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IF319 – QUIM. E BIOQUIM. DA MADEIRA RESUMO PARA A PROVA 1 INTRODUÇÃO: Diferentes usos dos componentes químicos da madeira: • extrativos: durabilidade natural da madeira; • celulose: indústria de celulose e papel; hemicelulose: indústria de cosméticos, alimentícias e farmacêuticas; • lignina: energia, vanilina, adesivos, fenol-benzeno. Composição química elementar da madeira de diversas espécies (padrão) em relação ao peso seco da madeira (percentual): carbono (49-50%); oxigênio (44-45%); hidrogênio (6%); nitrogênio (0,1-1%) - esses elementos combinam e formam os constituintes moleculares da madeira. COMPOSIÇÃO QUÍMICA MOLECULAR DA MADEIRA: São divididos em: • Substâncias de baixo peso molecular – matéria orgânica (extrativos) e matéria inorgânica (cinzas); Não fazem parte da parede celular, estão presentes nos lúmens das células, nos canais intercelulares e impregnados na parede. Os extrativos são responsáveis por certas propriedades da madeira como cheiro, cor, gosto durabilidade natural, permeabilidade, densidade, dureza da madeira, resistência ao ataque de fungos, insetos e microrganismos, resistência natural ao apodrecimento e propriedades abrasivas. • Substâncias de alto peso molecular – polissacarídeos (celulose e hemicelulose) e lignina; Formam a parede celular de toda e qualquer madeira. Para isolarmos, é necessário a degradação da parede celular. EXTRATIVOS: Substâncias de baixo peso molecular; substâncias extraíveis e solúveis; substâncias voláteis; Metabólitos secundários; Materiais estranhos da madeira; componentes não estruturais da madeira. Substâncias químicas presentes na madeira que podem ser extraídas usando diferentes solventes (água ou solventes orgânicos). Os extrativos são compostos químicos geralmente formados a partir de graxas, ácidos graxos, fenóis, terpenos, esteroides, resinas ácidas, resinas, ceras e alguns outros tipos de compostos orgânicos. Ocorrem na casca, folhas, frutos e sementes e quase sempre as quantidades nessas partes da árvore são maiores que na madeira. Podem ocorrer naturalmente ou por indução, causados por fatores abióticos (condições ambientais desfavoráveis: radiação (alta ou baixa), temperatura (excessivamente elevada ou baixa), precipitação (alta, deficiente e seca total), ventos fortes, altitude, solo, etc.) Ou bióticos (microorganismos ou insetos). A composição dos extrativos pode ser usada como marcador químico para classificar as madeiras: ex: madeira de sândalo - santalol; fusanol e forneol. Geralmente, a ocorrência de extrativos é maior na casca e menor no cerne, sendo desprezível no alburno. Cerne = maior durabilidade natural devido aos extrativos; alburno = substâncias de categoria nutritiva e de reserva (amido e açúcares), logo, é mais suscetível ao ataque de insetos e fungos. Sua presença pode influir na escolha da madeira para determinados fins, como: os extrativos de cor que dão valor estético na madeira; os compostos aromáticos que impedem o ataque da madeira por fungos e insetos; os taninos e resinas que interferem negativamente nos processos de produção de polpa. Os extrativos são resultados de modificações sofridas pelos carboidratos no processo fisiológico da árvore. A morte completa do parênquima devido às toxinas (subprodutos do metabolismo) marca o ínicio da cernificação – transformação de alburno pro cerne ao morrerem as células parenquimáticas, substâncias de reserva são removidas ou polimerizam, formando extrativos como resinas, corantes, óleos, compostos fenólicos, taninos, gorduras, entre outros. Esses extrativos impregnam células, proporcionando durabilidade e coloração ao lenho. Cernificação = aumento no conteúdo e no acúmulo abrupto ou gradual de extrativos. O cerne da árvore é criado enquanto o lenho cresce, e isso acontece quando a parte mais externa da madeira, chamada alburno, deixa de ser metabolicamente ativa. Isso ocorre porque uma grande quantidade de substâncias químicas chamadas extrativos é depositada nas fibras ou nos traqueídeos da madeira. Devido a esse processo, o cerne contém mais extrativos do que o alburno. O cerne apresenta boa resistência natural ao apodrecimento e ao ataque de organismos xilófagos e baixa permeabilidade. CLASSIFICAÇÃO DOS EXTRATIVOS Podem ser classificados em três grupos: terpenos (produtos da condensação de duas ou mais moléculas de isopropeno.), compostos alifáticos (principalmente graxas e ceras) e substâncias aromáticas. Os terpenos têm função tóxica e elevada atividade alelopática sobre outros indivíduos. Portanto, confere resistência ao ataque de agentes patógenos. As substâncias alifáticas são compostos lipofílicos e estáveis (têm afinidade e são solúveis em lipídios). São extraídas em solventes orgânicos apolares. > as graxas contêm o grupo éster, é uma espécie de gordura e é representada por mono, di e triglicerídios. • Em meio alcalino, as graxas formam os ácidos graxos (ácido carboxílico cooh de cadeia alifática). • Os ácidos graxos são utilizados na fabricação de óleos secativos, na formulação de tinta de impressão e na indústria de sabão. Exemplo: ácidos oléico, linoleico, linolênico, palmítico. • Esses ácidos, representados principalmente pelos ácidos oléico, linoleico e linolênico, são insolúveis e podem causar sérios problemas de pitch na indústria de papel. As ceras são ésteres de ácidos graxos de cadeia longa com álcoois de cadeia longa. Possuem função de proteção e lubrificação e são componentes majoritários da resina de parênquima. A via do ácido chiquímico é um importante rota biossintética (biossíntese) na qual substâncias aromáticas são produzidas. O ácido chiquímico é um composto central nessa via e serve como ponto de partida para a síntese de várias substâncias aromáticas. São classificadas em: taninos, estilbenos, lignanas, flavonóides e quinonas. as substâncias aromáticas possuem maior concentração na folha e na casca do que na madeira e possui pequena quantidade no cerne. TANINOS Materiais polifenólicos (caracterizadas por possuírem uma ou mais hidroxilas ligadas a um anel aromático). Ocorrem na maioria das cascas e em algumas madeiras, mas em somente poucas espécies em quantidade suficiente para exploração econômica e são responsáveis pela defesa contra microrganismos patogênicos. Localizam-se no cerne visando a proteção da madeira e nas folhas e cascas protegendo contra herbívoros. Características gerais: • oxidam em contato com o ar, apresentam sabor ácido, são solúveis em água, álcool e acetona, sendo pouco tóxicos por ingestão ou inalação. sabor adstringente e capacidade de precipitar proteínas solúveis. são divididos em taninos hidrolisáveis e taninos não hidrolisáveis ou condensáveis. • taninos hidrolisáveis: constituídos por ácido gálico e elágico ligados à unidade de glicose localizada no centro da molécula. são classificados em galotaninos (produz pela hidrólise o ácido gálico e seus derivados) e elagitanitos (produz pela hidrólise o ácido elágico). não são muito comuns na madeira • taninos condensáveis: formados por unidades de flavonóides (c6c3c6). PROPRIEDADES DOS TANINOS: ✓ Formam complexos com proteínas (utilizados na indústria de curtume para enrijecer pele de couro); ✓ Funcionam como filtros de raios ultravioletas; ✓ possuem propriedades farmacológicas como antiinflamatórios e sedativos; ✓ Formam complexos com metais pesados; ✓ Utilizados como coagulantes/floculantes no tratamento de águas residuais em diversos setores industriais; ✓ São usados na produção de resinas termofixas para colagem de madeira (tanino-formaldeído); ✓ Têm outras aplicações, como agentes oxidantes, neutralizadores de radicais livres e na indústria de vinhos para promover sabores distintos. A principal espécie fornecedora dos taninos é a acácia negra (acacia mearnsii).Outras espécies que os taninos também são encontrados: barbatimão (stryphnodendron adstringens) e angico (anadenanthera macrocarpa). ESTILBENOS Compostos extremamente reativos e estão particularmente presentes no cerne de pinus como proteção. São os principais responsáveis pelo escurecimento da madeira induzido pela luz solar. Também podem estar relacionados aos efeitos benéficos do vinho na saúde humana devido, principalmente, às suas propriedades antioxidantes. LIGNANAS Formadas pela condensão de duas ou mais unidades de fenilpropano (c6c3). Possui propriedades oxidantes e farmacêuticas. FLAVONÓIDES • Ampla distribuição no reino vegetal, principalmente nas angiospermas; • Presentes em todas as partes das plantas. São polifenóis com estrutura c6c3c6; • A condensação de dois flavonóides forma os taninos condensados; • Podem ser considerados pigmentos naturais; • Desempenham um papel fundamental na proteção das plantas contra agentes como fungos e cupins; • São responsáveis pela coloração de flores, frutos e, em alguns casos, folhas; • Apresentam atividade antioxidante; • O termo flavonóide é utilizado para designar um amplo grupo de substâncias, incluindo flavonas, flavanas, isoflavonas, entre outras. QUINONAS Grupo de substâncias orgânicas coloridas e semivoláteis. São compostos que contribuem para a coloração da madeira. Podem: • provocar asma e alergia na pele. • exemplos importantes incluem: tectocnona (encontrada na madeira de teca), lapachol (encontrada em diversas espécies da família bignoniaceae, principalmente nos gêneros tabebuia e tecoma). • uma substância tóxica extraída da casca da árvore do ipê-roxo, com propriedades anticancerígenas e antimicrobianas. EXSUDATOS Extrativos que são induzidos, seja qual for o indutor. Podem ocorrer por fatores bióticos (incorporam os fungos, bactérias, insetos, etc) e abióticos (condições ambientais desfavoráveis como baixa temperatura, seca, salinidade, radiação, luz, etc). São classificados em: • Resina: podem ser clasifficadas em óleoresinas e resinas naturais. as óleoresinas são constituídas por ácidos resinosos e compostos voláteis. na destilação, forma um óleo e uma resina sólida. as resinas naturais são mais ou menos solúveis em solventes orgânicos neutros e totalmente solúvel em água. apresentam composição terpênica, sendo às vezes incolor e, em outros casos, de cor marrom clara, com ponto de fusão em torno de 100°c. também podem ser produzidas em resposta a injúrias (como na araucária angustifolia). ao serem destiladas, fornecem alcatrão, óleos diversos, terevintina, vernizes, acetona e breu. • goma: secreção viscosa naturalmente exsudada ou sob incisão ou infecção. geralmente incolor, não tóxica, sem odor, usualmente sem sabor, e quando seca ou exposta ao ar se torna endurecida apresentando-se como uma massa vítrea. este material é rico em carboidratos. um exemplo é a goma arábica extraída da pequena árvore da espécie acacia senegal, utilizada para fabricação de tintas • kino: de consistência viçosa, semelhante ao mel de abelhas, com tonalidade variando de amarelo até vermelho. rico em proantocianidina (tanino condensado) e solúvel em água, álcool e solventes alcalinos. geralmente, o kino é produzido em resposta a injúrias, como no caso do eucalipto na sua região. é utilizado na medicina e como corante. • látex: emulsão insolúvel em água, geralmente branca como o leite, produzida na estrutura interna conhecida como canais laticíferos. a composição é essencialmente terpênica, e também pode incluir proteínas, enzimas proteolíticas óleo essencial, mucilagem e outros componentes. o látex apresenta-se na forma de borracha, que é obtida pela incisão da casca de um grande número de espécies de angiospermas. um exemplo é a hevea brasiliensis, conhecida como seringueira. • mana: obtida através da incisão na casca de algumas árvores, como o fraxinus ornus, e apresenta-se inicialmente como líquida, mas quando seca, transforma-se em uma massa mole e opaca. as manas são solúveis em água e largamente solúveis em álcool. contém grande quantidade de manitol, um tipo de açúcar. elas têm várias aplicações, incluindo uso como diuréticos, em alimentos dietéticos, na fabricação de resinas e plastificantes, como adoçante e para o tratamento de diversas doenças. • açúcar de maple: obtido do acer saccharum e do acer nigrum, também conhecidos como maple, que se encontram no hemisfério norte. essa obtenção ocorre por meio da perfuração na base do tronco das árvores, de modo a atingir o alburno, onde a composição majoritária é de sacarose, um produto resultante da transformação do amido, que é abundante no alburno das espécies mencionadas. A presença de elevados teores de extrativos na madeira é uma característica vantajosa para a produção de energia, devido ao alto poder calorífico desses componentes. Também é um fator relevante na produção de carvão vegetal, pois aumenta a densidade da madeira, o que favorece a produção de carvão mais denso e de maior qualidade. COMPOSTOS INORGÂNICOS As substâncias inorgânicas são obtidas na forma de cinzas. Os constituintes minerais comprendem principalmente potássio e cálcio, que constituem até 50% dos cations na cinza da madeira. Também são encontradas baixas quantidades de sódio, silício, manganês, alumínio, ferro, além de radicais como silicatos, carbonatos, cloretos e sulfatos. Existem também traços de outros elementos como zinco, cobre, cromo, dentre outros. Os componentes inorgânicos, geralmente, são representados por cristais de oxalatos de cálcio ou potássio e sílica, e a proporção deles na madeira de algumas espécies pode ser influenciada pelas condições ambientais encontradas pela árvore durante o seu crescimento. Nas madeiras que crescem naturalmente em zonas temperadas, a quantidade de cinzas varia de 0,2% a 0,9% e quase sempre é menos de 0,5%. Entretanto, madeiras das zonas tropicais podem conter até 5% de cinzas. Quando se considera a árvore como um todo, os componentes inorgânicos estão presentes na seguinte ordem decrescente: casca, raízes, galhos e troncos. Os cristais podem funcionar como um mecanismo de defesa contra a herbivoria. A sílica é comumente encontrada em várias famílias de madeiras tropicais e menos frequente em madeiras de zonas temperadas. A presença de sílica, mesmo em pequena quantidade, pode prejudicar as propriedades de usinagem da madeira (panshin & de zeeuw, 1980). Portanto, é importante conhecer os teores desse mineral em madeiras de valor comercial. • Espécies com baixos teores de sílica devem ser processadas ou usinadas antes daquelas com maior teor de sílica, maximizando a vida útil das ferramentas de corte e permitindo que a madeira seja adquirida por um preço menor pelo consumidor. • A dureza dos silicatos conferelhes propriedades físicas e mecânicas que impedem o ataque de fungos e cupins. CELULOSE A celulose é um homopolissacarídeo (único tipo de unidade de açúcar) e é o componente majoritário. É também um polímero constituído por cadeias de unidades monoméricas de β-d-glicose.. O QUE É A B-D-GLICOSE: A glicose é um monossacarídeo com uma fórmula química de c6h12o6 formada pela fotossíntese; Várias moléculas de glicose se unem por ligações glicosídicas β-1,4. Isso significa que o carbono 1 (c1) de uma molécula de glicose se liga ao carbono 4 (c4) da próxima molécula de glicose, formando uma ligação beta (β) que se estende na direção oposta à ligação alfa (α) encontrada em amidos. Essas ligações β-1,4 entre as unidades de glicose se repetem, formando cadeias lineares longas de glicose. à medida que essas cadeias de glicose se acumulam e se organizam, elas formam a estrutura fibrilar rígida da celulose. CELULOSEE DERIVADOS A alta organização da estrutura cristalina da celulose e as ligações de hidrogênio conferem às fibras de celulose uma resistência, devido a isso, é utilizada em diversos campos industriais. Alguns usos da celulose: • Produção de polpa celulósica – fabricação de papel e derivados; • Está presente na parede celular junto com a hemicelulose. NANOPARTICULAS DE CELULOSE: Apresentam a vantagem de combinar diversas propriedades de interesse, tais como biocompatibilidade, biodegradabilidade, elevado módulo elástico (equivalente em ordem de grandeza a do aço), habilidade de formar géis em meio aquoso, transparência óptica e anisotropia. CELULOSE NANOFIBRILADA (CNF): Produzida de fibras celulósicas branqueadas que passam por um moinho microprocessador para a desintegração mecânica das fibras (desfibrilação mecânica). ✓ A região amorfa se torna o ponto frágil do processo de desfibrilação, no qual se inicia a desenrolamento das fibrilas até o seu completo arrancamento, que pode atingir a região cristalina. • O desfibrilamento da fibra além de causar a redução da cristalinidade gera redução nas dimensões das fibras, que após o tratamento mecânico passam apresentar-se em escala nanométrica. • Propriedades: área de superfície elevada, baixa densidade e translucidez, alta capacidade de formar ligação de hidrogênio intra e intermoleculares e alta resistência mecânica. CELULOSE NANOCRISTALINA (CNC): Obtida através de hidrólise ácida da polpa celulósica. Durante esse tratamento as regiões amorfas são destruídas. Isso ocorre pois a hidrólise na região amorfa é mais rápida do que na região cristalina, devido à maior permeabilidade da fase desordenada. • As vantagens dos nanocristais de celulose: apresentam elevadas propriedades mecânicas, baixa densidade, alta cristalinidade, leveza, biodegrabilidade e biocompatibilidade DERIVADOS DA CELULOSE: Aproximadamente 2% da celulose produzida, são usadas na produção de derivados. Requer o emprego do polímero (celulose) na forma mais pura possível: • Linter de algodão (constituído por uma camada de fibras curtas que ficam aderidas à superfície das sementes de algodão) • Polpa de dissolução, originada em processos de polpação como o sulfito ácido • Polpas kraft após hidrólise ácida branda; Tais derivados de celulose, produzidos em escala comercial são: • acetato de celulose: empregado na produção de fibras têxteis, filtros industriais, filtros de cigarros, filmes fotográficos, revestimentos de papéis, vidros e membranas. • xantato de celulose: usado na preparação de fibras de viscose, rayon e folhas de celofane. • nitrato de celulose: é empregado em aplicativos de proteção e decoração de revestimentos de laca e produção de explosivos. • metilcelulose.: empregada nas indústrias têxteis, de papel, alimentícias, farmacêuticas, indústria de tintas, como antiespumante, aditivo, espessante e como base para filmes solúveis em água. A celulose é insolúvel em solventes orgânicos e em água, devido a dois motivos: • Os grupos hidroxilas (OH) estão formando ligações de hidrogênio intermolecular e intramolecular que impedem a interação com os solventes. • A estrutura cristalina diminui a acessibilidade dos solventes. Para dissolver a celulose é preciso: ✓ Processo de mercerização: um tratamento alcalino (NaOH) de superfície simples e eficaz para ativação das hidroxilas da fibra vegetal (remoção de ligação de hidrogênio de rede). Exemplo: NaOH (aq) ✓ Processo com o uso de solventes específicos: solventes específicos que rompem as ligações de hidrogênio. Exemplo: cloreto lítio (DMAc/LiCl) REAÇÔES DE SUBSTITUIÇÃO DA CELULOSE: Ocorrem nos três grupos hidroxilas (OH) da celulose ligadas aos carbonos C2, C3 e C6. Uma vez rompida as ligações de hidrogênio entre as cadeias de celulose e conseguindo o intumescimento intracristalino, os grupos de hidroxilas são capazes de reagir. A celulose é transformada através de reações de substituição em derivados solúveis, se tornando solúvel.
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