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Aula 02 - Normas jurídicas-interpretação-integração-vigência

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Tema: 2 Legislação Previdenciária. 2.1 Conteúdo, fontes, autonomia. 2.3 
Aplicação das normas previdenciárias. 2.3.1 Vigência, hierarquia, interpretação 
e integração.
O direito funciona como regulador da sociedade, para isso, o poder público 
edita normas jurídicas. 
No campo da seguridade social cabe à união legislar de forma privativa, já 
quanto à previdência social, a competência é concorrente, conforme preceitua o art. 
24 da CF.
A legislação previdenciária contém preceitos de Seguridade Social, tanto 
saúdo quanto assistência e previdência. Veremos a seguir quais as principais leis 
sobre o tema.
Fontes do direito são instrumentos responsáveis pelo surgimento e 
exteriorização das normas jurídicas. Algumas classificações são apontadas pela 
doutrina:
· Formais x Materiais: formais são meios de exteriorização do direito (leis, costume,
etc) e materiais são os fatores que ensejam o surgimento de normas (fatores sociais,
econômicos, históricos, etc – objeto de estudo do direito?)
· Heterônomas x Autônomas: se partem de terceiros ou das próprias partes (ex:
heterônomas – Constituição, leis, decretos; autônomas – costume, convenção 
coletiva de trabalho).
· Estatais x Extra-estatais: se emanam do Estado ou da sociedade. São 
profissionais se elaboradas pelos empregados e empregadores.
Há fontes comuns a todo o direito. Outras são peculiares da Seguridade 
Social – e.g. Portarias, ordens de serviço, instruções normativas emanadas do 
INSS.
ESPÉCIES DE NORMAS JURÍDICAS: 
È tradicional, quando se fala em leis, fontes, interpretação e hierarquia, se 
fazer referência à pirâmide de Hans Kelsen. Segundo o citado autor, no topo da 
pirâmide estaria a Constituição Federal de 1988, que é a norma suprema, por esta 
razão esta no ápice do ordenamento jurídico brasileiro, pois ela é o lastro de validade 
"Quanto mais você sua nos treinamentos, menos sangra no campo de batalha" Earl Colonel Red
e interpretação de todas as normas jurídicas no Brasil, isto significa que qualquer 
outra norma que viole a Constituição Federal é considerada inválida, ou como se 
chama no direito, seria inconstitucional.
No modelo pós-positivista que temos na atualidade, existem duas modalidades 
de normas: regras e princípios.
Regras são normas jurídicas bem especificas que detalham uma situação de 
forma pontual, uma situação determinada, ex: idade para a aposentadoria por tempo 
de contribuição, idade para ser considerado idoso etc...
Princípios são normas de carácter abstrato por natureza, não estipulam 
condições fáticas, são normas de carácter amplo e são elementos que servem de 
fundamentação das regras. Ex: princípio da solidariedade, da universalidade de 
cobertura e atendimento etc.
Tanto norma quanto princípios precisam ser interpretados. Interpretar uma 
norma jurídica significa extrair o sentido e o alcance do ato normativo e para isso, 
existem vários métodos tradicionais que o interprete poderá se valer, os quais podem 
assim ser classificados:
A. Quanto à origem: 
Interpretação legislativa ou autêntica - É efetuada pelo Poder Legislativo, quando 
aplica o processo legislativo para elaborar normas jurídicas; 
Interpretação judicial - É efetivada pelos órgãos do Poder Judiciário no exercício da 
jurisdição; 
Interpretação administrativa - É exteriorizada pelo Poder Executivo, quando exerce 
a função administrativa; 
Interpretação doutrinária é exercitada pelos escritores jurídicos. 
B. Quanto ao meio: 
Interpretação gramatical ou filológica, literal, semântica, textual ou verbal – É 
um método que observa o sentido literal dos vocábulos; 
Interpretação histórica - Leva em consideração os antecedentes históricos; 
Interpretação sistemática - Estabelece relações de coordenação e subordinação no 
ordenamento jurídico; 
"Quanto mais você sua nos treinamentos, menos sangra no campo de batalha" Earl Colonel Red
Interpretação lógica - Leva em conta a compatibilidade ou concordância por meio de 
raciocínios lógicos; 
Interpretação teleológica - Contempla a finalidade da norma, por meio dos valores 
tutelados por ela. 
C. Quanto à finalidade: 
Interpretação declarativa ou estrita – Há concordância entre o signo de linguagem 
e o significado a ela atribuído; 
Interpretação restritiva – Na hipótese que não há essa concordância, sendo 
necessária uma redução do aparente significado do texto, pois o legislador escreveu 
mais do que pretendia; 
Interpretação extensiva – Não há consonância entre o signo e o significado, sendo 
necessária uma extensão do significado do texto, pois o legislador escreveu menos 
do que pretendia. 
A interpretação da legislação previdenciária deverá seguir a hierarquia da 
pirâmide kelseniana, que pode ser assim sintetizada: 
1º) Normas previdenciárias constitucionais – Por estarem no ápice do 
ordenamento jurídico, as normas previdenciárias constantes da Constituição Federal 
de 1988 constituem-se em fundamento de validade e lastro de interpretação das 
demais normas previdenciárias, que são hierarquicamente inferiores. 
De acordo com o Princípio da Supremacia da Constituição, esta tem uma 
posição hierárquica superior a das demais normas jurídica do ordenamento. Logo, as 
leis e demais atos jurídicos normativos não poderão existir validamente se 
incompatíveis com alguma norma constitucional. 
Assim, a infringência das normas constitucionais, quer formal ou 
materialmente, culminará na invalidação do enunciado normativo inferior, exceto se 
este puder ser interpretado conforme a Constituição. 
2º) Leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas e medidas provisórias 
– Estes atos normativos estão na mesma hierarquia e abaixo da Constituição Federal, 
que devem necessariamente respeitar, sob pena de invalidade. 
"Quanto mais você sua nos treinamentos, menos sangra no campo de batalha" Earl Colonel Red
Destarte, uma vez respeitada a Norma Suprema, em regra, esses atos 
normativos poderão disciplinar todas as relações jurídicas previdenciárias, quer no 
campo do custeio, quer no plano das prestações previdenciárias, sendo consideradas 
como fontes primárias. 
Quando inexistir uma regra jurídica para determinado caso, o aplicador da lei 
deverá promover a sua integração. Nesse sentido, de acordo com o artigo 4º, da Lei 
de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, “quando a lei for omissa, o juiz decidirá 
o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito”. 
Nesse sentido, no âmbito da previdência privada, assim como nos planos 
previdenciários públicos, o Superior Tribunal de Justiça invocou a analogia e a 
equidade como forma de integração de lacuna normativa, estendendo aos parceiros 
homoafetivos a condição de dependentes previdenciários conferida à união estável 
entre homem e mulher: 
“Direito civil. Previdência privada. Benefícios. Complementação. 
Pensão post mortem. União entre pessoas do mesmo sexo. 
Princípios fundamentais. Emprego de analogia para suprir 
lacuna legislativa. Necessidade de demonstração inequívoca da 
presença dos elementos essenciais à caracterização da união 
estável, com a evidente exceção da diversidade de sexos. 
Igualdade de condições entre beneficiários. 
- O manejo da analogia frente à lacuna da lei é perfeitamente aceitável para 
alavancar, como entidade familiar, na mais pura acepção da igualdade jurídica, as 
"Quanto mais você sua nos treinamentos, menos sangra no campo de batalha" Earl Colonel Red
uniões de afeto entre pessoas do mesmo sexo. Para ensejar o reconhecimento, como 
entidades familiares, de referidas uniões patenteadas pela vida social entre parceiros 
homossexuais, é de rigor a demonstração inequívoca da presença dos elementos 
essenciais à caracterização da união estável, com a evidenteexceção da diversidade 
de sexos. 
- O direito social previdenciário, ainda que de caráter privado complementar, deve 
incidir igualitariamente sobre todos aqueles que se colocam sob o seu manto protetor. 
Nessa linha de entendimento, aqueles que vivem em uniões de afeto com pessoas do 
mesmo sexo, seguem enquadrados no rol dos dependentes preferenciais dos 
segurados, no regime geral, bem como dos participantes, no regime complementar de 
previdência, em igualdade de condições com todos os demais beneficiários em 
situações análogas. 
- Mediante ponderada intervenção do Juiz, munido das balizas da integração da 
norma lacunosa por meio da analogia, considerando-se a previdência privada em sua 
acepção de coadjuvante da previdência geral e seguindo os princípios que dão forma 
à Direito Previdenciário como um todo, dentre os quais se destaca o da solidariedade, 
são considerados beneficiários os companheiros de mesmo sexo de participantes dos 
planos de previdência, sem preconceitos ou restrições de qualquer ordem, 
notadamente aquelas amparadas em ausência de disposição legal. (STJ, REsp 
1.026.981, de 04/02/2010). 
3º) Atos regulamentares secundários (decretos, instruções normativas, resoluções, 
portarias, memorandos e orientações internas) – É tradicional o entendimento de que 
os atos regulamentares secundários não poderão inovar no mundo jurídico, salvo nas 
hipóteses expressamente autorizadas pela Constituição Federal. 
Dentre os atos regulamentares, o decreto será exclusivamente expedido pelo Chefe 
do Poder Executivo, sendo, portanto, hierarquicamente superior aos atos das demais 
autoridades administrativas. 
VALIDADE, VIGÊNCIA E EFICÁCIA
Validade: segundo o art. 195, §4º da CF/88, outras fontes de custeio podem 
ser estabelecidas mediante lei complementar, desde que não apresentem fato 
gerador idêntico a outro imposto: 
"Quanto mais você sua nos treinamentos, menos sangra no campo de batalha" Earl Colonel Red
Art.195, §4º, CF/88 - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a 
garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o 
disposto no art. 154, I. 
O artigo mencionado trata da competência residual da União para criação de 
impostos. Segundo tal dispositivo, a União poderá instituir novos impostos por lei 
complementar, desde que sejam não cumulativos e não tenham fato gerador ou base 
de cálculo própria dos discriminados na Constituição. 
Entretanto, o STF entende que tal proibição não se aplica às novas 
contribuições sociais – assim, é legítima a coincidência da base de cálculo de 
contribuição social com a base de cálculo de imposto já existente (em posicionamento 
divergente em relação àquele contido na CF/88). Apenas não é possível a 
coincidência com outra contribuição social. No mais, quanto à não-cumulatividade, o 
STF entendeu que esta não se aplica às contribuições sociais, vez que se trata de 
tributos monofásicos, não incidentes sobre a cadeia produtiva.
Ademais com relação à criação de novas contribuições sociais, o STF firmou 
entendimento no sentido de que esta depende da promulgação de lei complementar, 
desde que referida contribuição não venha expressamente prevista pela CF/88. 
Assim, há de se distinguir três situações:
a) Criação de contribuições não previstas pela Constituição: deve ser feita 
mediante lei complementar;
b) Instituição de contribuições já previstas pela Constituição, mas ainda não 
regulamentadas por lei: pode ser feita mediante lei ordinária;
c) Alteração do regime de contribuições já vigentes no ordenamento: pode ser 
feita mediante lei ordinária. 
Nos casos em que é admissível a utilização de lei ordinária para 
regulamentação ou instituição de contribuições sociais, também é possível fazer-se 
uso de medidas provisórias, desde que respeitado o princípio da anterioridade 
nonagesimal.
 OBS: Quanto à coincidência de bases de cálculo entre CONFINS e PIS 
(contribuições sociais), o STF entendeu ser possível, pois criada pelo próprio 
"Quanto mais você sua nos treinamentos, menos sangra no campo de batalha" Earl Colonel Red
constituinte. 
Vigência: De acordo com a LINDB (Lei de Introdução às Normas do Direito 
Brasileiro), as leis têm vigência 45 dias após sua publicação (vacatio legis). Porém, é 
possível que outro prazo seja determinado pela lei (data da publicação ou prazo 
superior).
Normalmente, no direito da seguridade social, as normas entram em vigor 
quando de sua publicação – porém, atentar para o caso da instituição ou modificação 
de contribuições previdenciárias, que deve observar o princípio da anterioridade 
nonagesimal (sem considerar o exercício financeiro – art. 195, §6º da CF/88).
 Art. 195, § 6º, CF/88 - As contribuições sociais de que trata este 
artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data 
da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se 
lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b". 
A eficácia pode ser analisada em relação ao tempo e ao espaço:
Eficácia no tempo
Diz respeito ao momento em que a norma passará a ser aplicada.Segue regra 
da LINDB – lei é eficaz após o período de vacatio legis. Portanto, a lei previdenciária 
tem eficácia imediata, a partir de sua vigência, e alcança todas as situações em 
curso, desde que respeitados o ato jurídico perfeito, a coisa julgada e o direito 
adquirido. 
Questão 1: lei previdenciária respeita direito adquirido? Se o direito à 
aposentadoria já foi obtido em relação a lei anterior, não será afetado. Porém, não há 
direito adquirido a regime jurídico –enquanto não atingir as condições previstas por 
lei, poderá o segurado sofrer alterações no regime. Nesse caso, poderão ser 
estabelecidas regras de transição (proteção à expectativa de direito). 
Questão 2: lei previdenciária mais benéfica retroage? Reajuste no valor da 
pensão por morte em 1995 – percentual de 100% deve ser aplicado aos benefícios 
concedidos antes da mudança?
Entendimento predominante é de que não, em vista do princípio tempus regit 
actum – portanto, a lei mais benéfica só retroage se expressamente determinado.
"Quanto mais você sua nos treinamentos, menos sangra no campo de batalha" Earl Colonel Red
Eficácia no espaço
 Território em que se aplicará a norma.
 A lei de seguridade social se aplica no Brasil, tanto para nacionais quanto para 
estrangeiros aqui residentes, de acordo com as peculiaridades determinadas pelo 
Plano de Custeio e de Benefícios.
Por força da lei nº 7064/82, a legislação previdenciária se aplica a brasileiros 
contratados no Brasil ou transferidos por seus empregadores para prestar serviço no 
exterior (contribuição realizada a partir do salário-base fixado no Brasil). 
Ademais, art. 12, I da Lei 8.212 traz casos de aplicação extraterritorial da lei 
brasileira.
OBS: A competência para julgar ações previdenciárias é da Justiça Federal, 
sendo aplicada a regra geral de competência do art. 109, I da CF/88, já que o INSS é 
autarquia federal. Entretanto, a própria CF/88 contempla exceção em relação às 
ações envolvendo acidentes de trabalho, que são processadas perante a Justiça 
Estadual, embora dirigidas em face do INSS. Assim, em síntese, se ação versa sobre 
benefício de natureza acidentária, será processada pela JE; nos demais casos, será 
de competência da JF. Em ambos os casos, foro competente será o domicílio do 
beneficiário ou segurado.
 O recurso das decisões em ações acidentárias será dirigido ao Tribunal de 
Justiça do Estado correspondente. Porém, nos termos do art. 109, §3º da CF/88: 
“Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos 
segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência 
social e segurado,sempre que a comarca não seja sede de vara e do juízo, e, se 
verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também 
processadas e julgadas pela justiça estadual”. Nessa situação, o recurso da decisão 
da Justiça Estadual que atuou de forma supletiva na competência da Justiça Estadual 
será dirigido ao Tribunal Regional Federal correspondente. 
Exceção a essa regra são as ações envolvendo acidente de trabalho propostas 
pelo empregado em face do empregador, cuja competência, a partir da EC nº 
45/2004, passa a ser da Justiça do Trabalho. Nesse sentido, a Súmula Vinculante nº 
22 do STF:
Súmula Vinculante nº 22, STF: A Justiça do Trabalho é 
"Quanto mais você sua nos treinamentos, menos sangra no campo de batalha" Earl Colonel Red
competente para processar e julgar as ações de indenização 
por danos morais e patrimoniais decorrentes de
acidente de trabalho propostas por empregado contra 
empregador, inclusive aquelas que ainda não possuíam 
sentença de mérito em primeiro grau quando da promulgação 
da Emenda Constitucional no 45/04.
Hierarquia
Hierarquia é a ordem de graduação entre as normas, estudada pelo Direito 
Constitucional. 
Em síntese, pensando-se de forma decrescente, tem-se a seguinte hierarquia 
entre normas: constituição, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, 
medidas provisórias, decretos legislativos e resoluções, decretos regulamentares, 
normas internas (e.g., portarias) e normas individuais (e.g., contratos).
As normas previdenciárias também se submetem a este hierarquia.
OBS: não há hierarquia entre a Lei 8213/91 e 8212/91 – no conflito entre elas, 
prevalecerá o critério da especificidade.
"Quanto mais você sua nos treinamentos, menos sangra no campo de batalha" Earl Colonel Red

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