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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA – CCT UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA QUÍMICA – UAEQ FÍSICA EXPERIEMENTAL 1: EXP. 21 – MOLAS: ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE E EM PARALELO JOSÉ EDUARDO COUTINHO DE MELLO CAMPINA GRANDE – PB 2022 1. INTRODUÇÃO Uma mola é um objeto elástico usado para armazenar energia mecânica. Quando uma mola é aplicada com uma força, ela tende a se contrair ou alongar. A força resultante é proporcional ao alongamento ou à contração da mola. 2. OBJETIVOS Determinar, experimentalmente, as constantes de elasticidades de molas obtidas pela combinação de duas outras, de constantes de elasticidade desconhecidas (𝑘1 e 𝑘2 ), associadas em série (𝑘2 ) e em paralelo (𝑘𝑝 ). Determinar (𝑘1 e 𝑘2 ) através de expressões obtidas por previsões teóricas para 𝑘𝑠 e 𝑘𝑝 . 3. MATERIAL - Animação - Figuras ilustrativas do fenômeno - Dados coletados pelo seu professor 4. MOTAGEM ORIGINAL 5. PROCEDIMETOS E ANÁLISES Duas molas foram posicionadas em uma extremidade da outra pelo professor em laboratório, formando assim uma nova mola 1 (associação em série). Na primeira figura abaixo mostra a nova mola 1 em seu tamanho normal, já na segunda figura mostra a mesma mola, mas de forma diferente, mostra ela de forma alongada, devido aos pesos que foram colocados na pesados bandeja que está junto a mola. O professor retornou ao experimento 20 – Coeficiente de Elasticidade de Molas, anotando as medidas efetuadas na tabela I. Podemos observar que, na segunda figura acimas, a mola 1 foi alongada devida a quantidade de 𝑋1 cm e a mola 2 foi alongada pela quantidade de 𝑋2 cm. A elongação da nova mola 1 caracterizada como uma associação em série, será denotada por 𝑋2 na Tabela I. Em laboratório o professor aumentou o peso P colocando sobre a bandeja, de 15 em 15 gf. Com isso, a elongação de 𝑥𝑠 aumentou, conforme pode ser observado na tabela com os dados coletados. TABELA I 1 2 3 4 5 P (gf) 15,0 30,0 45,0 60,0 75,0 𝑋2 22,5 43,0 69,0 90,5 112,0 Anotando os dados a partir das tabela obtida, trace o gráfico de P em função de x, usando o Lab Fit, para associação em series (nova mola 1) e em paralelo (nova mola 2). - Gráfico de P em função de x para as associações em série (nova mola 1). Para que possamos realizar a segunda montagem, o professor em laboratório refez os passos do experimento 20 – Coeficiente de Elasticidade de Molas, e anotou os dados das medias na Tabela II. Percebesse que na figura anterior, a mola 1 foi alongada pela quantidade de x cm e a mola 2 foi alongada pela mesma quantidade de x cm. A elongação da nova mola 2 (associação em paralelo) será denotada por 𝑋𝑃 = 𝑥 na Tabela II. TABELA II 1 2 3 4 5 P(gf) 15,0 30,0 45,0 60,0 75,0 𝑋𝑃 (cm) 4,9 10,2 15,0 20,2 24,7 Anotando os dados a partir das tabela obtida, trace o gráfico de P em função de x, usando o Lab Fit, para associação em series (nova mola 1) e em paralelo (nova mola 2). - Gráfico de P em função de x para as associações em paralelo (nova mola 2). Para as molas em associação em série: Os argumentos teóricos indicam a relação entre as constantes das molas originais 𝐾1 e 𝐾2 e a constante 𝐾𝑒𝑞 (𝐾𝑆) da associação em série (nova mola 1). A figura a seguir ira demonstra essa relação. Sabendo que 𝐾1 e 𝐾2 foram determinados em laboratório e valem 𝐾1 = 2,05 𝑔𝑓/𝑐𝑚 e 𝐾2 = 1,04𝑔𝑓/𝑐𝑚, determine o valor teórico para a constante elasticidade da associação em serie (nova mola 1). 𝐾𝑒𝑞 = 𝐾1 · 𝐾2 𝐾1 + 𝐾2 𝐾𝑒𝑞 = 2,05 · 1,04 2,05 + 1,04 = 0,7 𝑔𝑓/𝑐𝑚 Calculando o erro percentual cometido na determinação experimental da constante elasticidade da associação em série (nova mola 1). 𝐸𝑃 = 𝐾𝑒𝑝 − 𝐾𝑡𝑒𝑜 𝐾𝑡𝑒𝑜 · 100 𝐸𝑃 = 0,666 − 0,7 0,7 · 100 → 𝐸𝑃 = −4,85% → 𝐸𝑃 = |4,85%| Para as molas em associação em paralelo: Podemos observar que os valores de 𝐾1 e 𝐾2 e a constante de elasticidade 𝐾𝑒𝑞 da associação em paralelo (nova mola 2). A figura a seguir demonstrará essa relação. Determinando o valor teórico para a constante de elasticidade da associação em paralelo (nova mola 2). 𝐾𝑒𝑞 = 𝐾1 + 𝐾2 𝐾𝑒𝑞 = 2,05 + 1,04 𝐾𝑒𝑞 = 3,09 𝑔𝑓/𝑐𝑚 Calculando o erro percentual cometido na determinação experimental da constante de elasticidade da associação das molas em paralelo. Admita que os valores de k1 e k2 sejam livres de erros. 𝐸𝑃 = 𝐾𝑒𝑝 − 𝐾𝑡𝑒𝑜 𝐾𝑡𝑒𝑜 · 100 𝐸𝑃 = 3,0 − 3,09 3,09 · 100 𝐸𝑃 = −2,91% → 𝐸𝑃 = |2,91%| 6. CONCLUSÃO - Analisando os resultados para a associação em série, responda qual é o efeito do aumento do número de espiras de uma mola sobre a constante de elasticidade. Durante do experimento para a associação em série, podemos observar que se o número de espiras de uma mola for aumentado em resposta a constante de elasticidade irá diminuir, isso acontece pelo fato da constante de elasticidade, a variável k ser proporcional à dimensão da mola. - Qual é o efeito sobre a constante de elasticidade de uma associação em paralelo em comparação com as molas individuais? Já no experimento de associação em paralelo a constante de elasticidade acaba sendo maior quando comparamos com as molas individuais, sendo assim, onde que a constante de elasticidade é o produto da soma das constantes individuais das molas. - Do ponto de vista conceitual, responda quem são as variáveis dependente e independente nesse experimento. Justifique. Do ponto de vista conceitual, conseguimos observar que a constante de elasticidade é uma variável dependente, pois ela irá variar de acordo com a quantidade de molas envolvidas no experimento, dessa forma podemos concluir que a variável independente será a quantidade de molas.
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