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Ad1 de LP2 2016-2

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
Centro de Ciências Humanas e Sociais - CCH 
 
 Licenciatura em Pedagogia 
LIPEAD/UNIRIO/Cederj 
AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA (AD1) 
Língua Portuguesa na Educação II 2016.2 
Nome: CLARICE BRAGA CARNEIRO. 
Matrícula: 14216080048
Polo: PIRAÍ
 
Prezada ou prezado colega, 
 	
Esta primeira AD tem por objetivo levá-la(lo) a refletir sobre os conteúdos em nossa disciplina, principalmente, na sequência de aulas propostas em nosso cronograma. Mas, antes, é preciso fazer alguns esclarecimentos. 
Os saberes e conhecimentos que apresentamos nesses materiais são propostos com vistas a que o estudante de Pedagogia possa refletir sobre o funcionamento e os usos da linguagem. Não se trata, portanto, de saberes a serem “ensinados” aos estudantes do ensino básico. Refletir sobre o modo como o conhecimento prévio de cada leitor atua na capacidade de interação com o texto, conhecer as diferentes possibilidades de compreender o texto em função do papel que cada gênero de discurso desempenha são, para a equipe de LP2, exemplos de bases teóricas necessárias para organizar uma “caixa de ferramentas” que será útil para as atividades de leitura e de escrita de textos que virão a desenvolver com os estudantes. Compartilhamos da premissa apresentada e colocada em prática por muitos professores de que LER e ESCREVER se aprende LENDO e ESCREVENDO. Por isso, apresentamos, além de um texto voltado a pensar o contexto atual da educação no Brasil, propostas de atividades de leitura e escrita com crianças para que você as comente à luz dos conteúdos teóricos apresentados em nossos materiais. 
 
 
 
Data limite de entrega desta AD1: 15/08 (segunda-feira) – para postagem nos 
 correios 
 	 20/08 (sábado)– para entrega no polo 
 
 
Questão 01 (3,5 pontos) 
 
Em uma turma do 4º ano do ensino fundamental, a professora projeta o título de uma notícia, publicada no site do Vivafavela 
E diz a professora: 
 
“Vocês se lembram de que já lemos antes outras notícias do Vivafavela que é um projeto produzido por jornalistas e correspondentes comunitários, que são comunicadores moradores de favelas e periferias urbanas. Além do resultado de sua produção na web, o projeto oferece também oficinas para a formação de correspondentes. 
A foto e o texto a seguir são parte do projeto Favela, diz a professora. 
 
 
 
 
http://vivafavela.com.br/campanha-mostra-favela-alem-do-que-se-ve/ Acesso em 24 de julho 2016. 
 
A professora projeto a página da internet do site Vivafavela onde o título do texto está em caixa alta 
 
Campanha mostra favela além do que se vê 
E a professora prossegue o diálogo com os estudantes: “Nessa leitura global, essa primeira leitura que vocês fizeram, perceberam que há um título seguido de uma imagem, uma foto, acompanhada. Que título é esse?” E as crianças respondem. Que relação tem a imagem com o título. O que está escrito no banner na foto? Por que ele está ali? Por que existe uma diferença nas cores das letras no banner?...” 
Nesse diálogo, os estudantes vão tomando à palavra, estimulados pela professora, e vão construindo em conjunto o significado da palavra banner e, as crianças começam a formular hipóteses sobre o significado da expressão FAVELA3D. 
Agora é sua vez: a partir da Aula 16, apresente e explique que níveis de conhecimento prévio a professora está requerendo dos estudantes nessa prática inicial de leitura. 
 
Resposta:
De acordo com a aula 16, entendi que o conhecimento prévio acontece de diversas formas, portanto, para isso, entendo que é necessário que tenhamos alguns níveis de conhecimento.  O conhecimento prévio é a nossa “bagagem”, é o que trazemos de nossa casa, do convívio com amigos, com a família, adquirindo assim um conhecimento. Esse conhecimento, aí sim, divide-se em quatro níveis que são: conhecimento de mundo, conhecimento enciclopédico, conhecimento linguístico e conhecimento textual.
No texto, vejo que foi trabalhado nessa prática de leitura, Os conhecimentos de nível linguístico, textual e do mundo, além dos elementos visuais e elementos temáticos e contextuais.
O conhecimento linguístico é o conhecimento da língua, do texto que leio, do conhecimento que já tenho, a gramática foneticamente e sintaticamente. Ao fazerem a leitura global, os alunos percebem que há, além da imagem, mais coisas em destaque. O conhecimento linguístico desempenha um papel fundamental no entendimento de um texto. Porem só o conhecimento linguístico não consegue interpretar um texto com eficiência, precisa-se de outros conhecimentos. 
Então é preciso do conhecimento textual, que é um conjunto de noções e conceitos sobre o texto, ele também faz parte do conhecimento prévio e desempenha um papel importante na compreensão de textos. A professora apresenta o banner para os alunos que já tiveram um conhecimento prévio do enunciado apresentado, pois o Projeto VIVAFAVELA já tinha sido mencionado para os alunos. A compreensão é fundamental para que o aluno, sendo ele o leitor, tenha uma atitude responsiva e possa construir o sentido da mensagem apresentada no banner, que apresenta conhecimentos prévios acumulados em interação e conhecimentos de nível linguístico, textual e de mundo para que possa ter sentido. 
O conhecimento linguístico deve ser familiar aos alunos, pois se não houver esse conhecimento, não conseguirá fazer referência ao texto apresentado. A palavra FAVELA que é trocada a letra E pelo número 3 e logo abaixo também aparece a letra D, referindo-se a um projeto em 3D, denota que os elementos visuais também são fatores importantes para o reconhecimento e construção dos diálogos entre a professora e os alunos. Os elementos contextuais, focando o título do projeto e onde ele foi publicado, já dão mostra de que há algo para ser apresentado além do texto. 
Questão 02 (3,5 pontos) 
 
 
Os estudantes em grupos iniciam a leitura detalhada do texto com a finalidade de saber se as hipóteses que formularam inicialmente sobre o significado de FAVELA3D se confirma ou não, ou ainda, em parte. 
 
Campanha mostra favela além do que se vê 
 
“A única história cria estereótipos. E o problema com estereótipos não é que eles sejam mentira, mas que eles sejam incompletos. Eles fazem uma história tornar-se a única história.” 
 
Esse trecho do discurso da escritora nigeriana Chimamanda Adichie na série de conferência TED Talks, mostra a ideia central por trás da campanha “Favela 3D: Jovens disputam imaginário popular”, trabalho de conclusão de curso da turma 2015/2016 da Escola Popular de Comunicação Crítica (ESPOCC), projeto do Observatório de Favelas. O objetivo do trabalho é quebrar estereótipos e mostrar a favela como local de potência e diversidade. Pedro Cruz, aluno da turma de audiovisual do projeto, afirma ser importante tirar os estigmas que envolvem a favela e mostrar outros olhares, fazendo circular outras histórias que existem dentro desses territórios. “Quem experimentar colocar Complexo da Maré no ‘Google imagens’ vai encontrar muitas fotos com o mesmo tema, que é a violência, mas a Maré não é só isso”, garante Pedro. 
“É claro que a violência existe, o objetivo não é negá-la e nem romantizar a vida na favela, mas mostrar que existem muitas histórias inspiradoras também”, afirma Lethícia Barcellos, aluna da ESPOCC e moradora da Maré. 
O projeto, que tem o slogan “Muito além do que se vê”, lançou um manifesto para falar da favela como potência a partir dos três D’s que norteiam a campanha: Disposição, Diversidade e Direitos, mostrando o potencial dos jovens e a diversidade das histórias presentes na favela. 
 
Perguntas que a professora fez e que você também irá responder: 
 
1) Quem é o enunciador? É um indivíduo ou é um sujeito coletivo? Por quê? 
Pedro Cruz, aluno da turma de audiovisual. 
Ele é um sujeito coletivo pois está falando de um lugar com muitas pessoas.
2) Quem é (são) o(s) interlocutor(es)?Chimamanda Adichie e Lethícia Barcellos.
3) O que significa afinal a expressão FAVELA3D? 
Significa uma Favela com jovens de potencial e com Disposição, Diversidade e Direitos.
4) A quais imagens/estereótipos negativos da favela o projeto visa resistir? 
 São as imagens e fotos da violência, esses estigmas que envolvem a favela.
 
Questão 03 (3,0 pontos) 
 
Na segunda parte da aula a professora comenta que o pessoal do Vivafavela deu uma entrevista coletiva para divulgar a campanha: 
 
“Nessa coletiva, foram passados vídeos feitos 
pelos alunos de audiovisual da turma formanda na ESPOCC. O primeiro mostrou a ocupação das escolas estaduais no Rio de Janeiro, que já somam 77, sob a perspectiva dos alunos, que estão organizando o movimento. Ainda sobre jovens que estão se destacando, o segundo vídeo mostrou a história da moradora do Complexo da Maré Ana Paula Lisboa, formanda em letras que hoje escreve sobre o local onde mora no segundo caderno do O Globo, do qual é colunista. Ela também faz parte da equipe de coordenação da Agência de Redes Para Juventude e é colaboradora da revista feminista Revista AzMina” . “Vamos assistir agora a um desses vídeos mostrados pelo Vivafavela.” 
 
Sua tarefa agora: 
 Para finalizar, então, esta AD, assista ao vídeo “O perigo de uma única história” em www.ted.com/talks/chimamanda_adichie_the_danger_of_a_single_story?language=pt-br no qual a escritora nigeriana Chimamanda Adichie, citada no texto do Vivafavela, alerta sobre esse perigo. Se você já o assistiu, sabe que tem legendas em português, já que a Sra. Adichie o apresenta em inglês. 
Escreva em seguida: um breve texto em que você articule criticamente a noção de “história única” e a perspectiva bakhtiniana de compreensão dialógica. 
Meu texto sobre “História única” e a perspectiva bakhtiniana de compreensão dialógica.
A primeira vez que assisti ao vídeo da Escritora e contadora de histórias Chimamanda Adichie, parei e pensei por um bom tempo sobre como realmente somos “impressionáveis e vulneráveis” diante de algumas afirmações que nos apresentam como verdades.
Quando somos crianças, nos dão informações que percebo, dependem muito do conhecimento de quem passa (emissor) e aceitação de quem recebe (receptor). Algumas histórias que são ditas e ensinadas não condizem com muitas realidades. Mas como afirma os estudos de Bakhtin, nestas interações, os sujeitos afetam e são afetados pelas ideias, crenças e valores (históricos, sociais e culturais). Isso ocorre conosco até os dias de hoje onde muitos de nossos conhecidos e até mesmo no meio em que tramitamos, nos oferecem afirmações tidas como verdadeiras.
Neste contexto, a importância da escrita e da leitura é fundamental, pois através delas, podemos conhecer o contraditório da nossa própria história. 
No que a Escritora Chimamanda Adichie afirma, as “histórias únicas” remoldam estereótipos, “refletem” uma realidade mínima e não “refratam” (para citar expressões de Bakhtin) a complexidade do ser humano, de um lugar ou de qualquer aspecto característico deles.
Quando podemos e conseguimos comparar e conhecer a realidade de uma afirmação, passamos a entendê-la melhor e aceitar aquela realidade ou não, podemos construir nosso diálogo crítico sobre tal coisa.
Cito um exemplo que aconteceu comigo sobre as diferentes opiniões do Ensino a Distância. Ouvi muitas vezes pessoas, que nem conheço direito, afirmando “em suas verdades ideológicas” que ninguém aprendia nada em Ensino a Distância, e que o aluno de EAD fica desmotivado nos estudos por não ter “professores em cima dele”.
Ora, exercendo aqui uma atividade dialógica, digo que essas afirmações não são cabíveis, pois a minha realidade EAD é outra totalmente contrária a isso. Aprendo muito nesse forma de aprendizado pois tenho que realizar muitas pesquisas através de pesquisas em vídeos, artigos, entre outros. Eu procuro me dedicar, e também os professores cobram sim nossa participação e interação com eles e com os colegas!
Obviamente que essa minha opinião também é a de muitos, assim como quem não conhece o Sistema EAD, não concordaria comigo.
Para Bakhtin (2004), a palavra é o indicador mais sensível de todas as transformações sociais, já que as condições de comunicação estão diretamente ligadas às estruturas sociais.
Bem, coloquei-me aqui como um “sujeito dialógico” contando algo que cri como verdade, pois vivo essa realidade, e digo mais, minha principal ideologia nesse período de estudante é: 
“Quanto mais leio, mais me aprimoro como pessoa e como ser pensante”!
E essa não é minha história única, tenho muitas versões para esse assunto.
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