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PNEUMOLOGIA PARTE 5

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Isabela Kerstin XXII 
VEF1 / CVF deve estar ≥ 80 % 
Se tiver abaixo de 70% ( ou relação menor que 0,7 ) há um distúrbio obstrutivo. Isso quer dizer que no 1º 
segundo está saindo proporcionalmente menos ar do que deveria sair. Não significa que ele não tem ar pra 
soprar, apenas naquele 1º segundo. Se deixar ele soprando vai sair todo ar. Está demorando mais para o 
indivíduo esvaziar o pulmão, isso ocorre porque a saída esta mais estreita ou porque há algum obstáculo no 
caminho. 
Quando a relação está entre 70 a 80 vou procurar o LIN ( limite inferior da normalidade ), é o valor mínimo 
que ainda se considera normal. Se o valor tiver menor que o lin ele é obstrutivo. 
 
PASSO A PASSO 
Verificar se espirometria foi feita com técnica apropriada. Ver se soprou pelo menos 6 segundos. A 
curva tem que atingir pelo menos metade da escala ( força que sopra ). Faz pelo menos 3 vezes e 
escolhe a melhor. 
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Olhar relação VEF1/CVF : em porcentagem ou decimal. 
OBS : LIN ( limite inferior da normalidade ) 
VEF1/CVF ≥ 80 ( 0,8 ) sem obstrução 
VEF1/CVF entre 70 e 80 olhar o LIN 
VEF1/CVF < 70 % ( 0,7 ) - obstrução 
Maior que o LIN tem obstrução, menor que o LIN não tem 
 
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Análise isolada do VEF1. 
Depende do que foi encontrado no 1º passo. Se não tem obstrução pula o passo 
Só se faz o número 2 se tiver na situação de < 70 ou < que o valor do LIN para números entre 70-80. Se 
indivíduo tiver uma obstrução no 1º passo, tenho que quantificar o quanto de obstrução aquele indivíduo 
tem. 
VEF1 ≥ 60 % do predito – obstrução leve 
VEF1 ≥ 40 % do predito – obstrução moderada 
VEF1 < 40 % - obstrução severa 
 
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Análise isolada da CVF. 
CVF ≥ 80% ( 0,8 ) do predito - normal 
CVF entre 70-80 
CVF < 70% do predito – distúrbio restritivo 
 
OBS: restritivo - diminuição de capacidade pulmonar total, perdeu tamanho, pulmão esta menor 
Paciente com obstrução já quantificada + CVF < 80% do valor esperado ( restritivo ), há 2 possibilidades. 
Sabendo que CVF = CPT – VR 
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Isabela Kerstin XXII 
o A CVF pode estar reduzida pois o volume residual está maior, ou seja, a capacidade total do pulmão está 
normal, mas ela ficou menor pois o indivíduo está aprisionando ar lá dentro, essa situação é só obstrução. 
Não há distúrbio de capacidade. Aumentar volume residual, não é o pulmão que está diminuindo de 
tamanho e sim há um impedimento de fluxo de ar por obstrução promovendo uma hiperinsuflação do 
pulmão, ar entra e não está conseguindo sair. Distúrbio obstrutivo puro. Concluindo há CVF reduzido 
com aprisionamento aéreo. 
o CVF reduzida ( obstrução ) + capacidade pulmonar total também diminui ( CPT diminui - restrição ) , 
caracterizando distúrbio misto. Pulmão encolheu. 
Como saber qual dessas 2 possibilidades é ?Conta. Quando tenho obstrução ( VEF1/CVF diminuído ) e 
restrição ( CVF diminuído ) fazer : 
CVF ( % ) – VEF1 ( % ) 
Se valor for ≥ 25 → obstrução 
Valor entre 5-25 obstrução com CVF reduzida e não se sabe por quê. 
Valor ≤ 5 → obstrução + restrição – distúrbio misto : capacidade total reduzida. Obstrução com CVF 
reduzida e se sabe que é por conta da capacidade total reduzida. 
 
 
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Verificar se há resposta broncodilatadores 
Se tiver mudança significativa, significa que tem resposta broncodilatadora. Ver VEF1 antes e depois, para ser 
uma resposta a BD positiva tem que ter aumento ≥ 200 ml pós BD e esse aumento tem que corresponder a 
≥ 12 % ( o aumento corresponde a pelo menos 12 % ? ). Podemos também avaliar esses valores na CVF antes 
e depois, com aumento de 200 ml e maior igual 12 %. 
Definição de resposta a broncodilatador pelos parâmetros americanos. 
DPOC 
 
 
Fundamental saber : Epidemiologia, fatores de risco, fisiopatologia, quadro clínico, exames diagnósticos, 
classificação, tratamento ( medicamentos e não ) 
EPIDEMIOLOGIA 
USA – Na década de 80 os homens morriam muito mais que as mulheres, hoje as mulheres morrem mais 
que os homens. As mulheres são mais acometidas pelo DPOC e tem doença mais grave e mais precoce. Em 
2000 estava equiparado DPOC em homens e mulheres. 
América latina – estudo platino determinou a prevalência da DPOC em varias cidades da américa latina. São 
Paulo tem prevalência média de 15,8% de DPOC na população > 40 anos 
DEFINIÇÃO 
Doença comum, prevenível e tratável, causada por anormalidade na via aérea e ou no alvéolo por conta de 
gases e exposição a partículas nocivas, levando a sintomas persistentes e limitação ao fluxo aéreo – o 
diagnóstico da doença passa por um diagnóstico espirométrico. 
04/03 
Aula 3 
CVF > 50 → leve 
 entre 50 e 60 → moderado 
 < 50 → severo.

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