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Trauma Pélvico

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Trauma Pélvico
Pelve é o segmento inferior do tronco. A
pelve é constituída por um cinturão ósseo
revestido externa e internamente por
partes moles.
LIMITES:
- Cranial: Plano oblíquo que se
estende desde a borda superior do
púbis ao ângulo sacro-vertebral/
promontório.
- Cauda: Abertura inferior da pelve,
partindo do cóccix, passa pelos
ísquios e sobe até parte inferior da
sínfise púbica.
Cavidade abdomino-pélvica pode ser
dividida em: região das vísceras e
região retroperitoneal.
Cavidade retroperitoneal pélvica -
Nela se encontram bexiga, reto,
próstata, vesículas seminais e deferente
no homem e útero e vagina na mulher,
aa. sacral média, aa ilíaca interna.
- A maior causa de mortalidade nas
fraturas pélvicas costuma ser
hemorragia aguda.
O sangramento externo é visível e
controlável por compressão energética,
as fraturas de membros locomotores
podem ter focos estabilizados por
imobilização provisória.
O sangramento intratorácico pode ser
detectado por Raio X. A hemorragia
intraperitoneal pode ser diagnosticada
com FAST.
O raio X em incidência ântero-posterior
pode sugerir fratura pélvica.
Sangramento pélvico seria originário de
focos de fratura e dos vasos das partes
moles adjacentes à fratura - sua
estabilização pode contribuir para o
controle de hemorragia intraperitoneal.
Lesões de ossos ilíacos (ísquio, ílio e
púbis) ou da articulação sacro-ilíaco -
levam ao comprometimento das veias
ilíacas ou do plexo venoso sacreal
Lesão das veias ilíacas - principal causa
de choque hemorrágico (Veia ilíaca
comum, veia ilíaca interna e veia ilíaca
externa)
Fratura tipo open-book → disjunção da
sínfise púbica e das articulações
sacroilíacas
Artérias venosas mais vulnerável aos
traumas fechados: ílio-lombar, glútea
inferior, obturatriz, sacro lateral, glútea
superior e pudenda interna.
ESTRUTURA MULTIDISCIPLINAR PARA
ATENDIMENTO DE PACIENTES
HEMODINAMICAMENTE INSTÁVEIS
COM FRATURAS PÉLVICAS INSTÁVEIS
- Presença imediata de cirurgião de
trauma, cirurgião ortopedista
- Imediata transfusão de sangue e
de fatores de coagulação
- Rápida identificação e correção
das lesões associadas a ameaça
de vida
- Estabilização do anel pélvico
Atendimento ao paciente com trauma
pélvico
Atendimento segue protocolo ATLS
- Inspeção - ver laceração, fraturas,
abrasões
- Deformidades de MMII sem
fraturas detectáveis costumam ser
indícios de deslocamentos de
ossos da pelve.
- Fazer exame das nádegas,
períneo, raízes das coxas verificar
presença de sangue
- A ausência de sangue no meato
uretral NÃO afasta hipótese de
lesão da uretra
- Toque retal deve ser feito antes da
inserção de sonda uretral
-

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