programas de 
formação com o intuito de atualizar saberes pedagógicos e preparar docentes para o mundo em 
mudança com base em três pontos: 
 estudantes e seus processos de desenvolvimento em contextos 
socioculturais: envolve conhecer os alunos e alunas e noções sobre aprendizagem, 
desenvolvimento humano e aquisição da linguagem; 
 a disciplina ensinada e o currículo: inclui saber sobre a matéria, habilidades, conteúdos e 
metas educacionais; 
 conhecimento sobre processos de ensino: abarca analisar práticas de ensino de diferentes 
disciplinas, o processo de ensino para estudantes diversos, formatos de avaliação e o 
exercício do dia a dia de sala de aula. 
Em suma, a qualificação docente deve proporcionar oportunidades para que profissionais 
compartilhem, ampliem e revisitem conhecimentos, tornando seu repertório mais rico. 
https://tutormundi.com/blog/transformacao-digital-na-educacao/
https://tutormundi.com/blog/transformacao-digital-na-educacao/
https://tutormundi.com/blog/ensino-hibrido/
https://tutormundi.com/blog/metodologias-ativas-e-o-ensino-hibrido/
https://www.inglesnasescolas.org/experience/mapeamento-de-boas-praticas-formacao-de-docentes-para-o-letramento-racial-critico-2/
Nesse cenário, é importante relembrar que a missão de formar docentes é mais bem-sucedida 
quando se apoia também em um plano de carreira adequado, que propicie valorização, 
reconhecimento e crescimento profissional. 
Para tal, o Ministério da Educação determinou, na Resolução nº 2/2009, 13 princípios que devem 
fazer parte dos planos de carreira para todos os profissionais de educação. São eles: 
1. Adequação de conteúdos: seguindo a premissa de uma educação com base em valores 
democráticos, assegura que conteúdos priorizem a diversidade cultural e a pluralidade e 
tenham como tema diferentes assuntos; 
2. Qualidade da ação educativa: diz respeito a garantir que docentes tenham acesso à carreira 
por meio de uma seleção rigorosa e concurso público; 
3. Remuneração digna: pressupõe uma remuneração condizente com a formação e atuação 
docente, sempre correspondendo ou sendo superior ao valor do piso salarial; 
4. Reconhecimento: garante valorização do trabalho dos profissionais do magistério, com 
ações que visem à equiparação salarial com profissionais de outros segmentos com 
formações semelhantes; 
5. Progressão salarial na carreira: prevê ganho de aumentos, benefícios e gratificações que 
valorizem o docente por sua dedicação, experiência e aperfeiçoamento profissional; 
6. Tempo de serviço: considera o tempo de serviço como um componente para promoção; 
7. Jornada de trabalho: determina uma jornada de trabalho de no máximo 40 horas semanais 
e que inclua atividades de planejamento, avaliação de alunos, formação continuada, 
preparação de aulas e demais atividades sem sobrecarregar o docente; 
8. Local de trabalho: incentiva que o educador se dedique a uma única unidade escolar; 
9. Incentivo à qualificação: estimula a criação de políticas e programas para formação 
continuada; 
10. Saúde docente: fornece apoio técnico e financeiro para que professores e professoras 
possam zelar por sua saúde; 
11. Participação no planejamento escolar: convida profissionais se engajarem na elaboração, 
planejamento e execução do projeto político-pedagógico da escola e de toda a rede de 
ensino; 
12. Transferências: estabelece critérios para que docentes se movimentem para outras 
unidades; 
13. Flexibilidade: garante que educadores possam solicitar transferências para outras unidades 
e redes de ensino, sem que isso prejudique sua carreira pública. 
O aprendizado e a formação docente tendem a aumentar a eficácia de docentes, bem como sua 
confiança na matéria ministrada e informações transmitidas. Com isso, um resultado natural é a 
melhora do ensino para os alunos e fortalecimento da comunidade escolar. 
Dessa forma, a gestão escolar contribui tanto para a valorização como para a formação docente. 
Assim, gestores que acompanham seu corpo docente têm uma função importante em orientar e 
impulsionar sua equipe. 
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/resolucao_cne_ceb002_2009.pdf
Desse modo, acredita-se que profissionais que investem em aprendizado contínuo tendem a 
melhorar suas habilidades, o que aumenta sua satisfação e entusiasmo com o trabalho e, 
consequentemente, se sentem mais motivados. 
Com isso, gestores líderes podem ter um olhar mais global para esses processos e buscar estratégias 
para lidar com uma equipe aparentemente desmotivada e com baixo desempenho. 
Assim, uma gestão escolar aberta e inclusiva estimula o diálogo e trocas para pensar em soluções e 
ajudar a equipe a se sentir motivada. 
Em paralelo, com relação ao desempenho, é possível elencar estratégias que mobilizem 
conhecimentos na escola, estimulando docentes a participarem, aprenderem ou revisarem 
habilidades. Pode-se apostar em táticas como: 
 rodas de leitura; 
 grupos de pesquisa; 
 observação conjunta de aulas; 
 mentoria; 
 experiências fora da escola; 
 práticas colaborativas; 
 qualificação online. 
 
No complexo ecossistema que é uma instituição de ensino, a gestão escolar concentra muitas 
atribuições, mas cuidar de seus talentos, os professores e professoras, deve ser visto como 
prioridade. Dessa maneira, trabalhar para fortalecer a formação docente contínua é investir em 
um ensino de qualidade, plural e participativo. 
 
MODULO 4 – PERFIL DE LIDERANÇA E A INFLUENCIA EM UMA BOA GESTÃO 
EDUCACIONAL 
Nessa perspectiva, a gestão escolar e a liderança consistem em dinâmicas fundamentais referentes à 
criação de condições apropriadas para os processos de ensino e aprendizagem que são 
desenvolvidos em uma instituição educacional. 
O que é ser um líder? 
A liderança pode ser definida como a habilidade de conduzir um grupo em direção ao alcance de 
determinados objetivos. Trata-se de uma capacidade essencial nos mais diversos segmentos sociais, 
uma vez que, quando desenvolvida de forma apropriada, permite que as metas previamente 
estabelecidas possam ser atingidas com altos níveis de eficiência. 
Seguindo essa linha de raciocínio, um líder é aquele que exerce o papel de liderança, ou seja, é 
quem guia os membros do seu grupo para a obtenção de algo. Portanto, o líder tem a função de 
comando e direcionamento, devendo, por isso, não apenas trazer e apresentar novos projetos, mas 
organizar e facilitar o trabalho de sua equipe em prol do alcance dos objetivos que foram traçados. 
Entre as habilidades necessárias a um bom líder, podemos apontar a organização, interação, 
comunicação, confiança, empatia e o monitoramento. Também é fundamental que o líder consiga 
https://escoladainteligencia.com.br/precisamos-falar-mais-sobre-empatia-na-area-de-educacao/
identificar e resolver problemas de ordem técnica e de natureza interacional, tendo jogo de cintura 
para evitar incompatibilidades e desavenças entre os membros de sua equipe. 
Além disso, é importante que ele conheça as capacidades e as limitações dos integrantes do seu 
grupo, para que seja capaz de atribuir responsabilidades e fazer cobranças condizentes ao perfil de 
cada um. É ainda essencial buscar formas de estimular seus colaboradores e motivá-los a 
desenvolverem suas funções com excelência. 
Qual a importância da gestão escolar e liderança? 
O principal objetivo de uma instituição de ensino é promover a aprendizagem dos seus alunos. No 
entanto, não é segredo para os educadores que alcançar essa meta envolve ações e esforços que 
dependem não apenas da competência e boa vontade dos professores ou de material didático de 
qualidade, mas também de organização e supervisão dos profissionais responsáveis pela gestão da 
escola. 
Considerando que, de modo geral, a gestão escolar visa oferecer, organizar, mobilizar e articular as 
condições necessárias para a efetivação do processo educacional, ela necessariamente exige a 
capacidade de liderança. Somente um gestor escolar capaz de liderar sua equipe tem a possibilidade 
de alcançar desempenhos positivos para a instituição e promover a aprendizagem dos seus alunos. 
Dessa maneira, a liderança é importante para a gestão escolar porque permite que o diretor 
implemente iniciativas que conferem unidade e coerência à escola. Ao liderar de modo mais 
adequado a equipe de colaboradores, o gestor pode efetuar junto aos docentes o planejamento 
educacional necessário, e estruturar os meios pelos quais ele será desenvolvido. 
Ao exercer habilidades de líder, é possível conscientizar, unir e organizar os professores, bem como 
os demais funcionários na busca pelos objetivos da escola. Com isso, todos os educadores 
envolvidos são estimulados a cooperarem uns com os outros e a darem o melhor de si para que a 
instituição ofereça um ensino de qualidade aos seus alunos. 
Como o gestor escolar pode desenvolver o perfil de liderança? 
A liderança favorece a gestão de excelência de uma instituição de ensino. O gestor é líder quando se 
vale de sua experiência pregressa ao mesmo tempo em que mantém os olhos postos no futuro. Com 
o conhecimento e a experiência somados a uma visão clara da direção a ser seguida, o gestor 
conquista naturalmente a confiança e a parceria de seus colaboradores na execução de seus novos 
projetos. Pronto a assumir negligências e a resolver problemas, o verdadeiro líder evita erros e 
conflitos, buscando eleger competências para as ações que fortalecem a organização, a colaboração 
e a supervisão necessárias ao funcionamento de uma escola. A seguir, oferecemos algumas valiosas 
dicas para que o gestor desenvolva o perfil de liderança. Veja só! 
https://escoladainteligencia.com.br/conheca-5-competencias-do-professor-do-futuro/
https://escoladainteligencia.com.br/erros-na-gestao-escolar-identifique-os-no-inicio-e-evite-problemas-maiores/
 Saiba delegar tarefas: Ser líder não significa concentrar todas as responsabilidades, mas 
saber dividi-las entre os profissionais envolvidos no processo educacional. Por isso, é 
fundamental que o gestor identifique as tarefas a serem realizadas, assim como as 
prioridades, e as distribua entre os colaboradores aptos a desenvolvê-las. Essa é a base da 
estrutura organizacional que deve ser liderada pelo gestor! 
 Elabore e acompanhe a realização de projetos educacionais: Uma instituição de ensino 
só é capaz de alcançar seus objetivos educacionais com efetividade quando planeja e 
executa ações — habilidades típicas de um líder. Logo, cabe ao gestor desenvolver e 
acompanhar a realização de todos os projetos educacionais implementados na escola, de 
maneira a verificar sua pertinência, alcance e eficiência ao longo de todas as etapas de 
execução. 
 Promova a conscientização: Um líder só é capaz de conduzir sua equipe rumo ao sucesso 
quando consegue mostrar aos seus colaboradores a importância do trabalho que estão 
desenvolvendo. Assim, é essencial que o gestor conscientize os professores e outros 
funcionários da escola sobre a necessidade de determinadas ações que são implementadas, 
bem como da participação de todo o grupo de profissionais. 
 Crie bons relacionamentos: O gestor que tem perfil de liderança não é autoritário, mas 
conquista o respeito dos integrantes do seu grupo. Isso é alcançado por meio da criação de 
relacionamentos baseados na cordialidade, consideração e estima. Ou seja, comportamentos 
que estimulam o estabelecimento de um bom clima de trabalho e fortalecem a cooperação 
entre os profissionais da escola. 
 Tenha contato com os alunos e seus responsáveis: Para liderar com eficiência, é essencial 
que o gestor esteja familiarizado tanto com os alunos como com seus respectivos 
responsáveis. Esse contato é importante, porque possibilita conhecer um pouco da realidade 
do alunado e, consequentemente, estabelecer atividades que tornem o processo de ensino e 
aprendizagem mais assertivo. 
 
Como vimos, gestão escolar e liderança caminham juntas. E essa combinação é fundamental, pois 
possibilita ao diretor da escola conquistar resultados positivos em conjunto com os colaboradores da 
instituição, ao mesmo
tempo em que cria melhores condições para os processos de ensino e 
aprendizagem dos alunos, além de alcançar o apoio e o respeito de todos. 
LIDERANÇA NA ESCOLA 
O Gestor Escolar tem a responsabilidade de gerir o espaço escolar e sua equipe para que todo o 
processo funcione com objetividade. Podendo o gestor encontrar dificuldades como: divergências 
na equipe escolar, dificuldade em aceitação de ordens, falta de entendimento sobre as atividades, 
evasões escolares, faltas, relacionamento interpessoal e outros. No entanto, com a postura de 
liderança, o gestor poderá trabalhar com entrosamento junto aos professores, inspetores, 
coordenadores, supervisores, enfim, toda a equipe escolar a fim de sanar os problemas que possam 
surgir ao longo de sua gestão. A liderança para Lück (2017, p. 20): 
[…] a liderança na escola uma característica inerente à gestão escolar pela qual o gestor 
mobiliza, orienta e coordena o trabalho de pessoas para aplicarem o melhor de si na 
realização de ações de caráter sociocultural voltadas para a contínua melhoria da 
qualidade do ensino e da aprendizagem, ela se assenta sobre uma atitude proativa e pelo 
https://escoladainteligencia.com.br/5-ideias-para-um-bom-relacionamento-entre-gestores-e-familias/
entusiasmo e elevadas expectativas do gestor em sua capacidade de influenciar essa 
atuação e seus resultados. 
O líder deve lidar com a sua equipe como se todos fossem membros do seu corpo, no sentido de 
que cada funcionário é importante para a logística e processo de trabalho, mas indicando o caminho 
e oferecendo as condições necessárias para alcançar os objetivos e as metas a serem alcançadas 
(CHIAVENATO, 2000). 
As ações do Gestor Escolar devem estar ligadas intrinsecamente aos componentes da equipe 
escolar, buscando sempre o aprimoramento e até com premiações para um bom resultado. Na 
resolução de uma questão, como exemplo a implantação de uma atividade voltada para uma maior 
participação dos familiares e responsáveis pelas crianças da escola, o gestor antes de qualquer 
atitude precisa analisar quais serão as táticas a serem utilizadas e desta forma, juntamente com a 
sua equipe possam buscar a melhor solução (LÜCK, 2017). 
Segundo Lück et al. (2002, p.37), a liderança que participa a equipe acaba sendo uma estratégia 
utilizada para melhorar e aperfeiçoar a qualidade do ensino. É um ponto importante para liberar o 
que há de melhor do indivíduo, fazendo-o participar de forma plena e com convicção de que está 
contribuindo para o sistema de ensino. 
Torna-se, assim, aceitável compreender que o trabalho dos gestores escolares se assenta sobre sua 
capacidade de liderança, isto é, da capacidade de influenciar a atuação de pessoas para o trabalho, 
a aprendizagem e a construção de conhecimentos. A gestão se constitui em processo de 
mobilização e organização do talento humano para atuar de forma compartilhada na promoção dos 
objetivos educacionais. Contudo, um dos empecilhos na efetivação da gestão escolar participativa 
é a resistência à mudança, mesmo as almejadas por parte da comunidade escolar (pais, alunos, 
professores e demais funcionários) que, por vezes, omitem-se e não colaboram (BECKER et al. 
2017, p..395). 
Em um ambiente escolar, o gestor conduz e precisa ter a consciência de que ele é a autoridade 
neste espaço, mas ele não conduz todo o processo sozinho, conta com o apoio dos profissionais 
envolvidos (LÜCK, 2017). 
Essa união para o desenvolvimento e crescimento de tal ambiente também é de exemplo para as 
crianças que observam o tratamento e relações dos adultos (LÜCK, 2017). O incentivo da gestão 
escolar democrática participativa está ligada na divisão de responsabilidades e em consequência 
na tomada de decisões (LÜCK, 2017). 
Atualmente, diante de tantos aparatos tecnológicos, como computadores, programas voltados para 
a aprendizagem e redes sociais, o ser humano conta com a ajuda dessas tecnologias que auxiliam 
na diminuição entre as distâncias e o tempo (TRINDADE, 2008). Essa tecnologia que inicialmente 
foi desenvolvida para atender as atividades econômicas, agora se faz presente em quase todas as 
atividades humanas e o gestor escolar pode e deve utilizá-las de forma proveitosa, sendo ele a 
figura principal nessa relação (VILAÇA; ARAÚJO, 2016). 
O ambiente escolar é um dos mais importantes para a formação educacional e social da criança 
e por isso deve-se garantir a ela um local onde poderá ter boas experiências e bons exemplos 
(LIBÂNEO, 2005). 
Neste contexto, da premissa do acautelado que está sendo transmitido à criança, o ambiente escolar 
precisa ser tratado com todo o cuidado e atenção. O Gestor Escolar que está à frente de uma 
instituição de ensino não está somente para delegar ou demonstrar autoridade sobre os demais, 
sendo estes os que compõem o corpo educacional, mas para conduzir sua equipe de forma coesa. 
Ele possui autoridade para liderar, mas ao mesmo tempo precisa compartilhar de tal ato com 
motivação e reconhecimento de sua equipe (CHIAVENATO, 1994). 
MODULO 5 – MODELO DE PLANO DE GESTÃO EDUCACIONAL 
O plano de gestão escolar é uma ferramenta muito importante para a gestão, pois serve como um guia 
para planejar, alinhar e monitorar ações que ajudam a melhorar a qualidade do ensino. Por isso, 
elaborar esse documento não é uma tarefa simples, pois é preciso reunir diversas informações e 
conciliar os objetivos da instituição. 
Um plano de gestão escolar eficaz deve manter o alinhamento entre aspectos pedagógicos, financeiros 
e administrativos, de modo que todos os envolvidos na administração saibam quais são os objetivos 
e os desafios da escola para o próximo ano letivo. 
Também é importante que o documento inclua todas as áreas da gestão educacional para facilitar o 
acompanhamento das ações que serão desenvolvidas ao longo do ano. 
O que é o plano de gestão escolar? 
Trata-se de um documento em que são registradas todas as ações estratégicas que deverão ser 
realizadas na instituição de ensino. 
Nesse sentido, funciona como uma espécie de planejamento estratégico que contém os detalhes e 
informações que irão nortear o cumprimento dos objetivos organizacionais. 
Em geral, o plano começa a ser elaborado no segundo semestre do ano anterior, para que os 
profissionais tenham tempo de levantar as informações necessárias e elaborar um planejamento 
adequado antes do início das aulas. 
Com isso, é possível verificar as ações que estão dando resultados e fazer alterações para se adaptar 
à realidade da escola. 
As principais informações que devem constar no plano são: 
 Número de funcionários; 
 Número de matrículas ativas de alunos; 
 Taxa de ocupação das turmas; 
 Calendário escolar; 
 Grade horária; 
 Metodologias de ensino; 
 Controle de recursos financeiros; 
 Eventos promovidos pela escola; 
 Metas e objetivos do Projeto Político 
Pedagógico (PPP); 
 Dados de evasão; 
 Taxa de inadimplência escolar. 
Como elaborar um plano de gestão escolar eficaz? 
O primeiro passo para desenvolver um planejamento eficiente é conhecer profundamente a situação 
da escola e identificar os principais desafios que devem ser superados. 
https://www.mannesoftprime.com.br/blog/3-caracteristicas-de-uma-gestao-educacional-inovadora
https://www.mannesoftprime.com.br/blog/fidelizacao-de-alunos-6-estrategias-para-aumentar-a-retencao
Para isso, a matriz SWOT é uma ferramenta muito útil para conhecer melhor o cenário da instituição, 
entender o ponto de vista de todos os envolvidos e tomar decisões mais seguras de acordo com o 
contexto em que a instituição está inserida. 
SWOT é uma sigla em inglês que significa Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), 
Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças). Em português, também é conhecida como 
FOFA, na tradução literal. 
Essa análise é dividida em duas categorias: ambiente interno e externo. 
O ambiente interno é onde a instituição de ensino tem o controle
de seus resultados, ou seja, suas 
forças e fraquezas. 
No caso de uma instituição de ensino, a qualidade dos professores e o impacto disso no aprendizado 
dos alunos é algo que pode ser controlado internamente. 
Já as oportunidades e ameaças estão relacionadas ao ambiente externo e aos fatores que estão fora do 
controle da organização, como crises econômicas e mudanças na legislação que impactam na rotina 
escolar. 
É importante que esta análise seja feita ainda na parte estratégica do planejamento, em reuniões com 
uma equipe formada por profissionais de diversas áreas. 
A partir dessas discussões, o gestor terá em mãos informações valiosas para ajudar a construir as 
metas e objetivos que irão guiar a instituição no próximo ano. 
Lembre-se que o plano de gestão deve ser um retrato fiel da escola, portanto fique atento aos detalhes 
e leve em consideração as necessidades de todos os envolvidos na rotina da instituição – alunos, 
familiares, professores, gestores e demais profissionais. 
 
MODULO 6 – COMO ORGANIZAR REUNIAO PEDAGOGICA 
A reunião pedagógica tem como objetivo promover a formação contínua do corpo docente da 
escola. Cabe ao coordenador pedagógico pautar as reuniões de modo a conduzir o grupo a reflexões 
e discussões, além de suscitar questões que promovam ações que contribuam diretamente para a 
ampliação dos conhecimentos e da qualidade da educação. 
No entanto, é importante destacar que esse momento é fundamental para a escola e deverá ser 
aproveitado para analisar o currículo e o projeto político-pedagógico (PPP), ou seja, não pode ser 
usado para discutir assuntos burocráticos. O espaço da reunião precisa ser pedagógico e 
transformador. 
Organizar a reunião previamente com intencionalidade pedagógica é fundamental para que esse 
momento tenha foco e para que o objetivo do encontro seja atendido. Por isso, algo essencial é 
realizar uma reunião pedagógica logo no início de cada ano, já que isso permite o planejamento e a 
organização da gestão com maior eficiência. 
Vale salientar que a escola deverá promover outros momentos para discutir assuntos de logística e 
questões burocráticas, uma vez que, embora sejam relevantes, esses pontos não fazem parte de uma 
reunião pedagógica. Mas como garantir que o encontro seja eficaz para melhorar o rendimento da 
equipe? 
https://escoladainteligencia.com.br/blog/qual-a-funcao-do-coordenador-pedagogico-na-sala-de-aula/
https://escoladainteligencia.com.br/curriculo-socioemocional-gerando-pensadores-criativos-e-ousados/
O segredo está em estabelecer e cumprir a periodicidade anual de realização, além de planejar bem 
a pauta. Levando isso em conta, preparamos uma lista com dicas e práticas que auxiliarão você a 
realizar uma boa reunião pedagógica e obter resultados satisfatórios. Confira a leitura! 
1. Descreva e mapeie as necessidades da escola: As reuniões pedagógicas precisam ser planejadas 
de acordo com as necessidades da escola. Somente com a identificação das demandas específicas da 
instituição é que podem ser traçadas as metas pedagógicas para o ano letivo que se inicia e os 
caminhos apropriados para alcançá-las. 
Nessa perspectiva, é recomendado que a escola utilize informações de diferentes bases para 
identificar as suas necessidades. Vale a pena dar atenção a indicadores quantitativos, como notas em 
disciplinas, aprovações e reprovações, transferências de alunos e rotatividade de professores. 
Também é fundamental ouvir os docentes e todos os colaboradores envolvidos na rotina acadêmica 
que possam contribuir com informações nesse momento. 
Outra ação crucial para identificar as demandas da escola é delinear os perfis dos seus alunos, de 
modo a focar a organização pedagógica no corpo discente. Isso contribui para evidenciar os dados 
relevantes sobre o alunado e otimizar o planejamento da reunião, que tende a ser mais objetiva 
quanto às particularidades das turmas e dos alunos. 
Por exemplo, quando problemas específicos são identificados nessa fase prévia, fica muito mais 
fácil lidar com eles e encontrar soluções do que deixar as discussões para depois. Como a intenção é 
otimizar o encontro, o ideal é reunir as informações e avaliar os cenários com certa antecedência. 
2. Peça propostas ao corpo docente: Para descobrir quais pontos precisam ser melhorados na 
escola, é recomendado ouvir as opiniões dos professores e suas respectivas propostas de 
intervenção. Isso porque são os docentes que atuam diretamente na sala de aula e têm esse convívio 
mais próximo com os estudantes. 
Qual a melhor forma de coletar as informações? Não há uma regra, mas uma estratégia que costuma 
dar certo é criar questionários que abordem assuntos como aprendizagem, metodologias, 
comportamento e dificuldades na prática docente etc. Assim, os professores conseguem oferecer 
suas contribuições críticas de forma sistematizada e mais efetiva. 
Com essas informações, será possível elencar aspectos a serem destacados na reunião pedagógica, 
tornando-a objetiva e direcionada às necessidades identificadas no cotidiano escolar pelos docentes. 
3. Defina objetivos: Para que o encontro seja conduzido com sucesso, é preciso ter em mente quais 
são os propósitos que levaram a ele, certo? Dessa forma, uma reunião pedagógica deve ter seus 
objetivos estabelecidos, o que contribui para a sua otimização e eficiência. 
Por exemplo, é preciso refletir sobre a prática de leitura? Então, anote no roteiro, verifique o motivo 
pelo qual é preciso analisar esse assunto e defina um objetivo específico que você pretende atingir 
nessa reunião. Aliás, a ideia é mesmo montar um roteiro depois de identificar todos os objetivos. 
Defina também o ambiente onde acontecerá a reunião e os materiais necessários para a sua 
realização. Essa organização otimiza o tempo e facilita o andamento do processo sem atrasos, 
interrupções ou prolongamentos. 
https://escoladainteligencia.com.br/blog/metas-da-gestao-escolar
https://escoladainteligencia.com.br/blog/indicadores-de-gestao-escolar/
4. Elabore a pauta do ano: Com as demandas institucionais devidamente mapeadas, as propostas 
dos docentes feitas e os objetivos da reunião pedagógica estabelecidos, é hora de elaborar a pauta. 
Essa ação é essencial, pois é a pauta que define exatamente o que será abordado durante o encontro, 
sendo, portanto, o seu norteador. 
Já falamos do roteiro no tópico anterior e ele pode ser o primeiro guia para chegar à pauta final do 
encontro. É muito importante que ela seja objetiva, concisa, coerente e relativa somente a aspectos 
pedagógicos. Os pontos abordados devem ajudar a sanar as necessidades identificadas na escola. 
Tudo deve “conversar” entre si e a pauta acaba sendo um resultado de todo o trabalho que antecede 
a reunião. É provável que em alguns momentos as conversas se percam um pouco, sendo essencial 
retomar o foco para cumprir os propósitos definidos e não finalizar o evento com pendências. 
5. Inicie de maneira positiva: Não é nada inspirador começar o ano apontando os problemas e 
criticando o trabalho dos professores, não é mesmo? Essa atitude pode provocar desmotivação e 
desinteresse dos professores pela reunião, podendo torná-la pouco produtiva. Acontece que a 
reunião pedagógica nem sempre vai tratar apenas de coisas boas. 
Pensando nisso, é bom ter um certo cuidado com a abordagem, especialmente no início do encontro. 
Antes de tudo, é importante deixar claro que todos fazem parte de uma equipe e que estão ali por 
um propósito muito relevante: buscar melhorias no desenvolvimento educacional. Ou seja, trata-se 
de uma finalidade comum aos participantes, que vai trazer benefícios para todos. 
Inicie a reunião acolhendo todo o corpo docente, apresentando os novos integrantes da equipe, 
falando sobre aspectos positivos e abrindo espaço para que os professores da casa discorram sobre 
seus bons momentos em sala de aula. Isso será bastante inspirador para os que estão chegando. 
6. Estabeleça
regras para a dinâmica da reunião: É natural que algumas regras tenham que ser 
definidas quando temos um encontro de diferentes pessoas. Às vezes, esses parâmetros ficam 
implícitos e dependem do bom senso dos envolvidos. Porém, nada impede que o responsável pela 
reunião pedagógica deixe claro as diretrizes e expectativas. 
Por exemplo, o uso de smartphones e outros dispositivos eletrônicos pode ser uma questão. Outra 
sugestão é falar de como deve funcionar a dinâmica (horários, apresentação, atividades, espaço para 
debate etc.) para evitar problemas e facilitar que tudo corra bem. 
7. Apresente o calendário escolar: Ainda que possa parecer um instrumento meramente 
administrativo, o calendário escolar é um documento de natureza pedagógica muito importante para 
o planejamento educacional. Isso porque ele ajuda a estruturar a prática docente, delimitando o 
tempo destinado às atividades acadêmicas. 
Diante disso, apresente o calendário escolar na reunião. Ao conhecer o seu teor logo no início do 
ano, os professores podem se organizar com maior eficiência. Além disso, o responsável pela 
reunião tem a oportunidade de esclarecer a organização do calendário, caso haja dúvidas. 
8. Apresente projetos institucionais: A reunião pedagógica é uma excelente oportunidade para 
abordar brevemente os projetos institucionais que estão em desenvolvimento e os que serão 
elaborados ao longo do ano na escola. Essa abordagem divulga as ações educacionais ao mesmo 
tempo em que estimula o envolvimento dos professores. 
Ao conhecer os projetos institucionais, os docentes podem planejar algumas de suas práticas com 
base neles, o que confere maior concisão aos processos de ensino e aprendizagem promovidos na 
escola. 
https://escoladainteligencia.com.br/como-tornar-a-reuniao-de-pais-mais-eficiente/
9. Utilize a tecnologia na reunião pedagógica: Dê o exemplo: leve e utilize, na reunião 
pedagógica, os recursos tecnológicos oportunos para a otimização do encontro. Isso ajuda a 
incentivar os professores a usar os avanços da tecnologia na sua prática docente. 
Mostre o quanto é importante e necessário utilizar a tecnologia em sala de aula para despertar a 
atenção do aluno, motivar sua participação e favorecer o desenvolvimento de diversas habilidades. 
Os professores podem, por exemplo, levar vídeos voltados para a educação e explicar de que 
maneira é possível trabalhá-los na aula. Isso não quer dizer que você tem que ficar o tempo todo 
conectado, mas aproveitar as ferramentas tecnológicas como suas aliadas. 
10. Proponha momentos reflexivos: Refletir sobre temáticas interessantes e relevantes dentro do 
universo pedagógico é sempre bom. Para isso, utilize alguns recursos como dinâmicas, textos e 
vídeos para que os professores possam ter esse momento de reflexão. 
Outro método eficaz para refletir sobre a educação na escola é criar um ambiente de colaboração no 
qual os professores se sintam à vontade para expor a sua aula no momento da reunião, a fim de 
debater com os demais educadores sobre o modo como a aula está sendo conduzida. Assim, todos 
podem ajudar e pensar juntos sobre como produzir uma aula mais significativa. 
11. Faça uma síntese das reflexões e dos conteúdos:Após muito diálogo e debate, chega a hora de 
sintetizar as ideias. A reunião pedagógica só fará sentido se colocarmos em prática o que foi 
aprendido. Outra vantagem de ter tudo registrado é informar outras pessoas que não participaram e 
também ter um histórico do que foi feito. 
Dessa forma, faça um levantamento de todas as ideias discutidas e proponha ações que as levem 
para o dia a dia da escola. É excelente sair da reunião com ideias e disposição para colocá-las em 
prática. 
 
12. Providencie a confraternização:Depois de algumas horas refletindo e propondo mudanças, 
todos merecem um bom cafezinho e um bolo, não é mesmo? Sem contar que o relaxamento faz 
ideias novas aparecerem e ainda promove a integração social. 
Por isso, vale a pena providenciar uma pequena confraternização para os presentes, respeitando as 
suas condições financeiras e de tempo. De um banquete ou festa a um simples cafezinho 
compartilhado, o que importa é não deixar passar a oportunidade do encontro. 
13. Adote uma política de feedback:Assim como os vendedores se preocupam com o pós-venda 
para conquistar seus clientes, não deixe de estender o trabalho mesmo após o fim da reunião 
pedagógica. Afinal de contas, desafios surgem ao longo do ano letivo e a reunião inicial não é o 
suficiente para resolver todos eles. 
A chave é apostar em comunicação fazendo um acompanhamento próximo, principalmente para as 
demandas inesperadas que aparecerem em sala de aula. A política do feedback é uma prática que 
ajuda a continuar envolvendo as pessoas na missão de melhorar cada vez mais o ensino e o serviço 
prestado pela instituição. 
Enfim, faça um bom planejamento e organize uma reunião pedagógica que ofereça reflexão, troca 
de experiências e proposição de melhorias. Busque soluções para garantir o melhor para todos e 
saiba que esse é um momento especial que deve ser bem aproveitado! 
 
https://escoladainteligencia.com.br/criancas-e-tecnologia-ate-que-ponto-e-saudavelriancas-e-tecnologia-ate-que-ponto-e-saudavel/
https://escoladainteligencia.com.br/educacao-plena-para-a-vida/
https://escoladainteligencia.com.br/blog/comunicacao-na-gestao-escolar/
MODULO 7 – COMO CONTRATAR UM BOM PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL 
O professor de educação infantil tem papel fundamental na etapa inicial de aprendizado e formação 
de crianças. Como primeira referência educacional, além dos membros da família, cabe a 
esse profissional contribuir para os alicerces de conhecimento de cada indivíduo. 
As escolas veem-se diante de um grande desafio ao realizar um processo seletivo em busca de 
profissionais não apenas capacitados, mas também alinhados à metodologia de ensino e às filosofias 
da instituição. Cada vez mais, reconhece-se a necessidade de criar um quadro docente sólido, em 
que se verifique pouca rotatividade e, consequentemente, a possibilidade de construção de um 
relacionamento de afeto e confiança com os alunos e suas famílias. 
Encontre profissionais que sejam compatíveis com a escola: Ao avaliar os currículos enviados, a 
primeira etapa é conhecer a formação do candidato. Ou seja, em que instituição ele se formou, qual 
é a nota do curso de pedagogia atribuída pelo Ministério da Educação — MEC, se há alguma 
especialização, cursos complementares etc. 
Pós-graduações, como mestrados acadêmicos, dão boas bases teóricas para que o professor se 
aprofunde em sua área de conhecimento. Considerando-se que a educação infantil demanda 
métodos de trabalho e aprendizagem específicos, a formação pode ampliar aptidões e abordagens 
educacionais. Além do currículo acadêmico, a experiência profissional e o período de permanência 
em colégios anteriores dão uma dimensão sobre o perfil do candidato e seu nível de compatibilidade 
com a metodologia da escola. 
Avalie o perfil pessoal e o método de dar aulas: Um professor de educação infantil é responsável 
por gerenciar e coordenar o espaço e o tempo das crianças. O educador deve reunir competências e 
habilidades para criar hábitos de higiene e alimentação, rotinas de atividades, planejar situações de 
aprendizagem que promovam conhecimentos, o que envolve também o desenvolvimento 
neurológico e socioemocional de cada aluno. 
A equipe responsável pela seleção do quadro de colaboradores da escola, ao fazer sua escolha, deve 
avaliar bem o perfil do professor, identificando sua capacidade de trabalhar o lado psicológico e o 
domínio da classe. A autoridade do professor é importante e decorre de seu profissionalismo. Isso 
significa uma autoridade natural e respeitosa, sem reprimir nem tampouco cercear estudantes que 
têm seu primeiro contato com uma estrutura organizada de educação. 
O profissional deve ser atento, paciente e capaz de realizar intervenções
didáticas que promovam o 
uso estratégico do lúdico. O brincar é importante desde que não configure improviso ou cause 
dispersão em sala de aula. 
Opte por um profissional que também seja leitor assíduo: A fase escolar que corresponde à 
educação infantil, de 0 a 5 anos, envolve muito trabalho com a imaginação e a criatividade de cada 
aluno, considerando-se que estão em seus primeiros anos de vida e têm uma enorme curiosidade 
sobre o mundo em que crescem. Assim, o incentivo à leitura, vindo do professor, pode abrir portas 
para uma grande expansão de conhecimento. 
O profissional com repertório de leitura tem mais referências de contos de fadas, fábulas, lendas e 
leituras lúdicas adaptadas a cada faixa etária. As competências e saberes de um professor leitor lhe 
conferem a possibilidade de realizar atividades diferenciadas em sala de aula, evitando a monotonia 
e envolvendo toda a turma em projetos criativos e sensíveis. 
https://escoladainteligencia.com.br/conheca-as-10-habilidades-do-profissional-do-futuro-segundo-a-onu/
https://escoladainteligencia.com.br/5-dicas-de-motivacao-para-evitar-a-rotatividade-de-professores/
https://escoladainteligencia.com.br/como-desenvolver-a-inteligencia-emocional-das-criancas/
Os livros também funcionam como pretexto para o desenvolvimento da educação musical, 
excelente ferramenta para ampliar a capacidade linguística e o conhecimento multidisciplinar de 
cada aluno, até mesmo dos que apresentam maior timidez em sala de aula. Um exemplo de prática é 
a contação de histórias com músicas. Não é preciso que o professor domine um instrumento 
musical. Basta levar equipamento de áudio, algum recurso de percussão ou incentivar o canto de 
toda a turma – a voz é nosso primeiro instrumento musical e deve ser bastante estimulada. 
Escolha um professor que desenvolva as capacidades socioemocionais dos alunos: Cabe ao 
professor de educação infantil estabelecer regras e condutas em classe a serem observadas por todos 
os alunos, mas também conhecer cada perfil individualmente, identificando suas características, 
promovendo a autonomia e dando suporte para a resolução de problemas. 
A partir dessas atitudes, o profissional tem como trabalhar o lado psicológico das crianças e ajudá-
las a identificar suas emoções, canalizando-as para boas atitudes, como o desenvolvimento de 
empatia e o auxílio a amigos e a familiares. 
Busque um perfil com conhecimentos tecnológicos e atualização teórica: Um professor de 
educação infantil com repertório sobre novas tecnologias em sala de aula e atualização teórica na 
metodologia pela qual se orienta é um profissional valioso para as escolas. 
Com isso, tem a capacidade de introduzir as crianças em atividades que envolvam uso de 
aplicativos, por exemplo, como jogos de leitura, lógica e memória. Cabe a ele orientar os primeiros 
contatos, mediar as interações e conscientizar sobre o fato de que o contato excessivo com a 
tecnologia deve ser evitado, em casa ou na escola. 
Valorize a formação continuada: A graduação em pedagogia proporciona os conhecimentos 
necessários e requeridos para o início da prática, mas é possível e desejável que o profissional tenha 
um perfil com disposição contínua para o aprendizado. Com especializações, cursos temáticos, 
participações em palestras e convenções, todos ganham! A escola, o profissional e os alunos que 
aprenderão com ele. 
Ao contratar um novo membro para sua equipe, avalie seu histórico, considerando sua disposição 
para investir na continuidade de sua capacitação. Há sempre novas tecnologias, técnicas e métodos 
que podem ser aprendidos e colocados em prática. 
Escolha um indivíduo que mantenha o diálogo com a família: O profissional de educação 
competente não limita seus bons relacionamentos à equipe pedagógica, mas também à família e aos 
responsáveis pelo aluno. O profissional com essa habilidade consegue envolver inclusive os pais na 
construção de saberes de modo a favorecer a situação de aprendizagem de seus alunos. 
Especialmente durante o período da educação infantil, em que todo contato é fundamental para 
acompanhar o desenvolvimento da criança e mensurar quão saudável ele tem sido. O professor, 
nesses casos, agrega, reúne, ajuda a orientar. É ele, normalmente, quem vai identificar sintomas de 
transtornos psicológicos, distúrbios de atenção e problemas oftalmológicos. Tê-lo como apoio da 
instituição é um modo de fortalecê-la e dar a ela mais respaldo. 
https://escoladainteligencia.com.br/educacao-musical-entenda-os-beneficios-da-atividade-para-criancas/
https://escoladainteligencia.com.br/entenda-como-a-escola-estimula-a-autonomia-das-criancas/
https://escoladainteligencia.com.br/resolucao-de-problemas-3-vantagens-de-ensina-la-na-escola/
https://escoladainteligencia.com.br/novas-tecnologias-na-educacao-aplicativos-para-aprender-brincando/
Opte por alguém que queira se desenvolver com a escola: Além de seguir as regras da 
instituição, alinhar-se à sua metodologia e integrar a equipe pedagógica, o professor que demonstra 
interesse em se desenvolver com a escola representa sua lealdade e dedicação. 
Com um perfil analítico e o contato em sala de aula na prática diária, o professor de educação 
infantil pode propor soluções para que todos, da coordenação pedagógica ao corpo docente, 
cresçam juntos, de forma a melhorar seus métodos de ensino e ampliar a capacidade de 
desenvolvimento dos alunos, desde pequenos. 
MODULO 8 – COMO ALINHAR GESTORES ESCOLARES E FAMILIARES DOS 
DISCENTES 
O alinhamento entre pais, estudantes, gestores e educadores proporciona uma aprendizagem que 
acontece dentro e fora da escola. Ao estreitar esses relacionamentos, com motivação e engajamento 
de todas as partes, o estudante se desenvolve em vários aspectos, construindo saberes e 
conhecimentos para a vida toda. “Quando escola, família e estudantes estão na mesma página, as 
chances de diminuir os ruídos de comunicação e de conseguir trabalhar juntos para resultados de 
aprendizagem mais significativos são muito maiores”, diz Leticia Lyle, Chief Education Officer da 
Camino Education e diretora pedagógica da Camino School. 
A comunicação escolar entre gestores escolares e família pode se revelar um desafio e tanto. Se o 
objetivo da escola for o de promover uma relação de qualidade com as famílias, que conduza a uma 
real melhoria da educação de seus alunos, as escolas e as famílias deverão ir além dos bilhetes no 
caderno e encontro em reuniões pontuais sobre desempenho dos alunos. 
Forneça informações relevantes e abrangentes 
Frequentemente as famílias questionam a escola sobre a má comunicação que estabelecem. 
Geralmente, as famílias recebem algum tipo de informação quando algo não vai bem com o aluno. 
Baixo rendimento, problemas comportamentais e de relacionamento aparecem sem aviso prévio 
gerando conflitos e desentendimentos entre família e escola. 
Afinal, em muitos casos, a família só é informada do que está acontecendo quando a situação já 
tomou uma proporção maior. 
Esse tipo de ação é um dos motivos que contribuiu para formar uma certa resistência da família na 
participação escolar. 
As escolas, portanto, poderão incluir algumas ações no cotidiano escolar que deem voz para as 
famílias participarem sem se ater somente às críticas sobre desempenho escolar. 
As escolas poderão incluir bilhetes informativos, sobre projetos que estão propondo, atividades 
extracurriculares, artigos curtos que servem de reflexão sobre a educação entre outros exemplos que 
tenham a finalidade de criar vínculos mais sólidos com a família. 
Além disso, manter a família atualizada sobre a vida escolar dos filhos é muito importante para que 
possam trabalhar juntas na intenção de continuar estimulando para comportamentos positivos bem 
como, criando ferramentas para solucionar os problemas. 
Tudo isso tem o poder de gerar uma relação bastante positiva entre família e escola, além de 
contribuir para que os familiares
tenham uma visão mais abrangente do aluno, adquirindo 
http://www.escoladainteligencia.com.br/carta-aberta-aos-pais-professores-e-gestores-de-escolas/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
http://www.escoladainteligencia.com.br/dicas-para-seu-filho-ir-bem-na-escola/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
consciência de seus pontos fortes e fracos, bem como de suas dificuldades em tempo hábil para agir 
antes que o desempenho e a rotina escolar sejam prejudicados. 
Pratique a escuta ativa e melhore a comunicação escolar 
Além de oferecer informações abrangentes e de qualidade às famílias, é bastante recomendado que 
a gestão da escola também se mostre aberta a escutar (de verdade) o que elas têm a dizer. 
Oferecer espaços de fala, em que as famílias possam expressar suas questões, dúvidas, argumentos 
e sugestões é uma forma de estabelecer um canal de comunicação aberto e assertivo entre casa e 
escola. 
Isso pode ser praticado tanto em ambientes coletivos — quando famílias e gestores escolares se 
reúnem com determinada frequência para discutir questões de relevância para o processo de 
aprendizado geral — quanto em reuniões privadas, quando o objetivo é discutir sobre um aluno 
em particular. 
Nesse último caso, é importante que a família se sinta ouvida e que seu discurso seja levado em 
consideração pelos gestores escolares. 
Afinal, a percepção que a família possui sobre o aluno é fundamental para que se possa 
compreendê-lo como um todo e, assim, é possível estabelecer um canal no qual juntos possam 
oferecer soluções mais efetivas e abrangentes para determinado problema ou dificuldade. 
Quanto mais a família se sente escutada e acolhida pela instituição de ensino, maiores também são 
as chances de envolvimento real com a comunidade escolar. O resultado? 
Alunos apoiados duplamente em seus feitos e em suas dificuldades, fazendo com que a educação 
seja muito melhor aproveitada e vivida. 
Incentivar a participação e envolvimento das famílias 
Ademais de informar e escutar, existem também uma infinidade de estratégias, políticas e 
atividades que, quando postas em prática pelas escolas, têm o poder de construir uma ponte 
extremamente sólida. 
Incentivar a participação das famílias não é uma tarefa fácil, é preciso criar um envolvimento para 
que faça sentido a sua atuação na escola. 
Para isso, sugerimos que os pais possam ser protagonistas de algum projeto, aproveitando as suas 
habilidades especificas. 
Um exemplo disso é oportunizar oficinas no qual as famílias poderão partilhar seus conhecimentos 
e habilidades de maneira colaborativa além de promover palestras e encontros que promovam o 
enriquecimento humano. 
Criar e incentivar a participação e envolvimento das famílias é uma maneira bastante efetiva de 
obter uma comunidade escolar — envolvendo direção, corpo docente, funcionários, alunos e 
famílias — inclusiva e que conta com a participação concreta e produtiva de todos os membros. 
Estabelecer uma parceria efetiva 
Todas as estratégias sugeridas acima podem se revelar extremamente úteis quando o assunto é a 
melhora e o alinhamento da comunicação escolar entre gestores escolares e famílias. 
Juntas, elas têm o poder de estreitar laços, dissolver mal-entendidos, esclarecer situações 
específicas, atualizar e informar. 
Obviamente, cada escola é única e, por isso, é perfeitamente possível que cada uma tenha também a 
liberdade de criar suas próprias estratégias e políticas de relacionamento entre instituição e 
família, alinhadas à proposta pedagógica, missão e valores da escola. 
Vale destacar que essa parceria deverá ser construída de maneira antiautoritária, para que a 
aproximação da família ocorra de forma prazerosa. 
Algumas instituições, inclusive, já estão utilizando ferramentas tecnológicas como suporte para a 
melhoria da comunicação entre gestores escolares e famílias. 
Por meio de plataformas online ou sistemas de envio automático de e-mails, a direção escolar 
informa desde atividades coletivas promovidas pela instituição até o desempenho escolar individual 
de cada aluno ao longo do ano, mantendo a família informada de maneira constante e frequente. 
Independentemente dos meios que cada escola encontra para melhorar a comunicação escolar, a 
verdade é que a cooperação e o envolvimento das famílias na vida escolar dos alunos faz uma 
diferença real em como os jovens enxergam a si mesmos como estudantes e promove, assim, o 
maior engajamento e motivação com a vida escolar e com o aprendizado. 
Assim, investir na construção de uma relação sólida e construtiva com as famílias, por meio de 
estratégias não invasivas, criando pouco a pouco um ambiente de confiança mútua e engajando 
todos os membros da comunidade escolar nos processos de aprendizagem, pode fazer uma diferença 
bastante significativa, acredite! 
MODULO 9 – ERROS NA GESTÃO EDUCACIONAL 
A implantação de um sistema de administração escolar de qualidade e eficiência demanda uma série 
de medidas fundamentais para o cumprimento dos objetivos da comunidade escolar. A combinação 
dessas ações pode resultar em uma educação de excelência e, consequentemente, gerar um case de 
sucesso. 
Refletir sobre os principais aspectos da gestão escolar é uma forma eficiente de reconhecer as falhas 
e os acertos da administração de modo a possibilitar soluções satisfatórias para os problemas e 
ainda ampliar as práticas que estão produzindo resultados positivos. 
http://www.escoladainteligencia.com.br/a-tecnologia-como-aliada-no-desenvolvimento-cognitivo-das-criancas/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
http://www.gennera.com.br/blog/sistema-de-gestao-escolar-conheca-os-6-maiores-beneficios-da-sua-implementacao/
1. Falta de planejamento escolar: Na gestão escolar, é essencial pensarmos sempre em 
proficiência. Assim, gerir uma escola sem reunir a equipe de professores e técnicos administrativos, 
sem traçar a metodologia de ensino a ser utilizada durante o ano letivo ou sem ao menos estabelecer 
objetivos educacionais básicos é um grande erro que deve ser evitado. 
A falta de planejamento, ou um planejamento que não dialoga com a comunidade escolar como um 
todo, contribui para práticas equivocadas e ineficazes. O resultado pode ser desastroso: perda de 
tempo e de recursos, desmotivação de pais, alunos e funcionários, insucesso dos processos e, ainda, 
a desqualificação da marca. 
2. Falta de transparência na relação com os pais: Desconhecer a rotina dos filhos dentro da 
escola é o primeiro passo para abalar a relação entre os pais e a comunidade escolar. A participação 
da família é muito importante durante toda a educação dos alunos, pois, além de contribuir para o 
seu desenvolvimento contínuo, mantém os responsáveis engajados e satisfeitos com os objetivos da 
escola. 
Qual pai ou mãe não ficaria surpreso ao ser chamado pela escola no último trimestre e ser avisado 
de que o filho corre o risco de perder todo o ano letivo? A falta de informação sobre o método de 
ensino, as práticas pedagógicas e questões disciplinares contribui para o mau desempenho do aluno, 
já que os pais pouco podem fazer. 
3. Incapacidade de lidar com a inadimplência: Um dos problemas mais graves para a gestão 
escolar atualmente é a inadimplência observada nas instituições. Sem campanhas capazes de 
reverter a situação, pelo menos em parte, além da falta de gerenciamento das finanças, as escolas 
acabam fechando o ano no vermelho, o que compromete a administração escolar e a captação de 
novos alunos. 
Além disso, a falta de recursos reflete diretamente na falta de infraestrutura física, na queda do nível 
de qualidade do material didático e da capacitação dos docentes e técnicos administrativos, entre 
outros. 
4. Pouca valorização dos professores: Ignorar o esforço da equipe responsável por gerir a escola 
tende a fazer com que professores e funcionários não vistam a camisa da instituição. Com isso, 
aquele professor que se dedicava à preparação
das aulas, ou aquele funcionário que cuidava das 
salas como se fossem a sua casa, pensarão duas vezes antes de se esforçar tanto. 
Nada mais justo do que premiar, de alguma forma, aqueles que se destacaram durante o ano letivo 
em suas áreas. É uma maneira de motivar a equipe a sempre evoluir e a participar das decisões de 
forma democrática. 
5. Desvincular a tecnologia da escola: Adotar a tecnologia nas salas de aula é uma tendência 
inevitável. A evolução do mundo segue a passos largos e os estudantes acompanham esse 
crescimento. Com isso, o processo de aprender está cada vez mais dinâmico e participativo e 
oferecer um ensino de qualidade está diretamente relacionado a essas práticas. 
Nesse sentido, fingir que smartphones, tablets e toda a parafernália tecnológica e moderna não 
existem é a mesma coisa que dizer: “não quero evoluir e prefiro, propositadamente, manter um 
sistema de aulas tradicional e monótono”. 
6. Não estabelecer metas e objetivos para a instituição: O estabelecimento de metas faz com que 
um plano de ação seja delimitado. Assim, fica mais fácil evitar alguns problemas que possam surgir 
http://www.gennera.com.br/blog/reducao-de-custos-5-dicas-para-o-planejamento-financeiro-da-sua-instituicao/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
http://www.gennera.com.br/blog/5-dicas-infaliveis-para-reduzir-a-taxa-de-inadimplencia-escolar/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
http://www.gennera.com.br/blog/5-segredos-para-melhorar-a-captacao-de-alunos-na-sua-escola/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
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pelo caminho, como a desconexão entre conteúdos, falta de objetivos nos cursos ou mesmo o 
desinteresse dos alunos. 
Além de serem muito importantes para o desenrolar do curso, as metas e os objetivos fazem com 
que os alunos desenvolvam um senso de propósito e passem a enxergar motivos por meio das 
decisões do corpo docente. Essa medida permite que eles sejam tratados de forma mais igualitária 
enquanto participantes na construção do conhecimento. 
7. Não investir na qualificação dos funcionários: Funcionários qualificados fazem com que a 
instituição tenha uma credibilidade ainda maior. É um erro não pensar na falta que faz o 
desenvolvimento de aptidões na equipe de funcionários, afinal, eles estão sempre em evidência e 
oferecer um atendimento de qualidade é essencial. 
Dessa forma, investir em cursos, palestras, workshops é um caminho para suprir possíveis ausências 
na educação da equipe, além de auxiliar no crescimento pessoal de seus colegas de trabalho. O 
trabalho desenvolvido certamente terá mais qualidade e será feito com maior disposição. 
8. Não utilizar softwares de gestão: Os grandes problemas na administração de uma escola estão 
ligados à falta de utilização de um software de gestão. Esses programas são muito úteis na rotina 
administrativa, pois integram, simplificam e agilizam todos os processos sem perder a excelência na 
manipulação dos principais fatores de um gerenciamento habilidoso em todos os setores da escola. 
Além disso, desenvolver uma gestão escolar é uma forma muito eficiente para otimizar todos os 
processos do estabelecimento de ensino, bem como promover uma excelente experiência 
educacional para pais, alunos, professores e funcionários da escola. Afinal, essa organização é 
imprescindível para o progresso das instituições de ensino. 
9. Desconhecer a computação nas nuvens: A computação nas nuvens é um sistema que fornece 
bancos de dados, armazenamento de informações e outros serviços pela internet. Com isso, esse é 
um sistema que proporciona inúmeras facilidades para seus usuários, entre as quais podemos 
destacar: segurança das informações, velocidade do processamento, baixo custo e acesso remoto em 
qualquer hora e lugar por meio de qualquer dispositivo com acesso à internet. 
Logo, pensar nas estratégias de tecnologia da informação é um processo muito importante 
na gestão educacional. Embora seja amplamente negligenciado por muitos gestores, utilizar esse 
sistema atribui uma melhora significativa na rotina administrativa dos estabelecimentos de ensino e 
não a utilizar é um grande erro. 
Conhecer esses aparatos ajuda na integração entre professores e alunos, além de ser uma forma de 
aprendizagem mútua sobre a administração escolar. Portanto, como se vê, é possível “pinçar” erros 
e aprender com eles para evitar problemas graves na administração escolar. 
 
MODULO 10 – PRIORIDADE, O BEM ESTAR DOS DISCENTES 
Levar em consideração o bem-estar dos alunos é a melhor forma de se obter resultados mais 
positivos, sabia? Confira 4 práticas que podem garantir isso! 
É importante salientar que, em matéria de gestão pedagógica, as instituições de ensino não são 
meros lugares onde os estudantes desenvolvem conhecimentos acadêmicos; são também nichos 
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sociais, onde eles podem adquirir competências socioemocionais das quais precisam para se 
tornarem bem-sucedidos durante a vida. 
1. Estabelecer laços fortes com a família: O envolvimento e interesse da família no desempenho 
escolar dos jovens faz uma enorme diferença e pode trazer bons resultados acadêmicos. Os alunos 
se sentem mais seguros para encarar os desafios que terão pela frente. 
Resultados preliminares de uma pesquisa realizada pela Faculdade de Economia e Administração da 
USP apontam que a conscientização dos pais sobre a importância de sua participação na vida 
escolar dos filhos e receber informações sobre o desempenho dos filhos têm efeitos positivos sobre 
o desempenho dos alunos. 
Além disso, alguns problemas de relacionamento, estresse e bullying dentro da escola podem ser 
solucionados, primeiramente, dentro de casa, pois a comunicação é um elemento indispensável para 
resolver conflitos, acalmar e acolher emoções negativas e pensar em soluções para os problemas 
que enfrentam. 
2. Aulas legais e interativas: O papel dos educadores é muito importante na formação cultural, 
social e intelectual dos estudantes, pois pelas mãos deles estão as possibilidades de formar 
cidadãos com consciência ética e moral. 
Trazer conteúdos que explorem a criatividade e a interação entre os colegas pode instigar os alunos 
a aprenderem cada vez mais. 
Profissionais capacitados provocarão nos alunos o interesse pelas disciplinas e o uso de aulas 
interativas, com uma abordagem de fácil entendimento, cujo conteúdo está relacionado a vivências 
de seu cotidiano, pode prender a atenção dos jovens. 
Falar a linguagem deles e se dispor a oferecer um atendimento individual para sanar as dúvidas são 
maneiras interessantes de relação interpessoal entre professores e alunos. 
3. Atividades extraescolares: Organizar atividades fora do ambiente da sala de aula complementa 
a experiência de ensino que os professores proporcionam. 
Afinal não é apenas dentro da escola que se aprende; a formação acadêmica dos alunos é inerente à 
interação e percepção do mundo. 
Tarefas extracurriculares, tais como esportes, oficinas, artes e várias outras ações podem incentivar 
os jovens a terem uma participação mais efetiva e, consequentemente, agregando em seu 
aprendizado tanto cognitivo quanto socioemocional. 
Visitar lugares como Museus interativos e lúdicos tendem a tornar as aulas mais divertidas e 
agradáveis, por exemplo. 
Pesquisas realizadas por Jacquelynne Eccles e colaboradores, da Universidade de 
Michigan, mostram que os estudantes que se interessam
por atividades extracurriculares tendem a 
apresentar melhores laços de amizade e, naturalmente, um maior interesse na escola. 
4. A utilização da tecnologia: As tecnologias digitais possuem um potencial que, se bem utilizado, 
pode também trazer resultados melhores para as crianças e adolescentes no ambiente escolar. 
As novas gerações, tidas como “nativos digitais”, consomem as informações de maneira mais 
rápida e procuram o tempo todo estar conectados em redes sociais e utilizar todos os recursos que a 
internet e as tecnologias digitais podem proporcionar. 
https://escoladainteligencia.com.br/entenda-a-importancia-de-manter-a-relacao-entre-familia-e-escola/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
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Os educadores — e também a família — podem orientar quanto a importância do bom uso da 
tecnologia e como isso pode influenciar nos estudos. Isso trará dinamismo nas aulas e os alunos se 
sentirão parte do contexto escolar. 
Várias escolas já adotaram o ensino híbrido por intermédio da sala de aula invertida, em que os 
estudantes, em plataformas virtuais, estudam as aulas que necessitam e a figura do professor torna-
se um mediador do conhecimento e um instrumento de esclarecimento de dúvidas, como se fosse 
um supervisor acompanhando o desempenho de cada um. 
Administrar uma instituição de ensino requer planejamento, foco e uma visão pedagógica que seja 
eficaz e eficiente para os educadores, família e, consequentemente, o bem-estar dos alunos. 
Toda essa atenção voltada para o aluno se transforma em engajamento dele e de sua família e 
em melhores condições de aprendizado.

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