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Relatório de Aulas Práticas - Cinesioterapia (Nota 10)

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: Fisioterapia DISCIPLINA: Cinesioterapia 
NOME DO ALUNO: Filipe Abrahão Paz Ramalho de Mello 
R.A: 2280790 POLO: Campinas – Swift – Polo Próprio 
DATA: 04/11/2023 
2 
 
TÍTULO DO ROTEIRO: 
INTRODUÇÃO: 
A disciplina foi ministrada em dois encontros realizados nos 07 de outubro de 
2023 e 28 de outubro de 2023. Sendo que, no primeiro dia de aula prática o 
conteúdo foi apresentado pelo professor Igor Giglio Takaes. Já no segundo encontro 
os ensinamentos foram passados pela professora Eliza Azevedo. 
 
Com o aprendizado pudemos compreender que a cinesioterapia é uma 
terapia que usa exercícios como forma de tratamento. Ela está baseada nos 
conceitos de anatomia, fisiologia e biomecânica para execução dos movimentos e 
exercícios. O objetivo final é a melhora do paciente e proporcionar um trabalho de 
prevenção, cura e reabilitação. 
 
“A cinesioterapia é muito importante no processo de reabilitação por utilizar 
exercícios ativos, passivos ou ativo-resistidos, os quais podem ser 
classificados de acordo com o tipo de contração em isométricos, isotônicos 
e isocinéticos. Esses exercícios permitem que haja uma base proprioceptiva 
que leva a uma reprogramação neuromotora.” (Santos; J. P. M., 2017, p. 
19) 
 
Vale destacar que a cinesioterapia é um conjunto de manobras terapêuticas 
realizadas com orientação do fisioterapeuta, e tem vários fundamentos, tais como: 
fortalecer e alongar os músculos, ajudar a prevenir alterações motoras, auxiliando 
ainda no equilíbrio, aliviando as dores e reduzindo fatores de risco, além de ajudar 
na respiração. Sendo que, o intuito final é um só visar a melhora dos pacientes e 
proporcionar melhor qualidade de vida. 
 
Em aula pudemos aprender diferentes técnicas e seus diversificados fins 
terapêuticos, tais quais, manutenção da mobilidade ou ganho de amplitude, alívio da 
dor, aquecimento corporal ou estimular o retorno venoso. 
 
 
 
 
3 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES: 
 
AULA 1 
ROTEIRO 1 
TÍTULO DA AULA: Mobilizações articulares dos membros superiores e inferiores 
Aprendemos em sala de aula que a amplitude do movimento (ADM) fisiológico 
usado em cada técnica terapêutica trabalhada com o paciente será determinada 
pelas características anatômicas articulares, as quais determinam os movimentos 
osteocinemáticos e artrocinemáticos possíveis em cada articulação. 
 
“Amplitude de movimento é uma técnica básica usada para examinar a 
mobilidade e iniciar o movimento nos programas de intervenção terapêutica. 
O movimento necessário para realizar atividades funcionais pode ser 
entendido, em sua forma mais simples, como ação de forças musculares ou 
externas que movem os ossos em diferentes padrões ou amplitude de 
movimento.” (KISNER; C., COLBY; L.A. 2016, p. 51) 
 
Existem quatro formas de mobilização articular, sendo elas: 
 
1. Passiva: Movimento produzido totalmente por uma força externa na 
qual ocorre pouca ou nenhuma contração muscular voluntária, sendo 
que esta força externa pode ser a gravidade, um aparelho, outra 
pessoa ou parte do corpo da própria pessoa. 
 
Um destaque importante feito pelo professor foi que a amplitude de 
movimento passiva e alongamento passivo não são a mesma coisa. 
 
O movimento passivo é benéfico onde existem tecidos com inflamação 
aguda. O principal objetivo é diminuir as complicações que poderiam 
surgir por conta da imobilização, tais como: degeneração de 
cartilagem, formação de aderências e contraturas e má circulação. 
 
Além disso a amplitude de movimento passiva ajuda a manter a 
mobilidade da articulação e do tecido conjuntivo, minimiza os efeitos de 
4 
 
formação de contraturas, mantém a elasticidade mecânica do músculo, 
auxilia a circulação e a dinâmica vascular, diminui ou inibe a dor e 
auxilia o processo de cicatrização após lesão ou cirurgia. 
 
Em contrapartida, podemos destacar que a ADM passiva não previne a 
atrofia muscular, não aumenta a força ou resistência à fadiga e não 
auxilia a circulação na mesma extensão de ativação que a contração 
muscular voluntária. 
 
2. Ativa: A amplitude de movimento ativa é quando o paciente é capaz de 
contrair os músculos ativamente e mover um segmento com ou sem 
assistência. Pode ser usada em programas de condicionamento 
aeróbico e para aliviar a tensão decorrentes de posturas prolongadas. 
 
É importante ressaltar que se o paciente não tiver inflamação ou 
contraindicação ao movimento ativo as metas da ADM passiva podem 
ser alcançadas com a ADM ativa, no entanto, existem outros benefícios 
fisiológicos que resultam da contração muscular ativa e do estímulo 
motor decorrente do controle muscular voluntário, sendo eles: a 
manutenção da elasticidade fisiológica e a contratilidade dos músculos 
participantes fornecem feedback sensorial por meio dos músculos em 
contração, fornece estímulos para a integridade dos ossos e dos 
tecidos articulares além de favorecer a circulação, prevenir a formação 
de trombos e desenvolver a coordenação e as habilidades motoras 
para atividades funcionais. No entanto, para os músculos fortes a ADM 
ativa não mantém ou aumenta a força, elas também não desenvolvem 
habilidade ou coordenação com exceção nos padrões de movimentos 
usados. 
 
3. Ativo-assistida: é utilizada para fornecer auxílio suficiente para os 
músculos de maneira cuidadosamente controlada para que possam 
funcionar em nível máximo e ser fortalecidos de forma progressiva. 
Vale ressaltar que o movimento realizado pelo paciente é auxiliado por 
5 
 
força externa manual ou mecânica para melhorar o desempenho 
muscular visto que o paciente nesse caso está com fraqueza muscular. 
 
4. Automobilização: o paciente nos casos de fraqueza, paralisia unilateral 
ou durante fases iniciais de recuperação depois de trauma ou cirurgia, 
pode aprender a utilizar um membro assistente, ou seja, não 
comprometido para realizar o exercício de amplitude de movimento no 
membro acometido. 
 
Entendemos que as mobilizações englobam técnicas artrocinemáticas e 
osteocinemáticas que podem ser trabalhadas em conjunto para recuperar um 
determinado movimento. 
 
Segundo Kisner e Colby (2016.p.121), o termo osteocinemática é usado para 
descrever movimentos fisiológicos dos ossos que o paciente pode realizar 
voluntariamente, tais como: flexão, abdução e rotação. Já a artrocinemática é o tipo 
de movimento que ocorre entre as partes ósseas dentro de uma articulação e é 
influenciada pela forma das superfícies articulares. 
 
Existe uma graduação para a realização da mobilização articular através de 
técnicas de oscilação articular que é dividida em 5 graus. Estas oscilações podem 
ser realizadas utilizando movimentos fisiológicos osteocinemáticos ou técnicas intra-
articulares artrocinemáticas. 
 
Grau I: em geral são oscilações rápidas semelhantes a vibrações manuais. 
Neste caso são feitas oscilações rítmicas de pequena amplitude no início da ADM. 
 
Grau II: as oscilações rítmicas são de grande amplitude dentro da ADM sem 
alcançar o limite. Costumam ser feitas dois ou três por segundo durante um ou dois 
minutos. 
 
Grau III: em geral são feitas duas ou três oscilações rítmicas por segundo 
durante um ou dois minutos. São de grande amplitude até o limite da mobilidade 
disponível, forçando a resistência do tecido. 
6 
 
Grau IV: são oscilações rápidas como vibrações manuais. As oscilações 
rítmicas são de pequena amplitude no limite da mobilidade disponível forçando a 
resistência do tecido. 
 
 Grau V: técnica de manipulação brusca de amplitude pequena e alta 
velocidade. Tem por finalidade romper as aderências no limite da AMD disponível. 
 
Nos graus I e II as oscilações são usadas para tratar articulações limitadas pela dor 
ou mecanismo de defesa muscular. Estes movimentos que não usam alongamento 
podem ajudar nanutrição articular por conta da movimentação do líquido sinovial. 
 
Já os graus III e IV são utilizados primariamente como manobras de alongamento. A 
variação da velocidade das oscilações vai garantir efeitos diferentes nos 
tratamentos, por exemplo: baixa amplitude e alta velocidade para inibir a dor ou 
velocidade baixa para relaxar uma defesa muscular. 
 
Figura 1 – Representação das técnicas oscilatórias 
 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 127. 
 
 
7 
 
 Após as explicações teóricas do professor, demos início a parte prática 
executando as técnicas propostas em pequenos grupos. Iniciamos com as técnicas 
de mobilização dos membros superiores. 
 
Flexão da articulação glenoumeral: essa técnica é indicada para adquirir ou 
manter movimento articular em flexão. Ela é realizada com o paciente em decúbito 
dorsal. Para realizar o movimento com uma das mãos é preciso segurar o antebraço 
do paciente de uma forma que consiga garantir uma sustentação para o punho e 
para a mão do paciente, com a outra mão o fisioterapeuta segura o cotovelo do 
paciente e movimenta o membro superior no sentido da flexão do ombro virando o 
corpo ao longo do movimento conforme a amplitude disponível, em seguida retorna 
o movimento. 
 
Figura 2 – Finalização da flexão de ombro 
 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 55. 
 
De acordo com Kisner e Colby (2016.p. 55) para o movimento normal, a 
escápula deve estar livre para rodar para cima á medida que o ombro flexiona. 
 
8 
 
Extensão da articulação glenoumeral: neste caso o objetivo é conservar ou 
adquirir movimento articular em extensão. Para isso o fisioterapeuta precisa 
aproximar o paciente a beira da maca, colocar a sua mão proximal sobre o ombro do 
paciente para estabilizá-lo, manter o cotovelo fletido próximo de 90 graus e, com a 
parte distal da mão segurar o antebraço próximo ao punho do paciente e 
movimentar o segmento no sentido da hiperextensão do ombro, sem deixar que o 
ombro compense em prostração. 
 
Figura 3 – Hiperextensão do ombro com paciente em decúbito lateral 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 55. 
 
Abdução da articulação glenoumeral: esse movimento é indicado para 
manter ou ganhar movimento articular em abdução. A realização do movimento é 
feita segurando com a parte mais distal da mão o punho do paciente, mantendo a 
mão proximal sustentando o cotovelo do paciente e movendo o segmento na direção 
da abdução para realizar o movimento no plano escapular (o braço precisa estar 
levemente à frente em relação ao plano da maca) associado à rotação externa do 
úmero. 
 
 
 
 
9 
 
Figura 4 – Abdução de ombro com cotovelo flexionado 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 55. 
 
Adução horizontal da articulação glenoumeral: neste caso o objetivo 
também é conservar ou ganhar movimento articular, mas em adução. Aprendemos 
em aula, que a execução da mobilização da adução precisar ser realizada no plano 
horizontal. A partir da abdução horizontal, o fisioterapeuta segura com a parte mais 
distal da mão o punho do paciente, mantendo a mão proximal sustentando o 
cotovelo do paciente, na sequência move o segmento na direção da adução 
horizontal para que o membro superior cruze a linha média do corpo. 
 
Figura 5 – Adução horizontal de ombro 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 56. 
10 
 
Rotação interna e externa da articulação glenoumeral: esse movimentos 
são indicados para manter ou ganhar movimento articular em rotação. A realização é 
feita com a parte distal da mão, segurando o punho do paciente; com a mão 
proximal, estabilizando o cotovelo do paciente, depois disso, o fisioterapeuta roda o 
braço internamente ou externamente a partir da alavanca do antebraço, levando o 
antebraço para baixo em direção à maca até a amplitude disponível. É importante 
ressaltar, que a mão estabilizadora também poderá ser colocada anteriormente ao 
ombro para evitar as compensações em protação da cintura escapular. 
 
“Se possível, o braço é abduzido 90º, o cotovelo é flexionado 90º, e o 
antebraço mantido na posição neutra. A rotação pode também ser realizada 
com o braço do paciente ao lado do tórax, mas a rotação medial completa 
não é possível nessa posição.” (KISNER; C., COLBY; L.A. 2016, p. 56) 
 
Figura 6 – Posição 90/90 para início da rotação medial (A) e lateral (B) de ombro 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 56. 
 
Mobilizações da cintura escapular: este movimento serve para preservar ou 
adquirir movimento escapulotorácico. Para fazer os movimentos de elevação, 
depressão, protação, retração e rotações escapulares, a clavícula também se move 
junto com os movimentos escapulares. No caso da rotação é preciso direcionar os 
movimentos no ângulo inferior da escápula. 
 
 
11 
 
Figura 7 – ADM da escápula com a paciente em decúbito lateral 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 56 
 
Flexão e extensão do cotovelo: com esse movimento é possível adquirir ou 
manter movimento articular em flexão ou extensão de cotovelo. O fisioterapeuta 
coloca a sua mão proximal abaixo do cotovelo a ser mobilizado, segura o punho do 
paciente com a parte distal da mão e move o segmento do antebraço em direção à 
flexão ou à extensão. Neste caso, é possível variar a mobilização associada à 
pronação, supinação ou posição neutra do antebraço. 
 
Figura 8 – Flexão (A) e extensão (B) do cotovelo com o antebraço em supinação 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 57. 
12 
 
Pronação e supinação do antebraço: o movimento é feito para manter ou 
ganhar movimento articular em pronação ou supinação. Ele é realizado com o 
cotovelo do paciente fletido próximo de 90 graus para isolar a pronação e a 
supinação. O fisioterapeuta precisa envolver o punho e a mão do paciente com a 
parte distal da mão, estabilizando o cotovelo com a outra mão e movendo o 
segmento do antebraço no sentido da pronação ou da supinação, variando a 
amplitude de flexão e extensão do cotovelo. 
 
Figura 9 – Pronação do antebraço 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 57. 
 
Flexão e extensão do punho: este caso também serve para manter ou 
ganhar movimento articular em flexão ou extensão de punho. O movimento é feito 
com o paciente em decúbito dorsal, braço ao longo do corpo, cotovelo fletido, 
antebraço em pronação para trabalhar a flexão e em supinação para trabalhar a 
extensão. Uma outra opção é colocar o paciente sentado com a mão para fora da 
mesa, neste caso o profissional segura a mão do paciente com a parte distal de sua 
13 
 
mão, estabilizando o antebraço com sua mão proximal e movendo o segmento no 
sentido da flexão ou extensão dentro da amplitude disponível. 
 
Figura 10 – ADM do Punho. Está representada a flexão de punho 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 58. 
 
Mobilidade intrínseca da mão: a função desse movimento é permanecer ou 
adquirir movimento intrínseco da mão. Para a execução o profissional envolve as 
mãos a mão do paciente, abrindo e fechando o arco da mão na amplitude disponível 
para fazer um achatamentoe um arqueamento do arco da mão. 
 
Figura 11 – ADM do arco da mão 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 58. 
14 
 
Flexão e extensão das articulações interfalangeanas: esse movimento é 
indocado para manter ou ganhar movimento articular em flexão ou extensão das 
articulações interfalangeanas. Ele é feito com o paciente em decúbito dorsal, braço 
ao longo do corpo, cotovelo fletido, antebraço em pronação. Outra opção é colocar o 
paciente sentado com a mão para fora da mesa. Neste caso o fisioterapeuta segura 
a mão do paciente com sua mão proximal e, com sua mão proximal, move o 
segmento no sentido da flexão ou extensão dentro da amplitude disponível. O 
mesmo posicionamento poderá ser usado para mobilizar as articulações 
metacarpofalangeanas. 
 
Figura 12 – ADM da articulação metacarpofalângica do polegar 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 58. 
 
Ainda nesta disciplina estudamos as técnicas de mobilização articular 
passiva, baseadas na osteocinemática dos membros inferiores. Neste caso 
simulamos uma ocasião clínica, em que o paciente precisasse de amplitudes 
passivas para manter amplitudes fisiológicas de movimento. 
 
Flexão da articulação do quadril: exercício com o objetivo de manter ou 
ganhar movimento articular em flexão do quadril. Ele é executado da seguinte forma: 
com a mão proximal, o profissional sustenta a coxa inferiormente pela porção mais 
15 
 
distal, segurando a perna ou o pé do paciente com o seu antebraço e movendo o 
segmento em direção à flexão do quadril associada à flexão do joelho. A flexão do 
joelho será necessária para tirar a tensão dos músculos isquiotibiais. 
 
Figura 13 – Início e término da flexão combinada de quadril e joelho 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 59. 
 
Extensão da articulação do quadril: este movimento serve para ganhar ou 
manter o movimento articular em extensão do quadril. Para a execução é preciso 
que o profissional estabilize a pelve do paciente com a mão proximal, segurando o 
membro inferior, mantendo o joelho próximo da extensão, enquanto leva o quadril 
para a amplitude de extensão disponível. Se o objetivo for alcançar a ADM completa 
de extensão do quadril, é importante não flexionar o joelho no máximo, já que o 
retofemoral, por ser biarticular, entrará em tensão e limitará a ADM de extensão do 
quadril. Mas segundo Kisner e Colby (2016.p. 59), o joelho precisa estar flexionado 
para aliviar a tensão do grupo muscular dos isquiotibiais. 
 
 
 
 
 
 
16 
 
Figura 14 – Extensão do quadril com paciente em decúbito lateral 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 60. 
 
Abdução da articulação do quadril: movimento usado para manter ou 
ganhar movimento articular em abdução do quadril. Para sua realização o 
profissional com sua mão proximal, sustenta a coxa do paciente pela porção distal, 
próxima ao joelho, ou apoia-se sobre a pelve, segurando o membro inferior próximo 
ao tornozelo, mantendo o joelho estendido, quadril em rotação neutra, enquanto leva 
o quadril para a amplitude de abdução disponível. 
 
Figura 15 – Abdução de quadril mantendo a articulação em extensão e neutra para rotação 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 60. 
17 
 
Adução da articulação do quadril: essa técnica é utilizada para preservar 
ou ganhar movimento articular em adução do quadril. Os movimentos podem ser os 
mesmo da abdução. Com a mão proximal, o profissional sustenta a coxa do paciente 
pela porção distal, próxima ao joelho, ou apoia sobre a pelve, segurando o membro 
inferior próximo ao tornozelo, mantendo o joelho estendido, quadril em rotação 
neutra, enquanto leva o quadril para a amplitude de adução disponível além da linha 
média. 
 
Rotação interna e externa da articulação do quadril: nos dois casos o 
objetivo é manter ou ganhar movimento articular em rotação do quadril. Para a 
realização dos movimentos, o profissional precisa deixar o quadril e o joelho do 
paciente a 90 graus de flexão, o fisioterapeuta coloca sua mão proximal na parte 
distal da coxa do paciente sustentando a perna do paciente com a sua mão e 
antebraço do outro lado, na sequência roda a coxa para dentro ou para fora no 
sentido da rotação que desejar. 
 
Figura 16 – Rotação do quadril com a articulação posicionada em 90º de flexão 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 60. 
 
Flexão do joelho: serve para manter ou ganhar movimento articular em 
flexão do joelho. Neste caso é preciso estabilizar a coxa do paciente com a mão 
18 
 
proximal e levar o quadril para a flexão enquanto leva a perna em direção à flexão 
do joelho com a parte distal da mão, que sustenta o pé do paciente. 
 
Figura 17 – Término da flexão combinada de quadril e joelho 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 59. 
 
Extensão do joelho: o objetivo também é manter ou ganhar movimento 
articular em extensão do joelho. A técnica é feita da mesma forma que a flexão do 
joelho, ou nos últimos graus de amplitude, com a coxa apoiada enquanto o terapeuta 
puxa a perna para cima em extensão. 
 
Dorsiflexão da articulação do tornozelo: indicado para manter ou ganhar 
movimento articular em dorsiflexão do tornozelo. A execução é feita da seguinte 
forma: o profissional com a mão proximal, estabiliza a perna do paciente contra a 
maca; envolvendo a face plantar do calcanhar do paciente com a parte distal da mão 
e apoiando o antebraço contra a planta do pé e depois movendo o tornozelo em 
direção à dorsiflexão. Se você posicionar o joelho em flexão, poderá obter maior 
amplitude de dorsiflexão devido à liberação da tensão do gastrocnêmio, que é 
biarticular. 
 
 
 
 
19 
 
 
Figura 18 – Dorsiflexão do tornozelo 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 61. 
 
Flexão plantar da articulação do tornozelo: feito para ganhar ou preservar 
o movimento articular em flexão plantar do tornozelo. Neste caso para ser realizada 
a técnica o paciente precisa estar em decúbito dorsal, assim como na dorsiflexão, o 
terapeuta apoiará uma das mãos sobre a face anterior da tíbia e a outra sobre o 
dorso do pé, levando o pé para baixo em direção à flexão plantar. 
 
Inversão e eversão da artuculação subtalar: técnica indicada para manter 
ou ganhar movimento articular em inversão ou eversão subtalar. O movimento é 
feito apoiando a face plantar do calcanhar do paciente com uma das mãos e o 
antebraço na sola do pé do paciente; depois colocando a outra mão sobre a tíbia 
para estabilizá-la e movendo o calcâneo para dentro ou para fora em direção à 
inversão ou à eversão. 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
Figura 19 – Inversão de articulação subtalar 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 61. 
 
 Aprendemos também técnicas de mobilização articular ativoassistidas 
baseadas na osteo cinemática dos membros superiores e inferiores, assim como 
técnicas de mobilização articular ativas para membros superiores e inferiores. O 
professor ainda nos explicou e praticamos técnicas de mobilização para estimular o 
retorno venoso, movimentos ativos para aquecimento e técnicas de automobilização 
articular. 
 
 Primeiro recebemos a explicação prática do professor, em um segundomomento da aula aprendemos na prática algumas técnicas de mobilização intra-
articular baseadas na artrocinemática para os membros superiores. 
 
Articulação glenoumeral: usada para o alívio da dor ou mobilidade geral da 
glenoumeral. É realizada movendo o úmero lateralmente, afastando a cabeça do 
úmero da cavidade glenoide. 
 
 
 
 
 
 
21 
 
Figura 20 – Articulação glenoumeral 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 132. 
 
Deslizamento caudal glenoumeral: técnica usada para aumentar a 
abdução. Com o paciente em decúbito dorsal, deslize a cabeça do úmero 
inferiormente no grau desejado. Pode ser feito em amplitudes maiores ou menores 
de abdução e também na posição sentada. 
 
Figura 21 – Articulação glenoumeral: deslizamento caudal com o ombro próximo de 90º 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 133. 
22 
 
Deslizamento posterior glenoumeral: sua função é aumentar a flexão e a 
rotação interna (grau III). O movimento é deslizar a cabeça do úmero posteriormente 
no grau desejado. 
 
Figura 22 – Articulação glenoumeral: progressão do deslizamento posterior uma mão é 
usada para exercer uma força de separação grau I 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 135. 
 
Deslizamento anterior glenoumeral: é indicado para aumentar a extensão e 
a rotação externa. A maneira de fazer é deslizando a cabeça do úmero 
anteriormente e levemente medial no grau desejado. 
 
Figura 23 – Articulação glenoumeral: deslizamento anterior na posição de repouso 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 135. 
23 
 
Tração – separação articular do cotovelo: técnica usada para alívio de dor, 
para aumentar a flexão ou a extensão. E pode ser feita aplicando a separação da 
articulação. 
 
Figura 24 – Articulação umeroulnar separação 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 138. 
 
Deslizamento palmar da articulação radiocárpica: auxilia no aumento e 
extensão do punho. Para a ser executada o terapeuta envolve a mão em torno dos 
ossos do carpo e mobiliza inferiormente no sentido da palma da mão. Progredir 
movendo o punho até o fim da amplitude disponível e deslizar na direção definida. 
 
Figura 25 – Articulação do punho: separação geral 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 141. 
24 
 
Deslizamento dorsal da articulação radiocárpica: indicado para aumentar 
a flexão do punho. O profissional envolve a mão em torno dos ossos do carpo e 
mobiliza superiormente no sentido do dorso da mão. Progredir movendo o punho até 
o fim da amplitude disponível e deslizar na direção definida. 
 
Figura 26 – Articulação do punho: mobilização geral deslizamento palmar 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 142. 
 
Deslizamento dos ossos do carpo: a técnica ajuda mobilidade geral da mão 
e do punho. O terapeuta estabiliza um dos ossos enquanto faz o deslizamento do 
osso adjacente. 
 
Figura 27 – Mobilizações específicas no carpo – ilustra a vista superior dos polegares 
sobrepostos em cima do rádio 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 142. 
25 
 
Tração - separações articulares metacarpofalangeanas e 
interfalangeanas: auxilia no controle da dor e mobilidade geral dos dedos. 
Execução é feita tracionando o osso mais distal em relação ao osso mais proximal. 
Essas trações poderão ser aplicadas entre as articulações metacarpofalangeanas e 
interfalangeanas. Também poderão ser associadas aos movimentos dos dedos. 
 
Figura 28 – Articulação metacarpofalângica: separação 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 145. 
 
Tração - separações articulares metacarpofalangeanas e 
interfalangeanas: tem como principal objetivo aumentar a ADM de extensão ou 
flexão dos dedos. Os deslizamentos serão feitos entre os ossos adjacentes no 
sentido anterior ou posterior. Poderão ser realizados entre as articulações 
metacarpofalangeanas e interfalangeanas. 
 
Figura 29 – Articulação metacarpofalângica: deslizamento palmar 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 145. 
26 
 
 Para fechar esse tema da aula ainda vimos na prática técnicas de mobilização 
intra-articular baseadas na artrocinemática para os membros inferiores, o objetivo 
neste caso foi entender qual a indicação de cada uma das técnicas ensinadas e 
suas variações de graus e movimentos. Vimos mais de dez técnicas, por isso estão 
sendo citadas apenas algumas para exemplificar como foi a aula. As técnicas foram 
realizadas em pequenos grupos, onde um estudante era o paciente e os outros eram 
os profissionais e em cada uma eram feitos revezamentos para que todos tivesse a 
oportunidade de aprender. 
 
 Tração - separação articular do quadril: técnica usa para alívio da dor ou 
mobilidade geral do quadril. Para ser feita é necessário tracionar o eixo longitudinal 
do membro inferior à medida que o fisioterapeuta inclina o corpo para trás. 
 
Figura 30 – Articulação do quadril: separação da superfície de apoio 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 146. 
 
 
 Deslizamento posterior do quadril: técnica indicada para aumentar a flexão 
e a rotação interna. O profissional aplica com a parte distal de sua mão uma força no 
sentido posterior. 
 
 
 
 
27 
 
Figura 31 – Articulação do quadril: deslizamento posterior 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 146. 
 
 Deslizamento anterior do quadril: técnica visa aumentar a flexão e a 
rotação interna. A execução é feita com o terapeuta aplicando com a parte distal da 
sal mão uma força anterior sobre a parte posterior do trocânter maior enquanto 
estabiliza a pelve. 
 
Figura 32 – Articulação do quadril: deslizamento anterior em decúbito lateral 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – 
SP: Editora Manoel, 2016, p. 147. 
28 
 
Tração: separação da articulação tibiofemoral: usada para controle da dor 
e mobilidade geral. O fisioterapeuta traciona o eixo longitudinal da tíbia para separar 
as superfícies articulares. 
 
Figura 33 – Articulação do quadril: separação de superfície de apoio 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 146. 
 
Deslizamentos patelares: esse movimento é usado para aumentar a 
mobilidade patelar para a flexão do joelho. A técnica é feita com o fisioterapeuta 
colocando posiciona sua mão acima da base da patela e a deslizando no sentido 
caudal, paralelamente ao fêmur. 
 
Figura 34 – Articulação patelofemoral: deslizamento distal 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 150. 
29 
 
Deslizamento anterior da articulação tibiofemoral: técnica usada para 
aumentar a extensão do joelho. O exercício é feito com o profissional forçando com 
a mão sobre a tíbia proximal no sentido anterior. 
 
Figura 35 – Articulação tibiofemoral: deslizamento anterior 
 
Fonte: KISNER; C.,COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 149. 
 
Deslizamento posterior da articulação tibiofemoral: indicado para 
aumentar a flexão do joelho. Para a execução o fisioterapeuta deve estender os 
seus cotovelos, deslocando o seu corpo para cima da tíbia, deslizando-a 
posteriormente. 
Figura 36 – Articulação tibiofemoral: deslizamento posterior 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 148. 
30 
 
Deslizamento anterior da articulação tibiofibular proximal: exercício para 
aumentar o movimento da cabeça da fíbula e para reposicionar uma cabeça 
posicionada posteriormente. O profissional aplica uma pressão com as eminências 
tênar e hipotênar contra a face posterior da cabeça da fíbula no sentido 
anterolateral. 
Figura 37 – Articulação tibiofemoral proximal: deslizamento anterior 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 150. 
 
Tração separação articular da articulação tibiotalar: técnica usada para 
controle da dor e mobilidade geral. Para executar tracionar o pé com as mãos 
apoiadas sobre o tálus no sentido distal, fazendo uma inclinação posterior com o seu 
corpo. 
Figura 38 – Articulação talocrural: separação 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 151. 
31 
 
 
Deslizamento posterior da articulação tibiotalar: usada para aumentar a 
dorsiflexão. A execução é feita empurrando o tálus para que deslize posteriormente 
em relação à tíbia. O terapeuta deverá manter o cotovelo estendido para aumentar a 
precisão da manobra. 
Figura 39 – Articulação talocrural: deslizamento posterior 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 152. 
 
Deslizamento anterior da articulação tibiotalar: indicado para para 
aumentar a flexão plantar. Para fazer o movimento é preciso empurrar o tálus 
para que deslize anteriormente em relação à tíbia. O profissional deverá 
manter o cotovelo estendido para aumentar a precisão da manobra. 
 
Figura 40 – Articulação talocrural: deslizamento anterior 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 152. 
32 
 
Deslizamento medial ou lateral da articulação subtalar: o deslizamento 
medial serve para aumentar a eversão, já o deslizamento lateral para aumentar a 
inversão. A execução é feita empurrando com a base da mão movendo o calcâneo 
no sentido lateral ou puxar com os dedos no sentido medial, paralelamente à 
superfície plantar do calcanhar. O fisioterapeuta deverá manter o cotovelo estendido 
para aumentar a precisão da manobra. 
 
Figura 41 – Articulação subtalar: deslizamento lateral: decúbito lateral 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 153. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
AULA 2 
ROTEIRO 1 
TÍTULO DA AULA: Alongamento muscular dos membros superiores e inferiores 
Existem vários tipos de alongamento que podem ser realizados, cada um com 
diferentes objetivos e benefícios. Para elaborar exercícios de alongamento eficazes 
e seguros, um fisioterapeuta deve considerar cuidadosamente a condição específica 
do paciente, o histórico médico, as limitações físicas e os objetivos terapêuticos. 
Alguns dos tipos de alongamento mais comuns incluem: 
 
Alongamento estático: Esse tipo de alongamento envolve alongar um 
músculo até sentir um leve desconforto e manter essa posição por um período, 
geralmente de 15 a 60 segundos. O objetivo é aumentar a flexibilidade e a amplitude 
de movimento. 
 
Alongamento dinâmico: Nesse tipo de alongamento, os músculos são 
alongados por meio de movimentos repetitivos e controlados, que imitam os padrões 
de movimento usados em uma atividade específica. O alongamento dinâmico é 
frequentemente usado como parte de um aquecimento antes de exercícios ou 
atividades físicas. 
 
Alongamento ativo: Nesse tipo de alongamento, o próprio músculo é 
contraído para produzir o alongamento. Isso geralmente é feito por meio de técnicas 
de contração e relaxamento muscular, que podem ajudar a melhorar a flexibilidade e 
a mobilidade. 
 
Alongamento passivo: Nesse tipo de alongamento, um parceiro ou 
dispositivo externo é usado para ajudar a estender o músculo além da capacidade 
do indivíduo. O alongamento passivo é comumente usado em terapias de 
reabilitação e requer cuidado para evitar lesões. 
 
Alongamento de facilitação neuromuscular proprioceptiva (PNF): Esse 
tipo de alongamento geralmente envolve uma combinação de contração muscular e 
34 
 
alongamento passivo para melhorar a flexibilidade. A PNF é frequentemente 
utilizada em ambientes de reabilitação para aumentar a amplitude de movimento. 
 
Iniciamos com os exercícios de alongamentos estáticos passivos dos 
membros superiores. Praticamos vários exercícios, mas vale destacar que os 
posicionamentos de alongamentos passivos também podem ser usados juntos com 
à aplicação das técnicas de inibição muscular. Para fazer isso, basta solicitar a 
contração isométrica do músculo a ser alongado ou a contração concêntrica do 
músculo oposto em cada posicionamento a seguir. O mais importante é buscar em 
todos os exercícios atingir a amplitude máxima permitida pelo músculo, ganhando 
mais ADM e, consequentemente, alongamento muscular. 
 
 Especialmente no caso dos ombros existem algumas considerações 
especiais. 
 
“Vários músculos envolvidos com os movimentos do ombro se inserem na 
escápula, e não no tórax. Portanto, quando muitos do complexo do ombro 
são alongados, é imperativo estabilizar a escápula. Sem estabilização 
escapular, a força de alongamento é transmitida para os músculos que 
normalmente estabilizam a escápula durante o movimento do braço. Isso 
submete esses músculos a um possível excesso de alongamento e camufla 
a verdadeira ADM da articulação glenoumeral.” (KISNER; C., COLBY; L.A. 
2016, p. 104) 
 
 Nos dividimos em duplas para realizarmos a etapa prática desta aula, onde 
um aluno representava o paciente e o outro representava o fisioterapeuta. 
Estudamos diferentes técnicas, tais quais: latíssimo do dorso a qual tem como 
objetivo aumentar a flexão do ombro. O alongamento é feito segurando a face 
posterior da região distal do úmero, logo acima do cotovelo. O profissional estabiliza 
a borda axilar da escápula para alongar o redondo maior ou também pode estabilizar 
a face lateral do tórax e a face superior da pelve para alongar o latíssimo do dorso. 
O fisioterapeuta precisa movimentar o braço do paciente em flexão completa de 
ombro para alongar os extensores de ombro. 
 
 
35 
 
Figura 42 – Posicionamento das mãos estabilização da pelve para alongar o latíssimo 
do dorso e aumentar a flexão de ombro 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 104. 
 
Praticamos ainda as técnicas nos músculos adutores e abdutores do ombro, 
flexores e extensores do ombro, rotadores internos e externos do ombro, peitoral 
maior, tríceps braquial, flexores e extensores do punho e sobre flexores do cotovelo. 
 
Figura 43 – Posicionamento das mãos e estabilização da escápula para o procedimento 
de alongamento para aumentar a abdução do ombro 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 105. 
36 
 
Figura 44 – Posicionamento das mãos e estabilização do ombro para aumentar a 
rotação medial do ombro 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed.Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 109. 
 
Nesta segunda aula, estudamos sobre alongamentos estáticos passivos dos 
membros inferiores. De acordo com Kisner e Colby (2016.p. 108), como os músculos 
do quadril se inserem na pelve ou região lombar da coluna vertebral, a pelve precisa 
sempre ser estabilizada durante o alongamento dos músculos que estão próximos 
ao quadril. Se a pelve não for estabilizada, a força de alongamento será transferida 
para região lombar da coluna vertebral, onde ocorrerão, então, movimentos 
compensatórios indesejados. 
 
Divididos em duplas fizemos exercícios de alongamentos dos membros 
inferiores, sendo eles: glúteo máximo, iliopsoas, glúteo médio, tensor de fáscia lata, 
adutores de quadril, rotadores internos e externos de quadril, isquiotibiais, 
quadríceps, tríceps sural, dorsiflexores do tornozelo e inversores e eversores da 
articulação subtalar. 
 
 
 
 
37 
 
Figura 45 – Posicionamento das mãos e estabilização da pelve para aumentar a 
extensão do quadril (alongamento do músculo ilipsoas) com o paciente em decúbito 
dorsal. A flexão do joelho nessa posição também alonga o reto femoral 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 109. 
 
Figura 46 – Posicionamento das mãos e procedimento para aumentar a dorsiflexão do 
tornozelo com o joelho estendido (alongamento do gastrocnêmio) 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 113. 
 
38 
 
Figura 47 – Posicionamento das mãos e estabilização do fêmur oposto para estabilizar 
a pelve e a região lombar da coluna vertebral nos procedimentos de alongamento para 
aumentar a flexão do quadril com extensão do joelho (alongamento dos músculos 
isquiotibiais), com o fisioterapeuta ajoelhado sobre a maca 
 
Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. 
Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 109. 
 
Dentre tantos que aprendemos citarei a técnica para aumentar a a extensão 
do quadril, alongamento do iliopsoas. Para executá-la o profissional precisa 
posicionar o paciente perto da beira da maca de tratamento, de uma forma que o 
quadril a ser alongado possa ser estendido além da posição neutra. O quadril e o 
joelho opostos são flexionados em direção ao tórax do paciente para estabilizar a 
pelve e a coluna. 
 
Estudamos também técnicas de inibição neuromuscular ou facilitação 
neuromuscular proprioceptiva (FNP) para membros superiores e inferiores em 
ambos os casos realizamos as técnicas de contração-relaxamento, contração do 
antagonista e contrair-relaxar com contração antagonista na sequência. 
 
39 
 
Contrair e relaxar: o músculo que limita a amplitude é primeiramente 
alongado até o ponto da limitação ou até onde é confortável para o paciente, o qual 
faz uma contração isométrica no final da amplitude antes do alongamento, seguida 
do relaxamento voluntário do músculo encurtado. Na sequência o membro é então 
movido de forma passiva para a nova amplitude, enquanto o músculo que limita a 
amplitude é alongado. 
 
Contração antagonista: é outra técnica de alongamento FNP. “Antagonista” 
refere-se ao músculo oposto que limita a amplitude. Dessa maneira, antagonista é 
efetivamente o músculo que está limitando a amplitude. Pra entender melhor é o 
músculo encurtado (antagonista), que impede o movimento completo do 
movimentador primário. 
 
Para fazer a técnica de contração-antagonista: o paciente contrai 
concentricamente o músculo oposto ao que está limitando a amplitude e então 
mantém a posição final por pelo menos alguns segundos. 
 
Manter relaxar com contração do antagonista: para realizar a técnica 
move-se o membro até o ponto em que seja sentida a resistência dos tecidos no 
músculo encurtado, então faz-se o paciente executar uma contração isométrica 
resistida pré-alongamento no músculo que está limitando a amplitude seguida do 
relaxamento voluntário deste músculo e de uma contração concêntrica imediata do 
músculo oposto ao que está encurtado. 
 
Outro tema abordado em aula foram os alongamentos dinâmicos para 
membros superiores e inferiores. Nesse alongamento, a posição não é mantida, 
ocorrerá um movimento contínuo dentro da amplitude disponível. Trata-se de 
movimentos ativos livres. Estudos têm mostrados resultados positivos em relação ao 
alongamento dinâmico, segundo a literatura atual, parece ser uma alternativa mais 
adequada ao alongamento estático como parte de um aquecimento (OPPLERT; 
BABAULT, 2018). 
 
O que a literatura ainda não é conclusiva é em relação a descrição dos 
procedimentos de alongamento dinâmico, quanto ao número de repetições (15 
40 
 
repetições em média) e duração (varia de segundos a minutos); além disso, o 
alongamento dinâmico é frequentemente confundido com alongamento balístico. 
 
O último tema que estudamos nessa aula foi sobre alongamentos estáticos 
ativos para os membros superiores e inferiores, tivemos a oportunidade de aprender 
diversos exercícios práticos para entender os processos e técnicas. 
 
Na prática, divididos em duplas fizemos exercícios para o fortalecimento para 
os membros superiores. Estudamos sobre rotadores laterais e mediais de ombro, 
flexores e extensores de ombro, abdutores e adutores de ombro, adutores de 
escápula e abdutores horizontais de ombro, serrátil anterior, trapézio anterior, 
flexores e extensores de cotovelo, flexores e extensores de pulso, flexores e 
extensores de dedos e músculo intrínsecos da mão. 
 
Também praticamos o fortalecimento para os membros inferiores o foco foi 
abdutores e adutores do quadril, extensores e flexores do quadril, rotadores laterais 
do quadril, extensores e flexores do joelho, flexores plantares do tornozelo, 
dorsiflexores do tornozelo, inversores e eversores da articulação subtalar e 
músculos instrísecos do pé. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
AULA 3 
ROTEIRO 1 
TÍTULO DA AULA: Fortalecimento muscular dos membros superiores e inferiores 
 
 Ao nos referirmos a aptidão física existem três elementos fundamentais, 
sendo eles: força, potência e resistência muscular. 
 
 A força muscular se refere à habilidade do tecido contrátil de produzir tensão 
e uma força resultante baseadas nas demandas colocadas sobre o músculo. Ela é a 
maior força mensurável que pode ser exercida por um músculo ou grupo muscular 
para vencer a resistência durante um esforço máximo único. 
 
Figura 48 - Fortalecimento do quadríceps na cadeira extensora com amplitude controlada 
 
Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.104 
 
 Potência muscular está relacionado ao desempenho muscular e é a relação 
força com a velocidade do movimento e é definida como o trabalho produzido por 
um músculo por unidade de tempo. Pode se dizer que é a rapidez com que o 
trabalho é realizado. 
 
“A rapidez com que um músculo se contrai e produz uma força resultante e 
a relação entre força e velocidade são fatores que afetam a potência 
muscular. Considerando que o trabalho pode ser produzido durante um 
período muito curto ou mais longo, a potência pode ser expressa por um 
único evento abrupto de atividade de alta intensidade ou por eventos 
42 
 
repetidos de atividade muscular menos intensa.” (KISNER; C., COLBY; L.A. 
2016, p. 159) 
 
 Por fim resistência muscular é a habilidade de um músculo de contrair 
rapidamente contra uma carga, gerar e sustentar tensão e resistir à fadiga durante 
um período extenso. 
 
Figura 49 - Exercício com resistência manual 
 
Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.107 
 
 Nesta aula ainda focamos em diferentes tipos de contrações musculares que 
podem produzir força, isometria ou dinâmica. Isometria é uma forma de exercício em 
que o músculo se contrai e produzforça sem uma mudança apreciável no seu 
comprimento e sem movimento articular visível. Apesar de não ser feito trabalho 
mecânico, uma quantidade mensurável de tensão e força é produzida pelo músculo. 
 
 Já o exercício dinâmico, concêntrico e excêntrico uma contração muscular 
causa movimento articular e a excursão de um segmento do corpo enquanto o 
músculo se contrai e encurta ou se alonga sob tensão. Durante o exercício 
concêntrico e excêntrico, a resistência pode ser aplicada de várias maneiras: 
resistência constante, como o peso do corpo, um peso livre ou um sistema simples 
de polias, um equipamento com peso que forneça resistência variável, ou dispositivo 
isocinético que controla a velocidade de movimento do membro. 
 
43 
 
Figura 50 - Fortalecimento dinâmico dos flexores do tronco. (A) Fase concêntrica (B) Fase 
Excêntrica 
 
Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.112 
 
 Quando se fala em fortalecimento as cadeias abertas e fechadas precisam 
ser citadas por suas importâncias. Cadeia cinética aberta se aplica ao movimento 
completamente irrestrito no espaço de um segmento periférico do corpo, como ao 
acenar com a mão ou balançar a perna. Nos movimentos de cadeia fechada, o 
segmento periférico encontra uma considerável resistência externa. 
 
 Na aula estudamos ainda os princípios e as mais importantes progressões de 
um treinamento resistido, de acordo com o Colégio Americano de Medicina do 
Esporte, que são especificidade em sobrecarga (intensidade) e variação. 
 
 Para organizar as sessões de treinamento algumas são necessárias as 
seguintes variáveis: volume, repetições, séries, frequência, duração e intervalo de 
repouso, seleção do tipo de exercício, intensidade e sequência de exercícios. Sendo 
que, a maneira como esses componentes serão organizados no treinamento 
dependerá do propósito se é força, resistência ou potência muscular. 
 
 
44 
 
AULA 4 
ROTEIRO 1 
TÍTULO DA AULA: Treinamento sensório-motor 
O controle sensório-motor refere-se à capacidade do sistema nervoso de 
integrar informações sensoriais e coordenar movimentos musculares apropriados em 
resposta a estímulos do ambiente. Envolve a interação entre os sistemas sensoriais 
e motores do corpo, permitindo a realização de atividades complexas, desde tarefas 
simples do dia a dia até habilidades motoras mais avançadas. 
 
Essa integração sensório-motora desempenha um papel fundamental no 
desenvolvimento motor humano, começando desde a infância, quando as crianças 
aprendem a coordenar seus movimentos e a perceber o ambiente ao seu redor. O 
controle sensório-motor também desempenha um papel crítico em manter o 
equilíbrio, a postura e a estabilidade durante a realização de atividades físicas 
diversas. 
 
Diversas áreas do cérebro estão envolvidas no controle sensório-motor, 
incluindo o córtex motor, o córtex somatossensorial e outras regiões subcorticais. A 
integração entre essas áreas do cérebro permite o processamento rápido e eficiente 
de informações sensoriais e a geração de respostas motoras apropriadas. 
 
A compreensão do controle sensório-motor é essencial não apenas para a 
ciência básica, mas também para a reabilitação de pacientes com lesões 
neurológicas, como acidentes vasculares cerebrais, lesões da medula espinhal ou 
outras condições que afetam a função motora. O campo da neurociência continua a 
investigar os mecanismos subjacentes ao controle sensório-motor, a fim de 
desenvolver intervenções terapêuticas mais eficazes para pessoas com disfunções 
motoras. 
 
45 
 
Podemos incluir como condutas terapêuticas alguns tipos de abordagens 
como: abordagens passivas, exercícios ativos de reposicionamento articular, 
técnicas de estabilização dinâmica para estimular o controle muscular reativo em 
superfícies estáveis e instáveis, estabilização rítmica associada à facilitação 
neuromuscular proprioceptiva e os exercícios avançados de pliometria, sempre 
buscando evoluir para o treinamento funcional específico. 
 
Na parte prática, com ajuda do professor, nos dividimos em pequenos grupos 
para realizarmos as atividades propostas. 
 
Exercícios de reposicionamento articular: 
Exercícios ativos de reposicionamento articular são importantes para ajudar a 
melhorar a propriocepção, estabilidade e controle neuromuscular em torno de uma 
articulação específica. Eles são frequentemente usados em programas de 
reabilitação para promover a consciência corporal e melhorar a função articular. 
Podem ser feitos em qualquer articulação do corpo. 
 
Figura 51 - Exercício de reposicionamento articular em rotação externa de ombro 
 
 Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.214 
 
 
 
 
46 
 
Estabilização dinâmica: 
 
O controle neuromuscular reativo refere-se à capacidade do sistema 
neuromuscular de responder e se adaptar a estímulos externos de maneira rápida e 
eficiente. Envolve a coordenação entre o sistema nervoso central, os músculos e os 
sistemas sensoriais para controlar o movimento em resposta a mudanças repentinas 
nas demandas do ambiente. 
 
Este tipo de controle é essencial em situações que exigem respostas rápidas 
e precisas, como durante a prática de esportes, atividades físicas intensas, ou 
mesmo ao evitar quedas e acidentes. O controle neuromuscular reativo desempenha 
um papel crucial na prevenção de lesões, na otimização do desempenho esportivo e 
na melhoria da estabilidade e mobilidade. 
 
Realizamos os exercícios utilizando tanto em superfície estável como em 
bases instáveis, como por exemplo pranchas de equilíbrio, bola suíça, Bosu, camas 
elásticas, etc. 
 
Figura 52 - Treinamento em superfície estável e evolução das mudanças de base de 
sustentação 
 
Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.215. 
 
 
 
47 
 
Figura 53 - Exercício de estabilização dinâmica sobre o dyna disc 
 
Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.215. 
 
Figura 54 - Exercício de estabilização dinâmica sobre o bosu 
 
Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.216. 
 
Padrões motores funcionais: 
Padrões motores funcionais são movimentos fundamentais e integrados que 
são essenciais para a realização de atividades diárias e funcionais. Esses padrões 
motores são importantes para a coordenação, estabilidade e eficiência do 
movimento humano. Eles geralmente envolvem a integração de vários grupos 
musculares e articulações para executar tarefas específicas, como se levantar, 
empurrar, puxar, agachar, caminhar e correr. 
48 
 
 
Figura 55 - Treino funcional de marcha com elástico 
 
Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.219. 
Figura 56 - Treino funcional do arremesso com medicine ball 
 
Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.220. 
 
 
 
49 
 
1. Pliometria: 
 
Pliometria é uma forma de exercício que envolve movimentos rápidos e 
explosivos para aumentar a força, a potência muscular e a capacidade de realizar 
atividades de alta intensidade. É um tipo de treinamento que visa melhorar a 
capacidade do corpo de gerar força máxima em um curto período. Os exercícios de 
pliometria geralmente envolvem estiramento muscular seguido de contração 
muscular rápida, conhecido como ciclo alongamento-encurtamento. 
 
Os principais objetivos da pliometria incluem: aumento da potência muscular, 
melhoria da agilidade e da coordenação, desenvolvimento da capacidade de salto e 
explosão, aprimoramento da resistência muscular. 
 
Realizamos em grupos vários exercícios propostos e exemplificados pelo 
professor como por exemplo: 
 
Exercícios pliométricos para membros superiores englobando arremessos 
contra a parede e cama elástica utilizando medicine balls, variação de amplitude em 
rotação de ombro, flexões de braços com palmas. 
 
Figura57 - Flexão de braços com palmas 
 
Fonte: Cortez; D., Exercícios pliométricos: o que são e quais os benefícios para a 
performance. Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/ 
2021/02/03/exercicios-pliometricos-o-que-sao-e-como-contribuem-para-o-ganho-de-
forca.htm, 2021. Acesso em: 04/11/2023. 
 
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/%0b2021/02/03/exercicios-pliometricos-o-que-sao-e-como-contribuem-para-o-ganho-de-forca.htm
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/%0b2021/02/03/exercicios-pliometricos-o-que-sao-e-como-contribuem-para-o-ganho-de-forca.htm
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/%0b2021/02/03/exercicios-pliometricos-o-que-sao-e-como-contribuem-para-o-ganho-de-forca.htm
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Figura 58 - Exercícios de arremesso contra cama elástica 
 
Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.228. 
 
Realizamos também exercícios pliométricos para membros inferiores como: 
saltos bipodais verticais, saltos alternados, saltos laterais, saltos sobre obstáculos, 
deslocamentos com mudança de direção. 
 
Figura 59 - Salto sobre obstáculo 
 
Fonte: AFONSO; J., Treino pliométrico: o que é, vantagens do treino e como fazer. Disponível em: 
https://www.vidaativa.pt/treino-pliometrico/, 2022. Acesso em 04/11/2023. 
 
 
 
 
 
https://www.vidaativa.pt/treino-pliometrico/
51 
 
Figura 60 - Exercício pliométrico de agachamento seguido de salto bipodal vertical 
 
Fonte: AFONSO; J., Treino pliométrico: o que é, vantagens do treino e como fazer. Disponível em: 
https://www.vidaativa.pt/treino-pliometrico/, 2022. Acesso em 04/11/2023. 
 
Figura 61 - Exercício pliométrico de salto alternado 
 
Fonte: CRESPO; B., Desafio do mês: Avante!. Disponível em: https://sportlife.com.br/desafio-do-mes-
avante/ , 2016. Acesso em 04/11/2023. 
 
Vimos ainda alguns exercícios pliométricos para funções de vida diária como 
a tarefa de sentar-se e levantar de uma cadeira em diferentes velocidades. 
 
Por fim executamos exercícios pliométricos para o tronco como por exemplo: 
exercício pliométrico para extensores de tronco com os dois membros superiores 
utilizando halteres ou Kettlebell, exercícios para flexores de tronco e rotadores 
abdominais com bolas, medicine ball ou bola suíça, exercício pliométrico para 
rotadores de tronco em pé ou semiajoelhado com medicine ball e elásticos, exercício 
pliométrico em inclinação de coluna na bola suíça. 
https://www.vidaativa.pt/treino-pliometrico/
https://sportlife.com.br/desafio-do-mes-avante/
https://sportlife.com.br/desafio-do-mes-avante/
52 
 
 
Figura 62 - Exercício pliométrico para extensores de tronco com os dois membros superiores 
 
Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.233. 
 
Figura 63 - Exercício pliométrico para extensores de tronco 
 
Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.233. 
 
 
 
 
53 
 
Figura 64 - Exercício pliométrico para flexores de tronco 
 
Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.234. 
Figura 65 - Exercício pliométrico para rotadores de tronco 
 
Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.235. 
 
54 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
1. AFONSO; J., Treino pliométrico: o que é, vantagens do treino e como fazer. 
Disponível em: https://www.vidaativa.pt/treino-pliometrico/, 2022. Acesso em 
04/11/2023. 
 
2. CORTEZ; D., Exercícios pliométricos: o que são e quais os benefícios para a 
performance. Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/ 
2021/02/03/exercicios-pliometricos-o-que-sao-e-como-contribuem-para-o-ganho-
de-forca.htm, 2021. Acesso em: 04/11/2023 
 
3. CRESPO; B., Desafio do mês: Avante!. Disponível em: 
https://sportlife.com.br/desafio-do-mes-avante/ , 2016. Acesso em 04/11/2023. 
 
4. FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020. 
 
5. KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 
6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016 
 
6. SANTOS; J. P. M., Cinesioterapia Geral. Londrina - PR: Editora e Distribuidora 
Educacional S.A., 2017 
 
 
 
 
 
 
https://www.vidaativa.pt/treino-pliometrico/
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/%0b2021/02/03/exercicios-pliometricos-o-que-sao-e-como-contribuem-para-o-ganho-de-forca.htm
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/%0b2021/02/03/exercicios-pliometricos-o-que-sao-e-como-contribuem-para-o-ganho-de-forca.htm
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/%0b2021/02/03/exercicios-pliometricos-o-que-sao-e-como-contribuem-para-o-ganho-de-forca.htm
https://sportlife.com.br/desafio-do-mes-avante/

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