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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: Fisioterapia DISCIPLINA: Cinesioterapia NOME DO ALUNO: Filipe Abrahão Paz Ramalho de Mello R.A: 2280790 POLO: Campinas – Swift – Polo Próprio DATA: 04/11/2023 2 TÍTULO DO ROTEIRO: INTRODUÇÃO: A disciplina foi ministrada em dois encontros realizados nos 07 de outubro de 2023 e 28 de outubro de 2023. Sendo que, no primeiro dia de aula prática o conteúdo foi apresentado pelo professor Igor Giglio Takaes. Já no segundo encontro os ensinamentos foram passados pela professora Eliza Azevedo. Com o aprendizado pudemos compreender que a cinesioterapia é uma terapia que usa exercícios como forma de tratamento. Ela está baseada nos conceitos de anatomia, fisiologia e biomecânica para execução dos movimentos e exercícios. O objetivo final é a melhora do paciente e proporcionar um trabalho de prevenção, cura e reabilitação. “A cinesioterapia é muito importante no processo de reabilitação por utilizar exercícios ativos, passivos ou ativo-resistidos, os quais podem ser classificados de acordo com o tipo de contração em isométricos, isotônicos e isocinéticos. Esses exercícios permitem que haja uma base proprioceptiva que leva a uma reprogramação neuromotora.” (Santos; J. P. M., 2017, p. 19) Vale destacar que a cinesioterapia é um conjunto de manobras terapêuticas realizadas com orientação do fisioterapeuta, e tem vários fundamentos, tais como: fortalecer e alongar os músculos, ajudar a prevenir alterações motoras, auxiliando ainda no equilíbrio, aliviando as dores e reduzindo fatores de risco, além de ajudar na respiração. Sendo que, o intuito final é um só visar a melhora dos pacientes e proporcionar melhor qualidade de vida. Em aula pudemos aprender diferentes técnicas e seus diversificados fins terapêuticos, tais quais, manutenção da mobilidade ou ganho de amplitude, alívio da dor, aquecimento corporal ou estimular o retorno venoso. 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES: AULA 1 ROTEIRO 1 TÍTULO DA AULA: Mobilizações articulares dos membros superiores e inferiores Aprendemos em sala de aula que a amplitude do movimento (ADM) fisiológico usado em cada técnica terapêutica trabalhada com o paciente será determinada pelas características anatômicas articulares, as quais determinam os movimentos osteocinemáticos e artrocinemáticos possíveis em cada articulação. “Amplitude de movimento é uma técnica básica usada para examinar a mobilidade e iniciar o movimento nos programas de intervenção terapêutica. O movimento necessário para realizar atividades funcionais pode ser entendido, em sua forma mais simples, como ação de forças musculares ou externas que movem os ossos em diferentes padrões ou amplitude de movimento.” (KISNER; C., COLBY; L.A. 2016, p. 51) Existem quatro formas de mobilização articular, sendo elas: 1. Passiva: Movimento produzido totalmente por uma força externa na qual ocorre pouca ou nenhuma contração muscular voluntária, sendo que esta força externa pode ser a gravidade, um aparelho, outra pessoa ou parte do corpo da própria pessoa. Um destaque importante feito pelo professor foi que a amplitude de movimento passiva e alongamento passivo não são a mesma coisa. O movimento passivo é benéfico onde existem tecidos com inflamação aguda. O principal objetivo é diminuir as complicações que poderiam surgir por conta da imobilização, tais como: degeneração de cartilagem, formação de aderências e contraturas e má circulação. Além disso a amplitude de movimento passiva ajuda a manter a mobilidade da articulação e do tecido conjuntivo, minimiza os efeitos de 4 formação de contraturas, mantém a elasticidade mecânica do músculo, auxilia a circulação e a dinâmica vascular, diminui ou inibe a dor e auxilia o processo de cicatrização após lesão ou cirurgia. Em contrapartida, podemos destacar que a ADM passiva não previne a atrofia muscular, não aumenta a força ou resistência à fadiga e não auxilia a circulação na mesma extensão de ativação que a contração muscular voluntária. 2. Ativa: A amplitude de movimento ativa é quando o paciente é capaz de contrair os músculos ativamente e mover um segmento com ou sem assistência. Pode ser usada em programas de condicionamento aeróbico e para aliviar a tensão decorrentes de posturas prolongadas. É importante ressaltar que se o paciente não tiver inflamação ou contraindicação ao movimento ativo as metas da ADM passiva podem ser alcançadas com a ADM ativa, no entanto, existem outros benefícios fisiológicos que resultam da contração muscular ativa e do estímulo motor decorrente do controle muscular voluntário, sendo eles: a manutenção da elasticidade fisiológica e a contratilidade dos músculos participantes fornecem feedback sensorial por meio dos músculos em contração, fornece estímulos para a integridade dos ossos e dos tecidos articulares além de favorecer a circulação, prevenir a formação de trombos e desenvolver a coordenação e as habilidades motoras para atividades funcionais. No entanto, para os músculos fortes a ADM ativa não mantém ou aumenta a força, elas também não desenvolvem habilidade ou coordenação com exceção nos padrões de movimentos usados. 3. Ativo-assistida: é utilizada para fornecer auxílio suficiente para os músculos de maneira cuidadosamente controlada para que possam funcionar em nível máximo e ser fortalecidos de forma progressiva. Vale ressaltar que o movimento realizado pelo paciente é auxiliado por 5 força externa manual ou mecânica para melhorar o desempenho muscular visto que o paciente nesse caso está com fraqueza muscular. 4. Automobilização: o paciente nos casos de fraqueza, paralisia unilateral ou durante fases iniciais de recuperação depois de trauma ou cirurgia, pode aprender a utilizar um membro assistente, ou seja, não comprometido para realizar o exercício de amplitude de movimento no membro acometido. Entendemos que as mobilizações englobam técnicas artrocinemáticas e osteocinemáticas que podem ser trabalhadas em conjunto para recuperar um determinado movimento. Segundo Kisner e Colby (2016.p.121), o termo osteocinemática é usado para descrever movimentos fisiológicos dos ossos que o paciente pode realizar voluntariamente, tais como: flexão, abdução e rotação. Já a artrocinemática é o tipo de movimento que ocorre entre as partes ósseas dentro de uma articulação e é influenciada pela forma das superfícies articulares. Existe uma graduação para a realização da mobilização articular através de técnicas de oscilação articular que é dividida em 5 graus. Estas oscilações podem ser realizadas utilizando movimentos fisiológicos osteocinemáticos ou técnicas intra- articulares artrocinemáticas. Grau I: em geral são oscilações rápidas semelhantes a vibrações manuais. Neste caso são feitas oscilações rítmicas de pequena amplitude no início da ADM. Grau II: as oscilações rítmicas são de grande amplitude dentro da ADM sem alcançar o limite. Costumam ser feitas dois ou três por segundo durante um ou dois minutos. Grau III: em geral são feitas duas ou três oscilações rítmicas por segundo durante um ou dois minutos. São de grande amplitude até o limite da mobilidade disponível, forçando a resistência do tecido. 6 Grau IV: são oscilações rápidas como vibrações manuais. As oscilações rítmicas são de pequena amplitude no limite da mobilidade disponível forçando a resistência do tecido. Grau V: técnica de manipulação brusca de amplitude pequena e alta velocidade. Tem por finalidade romper as aderências no limite da AMD disponível. Nos graus I e II as oscilações são usadas para tratar articulações limitadas pela dor ou mecanismo de defesa muscular. Estes movimentos que não usam alongamento podem ajudar nanutrição articular por conta da movimentação do líquido sinovial. Já os graus III e IV são utilizados primariamente como manobras de alongamento. A variação da velocidade das oscilações vai garantir efeitos diferentes nos tratamentos, por exemplo: baixa amplitude e alta velocidade para inibir a dor ou velocidade baixa para relaxar uma defesa muscular. Figura 1 – Representação das técnicas oscilatórias Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 127. 7 Após as explicações teóricas do professor, demos início a parte prática executando as técnicas propostas em pequenos grupos. Iniciamos com as técnicas de mobilização dos membros superiores. Flexão da articulação glenoumeral: essa técnica é indicada para adquirir ou manter movimento articular em flexão. Ela é realizada com o paciente em decúbito dorsal. Para realizar o movimento com uma das mãos é preciso segurar o antebraço do paciente de uma forma que consiga garantir uma sustentação para o punho e para a mão do paciente, com a outra mão o fisioterapeuta segura o cotovelo do paciente e movimenta o membro superior no sentido da flexão do ombro virando o corpo ao longo do movimento conforme a amplitude disponível, em seguida retorna o movimento. Figura 2 – Finalização da flexão de ombro Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 55. De acordo com Kisner e Colby (2016.p. 55) para o movimento normal, a escápula deve estar livre para rodar para cima á medida que o ombro flexiona. 8 Extensão da articulação glenoumeral: neste caso o objetivo é conservar ou adquirir movimento articular em extensão. Para isso o fisioterapeuta precisa aproximar o paciente a beira da maca, colocar a sua mão proximal sobre o ombro do paciente para estabilizá-lo, manter o cotovelo fletido próximo de 90 graus e, com a parte distal da mão segurar o antebraço próximo ao punho do paciente e movimentar o segmento no sentido da hiperextensão do ombro, sem deixar que o ombro compense em prostração. Figura 3 – Hiperextensão do ombro com paciente em decúbito lateral Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 55. Abdução da articulação glenoumeral: esse movimento é indicado para manter ou ganhar movimento articular em abdução. A realização do movimento é feita segurando com a parte mais distal da mão o punho do paciente, mantendo a mão proximal sustentando o cotovelo do paciente e movendo o segmento na direção da abdução para realizar o movimento no plano escapular (o braço precisa estar levemente à frente em relação ao plano da maca) associado à rotação externa do úmero. 9 Figura 4 – Abdução de ombro com cotovelo flexionado Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 55. Adução horizontal da articulação glenoumeral: neste caso o objetivo também é conservar ou ganhar movimento articular, mas em adução. Aprendemos em aula, que a execução da mobilização da adução precisar ser realizada no plano horizontal. A partir da abdução horizontal, o fisioterapeuta segura com a parte mais distal da mão o punho do paciente, mantendo a mão proximal sustentando o cotovelo do paciente, na sequência move o segmento na direção da adução horizontal para que o membro superior cruze a linha média do corpo. Figura 5 – Adução horizontal de ombro Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 56. 10 Rotação interna e externa da articulação glenoumeral: esse movimentos são indicados para manter ou ganhar movimento articular em rotação. A realização é feita com a parte distal da mão, segurando o punho do paciente; com a mão proximal, estabilizando o cotovelo do paciente, depois disso, o fisioterapeuta roda o braço internamente ou externamente a partir da alavanca do antebraço, levando o antebraço para baixo em direção à maca até a amplitude disponível. É importante ressaltar, que a mão estabilizadora também poderá ser colocada anteriormente ao ombro para evitar as compensações em protação da cintura escapular. “Se possível, o braço é abduzido 90º, o cotovelo é flexionado 90º, e o antebraço mantido na posição neutra. A rotação pode também ser realizada com o braço do paciente ao lado do tórax, mas a rotação medial completa não é possível nessa posição.” (KISNER; C., COLBY; L.A. 2016, p. 56) Figura 6 – Posição 90/90 para início da rotação medial (A) e lateral (B) de ombro Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 56. Mobilizações da cintura escapular: este movimento serve para preservar ou adquirir movimento escapulotorácico. Para fazer os movimentos de elevação, depressão, protação, retração e rotações escapulares, a clavícula também se move junto com os movimentos escapulares. No caso da rotação é preciso direcionar os movimentos no ângulo inferior da escápula. 11 Figura 7 – ADM da escápula com a paciente em decúbito lateral Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 56 Flexão e extensão do cotovelo: com esse movimento é possível adquirir ou manter movimento articular em flexão ou extensão de cotovelo. O fisioterapeuta coloca a sua mão proximal abaixo do cotovelo a ser mobilizado, segura o punho do paciente com a parte distal da mão e move o segmento do antebraço em direção à flexão ou à extensão. Neste caso, é possível variar a mobilização associada à pronação, supinação ou posição neutra do antebraço. Figura 8 – Flexão (A) e extensão (B) do cotovelo com o antebraço em supinação Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 57. 12 Pronação e supinação do antebraço: o movimento é feito para manter ou ganhar movimento articular em pronação ou supinação. Ele é realizado com o cotovelo do paciente fletido próximo de 90 graus para isolar a pronação e a supinação. O fisioterapeuta precisa envolver o punho e a mão do paciente com a parte distal da mão, estabilizando o cotovelo com a outra mão e movendo o segmento do antebraço no sentido da pronação ou da supinação, variando a amplitude de flexão e extensão do cotovelo. Figura 9 – Pronação do antebraço Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 57. Flexão e extensão do punho: este caso também serve para manter ou ganhar movimento articular em flexão ou extensão de punho. O movimento é feito com o paciente em decúbito dorsal, braço ao longo do corpo, cotovelo fletido, antebraço em pronação para trabalhar a flexão e em supinação para trabalhar a extensão. Uma outra opção é colocar o paciente sentado com a mão para fora da mesa, neste caso o profissional segura a mão do paciente com a parte distal de sua 13 mão, estabilizando o antebraço com sua mão proximal e movendo o segmento no sentido da flexão ou extensão dentro da amplitude disponível. Figura 10 – ADM do Punho. Está representada a flexão de punho Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 58. Mobilidade intrínseca da mão: a função desse movimento é permanecer ou adquirir movimento intrínseco da mão. Para a execução o profissional envolve as mãos a mão do paciente, abrindo e fechando o arco da mão na amplitude disponível para fazer um achatamentoe um arqueamento do arco da mão. Figura 11 – ADM do arco da mão Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 58. 14 Flexão e extensão das articulações interfalangeanas: esse movimento é indocado para manter ou ganhar movimento articular em flexão ou extensão das articulações interfalangeanas. Ele é feito com o paciente em decúbito dorsal, braço ao longo do corpo, cotovelo fletido, antebraço em pronação. Outra opção é colocar o paciente sentado com a mão para fora da mesa. Neste caso o fisioterapeuta segura a mão do paciente com sua mão proximal e, com sua mão proximal, move o segmento no sentido da flexão ou extensão dentro da amplitude disponível. O mesmo posicionamento poderá ser usado para mobilizar as articulações metacarpofalangeanas. Figura 12 – ADM da articulação metacarpofalângica do polegar Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 58. Ainda nesta disciplina estudamos as técnicas de mobilização articular passiva, baseadas na osteocinemática dos membros inferiores. Neste caso simulamos uma ocasião clínica, em que o paciente precisasse de amplitudes passivas para manter amplitudes fisiológicas de movimento. Flexão da articulação do quadril: exercício com o objetivo de manter ou ganhar movimento articular em flexão do quadril. Ele é executado da seguinte forma: com a mão proximal, o profissional sustenta a coxa inferiormente pela porção mais 15 distal, segurando a perna ou o pé do paciente com o seu antebraço e movendo o segmento em direção à flexão do quadril associada à flexão do joelho. A flexão do joelho será necessária para tirar a tensão dos músculos isquiotibiais. Figura 13 – Início e término da flexão combinada de quadril e joelho Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 59. Extensão da articulação do quadril: este movimento serve para ganhar ou manter o movimento articular em extensão do quadril. Para a execução é preciso que o profissional estabilize a pelve do paciente com a mão proximal, segurando o membro inferior, mantendo o joelho próximo da extensão, enquanto leva o quadril para a amplitude de extensão disponível. Se o objetivo for alcançar a ADM completa de extensão do quadril, é importante não flexionar o joelho no máximo, já que o retofemoral, por ser biarticular, entrará em tensão e limitará a ADM de extensão do quadril. Mas segundo Kisner e Colby (2016.p. 59), o joelho precisa estar flexionado para aliviar a tensão do grupo muscular dos isquiotibiais. 16 Figura 14 – Extensão do quadril com paciente em decúbito lateral Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 60. Abdução da articulação do quadril: movimento usado para manter ou ganhar movimento articular em abdução do quadril. Para sua realização o profissional com sua mão proximal, sustenta a coxa do paciente pela porção distal, próxima ao joelho, ou apoia-se sobre a pelve, segurando o membro inferior próximo ao tornozelo, mantendo o joelho estendido, quadril em rotação neutra, enquanto leva o quadril para a amplitude de abdução disponível. Figura 15 – Abdução de quadril mantendo a articulação em extensão e neutra para rotação Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 60. 17 Adução da articulação do quadril: essa técnica é utilizada para preservar ou ganhar movimento articular em adução do quadril. Os movimentos podem ser os mesmo da abdução. Com a mão proximal, o profissional sustenta a coxa do paciente pela porção distal, próxima ao joelho, ou apoia sobre a pelve, segurando o membro inferior próximo ao tornozelo, mantendo o joelho estendido, quadril em rotação neutra, enquanto leva o quadril para a amplitude de adução disponível além da linha média. Rotação interna e externa da articulação do quadril: nos dois casos o objetivo é manter ou ganhar movimento articular em rotação do quadril. Para a realização dos movimentos, o profissional precisa deixar o quadril e o joelho do paciente a 90 graus de flexão, o fisioterapeuta coloca sua mão proximal na parte distal da coxa do paciente sustentando a perna do paciente com a sua mão e antebraço do outro lado, na sequência roda a coxa para dentro ou para fora no sentido da rotação que desejar. Figura 16 – Rotação do quadril com a articulação posicionada em 90º de flexão Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 60. Flexão do joelho: serve para manter ou ganhar movimento articular em flexão do joelho. Neste caso é preciso estabilizar a coxa do paciente com a mão 18 proximal e levar o quadril para a flexão enquanto leva a perna em direção à flexão do joelho com a parte distal da mão, que sustenta o pé do paciente. Figura 17 – Término da flexão combinada de quadril e joelho Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 59. Extensão do joelho: o objetivo também é manter ou ganhar movimento articular em extensão do joelho. A técnica é feita da mesma forma que a flexão do joelho, ou nos últimos graus de amplitude, com a coxa apoiada enquanto o terapeuta puxa a perna para cima em extensão. Dorsiflexão da articulação do tornozelo: indicado para manter ou ganhar movimento articular em dorsiflexão do tornozelo. A execução é feita da seguinte forma: o profissional com a mão proximal, estabiliza a perna do paciente contra a maca; envolvendo a face plantar do calcanhar do paciente com a parte distal da mão e apoiando o antebraço contra a planta do pé e depois movendo o tornozelo em direção à dorsiflexão. Se você posicionar o joelho em flexão, poderá obter maior amplitude de dorsiflexão devido à liberação da tensão do gastrocnêmio, que é biarticular. 19 Figura 18 – Dorsiflexão do tornozelo Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 61. Flexão plantar da articulação do tornozelo: feito para ganhar ou preservar o movimento articular em flexão plantar do tornozelo. Neste caso para ser realizada a técnica o paciente precisa estar em decúbito dorsal, assim como na dorsiflexão, o terapeuta apoiará uma das mãos sobre a face anterior da tíbia e a outra sobre o dorso do pé, levando o pé para baixo em direção à flexão plantar. Inversão e eversão da artuculação subtalar: técnica indicada para manter ou ganhar movimento articular em inversão ou eversão subtalar. O movimento é feito apoiando a face plantar do calcanhar do paciente com uma das mãos e o antebraço na sola do pé do paciente; depois colocando a outra mão sobre a tíbia para estabilizá-la e movendo o calcâneo para dentro ou para fora em direção à inversão ou à eversão. 20 Figura 19 – Inversão de articulação subtalar Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 61. Aprendemos também técnicas de mobilização articular ativoassistidas baseadas na osteo cinemática dos membros superiores e inferiores, assim como técnicas de mobilização articular ativas para membros superiores e inferiores. O professor ainda nos explicou e praticamos técnicas de mobilização para estimular o retorno venoso, movimentos ativos para aquecimento e técnicas de automobilização articular. Primeiro recebemos a explicação prática do professor, em um segundomomento da aula aprendemos na prática algumas técnicas de mobilização intra- articular baseadas na artrocinemática para os membros superiores. Articulação glenoumeral: usada para o alívio da dor ou mobilidade geral da glenoumeral. É realizada movendo o úmero lateralmente, afastando a cabeça do úmero da cavidade glenoide. 21 Figura 20 – Articulação glenoumeral Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 132. Deslizamento caudal glenoumeral: técnica usada para aumentar a abdução. Com o paciente em decúbito dorsal, deslize a cabeça do úmero inferiormente no grau desejado. Pode ser feito em amplitudes maiores ou menores de abdução e também na posição sentada. Figura 21 – Articulação glenoumeral: deslizamento caudal com o ombro próximo de 90º Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 133. 22 Deslizamento posterior glenoumeral: sua função é aumentar a flexão e a rotação interna (grau III). O movimento é deslizar a cabeça do úmero posteriormente no grau desejado. Figura 22 – Articulação glenoumeral: progressão do deslizamento posterior uma mão é usada para exercer uma força de separação grau I Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 135. Deslizamento anterior glenoumeral: é indicado para aumentar a extensão e a rotação externa. A maneira de fazer é deslizando a cabeça do úmero anteriormente e levemente medial no grau desejado. Figura 23 – Articulação glenoumeral: deslizamento anterior na posição de repouso Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 135. 23 Tração – separação articular do cotovelo: técnica usada para alívio de dor, para aumentar a flexão ou a extensão. E pode ser feita aplicando a separação da articulação. Figura 24 – Articulação umeroulnar separação Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 138. Deslizamento palmar da articulação radiocárpica: auxilia no aumento e extensão do punho. Para a ser executada o terapeuta envolve a mão em torno dos ossos do carpo e mobiliza inferiormente no sentido da palma da mão. Progredir movendo o punho até o fim da amplitude disponível e deslizar na direção definida. Figura 25 – Articulação do punho: separação geral Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 141. 24 Deslizamento dorsal da articulação radiocárpica: indicado para aumentar a flexão do punho. O profissional envolve a mão em torno dos ossos do carpo e mobiliza superiormente no sentido do dorso da mão. Progredir movendo o punho até o fim da amplitude disponível e deslizar na direção definida. Figura 26 – Articulação do punho: mobilização geral deslizamento palmar Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 142. Deslizamento dos ossos do carpo: a técnica ajuda mobilidade geral da mão e do punho. O terapeuta estabiliza um dos ossos enquanto faz o deslizamento do osso adjacente. Figura 27 – Mobilizações específicas no carpo – ilustra a vista superior dos polegares sobrepostos em cima do rádio Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 142. 25 Tração - separações articulares metacarpofalangeanas e interfalangeanas: auxilia no controle da dor e mobilidade geral dos dedos. Execução é feita tracionando o osso mais distal em relação ao osso mais proximal. Essas trações poderão ser aplicadas entre as articulações metacarpofalangeanas e interfalangeanas. Também poderão ser associadas aos movimentos dos dedos. Figura 28 – Articulação metacarpofalângica: separação Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 145. Tração - separações articulares metacarpofalangeanas e interfalangeanas: tem como principal objetivo aumentar a ADM de extensão ou flexão dos dedos. Os deslizamentos serão feitos entre os ossos adjacentes no sentido anterior ou posterior. Poderão ser realizados entre as articulações metacarpofalangeanas e interfalangeanas. Figura 29 – Articulação metacarpofalângica: deslizamento palmar Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 145. 26 Para fechar esse tema da aula ainda vimos na prática técnicas de mobilização intra-articular baseadas na artrocinemática para os membros inferiores, o objetivo neste caso foi entender qual a indicação de cada uma das técnicas ensinadas e suas variações de graus e movimentos. Vimos mais de dez técnicas, por isso estão sendo citadas apenas algumas para exemplificar como foi a aula. As técnicas foram realizadas em pequenos grupos, onde um estudante era o paciente e os outros eram os profissionais e em cada uma eram feitos revezamentos para que todos tivesse a oportunidade de aprender. Tração - separação articular do quadril: técnica usa para alívio da dor ou mobilidade geral do quadril. Para ser feita é necessário tracionar o eixo longitudinal do membro inferior à medida que o fisioterapeuta inclina o corpo para trás. Figura 30 – Articulação do quadril: separação da superfície de apoio Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 146. Deslizamento posterior do quadril: técnica indicada para aumentar a flexão e a rotação interna. O profissional aplica com a parte distal de sua mão uma força no sentido posterior. 27 Figura 31 – Articulação do quadril: deslizamento posterior Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 146. Deslizamento anterior do quadril: técnica visa aumentar a flexão e a rotação interna. A execução é feita com o terapeuta aplicando com a parte distal da sal mão uma força anterior sobre a parte posterior do trocânter maior enquanto estabiliza a pelve. Figura 32 – Articulação do quadril: deslizamento anterior em decúbito lateral Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 147. 28 Tração: separação da articulação tibiofemoral: usada para controle da dor e mobilidade geral. O fisioterapeuta traciona o eixo longitudinal da tíbia para separar as superfícies articulares. Figura 33 – Articulação do quadril: separação de superfície de apoio Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 146. Deslizamentos patelares: esse movimento é usado para aumentar a mobilidade patelar para a flexão do joelho. A técnica é feita com o fisioterapeuta colocando posiciona sua mão acima da base da patela e a deslizando no sentido caudal, paralelamente ao fêmur. Figura 34 – Articulação patelofemoral: deslizamento distal Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 150. 29 Deslizamento anterior da articulação tibiofemoral: técnica usada para aumentar a extensão do joelho. O exercício é feito com o profissional forçando com a mão sobre a tíbia proximal no sentido anterior. Figura 35 – Articulação tibiofemoral: deslizamento anterior Fonte: KISNER; C.,COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 149. Deslizamento posterior da articulação tibiofemoral: indicado para aumentar a flexão do joelho. Para a execução o fisioterapeuta deve estender os seus cotovelos, deslocando o seu corpo para cima da tíbia, deslizando-a posteriormente. Figura 36 – Articulação tibiofemoral: deslizamento posterior Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 148. 30 Deslizamento anterior da articulação tibiofibular proximal: exercício para aumentar o movimento da cabeça da fíbula e para reposicionar uma cabeça posicionada posteriormente. O profissional aplica uma pressão com as eminências tênar e hipotênar contra a face posterior da cabeça da fíbula no sentido anterolateral. Figura 37 – Articulação tibiofemoral proximal: deslizamento anterior Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 150. Tração separação articular da articulação tibiotalar: técnica usada para controle da dor e mobilidade geral. Para executar tracionar o pé com as mãos apoiadas sobre o tálus no sentido distal, fazendo uma inclinação posterior com o seu corpo. Figura 38 – Articulação talocrural: separação Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 151. 31 Deslizamento posterior da articulação tibiotalar: usada para aumentar a dorsiflexão. A execução é feita empurrando o tálus para que deslize posteriormente em relação à tíbia. O terapeuta deverá manter o cotovelo estendido para aumentar a precisão da manobra. Figura 39 – Articulação talocrural: deslizamento posterior Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 152. Deslizamento anterior da articulação tibiotalar: indicado para para aumentar a flexão plantar. Para fazer o movimento é preciso empurrar o tálus para que deslize anteriormente em relação à tíbia. O profissional deverá manter o cotovelo estendido para aumentar a precisão da manobra. Figura 40 – Articulação talocrural: deslizamento anterior Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 152. 32 Deslizamento medial ou lateral da articulação subtalar: o deslizamento medial serve para aumentar a eversão, já o deslizamento lateral para aumentar a inversão. A execução é feita empurrando com a base da mão movendo o calcâneo no sentido lateral ou puxar com os dedos no sentido medial, paralelamente à superfície plantar do calcanhar. O fisioterapeuta deverá manter o cotovelo estendido para aumentar a precisão da manobra. Figura 41 – Articulação subtalar: deslizamento lateral: decúbito lateral Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 153. 33 AULA 2 ROTEIRO 1 TÍTULO DA AULA: Alongamento muscular dos membros superiores e inferiores Existem vários tipos de alongamento que podem ser realizados, cada um com diferentes objetivos e benefícios. Para elaborar exercícios de alongamento eficazes e seguros, um fisioterapeuta deve considerar cuidadosamente a condição específica do paciente, o histórico médico, as limitações físicas e os objetivos terapêuticos. Alguns dos tipos de alongamento mais comuns incluem: Alongamento estático: Esse tipo de alongamento envolve alongar um músculo até sentir um leve desconforto e manter essa posição por um período, geralmente de 15 a 60 segundos. O objetivo é aumentar a flexibilidade e a amplitude de movimento. Alongamento dinâmico: Nesse tipo de alongamento, os músculos são alongados por meio de movimentos repetitivos e controlados, que imitam os padrões de movimento usados em uma atividade específica. O alongamento dinâmico é frequentemente usado como parte de um aquecimento antes de exercícios ou atividades físicas. Alongamento ativo: Nesse tipo de alongamento, o próprio músculo é contraído para produzir o alongamento. Isso geralmente é feito por meio de técnicas de contração e relaxamento muscular, que podem ajudar a melhorar a flexibilidade e a mobilidade. Alongamento passivo: Nesse tipo de alongamento, um parceiro ou dispositivo externo é usado para ajudar a estender o músculo além da capacidade do indivíduo. O alongamento passivo é comumente usado em terapias de reabilitação e requer cuidado para evitar lesões. Alongamento de facilitação neuromuscular proprioceptiva (PNF): Esse tipo de alongamento geralmente envolve uma combinação de contração muscular e 34 alongamento passivo para melhorar a flexibilidade. A PNF é frequentemente utilizada em ambientes de reabilitação para aumentar a amplitude de movimento. Iniciamos com os exercícios de alongamentos estáticos passivos dos membros superiores. Praticamos vários exercícios, mas vale destacar que os posicionamentos de alongamentos passivos também podem ser usados juntos com à aplicação das técnicas de inibição muscular. Para fazer isso, basta solicitar a contração isométrica do músculo a ser alongado ou a contração concêntrica do músculo oposto em cada posicionamento a seguir. O mais importante é buscar em todos os exercícios atingir a amplitude máxima permitida pelo músculo, ganhando mais ADM e, consequentemente, alongamento muscular. Especialmente no caso dos ombros existem algumas considerações especiais. “Vários músculos envolvidos com os movimentos do ombro se inserem na escápula, e não no tórax. Portanto, quando muitos do complexo do ombro são alongados, é imperativo estabilizar a escápula. Sem estabilização escapular, a força de alongamento é transmitida para os músculos que normalmente estabilizam a escápula durante o movimento do braço. Isso submete esses músculos a um possível excesso de alongamento e camufla a verdadeira ADM da articulação glenoumeral.” (KISNER; C., COLBY; L.A. 2016, p. 104) Nos dividimos em duplas para realizarmos a etapa prática desta aula, onde um aluno representava o paciente e o outro representava o fisioterapeuta. Estudamos diferentes técnicas, tais quais: latíssimo do dorso a qual tem como objetivo aumentar a flexão do ombro. O alongamento é feito segurando a face posterior da região distal do úmero, logo acima do cotovelo. O profissional estabiliza a borda axilar da escápula para alongar o redondo maior ou também pode estabilizar a face lateral do tórax e a face superior da pelve para alongar o latíssimo do dorso. O fisioterapeuta precisa movimentar o braço do paciente em flexão completa de ombro para alongar os extensores de ombro. 35 Figura 42 – Posicionamento das mãos estabilização da pelve para alongar o latíssimo do dorso e aumentar a flexão de ombro Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 104. Praticamos ainda as técnicas nos músculos adutores e abdutores do ombro, flexores e extensores do ombro, rotadores internos e externos do ombro, peitoral maior, tríceps braquial, flexores e extensores do punho e sobre flexores do cotovelo. Figura 43 – Posicionamento das mãos e estabilização da escápula para o procedimento de alongamento para aumentar a abdução do ombro Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 105. 36 Figura 44 – Posicionamento das mãos e estabilização do ombro para aumentar a rotação medial do ombro Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed.Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 109. Nesta segunda aula, estudamos sobre alongamentos estáticos passivos dos membros inferiores. De acordo com Kisner e Colby (2016.p. 108), como os músculos do quadril se inserem na pelve ou região lombar da coluna vertebral, a pelve precisa sempre ser estabilizada durante o alongamento dos músculos que estão próximos ao quadril. Se a pelve não for estabilizada, a força de alongamento será transferida para região lombar da coluna vertebral, onde ocorrerão, então, movimentos compensatórios indesejados. Divididos em duplas fizemos exercícios de alongamentos dos membros inferiores, sendo eles: glúteo máximo, iliopsoas, glúteo médio, tensor de fáscia lata, adutores de quadril, rotadores internos e externos de quadril, isquiotibiais, quadríceps, tríceps sural, dorsiflexores do tornozelo e inversores e eversores da articulação subtalar. 37 Figura 45 – Posicionamento das mãos e estabilização da pelve para aumentar a extensão do quadril (alongamento do músculo ilipsoas) com o paciente em decúbito dorsal. A flexão do joelho nessa posição também alonga o reto femoral Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 109. Figura 46 – Posicionamento das mãos e procedimento para aumentar a dorsiflexão do tornozelo com o joelho estendido (alongamento do gastrocnêmio) Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 113. 38 Figura 47 – Posicionamento das mãos e estabilização do fêmur oposto para estabilizar a pelve e a região lombar da coluna vertebral nos procedimentos de alongamento para aumentar a flexão do quadril com extensão do joelho (alongamento dos músculos isquiotibiais), com o fisioterapeuta ajoelhado sobre a maca Fonte: KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016, p. 109. Dentre tantos que aprendemos citarei a técnica para aumentar a a extensão do quadril, alongamento do iliopsoas. Para executá-la o profissional precisa posicionar o paciente perto da beira da maca de tratamento, de uma forma que o quadril a ser alongado possa ser estendido além da posição neutra. O quadril e o joelho opostos são flexionados em direção ao tórax do paciente para estabilizar a pelve e a coluna. Estudamos também técnicas de inibição neuromuscular ou facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP) para membros superiores e inferiores em ambos os casos realizamos as técnicas de contração-relaxamento, contração do antagonista e contrair-relaxar com contração antagonista na sequência. 39 Contrair e relaxar: o músculo que limita a amplitude é primeiramente alongado até o ponto da limitação ou até onde é confortável para o paciente, o qual faz uma contração isométrica no final da amplitude antes do alongamento, seguida do relaxamento voluntário do músculo encurtado. Na sequência o membro é então movido de forma passiva para a nova amplitude, enquanto o músculo que limita a amplitude é alongado. Contração antagonista: é outra técnica de alongamento FNP. “Antagonista” refere-se ao músculo oposto que limita a amplitude. Dessa maneira, antagonista é efetivamente o músculo que está limitando a amplitude. Pra entender melhor é o músculo encurtado (antagonista), que impede o movimento completo do movimentador primário. Para fazer a técnica de contração-antagonista: o paciente contrai concentricamente o músculo oposto ao que está limitando a amplitude e então mantém a posição final por pelo menos alguns segundos. Manter relaxar com contração do antagonista: para realizar a técnica move-se o membro até o ponto em que seja sentida a resistência dos tecidos no músculo encurtado, então faz-se o paciente executar uma contração isométrica resistida pré-alongamento no músculo que está limitando a amplitude seguida do relaxamento voluntário deste músculo e de uma contração concêntrica imediata do músculo oposto ao que está encurtado. Outro tema abordado em aula foram os alongamentos dinâmicos para membros superiores e inferiores. Nesse alongamento, a posição não é mantida, ocorrerá um movimento contínuo dentro da amplitude disponível. Trata-se de movimentos ativos livres. Estudos têm mostrados resultados positivos em relação ao alongamento dinâmico, segundo a literatura atual, parece ser uma alternativa mais adequada ao alongamento estático como parte de um aquecimento (OPPLERT; BABAULT, 2018). O que a literatura ainda não é conclusiva é em relação a descrição dos procedimentos de alongamento dinâmico, quanto ao número de repetições (15 40 repetições em média) e duração (varia de segundos a minutos); além disso, o alongamento dinâmico é frequentemente confundido com alongamento balístico. O último tema que estudamos nessa aula foi sobre alongamentos estáticos ativos para os membros superiores e inferiores, tivemos a oportunidade de aprender diversos exercícios práticos para entender os processos e técnicas. Na prática, divididos em duplas fizemos exercícios para o fortalecimento para os membros superiores. Estudamos sobre rotadores laterais e mediais de ombro, flexores e extensores de ombro, abdutores e adutores de ombro, adutores de escápula e abdutores horizontais de ombro, serrátil anterior, trapézio anterior, flexores e extensores de cotovelo, flexores e extensores de pulso, flexores e extensores de dedos e músculo intrínsecos da mão. Também praticamos o fortalecimento para os membros inferiores o foco foi abdutores e adutores do quadril, extensores e flexores do quadril, rotadores laterais do quadril, extensores e flexores do joelho, flexores plantares do tornozelo, dorsiflexores do tornozelo, inversores e eversores da articulação subtalar e músculos instrísecos do pé. 41 AULA 3 ROTEIRO 1 TÍTULO DA AULA: Fortalecimento muscular dos membros superiores e inferiores Ao nos referirmos a aptidão física existem três elementos fundamentais, sendo eles: força, potência e resistência muscular. A força muscular se refere à habilidade do tecido contrátil de produzir tensão e uma força resultante baseadas nas demandas colocadas sobre o músculo. Ela é a maior força mensurável que pode ser exercida por um músculo ou grupo muscular para vencer a resistência durante um esforço máximo único. Figura 48 - Fortalecimento do quadríceps na cadeira extensora com amplitude controlada Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.104 Potência muscular está relacionado ao desempenho muscular e é a relação força com a velocidade do movimento e é definida como o trabalho produzido por um músculo por unidade de tempo. Pode se dizer que é a rapidez com que o trabalho é realizado. “A rapidez com que um músculo se contrai e produz uma força resultante e a relação entre força e velocidade são fatores que afetam a potência muscular. Considerando que o trabalho pode ser produzido durante um período muito curto ou mais longo, a potência pode ser expressa por um único evento abrupto de atividade de alta intensidade ou por eventos 42 repetidos de atividade muscular menos intensa.” (KISNER; C., COLBY; L.A. 2016, p. 159) Por fim resistência muscular é a habilidade de um músculo de contrair rapidamente contra uma carga, gerar e sustentar tensão e resistir à fadiga durante um período extenso. Figura 49 - Exercício com resistência manual Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.107 Nesta aula ainda focamos em diferentes tipos de contrações musculares que podem produzir força, isometria ou dinâmica. Isometria é uma forma de exercício em que o músculo se contrai e produzforça sem uma mudança apreciável no seu comprimento e sem movimento articular visível. Apesar de não ser feito trabalho mecânico, uma quantidade mensurável de tensão e força é produzida pelo músculo. Já o exercício dinâmico, concêntrico e excêntrico uma contração muscular causa movimento articular e a excursão de um segmento do corpo enquanto o músculo se contrai e encurta ou se alonga sob tensão. Durante o exercício concêntrico e excêntrico, a resistência pode ser aplicada de várias maneiras: resistência constante, como o peso do corpo, um peso livre ou um sistema simples de polias, um equipamento com peso que forneça resistência variável, ou dispositivo isocinético que controla a velocidade de movimento do membro. 43 Figura 50 - Fortalecimento dinâmico dos flexores do tronco. (A) Fase concêntrica (B) Fase Excêntrica Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.112 Quando se fala em fortalecimento as cadeias abertas e fechadas precisam ser citadas por suas importâncias. Cadeia cinética aberta se aplica ao movimento completamente irrestrito no espaço de um segmento periférico do corpo, como ao acenar com a mão ou balançar a perna. Nos movimentos de cadeia fechada, o segmento periférico encontra uma considerável resistência externa. Na aula estudamos ainda os princípios e as mais importantes progressões de um treinamento resistido, de acordo com o Colégio Americano de Medicina do Esporte, que são especificidade em sobrecarga (intensidade) e variação. Para organizar as sessões de treinamento algumas são necessárias as seguintes variáveis: volume, repetições, séries, frequência, duração e intervalo de repouso, seleção do tipo de exercício, intensidade e sequência de exercícios. Sendo que, a maneira como esses componentes serão organizados no treinamento dependerá do propósito se é força, resistência ou potência muscular. 44 AULA 4 ROTEIRO 1 TÍTULO DA AULA: Treinamento sensório-motor O controle sensório-motor refere-se à capacidade do sistema nervoso de integrar informações sensoriais e coordenar movimentos musculares apropriados em resposta a estímulos do ambiente. Envolve a interação entre os sistemas sensoriais e motores do corpo, permitindo a realização de atividades complexas, desde tarefas simples do dia a dia até habilidades motoras mais avançadas. Essa integração sensório-motora desempenha um papel fundamental no desenvolvimento motor humano, começando desde a infância, quando as crianças aprendem a coordenar seus movimentos e a perceber o ambiente ao seu redor. O controle sensório-motor também desempenha um papel crítico em manter o equilíbrio, a postura e a estabilidade durante a realização de atividades físicas diversas. Diversas áreas do cérebro estão envolvidas no controle sensório-motor, incluindo o córtex motor, o córtex somatossensorial e outras regiões subcorticais. A integração entre essas áreas do cérebro permite o processamento rápido e eficiente de informações sensoriais e a geração de respostas motoras apropriadas. A compreensão do controle sensório-motor é essencial não apenas para a ciência básica, mas também para a reabilitação de pacientes com lesões neurológicas, como acidentes vasculares cerebrais, lesões da medula espinhal ou outras condições que afetam a função motora. O campo da neurociência continua a investigar os mecanismos subjacentes ao controle sensório-motor, a fim de desenvolver intervenções terapêuticas mais eficazes para pessoas com disfunções motoras. 45 Podemos incluir como condutas terapêuticas alguns tipos de abordagens como: abordagens passivas, exercícios ativos de reposicionamento articular, técnicas de estabilização dinâmica para estimular o controle muscular reativo em superfícies estáveis e instáveis, estabilização rítmica associada à facilitação neuromuscular proprioceptiva e os exercícios avançados de pliometria, sempre buscando evoluir para o treinamento funcional específico. Na parte prática, com ajuda do professor, nos dividimos em pequenos grupos para realizarmos as atividades propostas. Exercícios de reposicionamento articular: Exercícios ativos de reposicionamento articular são importantes para ajudar a melhorar a propriocepção, estabilidade e controle neuromuscular em torno de uma articulação específica. Eles são frequentemente usados em programas de reabilitação para promover a consciência corporal e melhorar a função articular. Podem ser feitos em qualquer articulação do corpo. Figura 51 - Exercício de reposicionamento articular em rotação externa de ombro Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.214 46 Estabilização dinâmica: O controle neuromuscular reativo refere-se à capacidade do sistema neuromuscular de responder e se adaptar a estímulos externos de maneira rápida e eficiente. Envolve a coordenação entre o sistema nervoso central, os músculos e os sistemas sensoriais para controlar o movimento em resposta a mudanças repentinas nas demandas do ambiente. Este tipo de controle é essencial em situações que exigem respostas rápidas e precisas, como durante a prática de esportes, atividades físicas intensas, ou mesmo ao evitar quedas e acidentes. O controle neuromuscular reativo desempenha um papel crucial na prevenção de lesões, na otimização do desempenho esportivo e na melhoria da estabilidade e mobilidade. Realizamos os exercícios utilizando tanto em superfície estável como em bases instáveis, como por exemplo pranchas de equilíbrio, bola suíça, Bosu, camas elásticas, etc. Figura 52 - Treinamento em superfície estável e evolução das mudanças de base de sustentação Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.215. 47 Figura 53 - Exercício de estabilização dinâmica sobre o dyna disc Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.215. Figura 54 - Exercício de estabilização dinâmica sobre o bosu Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.216. Padrões motores funcionais: Padrões motores funcionais são movimentos fundamentais e integrados que são essenciais para a realização de atividades diárias e funcionais. Esses padrões motores são importantes para a coordenação, estabilidade e eficiência do movimento humano. Eles geralmente envolvem a integração de vários grupos musculares e articulações para executar tarefas específicas, como se levantar, empurrar, puxar, agachar, caminhar e correr. 48 Figura 55 - Treino funcional de marcha com elástico Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.219. Figura 56 - Treino funcional do arremesso com medicine ball Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.220. 49 1. Pliometria: Pliometria é uma forma de exercício que envolve movimentos rápidos e explosivos para aumentar a força, a potência muscular e a capacidade de realizar atividades de alta intensidade. É um tipo de treinamento que visa melhorar a capacidade do corpo de gerar força máxima em um curto período. Os exercícios de pliometria geralmente envolvem estiramento muscular seguido de contração muscular rápida, conhecido como ciclo alongamento-encurtamento. Os principais objetivos da pliometria incluem: aumento da potência muscular, melhoria da agilidade e da coordenação, desenvolvimento da capacidade de salto e explosão, aprimoramento da resistência muscular. Realizamos em grupos vários exercícios propostos e exemplificados pelo professor como por exemplo: Exercícios pliométricos para membros superiores englobando arremessos contra a parede e cama elástica utilizando medicine balls, variação de amplitude em rotação de ombro, flexões de braços com palmas. Figura57 - Flexão de braços com palmas Fonte: Cortez; D., Exercícios pliométricos: o que são e quais os benefícios para a performance. Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/ 2021/02/03/exercicios-pliometricos-o-que-sao-e-como-contribuem-para-o-ganho-de- forca.htm, 2021. Acesso em: 04/11/2023. https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/%0b2021/02/03/exercicios-pliometricos-o-que-sao-e-como-contribuem-para-o-ganho-de-forca.htm https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/%0b2021/02/03/exercicios-pliometricos-o-que-sao-e-como-contribuem-para-o-ganho-de-forca.htm https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/%0b2021/02/03/exercicios-pliometricos-o-que-sao-e-como-contribuem-para-o-ganho-de-forca.htm 50 Figura 58 - Exercícios de arremesso contra cama elástica Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.228. Realizamos também exercícios pliométricos para membros inferiores como: saltos bipodais verticais, saltos alternados, saltos laterais, saltos sobre obstáculos, deslocamentos com mudança de direção. Figura 59 - Salto sobre obstáculo Fonte: AFONSO; J., Treino pliométrico: o que é, vantagens do treino e como fazer. Disponível em: https://www.vidaativa.pt/treino-pliometrico/, 2022. Acesso em 04/11/2023. https://www.vidaativa.pt/treino-pliometrico/ 51 Figura 60 - Exercício pliométrico de agachamento seguido de salto bipodal vertical Fonte: AFONSO; J., Treino pliométrico: o que é, vantagens do treino e como fazer. Disponível em: https://www.vidaativa.pt/treino-pliometrico/, 2022. Acesso em 04/11/2023. Figura 61 - Exercício pliométrico de salto alternado Fonte: CRESPO; B., Desafio do mês: Avante!. Disponível em: https://sportlife.com.br/desafio-do-mes- avante/ , 2016. Acesso em 04/11/2023. Vimos ainda alguns exercícios pliométricos para funções de vida diária como a tarefa de sentar-se e levantar de uma cadeira em diferentes velocidades. Por fim executamos exercícios pliométricos para o tronco como por exemplo: exercício pliométrico para extensores de tronco com os dois membros superiores utilizando halteres ou Kettlebell, exercícios para flexores de tronco e rotadores abdominais com bolas, medicine ball ou bola suíça, exercício pliométrico para rotadores de tronco em pé ou semiajoelhado com medicine ball e elásticos, exercício pliométrico em inclinação de coluna na bola suíça. https://www.vidaativa.pt/treino-pliometrico/ https://sportlife.com.br/desafio-do-mes-avante/ https://sportlife.com.br/desafio-do-mes-avante/ 52 Figura 62 - Exercício pliométrico para extensores de tronco com os dois membros superiores Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.233. Figura 63 - Exercício pliométrico para extensores de tronco Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.233. 53 Figura 64 - Exercício pliométrico para flexores de tronco Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.234. Figura 65 - Exercício pliométrico para rotadores de tronco Fonte: FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020, p.235. 54 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 1. AFONSO; J., Treino pliométrico: o que é, vantagens do treino e como fazer. Disponível em: https://www.vidaativa.pt/treino-pliometrico/, 2022. Acesso em 04/11/2023. 2. CORTEZ; D., Exercícios pliométricos: o que são e quais os benefícios para a performance. Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/ 2021/02/03/exercicios-pliometricos-o-que-sao-e-como-contribuem-para-o-ganho- de-forca.htm, 2021. Acesso em: 04/11/2023 3. CRESPO; B., Desafio do mês: Avante!. Disponível em: https://sportlife.com.br/desafio-do-mes-avante/ , 2016. Acesso em 04/11/2023. 4. FREITAS; C. D., Cinesioterapia. São Paulo: Editora Sol, 2020. 5. KISNER; C., COLBY; L.A., Exercícios Terapêuticos Fundamentos e Técnicas. 6.ed. Barueri – SP: Editora Manoel, 2016 6. SANTOS; J. P. M., Cinesioterapia Geral. Londrina - PR: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017 https://www.vidaativa.pt/treino-pliometrico/ https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/%0b2021/02/03/exercicios-pliometricos-o-que-sao-e-como-contribuem-para-o-ganho-de-forca.htm https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/%0b2021/02/03/exercicios-pliometricos-o-que-sao-e-como-contribuem-para-o-ganho-de-forca.htm https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/%0b2021/02/03/exercicios-pliometricos-o-que-sao-e-como-contribuem-para-o-ganho-de-forca.htm https://sportlife.com.br/desafio-do-mes-avante/
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