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105 Isabela Kerstin XXII ➢ Não existe nenhum exame que isoladamente consiga avaliar o risco para doença bacteriana grave ou bacteremia oculta ➢ Avaliação atual leva em consideração : estado geral, faixa etária ( kid < 2 anos é de risco ), temperatura aferida, estado vacinal individual e populacional e alteração de exames complementares ABORDAGEM DIAGNÓSTICA ➢ Critérios para investigação da kid febril : • Doença de base que cause imunocomprometimento – falciforme, AIDS, síndrome nefrótica ( pior ainda nas que estão em TTO com corticoide ) , neoplasia – leucemia aguda em quimioterapia • Toxemia ou mau estado geral • Contato com pessoa doente por algum agente transmissível – meningococo → meningococcemia • Kid < 36 m ( 3 anos ) em BEG com T ≥ 39º C EXAMES SUBSIDIÁRIOS ➢ HMG – sugere quadro infeccioso / doença bacteriana quando leucócitos < 5.000 ( leucopenia ) ou > 15.000 ( leucocitose ) ou relação bastonetes/neutrófilos > 0,2 ( desvio a E ) ➢ HMC hemocultura – investigação de bacteremia oculta ➢ Provas de atividade inflamatória – PCR, VHS e procalcitonina ➢ Urina I e urocultura – coleta da urina com sonda vesical em situações que kid ainda não controla esfincter → ITU ➢ RX de tórax – kids > 3 m só se faz radiografia se T > 39º C e leuco > 20.000 ➢ Leucócitos nas fezes só é feito em bbs < 3 m com diarreia, ou seja com aumento na frequência das evacuações ou diminuição da consistência ➢ LCR MANEJO EM < 2 m ➢ Faixa etária de risco ➢ < 28 d – cefotaxima : cefalosporina de 3ª geração → não eleva bilirrubina e não causa icterícia neonatal ➢ > 28 d – Ceftriaxona : cefalosporina de 3ª geração ➢ Se alteração no LCR ( o foco da febre é meningite, deixa de ser FSSL ) → acrescentar ampicilina para cobrir Listeria ➢ Não se espera os resultados dos exames. Se faz a coleta dos exames → internação e ATB ➢ ITU na urocultura e pneumonia no RX → deixa de ser FSSL e passa a ter DG definido ! MANEJO EM 2 a 3 m ➢ UI – urina I ➢ Hemograma alterado pode ser indicativo de meningite, pneumonia oculta, bacteremia oculta 106 Isabela Kerstin XXII CRITÉRIOS DE ROCHESTER ➢ Kid < 3 m de baixo risco para ter doença bacteriana grave, com provável causa benigna : Clínicos ➢ Previamente saudável ➢ Sem doença crônica ➢ RNT se sem intercorrências no berçário ➢ BEG e sem evidência de infecção bacteriana ao EF Laboratoriais ➢ Leuco : 5.000 – 15.000 ( hemograma normal ) e bastonetes < 1.500 ( sem desvio a E ) ➢ Urina < 10 leuco / campo – normal ➢ Fezes < 5 leuco / campo – normal MANEJO 3 m aos 3 anos ➢ 3 doses da antipneumocócica : 2, 4 m e reforço com 1 ano. Se tiver → ↓ chances de ter pneumonia oculta ➢ Alta sem ATB se a kid tiver entre 3m e 3 anos com as 2 doses da antipneumocócica e sem fatores de risco para ITU ➢ Pode ser relato dos pais de qualquer medida > 39º C ➢ Sem 3 doses de vacina → Hemograma e urina I normais → alta sem ATB. As culturas demoram ➢ HMG alterado com > 20.00 leucocitos → fazer RX de tórax em busca de pneumonia oculta ➢ Amoxacilina em dose alta ou Ceftriaxone IM → injeção diária de Rocefim até sair o resultado das culturas → pode haver bacteremia oculta PRINCIPAIS DOENÇAS ORTOPÉDICAS NA ADOLESCÊNCIA Aula 13 02/10 ESCOLIOSE ➢ Desvio lateral do eixo vertebral ➢ Exacerbação no período do estirão. A maioria as doenças ortopédicas estão ligadas ao estirão do crescimento. ➢ A kid pode já ter escoliose na infância, mas com o crescimento no período do estirão o desvio aumento ➢ Escoliose idiopática do adolescente ➢ + comum em ♀ ➢ O padrão + comum é o desvio torácico para D ➢ Não existe doença associada – classificação + usual : escoliose idiopática do adolescente. Que doença poderia ser associada a escoliose ? Hérnia, doenças musculoesqueléticas, alterações em relação a própria estrutura óssea da coluna, quadro neoplásicos ➢ Geralmente indolor, porém pode ocorrer quadros dolorosos, geralmente é um achado de exame o Quando a dor ocorre, ela está relacionada a uma dor muscular não a uma dor óssea
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