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Propostas INCLUSÃO

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Segmento: Ensino Médio
 Turma: 1o anos A e B, 2o ano e 3o ano
 Professora: Renilda Resende
 Data: _____/____/2023
Componente Curricular: Produção de Texto 
Conteúdo Cultural: Revisão Temática para o Enem 2023 – Inclusão (II)
Independente da proposta escolhida, siga as instruções.
Instruções:
· O texto deve ser escrito à tinta, em até 30 linhas.
· A redação que apresentar cópia dos textos motivadores terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
· Tiver 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”;
· Fugir do tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo;
· Apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos;
· Apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.
Proposta 1 – Dissertativo-Argumentativo Enem
 A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema: Caminhos para promover o letramento digital e a inclusão social do idoso no Brasil. Apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO 1
Projeto cria Programa de Inclusão Digital para Idosos
   
Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados
O Projeto de Lei 1395/22 cria o Programa de Inclusão Digital para Idosos com o objetivo de oferecer acesso a cursos de inclusão digital nas entidades públicas de acolhimento de idosos. O texto confere caráter obrigatório ao programa.
A proposta autoriza parcerias com universidades, organizações religiosas, organizações não governamentais e outras entidades. Entre os objetivos previstos no projeto estão fazer a inclusão da pessoa idosa, para o uso das novas tecnologias da informação; promover a socialização; permitir o acesso à informação; e tornar as pessoas mais independentes e dentro das possibilidades fazê-las produtivas para si mesmas; entre outros.
O autor da proposta, deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), justifica o texto porque muitos idosos ganham ou até compram aparelhos celulares e computadores, mas não sabem como utilizá-los.
“O presente programa tem o intuito de inserir os idosos no mundo digital pois, além de proporcionar uma atividade cultural, é de suma importância que os mesmos se sintam produtivos para si próprios”, defende Frota.
Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Defesa dos Direitos 
da Pessoa Idosa; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
TEXTO 2
Inclusão digital de idosos esbarra na falta de acessibilidade de recursos tecnológicos e na perpetuação de estereótipos
Após uma viagem aos Estados Unidos, em meados do ano de 2009, a guia de turismo aposentada Stella Harris ouviu pela primeira vez a palavra “e-mail” de um cliente. A partir disso, buscando adaptar seu trabalho às mudanças na sociedade contemporânea, se deu seu primeiro contato com a internet. A terminologia desconhecida lhe gerou curiosidade e, com o passar do tempo, tantas outras relacionadas ao universo digital tornaram-se cada vez mais frequentes.
Atualmente com 76 anos, Stella pôde observar a chegada da internet, o aumento do uso de computadores, a transição para o smartphone, assim como a adesão às redes sociais. Sua participação efetiva em cada uma dessas fases, entretanto, não se deu de forma intuitiva ou natural. Classificada como uma imigrante digital, uma vez que nasceu antes da evolução tecnológica, ela precisou se adaptar às transformações. “Sempre é um desafio, porque nós pensamos ‘já sei tudo’, mas quando vemos, as coisas já mudaram”, afirma.
Os idosos de hoje podem enfrentar dificuldades significativas ao lidar com as tecnologias de comunicação e informação, já que muitos deles não tiveram contato com esses dispositivos em outras fases da vida. A questão pode se tornar mais desafiadora diante da velocidade das modificações, a qual cria a necessidade de uma atualização constante e de desenvolvimento de novas habilidades que podem ir se diferenciando conforme as mudanças.
A ex-guia de turismo encontrou na Unidade de Inclusão Digital para Idosos da UFRGS (UNIDI) uma forma de aprimorar a sua interação com as tecnologias. O núcleo foi formado com o objetivo de desenvolver materiais educacionais que possibilitem a inclusão digital de idosos. Em uma sociedade tecnológica, o uso da internet proporciona acesso a informações e a novos conhecimentos, amplia as formas de comunicação e contribui para o processo de cidadania. Letícia Machado, coordenadora do projeto, defende que “não é simplesmente usar por usar, mas mostrar que é possível fazer algo nesse computador para a sua própria qualidade de vida”. Dessa forma, a inclusão digital de idosos não envolve apenas dominar a tecnologia, mas antes garantir que todos possam participar plenamente de uma sociedade cada vez mais conectada.
Estar incluído digitalmente significa estar incluído socialmente. Por meio das tecnologias é possível conversar com as pessoas, pedir comida, agendar consultas médicas, fazer transferências bancárias e pagar impostos. A internet passou a fazer parte de diversas esferas da vida cotidiana, desde a locomoção até os cuidados com a saúde. Com relação ao trabalho, o mercado valoriza pessoas que possuem conhecimentos sobre recursos digitais. Ou seja, uma parcela da população está perdendo oportunidades e ficando em desvantagem. “A inclusão digital prepara as pessoas idosas para lidar com os recursos do mundo digital. Porque, de certa forma, se eu penso mais no futuro, as pessoas que são incluídas no mundo digital têm mais facilidade para lidar com recursos que podem ajudá-las quando ficarem mais velhas”, afirma Johannes Doll, professor na Faculdade de Educação da UFRGS.
Doll explica que a exclusão perpassa questões relativas ao acesso e às desigualdades sociais. Segundo o pesquisador, em meados dos anos 2000, a compra de um computador era restrita àqueles que possuíam maior poder aquisitivo. Pessoas com idades mais avançadas e mulheres representavam a maioria dentro dos que enfrentavam dificuldades de acesso à compra. Nos dias atuais, com a popularização do celular, a questão financeira diminuiu. “Hoje, eu não preciso comprar um computador com tela e com todos os equipamentos. Mas, com o celular, vem também a questão do uso desse recurso. Nesse sentido, continua uma exclusão social. Se eu consigo utilizar o celular só para telefonar e tirar fotos, estou excluído de muitos outros recursos que eu poderia ter.”
Disponível em: https://www.ufrgs.br/jornal/inclusao-digital-de-idosos-esbarra-na-falta-de-acessibilidade-de-recursos-tecnologicos-e-na-perpetuacao-de-estereotipos/
TEXTO 3
Inclusão social de idosos: um longo caminho a percorrer
No Brasil, o processo de envelhecimento se intensifica cada vez mais. Isto não significa que o país está preparado para lidar com o envelhecimento, com suas consequências e impactos na prestação de serviços socioassistenciais, na área da saúde, no transporte coletivo, para citar os mais comuns. Os autores que estudam essa questão afirmam que os idosos também sofrerão as consequências da desigualdade social, dos problemas sociais presentes em nosso país. Ou seja, 
 
“A população idosa se constitui como um grupo bastante diferenciado, entre si e em relação aos demais grupos etários, tanto do ponto de vista das condições sociais, quanto dos aspectos demográficos e epidemiológicos. Qualquer que seja o enfoque escolhido para estudar este grupo populacional, são bastante expressivos os diferenciais por gênero, idade, renda, situaçãoconjugal, educação, atividade econômica, etc.” (VERAS, 2003, p. 8-9). 
 
Portanto, construir estratégias para preservar a qualidade de vida e a saúde da população idosa é um dos grandes desafios que os profissionais que atuam na área do envelhecimento enfrentam cotidianamente. 
No Vale do Paraíba Paulista – formado também pelo conjunto de municípios do Litoral Norte e Região Serrana -, é possível identificar pessoas idosas com mais de 70 anos, inclusive pessoas centenárias, vivendo em companhia de familiares, ou mesmo em instituições de longa permanência. 
A maioria das cidades desta região mantém serviços dirigidos à população idosa. Há, em cada uma delas, pelo menos uma instituição de longa permanência para atendimento à pessoa idosa, e, atualmente, começam a prosperar outras formas de atendimento, como os grupos e os centros de convivência. A atenção domiciliar como prevenção ao abrigamento, começa a se constituir, sendo objeto de atenção do Programa de Saúde da Família (PSF). Paralelamente, implantam-se serviços voltados ao fortalecimento da cultura e formação pedagógica, denominados Programa de Atenção ao Envelhecimento, Faculdade Aberta, Universidade Aberta. Expressando a rede de proteção, tem-se a implantação dos Conselhos Municipais do Idoso. Na Universidade de Taubaté, por exemplo, existe o Programa de Atenção Integral ao Envelhecimento, enquanto atividade de extensão universidade. A implantação dos conselhos municipais de idosos reflete uma preocupação com a rede de proteção social dirigida a esta população. 
O papel do conselho é implementar, garantir, fiscalizar as ações decorrentes da política desenvolvida nas esferas federal, estadual e municipal. É responsável também por tornar visíveis as necessidades dos idosos, o lugar social por eles ocupado, entre outras coisas. 
O envelhecimento populacional pressiona a sociedade a repensar a fase final da vida, a entender o lugar social ocupado pelo idoso, como um sujeito que tem direitos e deveres enquanto cidadão. 
REVISTA CIÊNCIAS HUMANAS, UNITAU. Volume 1, número 2, 2008. Disponível em: http://www.unitau.br/revistahumanas. 
Proposta 2 – Dissertativo-Argumentativo Enem
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema A sustentabilidade como fator de inclusão social no Brasil, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione de forma coerente e coesa os argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.
Texto 1
Entenda como responsabilidade e inclusão social entram no debate sobre sustentabilidade
As decisões de uma organização na sociedade e no meio ambiente impactam diretamente no valor da marca perante o mercado.
Atualmente, falar sobre desenvolvimento sem citar sustentabilidade é praticamente impossível. Isso porque devemos ter uma visão de longo prazo do que queremos para a sociedade. Sabemos que de nada adianta ter uma sociedade desenvolvida economicamente, mas com o meio-ambiente em colapso. Por isso, as pessoas estão cada vez mais se preocupando com os impactos das suas atividades no planeta, com o uso de recursos naturais, com a igualdade de gênero, a inclusão, a diversidade, entre diversos outros pontos.
Essa preocupação interfere diretamente nas relações de consumo, pois os consumidores valorizam mais as empresas que também estão preocupadas com o meio-ambiente. O público tem se mostrado cada vez mais atento e exigente em relação às práticas sustentáveis das empresas e também às práticas de inclusão social de um negócio. Essa preocupação socioambiental se tornou um fator decisivo para boa parte dos clientes e afeta diretamente o posicionamento das marcas no mercado.
Adoção de práticas ESG
Segundo uma pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), 87% dos consumidores brasileiros preferem adquirir produtos de empresas sustentáveis. Além disso, 70% deles preferem pagar mais caro por produtos ou serviços que sigam princípios de desenvolvimento sustentável.
Além da consciência ambiental, é por isso também que muitas empresas estão adotando as práticas ESG. A sigla, em inglês, representa a sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa(Environmental, Social and Governance) nas empresas. O objetivo do compromisso é mais do que apenas evitar a deterioração dos recursos naturais, mas também combater a ausência de práticas corporativas voltadas para as políticas sociais e a falta de uma gestão íntegra.
Preocupação social
O pilar Social – o S da sigla ESG – diz respeito ao impacto das decisões e atividades de uma organização sobre a sociedade e o meio ambiente. O principal foco das ações sociais são as pessoas e seus grupos de representação: colaboradores e outros stakeholders, comunidades próximas à empresa, governos e até mesmo o público internacional.
Desenvolver políticas e iniciativas sociais relevantes é um desafio que depende de uma atenção focada nas demandas dos públicos para conciliar a atuação da empresa com práticas que respeitem os direitos humanos e a dignidade das pessoas. O primeiro passo é observar todas as normas e leis de segurança sociais e trabalhistas na própria empresa e sua cadeia produtiva.
Disponível em: https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/especial-publicitario/falando-de-sustentabilidade/noticia/2023/06/19/entenda-como-responsabilidade-e-inclusao-social-entram-no-debate-sobre-sustentabilidade.ghtml. Acesso em: 22 set. 2023.
Texto 2
Futuro do trabalho será moldado por tecnologia, inclusão e sustentabilidade
Diretor de marketing da Salesforce destaca a importância da transformação digital, o bem-estar dos funcionários, a força da diversidade e o papel crucial das empresas na sustentabilidade
O cenário de trabalho tem passado por transformações significativas nas últimas décadas. Mudanças geracionais trouxeram novas perspectivas e expectativas. Comportamentos evoluíram, priorizando flexibilidade e propósito.
E, como se não bastasse, fatores externos, como a pandemia da COVID-19, aceleraram a necessidade de adaptação das empresas. Em meio a esse turbilhão de mudanças, como as organizações podem se preparar para o futuro?
Daniel Hoe, diretor de marketing da Salesforce para a América Latina, nos dá algumas pistas. "O trabalho remoto veio para ficar", dispara. Uma afirmação que ressoa com a experiência de muitos durante os tempos de isolamento. E ele vai além: "As empresas ágeis, que souberam se adaptar, estão liderando o mercado. Aqueles que hesitaram? Estão correndo atrás do prejuízo."
 	A tecnologia, claro, é protagonista nesse cenário. A Salesforce, gigante do CRM, não apenas observa, mas também atua ativamente nessa transformação. "A inteligência artificial não é mais uma opção, é uma necessidade", pontua Hoe. E o motivo? Personalização. "Com a IA, podemos entender e atender o cliente como nunca antes."
Mas não é só de tecnologia que se constrói o futuro. Hoe faz questão de destacar o humano por trás dos números. "Precisamos cuidar de quem faz a engrenagem girar: nossos funcionários." Para ele, ambientes flexíveis e inclusivos não são apenas desejáveis, são essenciais. "Diversidade não é só um termo bonito. É sinônimo de inovação e resiliência."
E o planeta em meio a tudo isso? "Sustentabilidade deixou de ser um diferencial e se tornou um dever", afirma Hoe. Ele nos lembra da responsabilidade corporativa diante dos desafios ambientais, citando o compromisso da Salesforce com a neutralidade de carbono.
Ao final da conversa, uma certeza se destaca: tecnologia, inclusão e sustentabilidade são os pilares do futuro do trabalho. E como bem sintetiza Daniel Hoe, "quem não abraçar essa tríade, ficará para trás".
Disponível em: https://exame.com/negocios/futuro-do-trabalho/Acesso em: 22 set. 2023.
Texto 3
Disponível em: https://www.gpabr.com/sustentabilidade/. Acesso em 23 set. 2023.
Proposta 3 – Dissertativo-argumentativo EnemA partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema: Desafios inclusão educacional de pessoas com autismo no Brasil. Apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO 1
Autismo na escola: a inclusão é possível?
A busca por educação é um tema que deve ser olhado com atenção, principalmente quando se refere à inclusão de crianças que precisam de atenção especial em escolas de ensino regular.
É importante ressaltar que a inclusão de um modo geral é um processo que exige uma reestruturação das escolas. Para que elas ampliem o projeto pedagógico, é com base nele que a escola organiza as tarefas internas, a fim de incorporar novas práticas e realizar adaptações necessárias para acolher os alunos. Essas práticas permitem a transformação da escola em um espaço responsivo e pronto para receber a todos.
Não é por acaso que Nelson Mandela já dizia: “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”. Essa arma deve se estender para todas as pessoas, para promover uma educação justa, de qualidade e igualitária em sociedade.
Nesse contexto, a inclusão começa pela matrícula, que é um direito fundamental da criança autista para ingressar na rede regular de ensino. Isso é garantido pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que trata sobre a Educação Especial. 
O Ministério da Saúde define o autismo como um transtorno do neurodesenvolvimento, caracterizado por padrões de comportamentos repetitivos. O que compromete e causa dificuldade na comunicação e na interação social. Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma em cada 160 crianças são autistas.
Escola e inclusão: Quais são os desafios e o papel da instituição?
A escola é um ambiente muito importante para qualquer criança e não seria diferente para as crianças autistas. Este espaço é responsável por promover relações, ajudar na construção de autonomia no momento da resolução de problemas.
É importante destacar que é nesse espaço do saber que a criança autista terá oportunidade de desenvolver a aprendizagem, focar nas diversas habilidades que tem. Além de ter a oportunidade de se integrar socialmente por meio da convivência com outras crianças.
Vale destacar que a inclusão não pode parar no ato da matrícula, a escola deve oferecer condições para que o ensino especial aconteça. Sendo assim, escola inclusiva é aquela que conta com um projeto pedagógico bem definido para que a inclusão seja realmente posta em prática.
A instituição deve se adequar e estar preparada para receber o aluno autista, propiciar um ambiente receptivo para que os alunos possam se sentir integrados e recebam as mesmas oportunidades de desenvolvimento efetivo, assim como os outros.
O número de alunos com transtorno do espectro autista (TEA) que estão matriculados em classes comuns no Brasil aumentou 37,27% em um ano. Em 2017, 77.102 crianças e adolescentes com autismo estudavam na mesma sala que pessoas sem deficiência. Esse índice subiu para 105.842 alunos em 2018. Os dados são do Censo Escolar, divulgado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Para a pesquisa foram considerados tanto os estudantes de escolas públicas quanto de particulares.
Disponível: https://institutofale.com.br/autismo-na-escola-a-inclusao-e-possivel. Acesso em: 02 out. 2023.
TEXTO 2
	
Disponível em: https://jornalpontofinal.com.br/2023/06/22/a-importancia-da-inclusao-e-tratamento-do-autismo/. Acesso em: 02 out. 2023.
TEXTO 3
Inclusão escolar e Autismo caracteriza a escola como um importante espaço para o desenvolvimento de competências sociais e cognitivas de crianças autistas.
Inclusão escolar
O ato de incluir um aluno com deficiência em uma escola regular não pode ser visto como um mero ato obrigatório, mas sim como uma prática apoiada em um paradigma educacional voltado à defesa da diversidade e dos direitos humanos, tratando-se, de um processo social complexo que resulta de ações estabelecidas por agentes distintos envolvidos (diretamente ou indiretamente) com o processo de ensino-aprendizagem (Benitez & Domeniconi, 2015 cita WEIZENMANN, PEZZI 2020). O termo inclusão, articula-se aos direitos humanos e democráticos, sob influências locais, globais, ideológicas, econômicas, sociais e culturais (Nozu, Bruno, & Cabral, 2018 cita WEIZENMANN, PEZZI 2020).
Em termos históricos, verifica-se a luta das pessoas com deficiências e seus familiares pelos seus direitos em nível mundial através das diferentes convenções e declarações. No Brasil, a Constituição Federal (Brasil, 1988), já postula em seu artigo 208, o atendimento educacional para as pessoas com deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino. Direito garantido também pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Brasil, 1996) e no Estatuto da Pessoa com Deficiência (Brasil, 2015). Ainda, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (Brasil, 2008) garante o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e uma série de possibilidades/recursos, a fim de que a educação seja de qualidade para todos, considerando a diversidade dos educandos presente na sala de aula (WEIZENMANN, PEZZI 2020).
Assim, a partir da criação dessas políticas públicas Garcia, Bacarin e Leonardo (2018), apontam que a escola possui o compromisso do atendimento à diversidade humana. Desta forma, é preciso adaptar-se às necessidades individuais de seus alunos e, não excluir aqueles julgados como “diferentes”, o que reflete no ensino-aprendizagem e nas relações interpessoais estabelecidas no contexto escolar. Essa mudança paradigmática, por sua vez, ocasiona a construção e desconstrução de crenças acerca das deficiências e suas (im)possibilidades (WEIZENMANN, PEZZI 2020).
As crenças são construídas pela experiência, pelas vivências e parecem exercer influência sobre o processo ensino-aprendizagem, uma vez que se referem a julgamentos e valores, relacionados à educação, que são manifestados pelo professor, consciente ou inconsciente (Sanini & Bosa, 2015). Assim, o professor constitui papel fundamental neste processo, tanto dos alunos com deficiência, como dos alunos sem deficiência (WEIZENMANN, PEZZI 2020).
Disponível em: https://renatabringel.com.br/inclusao-escolar-e-autismo/. Acesso em: 02 out. 2023.

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