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TICS 12 - ULTRASSONOGRAFIA - PLACENTA ACRETA

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Enzo Farias

em

Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

Quais os determinantes sociais envolvidos no processo de adoecimento?

Qual a faixa etária mais acometida?

Quais são as formas clínicas do tracoma?

O tracoma apresenta cinco formas clínicas, classificadas e padronizadas pela Organização Mundial de Saúde – OMS.

O que causa o tracoma?

A causa do tracoma é a presença da bactéria C. trachomatis em contato com a conjuntiva ocular, que produz uma reação inflamatória difusa na pálpebra superior, com o aparecimento de folículos.
Em áreas hiperendêmicas, em decorrência de infecções repetidas, os folículos, que são formações arredondadas, evoluem e quando regridem persistem cicatrizes nos locais afetados que evoluem para a formação de linhas de cicatrizes.
As cicatrizes produzem deformidades que evoluem para a retração da pálpebra (entrópio) e dos cílios (triquíase).
Os cílios em posição defeituosa tocam a córnea e provocam abrasão crônica, opacidade da córnea, que promove a diminuição progressiva da visão.
Caso não seja realizada a cirurgia para correção palpebral ou epilação destes cílios, o caso pode evoluir para baixa na acuidade visual até a cegueira.

Quais são os sinais e sintomas do tracoma?

Em sua fase inicial o tracoma é uma doença endêmica nas crianças.
A doença apresenta um curso crônico recidivante.
Repetidas infecções em áreas hiperendêmicas produzem a formação de folículos e cicatrizes na conjuntiva palpebral superior.
As cicatrizes na mucosa da pálpebra superior promovem mudanças na posição da pálpebra (entrópio) e alteração na posição dos cílios (triquíase), fazendo com que os cílios toquem o globo ocular.
Os atritos dos cílios sobre o globo ocular causam escoriações na córnea que levam à opacificação e diminuição da acuidade visual.

Agente etiológico: bactéria gram-negativa Chlamydia trachomatis, de vida intracelular obrigatória, dos sorotipos A, B, Ba e C. Existem outros sorotipos de C. trachomatis infectantes para o homem, porém estão associados a conjuntivites de inclusão, doenças sexualmente transmissíveis e pneumonia em recém-nascidos.


Reservatório: O homem, com infecção ativa na conjuntiva ou outras mucosas. Crianças até 10 anos de idade, com infecção ativa, configuram o principal reservatório do agente etiológico, nas localidades onde o tracoma é endêmico.


Vetores: Alguns insetos, como a mosca doméstica (Musca domestica), e/ou a lambe-olhos (Hippelates sp e Liohippelates spp.), podem atuar como vetores mecânicos da bactéria.


Quais são os sinais e sintomas do tracoma?

I- Fotofobia (sensibilidade e intolerância à luz);
II- Prurido (coceira nos olhos);
III- Sensação de corpo estranho dentro do olho;
IV- Vermelhidão nos olhos;
V- Secreção;
VI- Lacrimejamento.

Como é feito o diagnóstico do tracoma?

I- O diagnóstico do tracoma é essencialmente clínico e realizado por meio de exame ocular externo, utilizando lupa binocular de 2,5 vezes de aumento;
II- O diagnóstico laboratorial deve ser utilizado para a constatação da circulação da bactéria causadora do tracoma na comunidade, e não para a confirmação de cada caso, individualmente;
III- A técnica laboratorial padrão, para o diagnóstico das infecções por Chlamydia trachomatis, é a cultura, porém não é utilizada como rotina nos laboratórios de saúde pública.
IV- O diagnóstico do tracoma é feito por meio de exame de sangue.

Como é feito o tratamento do tracoma?

I- O tratamento preconizado pelo Ministério da Saúde é o antibiótico Azitromicina na dose de 20mg por Kg de peso para crianças e para adultos acima de 45 kg, 1 grama, em dose única oral;
II- O SUS disponibiliza tratamento gratuito de azitromicina nas apresentações em comprimidos de 500mg e suspensão de 600mg;
III- O objetivo do tratamento é a cura da infecção, interrupção da cadeia de transmissão da bactéria e diminuição da circulação do agente etiológico na comunidade, o que leva à redução da frequência das reinfecções e da gravidade dos casos;
IV- O tratamento do tracoma é feito com uso de colírios.

Como o tracoma é transmitido?

I- O tracoma é transmitido por contato direto de pessoa a pessoa, ou indireto por meio de objetos contaminados (toalhas, lenços, fronhas etc.);
II- As moscas podem contribuir para a disseminação da doença, por transmissão mecânica;
III- A transmissão só é possível na presença de lesões ativas;
IV- A suscetibilidade à infecção por tracoma é universal, sendo as crianças as mais suscetíveis, inclusive às reinfecções.

Como prevenir o tracoma?

I- O tracoma está relacionado com as precárias condições socioeconômicas, de saneamento e com os determinantes sociais em saúde;
II- São fundamentais, para prevenir o tracoma, medidas de promoção da higiene pessoal e familiar, tais como a limpeza do rosto, o destino adequado do lixo, disponibilidade de água e destino adequado dos dejetos;
III- O tracoma pode ser prevenido com o uso de vacinas;
IV- O tracoma pode ser prevenido com o uso de repelentes.

What are the measures recommended for the surveillance and control of trachoma?

I - Active search should occur in communities at epidemiological and social risk, in schools and daycares, and systematically in places where there is suspicion of trachoma cases.
II - There is a need for isolation of cases.
III - Individuals with trachoma should receive treatment and continue to attend the institution.
IV - Trachoma is a disease of national compulsory notification.
a) Only I and IV are correct.
b) Only II and III are correct.
c) Only I, III, and IV are correct.
d) Only II, III, and IV are correct.
e) All statements are correct.

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Questões resolvidas

Quais os determinantes sociais envolvidos no processo de adoecimento?

Qual a faixa etária mais acometida?

Quais são as formas clínicas do tracoma?

O tracoma apresenta cinco formas clínicas, classificadas e padronizadas pela Organização Mundial de Saúde – OMS.

O que causa o tracoma?

A causa do tracoma é a presença da bactéria C. trachomatis em contato com a conjuntiva ocular, que produz uma reação inflamatória difusa na pálpebra superior, com o aparecimento de folículos.
Em áreas hiperendêmicas, em decorrência de infecções repetidas, os folículos, que são formações arredondadas, evoluem e quando regridem persistem cicatrizes nos locais afetados que evoluem para a formação de linhas de cicatrizes.
As cicatrizes produzem deformidades que evoluem para a retração da pálpebra (entrópio) e dos cílios (triquíase).
Os cílios em posição defeituosa tocam a córnea e provocam abrasão crônica, opacidade da córnea, que promove a diminuição progressiva da visão.
Caso não seja realizada a cirurgia para correção palpebral ou epilação destes cílios, o caso pode evoluir para baixa na acuidade visual até a cegueira.

Quais são os sinais e sintomas do tracoma?

Em sua fase inicial o tracoma é uma doença endêmica nas crianças.
A doença apresenta um curso crônico recidivante.
Repetidas infecções em áreas hiperendêmicas produzem a formação de folículos e cicatrizes na conjuntiva palpebral superior.
As cicatrizes na mucosa da pálpebra superior promovem mudanças na posição da pálpebra (entrópio) e alteração na posição dos cílios (triquíase), fazendo com que os cílios toquem o globo ocular.
Os atritos dos cílios sobre o globo ocular causam escoriações na córnea que levam à opacificação e diminuição da acuidade visual.

Agente etiológico: bactéria gram-negativa Chlamydia trachomatis, de vida intracelular obrigatória, dos sorotipos A, B, Ba e C. Existem outros sorotipos de C. trachomatis infectantes para o homem, porém estão associados a conjuntivites de inclusão, doenças sexualmente transmissíveis e pneumonia em recém-nascidos.


Reservatório: O homem, com infecção ativa na conjuntiva ou outras mucosas. Crianças até 10 anos de idade, com infecção ativa, configuram o principal reservatório do agente etiológico, nas localidades onde o tracoma é endêmico.


Vetores: Alguns insetos, como a mosca doméstica (Musca domestica), e/ou a lambe-olhos (Hippelates sp e Liohippelates spp.), podem atuar como vetores mecânicos da bactéria.


Quais são os sinais e sintomas do tracoma?

I- Fotofobia (sensibilidade e intolerância à luz);
II- Prurido (coceira nos olhos);
III- Sensação de corpo estranho dentro do olho;
IV- Vermelhidão nos olhos;
V- Secreção;
VI- Lacrimejamento.

Como é feito o diagnóstico do tracoma?

I- O diagnóstico do tracoma é essencialmente clínico e realizado por meio de exame ocular externo, utilizando lupa binocular de 2,5 vezes de aumento;
II- O diagnóstico laboratorial deve ser utilizado para a constatação da circulação da bactéria causadora do tracoma na comunidade, e não para a confirmação de cada caso, individualmente;
III- A técnica laboratorial padrão, para o diagnóstico das infecções por Chlamydia trachomatis, é a cultura, porém não é utilizada como rotina nos laboratórios de saúde pública.
IV- O diagnóstico do tracoma é feito por meio de exame de sangue.

Como é feito o tratamento do tracoma?

I- O tratamento preconizado pelo Ministério da Saúde é o antibiótico Azitromicina na dose de 20mg por Kg de peso para crianças e para adultos acima de 45 kg, 1 grama, em dose única oral;
II- O SUS disponibiliza tratamento gratuito de azitromicina nas apresentações em comprimidos de 500mg e suspensão de 600mg;
III- O objetivo do tratamento é a cura da infecção, interrupção da cadeia de transmissão da bactéria e diminuição da circulação do agente etiológico na comunidade, o que leva à redução da frequência das reinfecções e da gravidade dos casos;
IV- O tratamento do tracoma é feito com uso de colírios.

Como o tracoma é transmitido?

I- O tracoma é transmitido por contato direto de pessoa a pessoa, ou indireto por meio de objetos contaminados (toalhas, lenços, fronhas etc.);
II- As moscas podem contribuir para a disseminação da doença, por transmissão mecânica;
III- A transmissão só é possível na presença de lesões ativas;
IV- A suscetibilidade à infecção por tracoma é universal, sendo as crianças as mais suscetíveis, inclusive às reinfecções.

Como prevenir o tracoma?

I- O tracoma está relacionado com as precárias condições socioeconômicas, de saneamento e com os determinantes sociais em saúde;
II- São fundamentais, para prevenir o tracoma, medidas de promoção da higiene pessoal e familiar, tais como a limpeza do rosto, o destino adequado do lixo, disponibilidade de água e destino adequado dos dejetos;
III- O tracoma pode ser prevenido com o uso de vacinas;
IV- O tracoma pode ser prevenido com o uso de repelentes.

What are the measures recommended for the surveillance and control of trachoma?

I - Active search should occur in communities at epidemiological and social risk, in schools and daycares, and systematically in places where there is suspicion of trachoma cases.
II - There is a need for isolation of cases.
III - Individuals with trachoma should receive treatment and continue to attend the institution.
IV - Trachoma is a disease of national compulsory notification.
a) Only I and IV are correct.
b) Only II and III are correct.
c) Only I, III, and IV are correct.
d) Only II, III, and IV are correct.
e) All statements are correct.

Prévia do material em texto

FAHESP/IESVAP
FACULDADE CIÊNCIAS HUMANAS, EXATAS E DA SAÚDE DO PIAUÍ.
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO VALE DO PARNAÍBA
DISCIPLINA: TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TICS 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA
ENZO PESSOA FARIAS
· Quais os determinantes sociais envolvidos no processo de adoecimento?
· Em que consiste esta patologia? 
· Qual a faixa etária mais acometida?
 
O tracoma é uma doença inflamatória ocular, uma conjuntivite causada pela bactéria Chlamydia trachomatis que ocorre em áreas de maior concentração de pobreza, deficientes condições de saneamento básico e acesso à água.
O tracoma é responsável por prejuízos visuais em 1,9 milhões de pessoas, das quais 450 mil apresentam cegueira irreversível. Estima-se que 190,2 milhões de pessoas vivem em áreas endêmicas com risco de cegueira por tracoma.
· Quais são as formas clínicas do tracoma?
O tracoma apresenta cinco formas clínicas, classificadas e padronizadas pela Organização Mundial de Saúde – OMS:
· Duas formas transmissíveis, ativas (Tracoma Inflamatório Folicular – TF e Tracoma Inflamatório Intenso – TI);
· Três formas não transmissíveis (Tracoma Cicatricial – TS, TriquíaseTracomatosa – TT e Opacificação Corneana – CO) – formas sequelares, consequência de processos repetidos de infecção e cicatrização.
Um caso positivo de tracoma possui vínculo epidemiológico, está sempre associado a outro caso. Em áreas onde as infecções bacterianas secundárias são frequentes, aumentam os riscos de transmissibilidade e gravidade da doença.
 
· O que causa o tracoma?
A causa do tracoma é a presença da bactéria C. trachomatis em contato com a conjuntiva ocular, que produz uma reação inflamatória difusa na pálpebra superior, com o aparecimento de folículos. Em áreas hiperendêmicas, em decorrência de infecções repetidas, os folículos, que são formações arredondadas, evoluem e quando regridem persistem cicatrizes nos locais afetados que evoluem para a formação de linhas de cicatrizes. Nem sempre haverá a formação de cicatrizes
As cicatrizes produzem deformidades que evoluem para a retração da pálpebra entrópio) e dos cílios (triquíase). Os cílios em posição defeituosa tocam a córnea e provocam abrasão crônica, opacidade da córnea, que promove a diminuição progressiva da visão. Caso não seja realizada a cirurgia para correção palpebral ou epilação destes cílios, o caso pode evoluir para baixa na acuidade visual até a cegueira.
· Agente etiológico: bactéria gram-negativa Chlamydia trachomatis, de vida intracelular obrigatória, dos sorotipos A, B, Ba e C. Existem outros sorotipos de C. trachomatis infectantes para o homem, porém estão associados a conjuntivites de inclusão, doenças sexualmente transmissíveis e pneumonia em recém-nascidos.
· Reservatório: O homem, com infecção ativa na conjuntiva ou outras mucosas. Crianças até 10 anos de idade, com infecção ativa, configuram o principal reservatório do agente etiológico, nas localidades onde o tracoma é endêmico.
· Vetores: Alguns insetos, como a mosca doméstica (Musca domestica), e/ou a lambe-olhos (Hippelates sp e Liohippelates spp.), podem atuar como vetores mecânicos da bactéria.
 
· Quais são os sinais e sintomas do tracoma?
Em sua fase inicial o tracoma é uma doença endêmica nas crianças. A doença apresenta um curso crônico recidivante. Repetidas infeções em áreas hiperendêmicas produzem a formação de folículos e cicatrizes na conjuntiva palpebral superior. As cicatrizes na mucosa da pálpebra superior promovem mudanças na posição da pálpebra (entrópio) e alteração na posição dos cílios (triquíase), fazendo com que os cílios toquem o globo ocular. Os atritos dos cílios sobre o globo ocular causam escoriações na córnea que levam à opacificação e diminuição da acuidade visual até à cegueira.
Em geral, o indivíduo com tracoma apresenta os seguintes sinais e sintomas:
· Fotofobia (sensibilidade e intolerância à luz);
· Prurido (coceira nos olhos);
· Sensação de corpo estranho dentro do olho;
· Vermelhidão nos olhos;
· Secreção;
· Lacrimejamento.
Muitos casos de tracoma não apresentam nenhum sintoma. O período de incubação (período entre o momento da infecção e o surgimento dos sintomas) do tracoma dura de 5 a 12 dias e pode se apresentar inicialmente com a aparência de uma inflamação que afeta ambos os olhos.
Os pacientes que apresentam as formas sequelares do tracoma – entrópio(pálpebra com a margem virada para dentro do olho) e triquíase tracomatosa (cílios em posição defeituosa, tocando o globo ocular) manifestam dor constante, fotofobia e dificuldade de abrir os olhos.
 
· Como é feito o diagnóstico do tracoma?
O diagnóstico do tracoma é essencialmente clínico e realizado por meio de exame ocular externo, utilizando lupa binocular de 2,5 vezes de aumento, onde buscam-se os sinais clínicos de presença de folículos e cicatrizes na conjuntiva palpebral superior e alterações na posição dos cílios.
O diagnóstico laboratorial deve ser utilizado para a constatação da circulação da bactéria causadora do tracoma na comunidade, e não para a confirmação de cada caso, individualmente
A técnica laboratorial padrão, para o diagnóstico das infecções por Chlamydiatrachomatis, é a cultura, porém não é utilizada como rotina nos laboratórios de saúde pública. No Brasil, a técnica de Imunofluorescência Direta foi realizada por vários anos. Atualmente encontra-se em fase de validação a técnica de diagnóstico molecular de reação em cadeia da polimerase- PCR, para Clamidiaocular.
 
· Como é feito o tratamento do tracoma?
O tratamento preconizado pelo Ministério da Saúde é o antibiótico Azitromicina na dose de 20mg por Kg de peso para crianças e para adultos acima de 45 kg, 1 grama, em dose única oral. O SUS disponibiliza tratamento gratuito de azitromicina nas apresentações em comprimidos de 500mg e suspensão de 600mg.
O objetivo do tratamento é a cura da infecção, interrupção da cadeia de transmissão da bactéria e diminuição da circulação do agente etiológico na comunidade, o que leva à redução da frequência das reinfecções e da gravidade dos casos.
Para impacto no controle do tracoma, faz-se necessário adoção de medidas de controle como o uso de antibióticos em massa de toda a população nas áreas hiperendêmicas e medidas de melhorias ambientais, de saneamento e educação em saúde.
 
· Como o tracoma é transmitido?
Modo de transmissão: contato direto de pessoa a pessoa, ou indireto por meio de objetos contaminados (toalhas, lenços, fronhas etc.). As moscas podem contribuir para a disseminação da doença, por transmissão mecânica. A transmissão só é possível na presença de lesões ativas.
A suscetibilidade à infecção por tracoma é universal, sendo as crianças as mais suscetíveis, inclusive às reinfecções. Não se observa imunidade natural ou adquirida à infecção por C. trachomatis.
 
· Como prevenir o tracoma?
O tracoma está relacionado com as precárias condições socioeconômicas, de saneamento e com os determinantes sociais em saúde. Em países desenvolvidos, o controle da doença foi alcançado com melhoria das condições de vida e saneamento básico.
Nesse sentido, são fundamentais, para prevenir o tracoma, medidas de promoção da higiene pessoal e familiar, tais como a limpeza do rosto, o destino adequado do lixo, disponibilidade de água e destino adequado dos dejetos.
A prevenção do tracoma pode ser realizada com a adoção de hábitos adequados de higiene, como lavagem do rosto das crianças com frequência e não compartilhamento de objetos de uso pessoal como lenços, roupas e toalhas entre outros.
A busca ativa deve ocorrer em comunidades de risco epidemiológico e social, em escolas e creches, e de forma sistemática nos locais onde haja suspeita da ocorrência de casos de tracoma. Deve ser ressaltada a importância das medidas de educação em saúde, envolvendo pais, professores, funcionários e crianças para o sucesso das medidas de vigilância e controle do tracoma.
Não há necessidade de isolamento dos casos. Os indivíduos com tracoma devem receber tratamento e continuar a frequentar a instituição. O tracoma não é uma doença de notificaçãocompulsória nacional, entretanto é uma doença sob vigilância epidemiológica de interesse nacional, por ser uma doença com metas de eliminação como problema de saúde pública, sendo orientado o registro de todos os casos positivos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
· Manual de Campanha Contra o Tracoma. 2. ed. Brasília: 2018. 37 p. Secretaria de Estado da Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica.
· Manual de vigilância epidemiológica : tracoma normas e instruções. São Paulo:2019. 1 v. 30 p. LUNA EJA. A epidemiologia do tracoma no Estado de São Paulo.

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