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378 Elvino Barros, Helena M. T. Barros & Cols. Em princípio, deve-se sempre associar E + P com o objetivo de conferir proteção endometrial contra o desenvolvimento de hiperplasia e carcinoma de endométrio, cujo risco é aumentado em 2 a 3 vezes em mulheres usuárias de estrogênio apenas. Em mulheres histerectomizadas, a administração de pro- gesterona parece não trazer vantagens. Diversos compostos, fórmulas, esquemas e dispositivos de liberação hor- monal estão disponíveis, per1nitindo atender às necessidades individuais de cada usuária. Mais comumente são usados o estradiol e os estrógênios equinos conjugados. Dentre os progestogênios, destaca-se a medroxiprogesterona. Associações estrógenos/progesterona Genérico. Enantato de noretisterona + valerato de estradiol. Apresentação. Amp de 1 mL com noretis- terona 50 mg + E 5 mg. Farmácia popular. Enantato de noretiste- rona + valerato de estradiol. Apresentação. Amp de 1 mL com noretis- terona 50 mg + E 5 mg. Nomes comerciais e apresentações. Ver Tabelas 28.1, 28.2 e 28.3. Contraindicações • Absolutas. Câncer de mama e/ ou endo- métrio prévio, sangramento genital de origem desconhecida, história de doen- ça tromboembólica, doença hepática grave em atividade. • Relativas. Endometriose, miomas uteri- nos, hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabete melito (DM) não controlados. Posologia • Regime cíclico: o E é administrado por 21-25 dias; o Pé administrado nos úl- timos 10-14 dias do tratamento com E; pausa de 5-6 dias sem nenhum hor1nô- nio, período no qual sangramento de privação nor111almente ocorre. • Regime contínuo: a administração con- tínua de E + P combinados não leva ao sangramento regular, mas pode ocorrer spotting intermitente, especialmente no • • pr1me1ro ano. • O adesivo de estradiol deve ser aplica- do 2x:/ semana. • As formas vaginais devem ser aplica- das internamente, lx à noite, por duas semanas; na manutenção, usa-se 1-2 g do creme ou cpr vaginal, à noite, 2x:/ semana. Modo de administração • AVO é preferível para as mulheres com hipercolesterolemia; já em pacientes com altos níveis de triglicerídeos, essa via deve ser evitada, dando-se prefe- rência para a via transdérmica. • Para paciente hipertensa ou com risco de fenômenos trombóticos, é preferível a via parenteral (transdérmica, percu- tânea, nasal, subcutânea e vaginal). • Aplicam-se os adesivos preferencial- mente no abdome e nas nádegas, fa- zendo rodízio entre os locais de aplica- ção, mas evitando as mamas. • A via vaginal é utilizada para pacientes com queixas exclusivamente urogeni- tais. Efeitos adversos • Estrogênios. Náusea, vômito, anorexia, diarreia, colestase, colelitíase, hepa- tite, pancreatite; cefaleia, enxaqueca; edema, trombose venosa, hipertensão; sensibilidade aumentada das mamas, câncer de endométrio, sangramento, amenorreia, câncer de mama e> 5-1 o anos de uso), alteração da libido; clo- asma, reações de hipersensibilidade;
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