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1 Faculdade LS- Bacharel Farmácia FAR4N1 Relatório aula pratica Uranálise Aluno: João Victor Miranda da Silva Turma: FAR4N1 Data:04/04/22 2 INTRODUÇÃO A urinálise é um grupo de exames químicos e microscópicos, capaz de detecta produtos normais e anormais do metabolismo, células, fragmentos de células e bactérias na urina. Os rins filtram o sangue, eliminando na urina com isso restos metabólicos desnecessários, como ureia e creatinina, e substâncias necessárias e reaproveitáveis, como proteínas e glicose são excretadas. Algumas das alterações da composição da urina podem indicar problemas metabólicos ou problemas renais. Sendo assim a análise microscópica do sedimento urinário baseia-se na procura de células e partículas existentes na urina (eritrócitos, leucócitos, bactérias, cilindros e etc.). Apesar da análise do sedimento viabilize dados fundamentais sobre a situação funcional dos rins, o exame de urina é um método de alta procura que exige o trabalho laboratorial manual rigoroso, tem uma padronização moderada e acaba sendo um alto custo aos laboratórios, para que se consiga exatidão nos resultados. A urinálise inclui três fases: 1. Exame visual, que avalia a cor e a transparência da urina; 2. Exame químico, que avalia 10 componentes da urina que podem estar alterados; 3. Exame microscópico, que identifica e determina a quantidade e o tipo de células, bactérias, cristais e outros componentes que podem ocorrer na urina. As duas primeiras fases são feitas no consultório médico. A terceira é feita em laboratório. OBJETIVO Aprender e aplicar os métodos utilizados na coleta de urina, sendo realizadas técnicas para maior compreensão do exame, contendo três fases: físicas, química e a análise microscópica METODOLOGIA 3 Para a coleta de Urina para análise é preciso fazer a coleta, seguindo rigorosos meios. A região urogenital deve estar limpa, sendo realizada assepsia do local e o primeiro jato de urina deve ser desprezado (eliminando as impurezas que possam estar na uretra) coletar urina do jato médio até cerca de 1/3 ou metade da capacidade do frasco. Desprezar o restante de urina no vaso sanitário MATERIAS E METODOS I. Luva descartável II. Coletor com amostra biológica III. Tubo de ensaio IV. Centrífuga V. Lâmina VI. Lamínula VII. Micropipeta VIII. Microscópio óptico IX. Fita reagente X. Papel toalha METODOS Foi feito o exame químico, retirando um pouco da amostra biológica do pote de coleta e transferido para o tubo de ensaio, e depois foi submersa a fita reagente, em seguida colocado em cima do papel toalha para retirar todo o excesso e foi esperado 1 minuto para o resultado da fita e assim ser feita a leitura, a tira reagente contém 10 parâmetros: • Esterases de leucócitos: Avaliação de processos infecciosos e inflamatórios do trato urinário (ITU). Pode ocorrer com ou sem bacteriúria. • Nitrito: Avaliação de processos infecciosos do trato urinário (ITU). 4 • Urobilinogênio: Avaliação de distúrbios hepáticos e hemolíticos. • Proteínas: Proteinúria: Indicador de doença renal. • pH: Detecção de possíveis distúrbios eletrolíticos sistêmicos de origem • metabólica ou respiratória. • Sangue: Detecção e avaliação das hematúrias • Densidade: Avaliação da capacidade renal de reabsorção e concentração • Cetonas: Avaliação de Diabetes Mellitus (cetoacidose), • Bilirrubina: Indicação precoce de hepatopatias. • Glicose: Avaliação de Diabetes Mellitus, e distúrbios de reabsorção tubular. Na avaliação do sedimento urinário (sedimentoscopia) forma-se a terceira fase, que consiste em uma avaliação microscópica do sedimento urinário, foi realizada na seguinte forma: A amostra da urina foi centrifugada por 10 minutos, logo após descartamos o sobrenadante, com auxílio da micropipeta foi coletado o sedimento e preparada a lâmina, foi feito a leitura da lâmina no microscópio com a objetiva de 10x, 40x e 100x. CONCLUSÃO A atividade prática foi essencial para aplicar todo conhecimento teórico no laboratório, fazendo com que tivesse uma maior intimidade com as técnicas laboratoriais A uroanálise é um exame acessível, imediato e de diagnostico fácil para existência de modificações, porém deve ser realizado com muito cuidado. A análise da lâmina com exatidão e em conjunto com os resultados da análise físico/química, será capaz de dar informações significativas para que o profissional de saúde possa analisar e ver o melhor tratamento para o paciente. Infelizmente meus “colegas” do qual fiz parte da atividade se negaram a me passar as informações mais detalhadas da análise, pois infelizmente tinha chegado atrasado e presenciei apenas metade da aula, não deixa de ter sido uma pratica essencial para meu conhecimento e futuro profissional. BIBLIOGRAFIA 5 BOTTINI, P. V.; GARLIPP, C. R. Urinálise: comparação entre microscopia óptica e citometria de fluxo. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v. 42, n. 3, p. 157-162, 2006. HENNEBERG, José Ricardo. Avaliação da análise microscópica tradicional e do analisador automatizado IQ200R no exame de urina. 2014. NÓBREGA, Bruna Pessoa et al. A importância da análise sedimentoscópica diante dos achados físico-químicos normais no exame de urina. Rev. bras. anal. clin, p. 58-64, 2019.
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