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QUESTIONÁRIO UNIDADE I ESTUDOS _Disciplinares 8

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Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE IESTUDOS DISCIPLINARES VIII 6600-15_SEI_DS_0122_R_20232 CONTEÚDO
Usuário cesar.neto3 @aluno.unip.br
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES VIII
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE I
Iniciado 07/11/23 16:09
Enviado 07/11/23 16:27
Status Completada
Resultado da tentativa 5 em 5 pontos  
Tempo decorrido 18 minutos
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
Disponível em
<https://www.facebook.com/photo.php?fbid=16273249708496
55&set=a.1489160314666122.1073741828.10000716503499
8&type=3&theater>. Acesso em 15 nov. 2015.
Disponível em
<http://www.amigodaalma.com.br/2009/12/29/espelho-p
ortal-para-o-si-mesmo/caravaggio-1573-1610-narciso-n
a-fonte/>. Acesso em 15 nov. 2015.
A ilustração da esquerda foi construída com base no mito de Narciso, cuja imagem mais conhecida é a representada no quadro de Caravaggio (à
direita). De acordo com a mitologia grega, Narciso era um jovem extremamente belo e, embora muito assediado, preferia �car só. Um dia, ele
debruçou-se à beira de um lago e viu sua imagem na água. Sem saber que era ele a �gura re�etida, apaixonou-se pela sua beleza. Em uma
versão, Narciso, ao tentar alcançar a “pessoa” no lago, acabou morrendo afogado. Em outra, Narciso �cou tão enfeitiçado pela imagem que não
saiu mais de lá e de�nhou, morrendo de fome e de sede. 
O termo narcisista é, então, usado para se referir às pessoas que idolatram a própria imagem.
Com base nas informações e nos seus conhecimentos, analise as a�rmativas.
I. A ilustração, ao colocar uma tela do celular com uma rede social no lugar do lago, altera o conceito de narcisismo, uma vez que a imagem do
dispositivo é compartilhada socialmente.
II. A ilustração tem como objetivo alertar sobre o perigo de morte que a moda das sel�es vem provocando no mundo.
III. A ilustração critica o modo narcisista como algumas pessoas utilizam as redes sociais.
IV. A ilustração tem por objetivo mostrar os aspectos positivos das redes sociais, que melhoram a autoestima.
 
Está correto apenas o que se a�rma em:
III.
III.
I e III.
I e IV.
II e III.
II e IV.
Resposta: Alternativa a
Comentário:
I – A�rmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. A primeira ilustração faz uma leitura atualizada do conceito de narcisismo, sem alterá-lo, ao colocar uma
tela do celular com uma rede social no lugar do lago.
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_315648_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_315648_1&content_id=_3693895_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
II – A�rmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. A ilustração não apresenta elementos que remetam ao risco de morte provocado pela prática das sel�es.
III – A�rmativa correta.
JUSTIFICATIVA. A ilustração, ao mostrar uma pessoa cultuando sua própria imagem re�etida na tela de um celular, critica
o narcisismo decorrente do uso das redes sociais.
IV – A�rmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. A ilustração critica aspetos negativos da utilização das redes sociais.
Pergunta 2
Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
Analise a ilustração e as a�rmativas a seguir.
<https://www.facebook.com/137459689780175/photos/a.409068539285954.1073741892.137459689780175/409068882619253/?type=3&theate
r>. Acesso em 15 out. 2015.
Com base nas informações e nos seus conhecimentos, analise as a�rmativas.
I. A ilustração aponta o aspecto positivo das redes sociais na construção da autoestima.
II. Segundo a ilustração, as curtidas recebidas na página da rede social representam a aprovação do outro, o que alimenta o ego do indivíduo e o
torna mais sensível à coletividade.
III. O foco da crítica da ilustração é o uso das redes sociais como forma de exposição da intimidade das pessoas.
Assinale a alternativa correta.
Nenhuma a�rmativa está correta.
Apenas a a�rmativa I está correta.
Apenas a a�rmativa II está correta.
Apenas a a�rmativa III está correta.
Apenas as a�rmativas II e III estão corretas.
Nenhuma a�rmativa está correta.
Resposta: Alternativa e
Comentário:
I – A�rmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. A ilustração aponta o aspecto negativo das redes sociais: a desconstrução da autoestima por meio de
curtidas (“likes”) jogadas em um comedouro rotulado de “ego”.
II – A�rmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. A ilustração não indica que as curtidas recebidas na página da rede social tornam o indivíduo mais
sensível à coletividade.
III – A�rmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. A ilustração não foca a exposição da intimidade das pessoas nas redes sociais.
Pergunta 3
Leia a charge a seguir, de autoria de Laerte.   
0,5 em 0,5 pontos
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
Disponível em <http://40.media.tumblr.com/e654441e9cf174a5bd39b1521a95f98b/tumblr_nvg2ejfcHR1qmggloo1_500.jpg>. Acesso em 15 dez.
2015.
Observação. Nas faixas, da esquerda para a direita, leem-se as seguintes frases: 100 salários mínimos, 50 salários mínimos, 10 salários mínimos
e 5 salários mínimos.
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas.
I. O objetivo da charge é criticar as faixas exclusivas de ônibus, que provocam mais congestionamentos nas cidades.
II. A quantidade e o tipo de veículos em cada faixa ilustram a distribuição de renda da população brasileira.
III. O objetivo da charge é mostrar a ascensão da classe média, que pôde conquistar o sonho de adquirir um automóvel nos últimos anos.
IV. De acordo com a charge, a maioria das pessoas tem renda na faixa de 10 salários mínimos.
Está correto o que se a�rma apenas em:
II.
II.
III.
IV.
I e II.
III e IV.
Resposta: Alternativa a
Comentário:
I – A�rmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. A charge associa tipos e quantidades de automóveis a faixas com múltiplos de valores de salário mínimo
(em vez de valores de velocidades máximas) e não faz referência a congestionamentos ocasionados por faixas exclusivas
de ônibus.
II – A�rmativa correta.
JUSTIFICATIVA. A charge associa carros mais caros e menores quantidades de automóveis a valores mais elevados de
salários e associa ônibus lotados ao valor mais baixo de salário, fazendo alusão à distribuição de renda da população
brasileira.
II – A�rmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. A charge não faz referência à ascensão da classe média e à sua possibilidade de adquirir um automóvel.
IV – A�rmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. De acordo com a charge, a maioria das pessoas tem renda na faixa de 5 salários mínimos, pois, nessa
categoria, fazemos analogia com o ônibus com lotação máxima.
Pergunta 4
Leia a charge e a crônica a seguir.  
A Foto
Luís Fernando Veríssimo
Foi numa festa de família, dessas de �m de ano. Já que o bisavô estava morre não morre, decidiram tirar uma fotogra�a de toda a família reunida,
talvez pela última vez. A bisa e o bisa sentados, �lhos, �lhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão. Castelo, o
dono da câmera, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmera a quem ia tirar a fotogra�a. Mas quem ia tirar a fotogra�a?
— Tira você mesmo, ué.
— Ah, é? E eu não saio na foto?
O Castelo era o genro mais velho. O primeiro genro. O que sustentava os velhos. Tinha que estar na fotogra�a.
— Tiro eu — disse o marido da Bitinha.
0,5 em 0,5pontos
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
— Você �ca aqui — comandou a Bitinha.
Havia certa resistência ao marido da Bitinha na família. A Bitinha, orgulhosa, insistia para que o marido reagisse. “Não deixa eles te humilharem, Mário
Cesar”, dizia sempre. O Mário Cesar �cou �rme onde estava, do lado da mulher. A própria Bitinha fez a sugestão maldosa:
— Acho que quem deve tirar é o Dudu…
O Dudu era o �lho mais novo de Andradina, uma das noras, casada com o Luiz Olavo. Havia a suspeita, nunca claramente anunciada, de que não fosse
o �lho do Luiz Olavo. O Dudu se pronti�cou a tirar a fotogra�a, mas Andradina segurou o �lho.
— Só faltava essa, o Dudu não sair.
E agora?
— Pô, Castelo. Você disse que essa câmera só faltava falar. E não tem nem timer!
O Castelo impávido. Tinham ciúmes dele. Porque ele tinha um Santana do ano. Porque comprara a câmera num duty free da Europa. Aliás, o apelido
dele entre os outros era “Dutifri”, mas ele não sabia.
— Revezamento — sugeriu alguém — Cada genro bate uma foto em que ele não aparece, e…
A ideia foi sepultada em protestos. Tinha que ser toda a família reunida em volta da bisa. Foi quando o próprio bisa se ergueu, caminhou
decididamente até o Castelo e arrancou a câmera da sua mão.
— Dá aqui.
— Mas seu Domício…
— Vai pra lá e �ca quieto.
— Papai, o senhor tem que sair na foto. Senão não tem sentido!
— Eu �co implícito — disse o velho, já com o olho no visor.
E antes que houvesse mais protestos, acionou a câmera, tirou a foto e foi dormir.
VERISSIMO, L. F. Comédias para se Ler na Escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. 
Com base na leitura, analise as a�rmativas.
I. A charge e o texto têm em comum a ideia de que uma fotogra�a é um relato objetivo e �dedigno da realidade.
II. A charge e o texto mostram que as inovações tecnológicas melhoram a vida das pessoas, uma vez que, na crônica, a falta de dispositivos
avançados impediu o registro da família toda.
III. A charge e o texto mostram a foto como um registro que tem como objetivo expor situações positivas do cotidiano, visando ao olhar de
aprovação dos outros nas redes sociais.
Assinale a alternativa correta
Nenhuma a�rmativa está correta.
Nenhuma a�rmativa está correta.
Apenas a a�rmativa II está correta.
Apenas a a�rmativa III está correta.
Apenas as a�rmativas I e II estão corretas.
Apenas as a�rmativas II e III estão corretas.
Resposta: Alternativa a
Comentário:
I – A�rmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. Na charge, uma mulher tira uma foto dela mesma com um carrinho de supermercado cheio de produtos,
mas, na realidade, ela compra apenas o conteúdo de uma sacola. No texto, o bisavô sugere que ele tire uma foto e que
apareça “implicitamente”. Logo, a charge e o texto remetem à ideia de que uma foto pode não ser um relato objetivo e
�dedigno da realidade.
II – A�rmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. Na charge e no texto não há qualquer referência a melhorias proporcionadas por inovações tecnológicas.
III – A�rmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. O texto sequer menciona o uso de redes sociais.
Pergunta 5
Leia a charge e o texto a seguir.
Disponível em <http://mitnoticias.blogspot.com.br/2012/11/a-visao-da-empresa-e-mais-importante.html>. Acesso em 09 jan. 2016.
Responsabilidade social empresarial e diminuição das desigualdades sociais
Anna Flávia Camilli Oliveira
Torna-se �agrante a mudança de paradigma na forma de atuação empresarial, ampliando seus objetivos para além da mera obtenção do lucro, dando
espaço à atuação socialmente responsável. Esse novo posicionamento é necessário à garantia da continuidade dos negócios e à promoção da
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
sustentabilidade, que passa pela diminuição das desigualdades sociais. Carlos Nelson dos Reis e Luiz Edgard Medeiros, a esse respeito, ensinam:
“Em uma realidade mundial caracterizada por vigorosas e profundas transformações societárias, as empresas ocupam, inequivocamente, o lugar de
agentes especiais de promoção do desenvolvimento econômico e social. Para tanto, suas ações devem ser direcionadas para a busca de uma efetiva
articulação das relações sociais voltadas para o bem-estar da humanidade nos níveis local, regional e internacional. É nesta perspectiva que elas
podem, e têm força para tanto, consolidar níveis de equidade social tão esperados pelas populações que vivem sob o manto da desigualdade.
A existência de uma consciência empresarial responsável é fundamental para que haja possibilidade de engajamento de todos no processo de
desenvolvimento, objetivando a preservação do meio ambiente, do patrimônio cultural, a promoção dos direitos humanos e a construção de uma
sociedade economicamente próspera e socialmente justa”.
REIS, C. N. dos; MEDEIROS, L. E. Responsabilidade social das empresas e balanço social: meios propulsores do desenvolvimento econômico e
social. São Paulo: Atlas, 2009.
Disponível em <http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8909>. Acesso em 09 jan. 2016 (com
adaptações).
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as asserções e assinale a alternativa correta.
A charge critica a hipocrisia de empresas que adotam discursos que disfarçam seu real objetivo de obter lucro.
PORQUE
De acordo com o texto, a atuação empresarial socialmente responsável é peça fundamental para o desenvolvimento, para a solução de
problemas sociais e para a preservação do meio ambiente.
As duas asserções são verdadeiras e a segunda não justi�ca a primeira.
As duas asserções são verdadeiras e a segunda justi�ca a primeira.
As duas asserções são verdadeiras e a segunda não justi�ca a primeira.
A primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.
A primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira.
As duas asserções são falsas.
Resposta: Alternativa b
Comentário:
Análise das asserções.
I – Asserção correta.
JUSTIFICATIVA. A charge faz alusão a empresas que assumem falsos discursos para dissimular a verdadeira intenção de obter
lucro.
II – Asserção correta.
JUSTIFICATIVA. No texto é dito que, “a existência de uma consciência empresarial responsável é fundamental para que haja
possibilidade de engajamento de todos no processo de desenvolvimento, objetivando a preservação do meio ambiente, do
patrimônio cultural, a promoção dos direitos humanos e a construção de uma sociedade economicamente próspera e socialmente
justa”.
Relação entre as asserções.
Vemos que o fato de a atuação empresarial socialmente responsável ser peça fundamental para o desenvolvimento, para a
solução de problemas sociais e para a preservação do meio ambiente (segunda asserção) não é causa do fato de empresas
adotarem discursos que disfarçam seu real objetivo de obter lucro (primeira asserção).
Logo, as duas asserções são verdadeiras e a segunda asserção não justi�ca a primeira.
Alternativa correta: B.
Pergunta 6
Leia a charge e o texto a seguir.  
Disponível em <http://rizomas.net/charges-sobre-educacao.html>. Acesso em 26 jan. 2016.
A moral e a ética no desenvolvimento das crianças
A imposição moral e ética
Assis Ribeiro
Yves de La Taille, psicólogo especializado em desenvolvimento moral, fala sobre como, apesar da crise por que passam, sobretudo na família e na
escola, a moral e a ética continuam a ser pontos fundamentais na educação e desenvolvimento das crianças. Educar. Palavra de apenas seis letras que
traz consigo um amplo leque de responsabilidades que deixa qualquer pai ou educador que se proponha à árdua tarefa de ensinar uma criança a
trilhar os caminhos do mundo inseguro. A violência, a falta de respeito e o individualismo — algumas das marcas registradas dos dias atuais —
levantam questões sobre como andam e como transmitir dois conceitos fundamentais da boa educação e do convívio social: a moral e a ética.
Para La Taille, a situação do mundo hoje é paradoxal. “De um lado, veri�camos um avanço da democracia e do respeito aos direitos humanos. Mas, de
0,5 em0,5 pontos
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
outro, tem-se a impressão de que as relações interpessoais estão mais violentas, instrumentais, pautadas num individualismo primário, num hedonismo
também primário, numa busca desesperada de emoções fortes, mesmo que provenham da desgraça alheia”, a�rma... Segundo ele, a crise moral e ética
atinge tanto a escola quanto as famílias, e uma empurra a responsabilidade da educação das crianças para a outra. “Muitos professores acusam os
pais de não darem, por exemplo, limites a seus �lhos, e muitos pais acusam a escola de não ter autoridade e de não impor a disciplina”, diz. Mas
completa que tanto uma quanto a outra têm grande responsabilidade no desenvolvimento moral e ético das crianças.
Em sua entrevista, coloca que a de�nição de moral e ética é muito discutida atualmente... moral é o conjunto de deveres derivados da necessidade de
respeitar as pessoas, nos seus direitos e na sua dignidade. Logo, a moral pertence à dimensão da obrigatoriedade, da restrição de liberdade, e a
pergunta que a resume é: “Como devo agir?”. Ética é a re�exão sobre a felicidade e sua busca, a procura de viver uma vida signi�cativa, uma “boa vida”.
Assim de�nida, a pergunta que a resume é: “Que vida quero viver?”. É importante atentar para o fato de essa pergunta implicar outra: “Quem eu quero
ser?”. Do ponto de vista psicológico, moral e ética, assim de�nidas, são complementares. É possível vivermos sem moral e ética? A situação parece-me de
certa forma paradoxal. De um lado, pelo menos no mundo ocidental, veri�camos um avanço da democracia e do respeito aos direitos humanos. Logo,
desse ponto de vista, saudosismo é perigoso. Assim, penso que, neste clima pós-moderno, há avanços e crise. É como se as dimensões política e jurídica
estivessem cada vez melhores, e a dimensão interpessoal, cada vez pior. Agora, como não podemos viver sem respostas morais e éticas, urge nos
debruçarmos sobre esses temas. De modo geral, penso que as pessoas estão em crise ética (que vida vale a pena viver?), e essa crise tem re�exos nos
comportamentos morais. A imoralidade não deixa de ser tradução de falta de projetos, de desespero existencial ou de mediocridade dos sentidos dados
à vida...
Disponível em <http://http://jornalggn.com.br/noticia/a-moral-e-a-etica-no-desenvolvimento-das-criancas>. Acesso em 26 jan. 2016.
Com base na leitura, analise as asserções e assinale a alternativa correta.   
Ao mostrar que os estudantes chegam à escola sem noções de ética e de moral, a charge opõe-se ao texto, que a�rma que tanto pais quanto
professores são responsáveis pela formação da criança.
PORQUE
Segundo o texto, a moral refere-se a comportamentos socialmente preconizados e a ética relaciona-se à re�exão sobre o modo de viver.
A primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira.
As duas asserções são verdadeiras e a segunda justi�ca a primeira.
As duas asserções são verdadeiras e a segunda não justi�ca a primeira.
A primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.
A primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira.
As duas asserções são falsas.
Resposta: Alternativa d
Comentário:
Análise das asserções.
I – Asserção incorreta.
JUSTIFICATIVA. A charge não faz oposição à ideia desenvolvida no texto de que tanto pais quanto professores sejam
responsáveis pela formação da criança.
II – Asserção correta.
JUSTIFICATIVA. Segundo o texto, “moral é o conjunto de deveres derivados da necessidade de respeitar as pessoas, nos seus direitos
e na sua dignidade. Logo, a moral pertence à dimensão da obrigatoriedade, da restrição de liberdade, e a pergunta que a resume é:
‘Como devo agir?’. Ética é a re�exão sobre a felicidade e sua busca, a procura de viver uma vida signi�cativa, uma ‘boa vida’. Assim
de�nida, a pergunta que a resume é: ‘Que vida quero viver?’. É importante atentar para o fato de essa pergunta implicar outra:
‘Quem eu quero ser?’.”
Pergunta 7
Leia o texto a seguir.   
A descartabilidade das mercadorias e pessoas: consumo, obsolescência
e relacionamentos humanos
Rita Alves
Recentemente, circulou pelas redes sociais digitais uma pequena história na qual um casal de idosos, juntos há décadas, é interrogado sobre o segredo
de se manter um relacionamento tão longo; respondem que na época em que se casaram não se costumava jogar fora um aparelho quebrado, mas se
buscava consertá-lo e, assim, seguia-se a vida por muitos anos com os mesmos equipamentos. O casal estava dizendo, em outras palavras, que a
longevidade de seu relacionamento se baseava na capacidade de “consertar” as �ssuras da relação em vez de descartá-la quando os problemas
aparecem.
Os relacionamentos, assim como as mercadorias, passam por um período de intensa descartabilidade. O cientista social polonês Zygmunt Bauman já
apontou a íntima relação entre as práticas de consumo contemporâneas e a fragilidade dos laços humanos na atualidade.
O consumo é pautado pela obsolescência planejada e pelo desejo intenso por novidades, mudanças e, principalmente, novos desejos. Para ele, a
satisfação dos desejos é angustiante na medida em que nos obriga a eleger um novo objeto de desejo; aponta que atualmente “o desejo não deseja a
satisfação; o desejo deseja o desejo”. Daí a sensação constante de angústia e a incessante busca por novos desejos e realizações. O mesmo acontece
com os relacionamentos atuais. As relações amorosas, as amizades, os contratos de trabalho e até mesmo os laços familiares são afetados por essa
lógica da descartabilidade e da efemeridade do consumo, ou melhor, do consumismo.
Segundo o antropólogo David Harvey, trata-se da lógica do capitalismo implementada após a Segunda Guerra Mundial, que trouxe a alteração das
nossas noções de tempo e espaço a partir da aceleração do tempo de giro das mercadorias. Os bens materiais passaram a ser produzidos, distribuídos,
consumidos e descartados com maior velocidade. Com essa compressão do tempo, passamos a valorizar a velocidade e a aceleração, que se
transformaram em valores inquestionáveis, como se o veloz fosse, necessariamente, o bom e o desejável.
A partir daí, nosso cotidiano passou a ser pautado pela efemeridade, pela volatilidade, pela instantaneidade, pela simultaneidade e, no limite, pela
descartabilidade. Para Bauman, neste mundo líquido, �exível e mutável em que vivemos, a única coisa sólida e perene que nos sobra é o lixo, que se
amplia, acumula e permanece como um dos maiores problemas do planeta.
O desejo de mudança já está interiorizado e presente nas nossas ações. Desejamos mudar os cabelos, a cor das paredes das nossas casas, nossos
corpos, automóveis. “Mude a sua sala de estar mudando apenas a mesinha de centro”, dizia o anúncio de uma revista de decoração.
“Mude, seja outra pessoa”, sugere a cultura contemporânea. Os reality shows de intervenção trocam todo o guarda-roupa dos participantes e jogam no
lixo toda sua história, todas as suas lembranças e memórias impregnadas nas roupas; trocam todos os móveis da casa por outros novos e alinhados
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da resposta:
com as tendências contemporâneas, mas que, sabe-se, não durarão mais que cinco ou seis anos em boas condições, posto que são feitos apenas para
atender à moda do momento. Essas práticas de consumo envolvem não só a qualidade das mercadorias adquiridas, mas também a quantidade, nunca
tivemos tantos objetos.
É esse o cenário que envolve também os relacionamentos humanos, dos matrimônios às amizades, da sexualidade aos circuitos familiares. As relações
amorosas, por exemplo, entram na mesma lógica quantitativa e efêmera que desenvolvemos com os objetos, especialmente entre os jovens, que não
escondem a valorização dos “�cantes” nas suas baladas noturnas; numa mesma noite “�ca-se” com vários parceiros efêmeros e passageiros, às vezes
nem mesmo perguntam-se os nomes e já partem para outra conquista rápida; ao �nal da noite, uma contabilidade geral indica o statusde cada um.
Mesmo quando a relação é duradoura, o tempo entre o namoro, o casamento e a separação pode ser de alguns anos, às vezes meses. A angústia do
compromisso duradouro está na base dessa volatilidade amorosa; “será que estou perdendo algo melhor?”; o medo da descartabilidade a�ige as duas
partes: ou seremos descartados ou descartaremos nosso par. Entre as amizades juvenis, acontece quase o mesmo; troca-se de turma, incorporam-se
novos amigos; as redes sociais digitais registram a intensidade do relacionamento, “adorei te conhecer!”, e, depois de alguns dias de exposição das
a�nidades e afetos, deixa-se que a nova amizade esfrie até que seja substituída por outra mais nova ainda. No âmbito de trabalho, antigamente
dedicava-se à mesma empresa por 30 ou 40 anos; hoje em dia, dizem os especialistas em gestão de carreiras que não se deve permanecer num mesmo
emprego por mais de cinco anos, que isso pode parecer acomodação e falta de ousadia pro�ssional. Busca-se descartar o emprego antes de ser
descartado pelo patrão.
De certa forma, as redes sociais digitais vieram contribuir para essa situação, provocando o aumento dos relacionamentos super�ciais e passageiros, as
conversas fragmentadas e teatralizadas, o excesso de “amigos” e convites para eventos aos quais não conseguimos dar muita atenção.
As vozes pessimistas consideram que as tecnologias digitais estão contribuindo para o isolamento, a separação e a super�cialidade das relações
humanas. Isso pode ser verdadeiro em muitas situações, mas existem outros lados dessa questão. As redes online também resgatam antigas amizades e
recuperam, mesmo que pontualmente, relações deixadas no passado; recuperam-se fotogra�as antigas, marcam-se encontros de turmas do colégio,
apresentam-se os �lhos e maridos ou esposas. Com a recente entrada dos idosos nas redes sociais, temos presenciado interessantes alterações nas
dinâmicas familiares, com a criação de novos canais de comunicação entre avós e netos, por exemplo, ou ainda entre parentes há muito separados pela
distância ou di�culdades de locomoção; as separações geográ�cas e geracionais no âmbito familiar estão sendo recon�guradas de forma interessante e
contribuindo positivamente para o resgate da socialização dos idosos.
Apesar do quadro desalentador que envolve o consumo exacerbado e os relacionamentos humanos, temos observado práticas alternativas que vão na
contramão dessa situação. Espalha-se pelo mundo o Movimento Slow, que questiona a velocidade e a descartabilidade das mercadorias e relações,
propondo um retorno às práticas desaceleradas de tempos atrás. A vertente mais conhecida desse movimento é o slow food, que propõe que voltemos a
preparar a comida lentamente, que conversemos com o açougueiro, o padeiro e o verdureiro; que convivamos com nossos amigos na beira do fogão
enquanto preparamos a comida lentamente. Na contramão do fast food, o slow food busca resgatar os rituais de alimentação que sempre
estruturaram as relações familiares e de amizades. Vemos ainda a emergência de grupos que questionam o consumo excessivo e inconsequente,
propondo o consumo consciente no qual se buscam informações sobre as práticas sociais das empresas produtoras, questionam-se as embalagens,
aponta-se a possibilidade de reutilizar e reciclar embalagens e objetos.
Existe ainda o recente consumo colaborativo, no qual os sujeitos partilham equipamentos como máquinas de cortar grama, furadeiras elétricas e até
automóveis, considerando que individualmente estão subutilizados e que com os usos partilhados e coletivos pode-se otimizar os recursos. Do ponto de
vista das relações humanas, temos observado nas grandes cidades o surgimento de grupos que propõem o resgate das relações de vizinhança, a
ocupação e revitalização das praças públicas, a produção de hortas urbanas comunitárias, piqueniques coletivos e o resgate da convivência
comunitária nos bairros. Na base desses movimentos está uma consciência ecológica renovada, que vai além dos discursos de preservação da natureza
e que se volta à transformação dos cotidianos e das relações interpessoais. Para além da descartabilidade das mercadorias e pessoas, continuamos
com a certeza de que a base da humanidade não está no avanço da tecnologia ou no acúmulo de riquezas, mas na força dos relacionamentos
humanos; foram eles que ergueram o edifício da sociedade e da cultura e, seguramente, não serão descartados com tanta facilidade.
Disponível em <http://www.sescsp.org.br/online/artigo/6687_OBSOLESCENCIA+PROGRAMADA#/tagcloud=lista>.
Acesso em 15 dez. 2015.
Com base na leitura, analise as a�rmativas a seguir.
I. O foco do texto é valorizar o mundo atual, em que os produtos são efêmeros e o consumo é possível, pois há liberdade de mercado.
II. Segundo o texto, apesar do consumismo desenfreado da sociedade atual, surgiram movimentos contrários a essa tendência, que propõem a
desaceleração das atividades cotidianas e questionam a descartabilidade de objetos e relacionamentos.
III. Para o sociólogo Bauman, vivemos na época das relações líquidas e qualquer mudança é negativa.
IV. A autora posiciona-se contra o �m dos matrimônios, que deveriam ser indissolúveis como antigamente.
É correto o que se a�rma em:
II, apenas.
I, apenas.
II, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
Resposta: Alternativa b
Comentário:
I – A�rmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. O texto critica o mundo atual, em que os produtos são efêmeros e o consumo é possível. De acordo com
Zygmunt Bauman “o consumo é pautado [...] pelo desejo intenso por novidades, mudanças e, principalmente, novos desejos”. Para
esse pensador, “a satisfação dos desejos é angustiante na medida em que nos obriga a eleger um novo objeto de desejo; aponta que
atualmente ‘o desejo não deseja a satisfação; o desejo deseja o desejo’”. Disso, decorre “a sensação constante de angústia e a
incessante busca por novos desejos e realizações”. Isso também ocorre com os relacionamentos atuais: “as relações amorosas, as
amizades, os contratos de trabalho e até mesmo os laços familiares são afetados por essa lógica da descartabilidade e da efemeridade
do consumo, ou melhor, do consumismo”. Como conclusão, o texto a�rma que, “para além da descartabilidade das mercadorias e
pessoas, continuamos com a certeza de que a base da humanidade não está no avanço da tecnologia ou no acúmulo de riquezas, mas
na força dos relacionamentos humanos; foram eles que ergueram o edifício da sociedade e da cultura e, seguramente, não serão
descartados com tanta facilidade.”
II – A�rmativa correta.
JUSTIFICATIVA. Segundo o texto “apesar do quadro desalentador que envolve o consumo exacerbado e os relacionamentos humanos,
temos observado práticas alternativas que vão na contramão dessa situação. Espalha-se pelo mundo o Movimento Slow, que
questiona a velocidade e a descartabilidade das mercadorias e relações, propondo um retorno às práticas desaceleradas de tempos
atrás”.
III – A�rmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. Para Bauman, vivemos em um “mundo líquido, �exível e mutável”, mas o sociólogo não a�rma que qualquer
mudança é negativa.
IV – A�rmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. A autora defende “o resgate das relações de vizinhança, a ocupação e revitalização das praças públicas, a
produção de hortas urbanas comunitárias, piqueniques coletivos e o resgate da convivência comunitária nos bairros”, mas não
se coloca a favor da indissolubilidade dos matrimônios.
Pergunta 8
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
Leia o texto e a charge a seguir:
ONU diz que polícia brasileira mata 5 por dia; maioria é afrodescendente
Genebra (10/03/2016)
Segundo a ONU, a polícia brasileira matou 2.000 pessoas em 2015 
A Organização das Nações Unidas (ONU) acusa a polícia brasileira de ser a responsável por cinco mortes a cada dia no país, totalizando apenas em
2015 cerca de 2.000 casos. O alerta foi feito nesta quinta-feira (10) pelo Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos, Zeid Bin Hussein.
Essa é a segunda denúncia que as Nações Unidas apresentamsobre a violência policial no Brasil em apenas uma semana.
Nesta quinta-feira, Zeid fez seu balanço anual sobre a situação dos direitos humanos no mundo. Entre os cerca de 30 países citados pelo alto
comissário, a situação brasileira teve seu destaque ao tratar do racismo contra pessoas afrodescendentes.
“No Brasil, o governo tomou ações para lidar com os direitos sociais de pessoas afrodescendentes, especialmente no campo da educação”, reconheceu
Zeid.
“Apesar disso, foi amplamente informado sobre a insegurança que muitos jovens afro-brasileiros sentem diante da violência policial e da impunidade”,
disse.
“Mais de 2.000 pessoas foram mortas pela polícia no Brasil no ano passado e eles eram, de forma desproporcional, de afrodescendência”, acusou Zeid.
Segundo o relator, outra constatação preocupante também é a morte de jovens afro-americanos nos Estados Unidos, com 300 casos em 2015.
“Mais ações são necessárias em países onde esses casos são registrados, incluindo medidas para levar os autores à Justiça e garantir um remédio para
as vítimas”, defendeu Zeid.
Na última terça-feira (8), o relator da ONU para a prevenção da Tortura, Juan Mendez, também atacou o Brasil por não dar respostas à violência
policial. Para ele, os homicídios cometidos por policiais não são a exceção, mas, sim, “a regra”.
Rogério Sottili, secretário de Direitos Humanos, viajou até Genebra, na Suíça, nesta semana para dar uma resposta ao informe. “Existe um problema de
impunidade muito grave no país”, admitiu.
“Há tortura no Brasil. Somos um país formado por violações de direitos humanos. Temos uma cultura de violência. Como mudar? Com um novo
processo histórico com formação em direitos humanos”, disse.
Para ele, parte da explicação é a construção histórica do Brasil. “É evidente que não mudaremos uma cultura de violência de pelo menos 500 anos de
uma hora para outra. Mas tenho a convicção de que recentemente começamos a transformar essa cultura de discriminação e de violência em favor de
uma cultura de direitos”, disse.
Como tem feito nos últimos dez anos em reuniões da ONU, o governo listou os diversos programas e iniciativas que adotou, “indicando o caminho para
a ruptura do ciclo de impunidade e violência no país”.
Entre os programas e instituições citadas estão o Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura e a criação de um Mecanismo Nacional de
Combate à Tortura.
Disponível em <http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2016/03/10/policia-brasileira-mata-5-pessoas-por-dia-diz-onu.htm>.
Acesso em 22 mar. 2016.
Disponível em <http://profwladimir.blogspot.com.br/2015/09/charge-triste-duas-realidades.html>. Acesso em 22 mar. 2016.
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as a�rmativas.
I. A reportagem indica que as preocupações da mãe do segundo quadrinho não são infundadas.
II. De acordo com a matéria, o racismo é menor nos Estados Unidos do que no Brasil.
III. Segundo o relator da ONU, a falta de políticas públicas inclusivas é a principal causa do racismo na corporação policial.
IV. A charge e a reportagem mostram que o assassinato de afrodescendentes no Brasil ocorre porque eles reagem à abordagem policial.
Está correto o que se a�rma somente em:
I.
I.
I e IV.
II e III.
II e IV.
0,5 em 0,5 pontos
e. 
Comentário da
resposta:
I, II e III.
Resposta: Alternativa a
Comentário:
I – A�rmativa correta.
JUSTIFICATIVA. Segundo o Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos, Zeid Bin Hussein, foram feitas informações “sobre
a insegurança que muitos jovens afro-brasileiros sentem diante da violência policial e da impunidade” e, em 2015, “mais de
2.000 pessoas foram mortas pela polícia no Brasil [...] e eram, de forma desproporcional, de afrodescendência”. Logo, as
recomendações sobre segurança dadas pela mãe da criança afrodescendente retratada no segundo quadrinho têm
fundamento.
II – A�rmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. A matéria informa que, em 2015, “mais de 2.000 pessoas foram mortas pela polícia no Brasil [...] e eram, de forma
desproporcional, de afrodescendência” e “outra constatação preocupante também é a morte de jovens afro-americanos nos Estados
Unidos, com 300 casos em 2015”, mas não informa que o racismo é menor nos Estados Unidos do que no Brasil.
III – A�rmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. Segundo o relator da ONU, “no Brasil, o governo tomou ações para lidar com os direitos sociais de pessoas
afrodescendentes, especialmente no campo da educação”.
IV – A�rmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. Tanto a charge quanto a reportagem não a�rmam que o assassinato de afrodescendentes no Brasil seja
decorrente da reação à abordagem policial.
Pergunta 9
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
Leia o trecho a seguir, do poeta e produtor cultural Sérgio Vaz, um dos idealizadores da Cooperifa, que semanalmente reúne centenas de
pessoas na periferia da zona sul da capital paulista para a leitura de poemas:
Lugar de criança é presa na escola
Sou a favor do aumento da maioridade escolar.
Isso mesmo, lugar de criança é presa na escola (das 8h às 17h) e sendo torturada por aulas de Matemática, Português, Ciência, Música, Teatro,
Geogra�a, Química, Física… Ou tomando banho de sol enquanto fazem Educação Física.
Quando elas começarem a criar asas, trancá-las na biblioteca para aprenderem a lapidar sonhos.
Nessa cadeia, os professores com super salários, super treinamento, super motivados não deixarão nada, nem ninguém escapar do castigo da
sabedoria. Serão tempos difíceis para a ignorância.
Depois de cumprirem pena e se tornarem cidadãos, terão liberdade assistida… Pelos pais orgulhosos.
Com base na leitura, analise as a�rmativas.
I. O poeta opõe a expressão “aumento da maioridade escolar” à redução da maioridade penal e propõe a educação como base para a
construção da cidadania.
II. O autor considera a escola um lugar de tortura, em que os alunos �cam presos e não aprendem verdadeiramente a viver.
III. De acordo com o texto, as crianças não podem almejar a liberdade, e o conhecimento aprisiona as mentes.
É correto o que se a�rma somente em:
I.
I.
II.
III.
I e II.
II e III.
Resposta: Alternativa a
Comentário:
I – A�rmativa correta.
JUSTIFICATIVA. O poeta usa a expressão “aumento da maioridade escolar” em oposição à expressão “redução da maioridade
penal”. Ele diz que “lugar de criança é presa na escola”, propondo que a educação seja um meio de combate à criminalidade.
O autor empresta, de modo sarcástico, termos que remetem aos presídios e às condutas condenáveis muitas vezes
praticadas nessas instituições e usa-os metaforicamente para elaborar um texto que sugere a educação como caminho para a
construção da cidadania.
II – A�rmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. Quando o autor diz que “lugar de criança é presa na escola” e “sendo torturada por aulas [...]”, ele não emprega os
verbos prender e torturar em seus signi�cados literais. O autor posiciona-se a favor da educação como instrumento de
libertação.
III – A�rmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. De acordo com o texto, as crianças, depois de receberem educação e tornarem-se cidadãs, “terão liberdade
assistida… Pelos pais orgulhosos.”
0,5 em 0,5 pontos
Terça-feira, 7 de Novembro de 2023 16h27min43s BRT
Pergunta 10
Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
Leia o trecho da reportagem a seguir:
Banksy tornou-se o anônimo mais famoso dos últimos anos. Seu trabalho mudou o olhar sobre a arte de rua. Com spray, faz críticas políticas, à
sociedade e à guerra, mas sempre com um humor sombrio e uma sacada. Também se especializou em ações espetaculares, como na vez em que pôs
um boneco vestido de prisioneiro de Guantánamo dentro da Disneylândia. Com prováveis 40 anos, ele segue experimentando: é o diretor de Exit
Through the Gift Shop (Saída pela Loja de Presentes), documentário sobre um francês que o persegue, indicado ao Oscar.
Hoje, suas obras espalham-se por Londres, Los Angeles, Nova York, até no muro que separa Israel e Palestina. Mastudo começou em Bristol, no interior
da Inglaterra, onde Banksy já dava sinais de que iria longe.
Disponível em <http://super.abril.com.br/cultura/banksy-o-anonimo-mais-famoso-do-mundo>. Acesso em 23 mar. 2016.
A imagem a seguir é um trabalho de Bansky: 
 
Disponível em <http://i.imgur.com/f9DxYSd.jpg>. Acesso em 04 mar. 2016.
Com base nas informações, na imagem e nos seus conhecimentos, analise as a�rmativas.
I. A imagem apresenta uma crítica ao uso de redes sociais e celulares por menores de idade, pois isso pode estimular a pedo�lia.
II. A imagem satiriza o comportamento infantil de pessoas que necessitam da aprovação de amigos virtuais em redes sociais.
III. A imagem contradiz as características do artista apontadas no texto, uma vez que não explora o humor e não tem conteúdo político.
Está correto o que se a�rma somente em:
II.
I.
II.
III.
I e II.
II e III.
Resposta: Alternativa b
Comentário:
I – A�rmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. A imagem apresenta uma criança, mas não faz qualquer alusão à pedo�lia.
II – A�rmativa correta.
JUSTIFICATIVA. Na imagem, temos um exemplo do “humor sombrio” de Bansky, conforme dito no texto inicial: há uma
sátira a respeito do comportamento infantil dos que precisam de aprovação em redes sociais.
III – A�rmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. A imagem reforça as características de Bansky apontadas no texto, uma vez que o artista usa, na arte da
rua com spray, o “humor sombrio” e uma “sacada” e, também, realiza crítica social.
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