Buscar

Literatura-vitamina-K2-mk7

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

VITAMINA K2 – MK7 
Saúde óssea e cardiovascular 
 
CAS: 2124-57-4 / 27670-94-6 
DCB: 11508 
INCI Name: Menaquinona - 7 
Fórmula Molecular: C46H64O2 
Peso Molecular: 649,00 g/mol 
Aplicar fator de correção 
Sinônimos: vitamina K2, MK7, menaeptenona, menaquinona -7. 
Descrição química: 2-methyl-3-all-trans-famesyl-1,4-naphthoquinone 
Fator correção: aplica conforme o teor descrito no laudo. 
Origem: sintética 
 
Posologia sugerida: 
 
Usual: 45 a 120 mcg/dia 
 
Utilizar excipiente padronizado pela farmácia para insumos higroscópicos. 
 
Vitamina K2 - MK-7 apresenta elevada biodisponibilidade, e essencial para uma adequada 
mineralização óssea e regulação dos níveis de cálcio no interior das artérias. 
 
A vitamina K2 é uma subclasse da vitamina K. Dentro de vitamina K2, existem diferentes variantes, 
sendo que a Vitamina K2 - MK-7, na forma de menaquinona, é a única considerada biodisponível, e 
tem uma meia-vida longa na corrente sanguínea após a ingestão oral, proporcionando todos os 
benefícios relacionados a esta vitamina, como melhorar a saúde cardiovascular, aumentando 
simultaneamente a densidade mineral óssea. 
 
Através do envelhecimento, desnutrição ou doenças, há uma deficiência na produção de Vitamina 
K2 no organismo. Como um dos principais resultados dessa deficiência, o cálcio não é incorporado 
corretamente aos ossos, tornando-os fracos e quebradiços, enquanto há um acúmulo nas artérias. Esse 
cálcio acumulado endurece e bloqueia as artérias. Atualmente a deficiência desta vitamina está se 
tornando um problema importante, pois está associada a diversos problemas de saúde como 
osteoporose, fraturas ósseas frequentes, e riscos cardiovasculares. Assim, se faz importante a 
suplementação da dieta com uma quantidade apropriada de Vitamina K2 - MK-7, para se obter ossos 
e artérias saudáveis. 
 
Principais benefícios 
 
• Forma mais utilizável para consumo humano 
• Altamente estável e biodisponível 
• Clinicamente comprovada para apoiar osso e saúde cardiovascular 
• Melhora a absorção e fixação de cálcio pelos ossos 
 
 
 
 
Indicações 
 
• Saúde óssea 
 • Fortalecimentos dos ossos 
• Preventivo de fraturas ósseas 
• Coadjuvante e preventivo para o tratamento de osteoporose 
• Benefícios vasculares 
• Regulação dos níveis de cálcio nos ossos e nas artérias 
 
Mecanismo Ação 
 
A vitamina K é absorvida no intestino delgado e transportada pelas vias linfáticas. Necessita de um 
fluxo normal de bile e suco pancreático, além de um teor adequado de gordura na dieta (Dutra, 1998). 
Alguns fatores podem interferir na absorção como a fisiologia do indivíduo, doenças específicas, má 
absorção gastrintestinal, secreção biliar, estado nutricional, ingestão insuficiente das fontes dessa 
vitamina, uso de anticoagulantes cumarínicos, nutrição parenteral total (NPT) e ingestão de 
megadoses de vitaminas A e E (antagonistas da vitamina K) (MOURÃO et al., 2005). 
 
As maiores lipoproteínas carreadoras da vitamina K são os triglicérides, explicando a relação entre 
filoquinona e triglicérides plasmáticos (DORES et al., 2001; SHEARER, 1995). Independentemente da 
dose consumida, 20% é excretada pela urina em três dias, enquanto que entre 40 e 50% pelas fezes. 
Esse catabolismo mostra a rápida depleção das reservas hepáticas em pessoas com dieta pobre em 
vitamina K (MELCHIOR, 2006). 
 
A menor concentração plasmática encontra-se na terceira década de vida para ambos os sexos, 
sendo aumentada após esse período (DORES et al., 2001). Os indivíduos acima de 60 anos 
(principalmente as mulheres) apresentam concentrações maiores que os abaixo de 40 anos. Isso pode 
ocorrer pelo fato de que as pessoas da terceira idade consomem mais filoquinona que os de 20 a 50 
anos (BOOT, 1998; BOOT, 2000). Foi relatado que os ossos podem agir como repositores de filoquinona 
e menaquinona em pessoas idosas (SHEARER, 1995). 
 
A deficiência da vitamina K é detectada através de sintomas como hemorragias, equimoses, melena, 
hematúria, hematêmese e osteoporose. Dentro dos ossos, a Vitamina K2 - MK-7 é responsável por 
manter o funcionamento adequado da osteocalcina, através da ativação do processo de 
carboxilação dessa proteína. A osteocalcina é uma proteína secretada pelos osteoblastos, e está 
diretamente envolvida na regulação da maturação óssea. A osteocalcina quando carboxilada tem 
a capacidade de fixar o cálcio circulante ao osso, promovendo assim a mineralização óssea. Se a 
osteocalcina não sofre carboxilação, é inativada e não consegue manter o cálcio ligado ao osso, o 
que os torna fraco, aumentando os riscos de fraturas e osteoporose. A Vitamina K2 - MK-7 promove 
portanto o fortalecimento da estrutura óssea, prevenindo a osteoporose e fraturas ósseas. 
 
 
Evidências Científicas 
 
Em 1929, foi observado que frangos alimentados com rações inadequadas desenvolviam uma doença 
por deficiência, caracterizada por sangramento espontâneo e redução da protrombina no sangue. 
Posteriormente, os mesmos pesquisadores verificaram que a condição podia ser rapidamente aliviada 
pela ingestão de uma substancia lipossolúvel não identificada, a qual deu-se o nome de vitamina K 
(vitamina da Koagulation). 
 
Diversos estudos subsequentes e independentes foram realizados e, assim, estava estabelecida a 
relação entre a vitamina K, a função hepática adequada e os mecanismos fisiológicos que operam a 
coagulação normal do sangue. O termo vitamina K é empregado para designar diversos compostos, 
como o menadiol, menadiona e fitomenadiona, necessários para a biossíntese da protrombina e de 
outros fatores da coagulação. 
A deficiência de vitamina K pode ocorrer em pacientes com síndrome de má absorção, icterícia 
obstrutiva e em pacientes em tratamento com anticoagulantes cumarinicos. Esta deficiência pode 
também ocorrer em neonatos e leva à doença hemorrágica do recém-nascido. 
 
Em 2004, o estudo Rotterdam foi o primeiro a demonstrar o efeito da vitamina K2 na extensão de 
sobrevida das pessoas. As pessoas que tiveram uma alta ingestão de vitamina K2 tiveram 50% menos 
risco de morte por doença coronariana e menos calcificação das artérias do que as pessoas que 
tiveram pouca ingestão dessa vitamina. Em um estudo subsequente com 16 mil pessoas seguidas por 
10 anos, os pesquisadores observaram que cada 10mcg adicionais de vitamina K2 representava uma 
significativa redução de 9% em eventos cardíacos. 
 
 Estudos in vitro têm demostrado que a vitamina K2 inibe a reabsorção óssea por inibir a produção de 
substâncias que provocam a reabsorção, como prostaglandina E2 e interleucina-6. Também vem 
sendo relatado que a vitamina K2 aumenta a mineralização induzida por osteoblastos humanos in vitro 
e inibe a perda óssea em ratos tratados com esteróides e ratos ovariectomizados. 
 
No que diz respeito à saúde óssea, pesquisas indicam que a não carboxilação da proteína GLA 
Osteocalcina está correlacionada com uma baixa densidade óssea e, consequentemente, maior 
fator de risco. A suplementação de vitamina K2, e não de k1, reduziu a incidência de fraturas, a taxa 
de perda de densidade mineral óssea e aumentou a resistência óssea. Na circulação sanguínea, 
pesquisas recentes revelaram que a matriz das proteínas GLA podem inibir a calcificação dos vasos 
sanguíneos e até mesmo reverter o processo de calcificação e restaurar a flexibilidade arterial, sendo 
necessária, para este processo, a vitamina K2 (menaquinona 7). 
Efeitos adversos 
Nas doses recomendadas, vitamina K2 apresenta poucos efeitos colaterais. 
 
Contra indicações 
 
Deve haver precaução e respaldo médico em gestantes e lactantes, já que a Vitamina K2 - MK-7 
atravessa a placenta e também é encontrada no leite materno. Não é recomendado o uso 
concomitante com varfarina ou outros anticoagulantes. 
 
Interações medicamentosas 
 
As drogas antivitamina K (AVK), cumarínicas ou anticoagulantes orais, como a varfarina (composto4-
hidroxicumarina), são administradas, às vezes, por mais de 60 anos (TONDATO, 2004), como profiláticas 
e para tratamento de fenômenos tromboembólicos, inibindo a enzima hepática vitamina K 
epóxiredutase, os fatores II, VII, IX e X e proteínas C e S (KLACK et al., 2006). 
 
Portanto pode interferir no tratamento com antiacoagulantes orais, por induzir a carboxilação de 
osteocalcina. 
Sugestões Formulações 
Suplementação Saúde Óssea 
Vitamina K2………………………90 mcg 
Vitamina D3................................1000 UI 
Excipiente qsp …….............……1 cápsula 
 
Posologia: Tomar 1cápsula 2x/dia, com água. 
 
 
Suplementação de vitaminas lipossolúveis 
 
Vitamina K2..…………………………25 mcg 
Vitamina D……………………………2000 UI 
Vitamina A......……………………… 5000 UI 
Excipiente qsp.......………………… 1 cápsula 
 
Posologia: Tomar 1cápsula ao dia, com água 
 
 
Referências bibliográficas 
 
● Adams J, Pepping J. Vitamin K in the treatment and prevention of osteoporosis and arterial calcification. Am J Health-Syst Pharm, 2005, 62 
Aug 1. 
 
●Boot SL, Suttie JW. Dietary intake and adequacy of vitamin K. J Nutr, Bethesda, 1998; 128: 785-8. 
 
 
●Dores SMC, Paiva SAR, Campana AO: Vitamina K: metabolismo e nutrição, Rev Nutr. 2001; 14:207-18. 
 
●Dutra-de-Oliveira JE, Marchini JS: Ciências nutricionais. São Paulo, Sarvier, 1998. Klack K, Carvalho JF. Vitamina K: Metabolismo, fontes e 
interação com o anticoagulante Varfarina. Rev Bras Reumatol, 2006; 46(6): 398-406. Material do fabricante. 
 
●Mourão DM, Sales NS, Coelho SB, Santana HMP. Biodisponibilidade de vitaminas lipossolúveis. Rev Nutr 18, 2005; 18: 529-39. Shaw LJ, Raggi P, 
Berman DS, Callister TQ. Cálcio da artéria coronária como uma medida da idade biológica. Aterosclerose. 2006; 188(1): 112-9. 
 
●Geleijnse, J.M., Vermeer, C., Grobbee, D.E., Schurgers L.J, Knapen, M.H.J., Van Der Meer, I.M., Hofman, A., Witteman, J.C.M. Dietary intake of 
menaquinone is associated with a reduced risk of coronary heart disease: the Rotterdam Study. J Nutr 134, 3100-3105, November 2004. 
 
●Scheiber D, Veulemans V, Horn P, Chatrou ML, Potthoff SA, Kelm M, Schurgers LJ, Westenfeld R., High-Dose Menaquinone-7 Supplementation 
Reduces Cardiovascular Calcification in a Murine Model of Extraosseous Calcification. Nutrients. 2015 Aug 18;7(8):6991-7011. 
 
 
 
Primacêutica Trends Insumos 
5573-5000 
São Paulo - SP