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ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
• Atividades fortalecedoras de sua autonomia e noções fundamentais de higiene e alimentação (lavar as mãos, merendar, escovar os dentes, pentear-se etc.);
• Atividades que envolvam noções sobre Tempo (hora, períodos do dia, dias da semana, meses e ano) e orientação espacial (rua, avenida, bairro, cidade etc.);
• Atividades com massa de modelar; construção de maquetes; utilização de jogos pedagógicos: letras, encaixes, gravuras;
• Utilização de jogos pedagógicos no computador; realização de atividades com pintura, desenho;
• Jogos e atividades variadas com alfabeto móvel, blocos lógicos;
• Jogos de memória, associação de imagens, quebra-cabeça;
• Contação de histórias e dramatizações;
• Dinâmicas com músicas;
• Deslocamentos em ambientes abertos através da expressão corporal com o uso de variados recursos, tais como bolas, arcos, dentre outros;
• Brincadeiras com bolas de diferentes cores e tamanhos;
• Desenhos com diferentes materiais (giz, lápis de cor, guache, tinta aquarela);
• Atividades com esquema corporal, como autorretrato, contorno do copo, etc.;
• Brincadeira com bonecas, de casinha;
• Brincadeiras com outras crianças ou grupo de crianças;
• Brincadeiras com miniaturas.
• Carimbo e contorno de partes do corpo;
• Alinhavo;
• Ampliar as habilidades de memorização;
• Aprimorar a linguagem, a construção da língua escrita, comunicação e interpretação;
• Aperfeiçoar sua potencialidade de atenção e concentração.
• Conversa informal para levantamento de sugestões de temas e explicação do trabalho a ser realizado durante o ano letivo.
• Utilização do espelho para percepção de características pessoais e da professora. Conversa sobre as semelhanças e diferenças observadas.
• Desenho do auto retrativo.
• Mímica feita inicialmente pela professora e depois pelo aluno.
• Música com som da natureza. O aluno irá escutar e discriminar os diferentes sons existentes nela.
• Através do volume da música, o aluno irá andar com a mão no chão.
• Desenho livre para alegria e tristeza, através de atividades anteriores.
• Conversa sobre coisas de que temos medo: filmes bichos ou pessoas. Desenhar o que provoca medo. Que cor ele tem? Como ele é? Como é na nossa imaginação? Depois desenhar o que nos tira o medo – a coragem. Como é a coragem? Quando você tem muita coragem? De que cor é a coragem?
• Falar dos gostos e preferências pelas coisas e depois escrever uma palavra ou uma frase.
• Reconto de histórias
• Levantamento com o aluno sobre as diferenças nas relações com as pessoas – orientar sobre estranhos. Falar sobre amigos e colegas, os valores da amizade. Depois a criança desenha seu melhor amigo.
• História dos bonecos que não se escutavam, pois falavam todos juntos. Como se sentiam? Como ajudá-los? Escutar o silêncio. Depois cinco minutos de música com sons de animais e natureza diversos. Em seguida questionamentos dos sons ouvidos.
• Ao som da música falar o nome de uma parte do corpo: orelha, o aluno deverá dançar e segurar a orelha e assim sucessivamente.
• Desenhar na lousa ou em uma folha de cartolina brinquedos favoritos do aluno, depois falar sobre por que gosta dele.
• Conversar sobre individualidades de cada um, a criança deverá procurar figuras de pessoas diferentes nas revistas (raça, tamanho, forma e sexo), colar em uma cartolina ou papel sulfite.
• Informações sobre espacialização: objetos, pessoas e ambientes em casa, escola.
• Conversa sobre higiene pessoal.
• Pesquisar em revistas, jornais e livros velhos desenhos que representem noções de higiene pessoal, colar em uma folha de sulfite.
• Desenhar o que usa em casa para sua higiene pessoal.
• Conversa sobre os membros que compõem as diversas formas de família.
• Colagem de figuras de vários tipos de famílias encontradas em revistas.
• Histórias.
• Em um jogo online, brincar com a Tatá de fazer bolhas de sabão. Estourando as bolhas o aluno vai conhecendo as letras do alfabeto.
RESOLUÇÃO SEE Nº 4.256/2020
CAPÍTULO V
DA OFERTA DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE)
Art. 19 - O Atendimento Educacional Especializado (AEE) consiste na utilização de métodos, técnicas, recursos e procedimentos didáticos desenvolvidos nas diferentes modalidades, anos de escolaridade e níveis de ensino para complementar ou suplementar a formação dos estudantes da educação especial para garantir o acesso ao currículo e qualidade no processo de ensino aprendizagem.
Art. 20 - São objetivos do AEE:
I- promover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular e garantir serviços de apoio especializado de acordo com as necessidades individuais dos estudantes;
II- garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;
III- fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem;
IV - assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis, anos de escolaridade e modalidades de ensino;
V - construir recursos de acessibilidades educacionais.
Resolução 4256 (10446422) SEI 1260.01.0090698/2019-04 / pg. 4
Parágrafo único. Consideram-se recursos de acessibilidade na educação aqueles que asseguram condições de acesso ao currículo dos estudantes, promovendo a utilização dos materiais didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação e dos demais serviços.
SEÇÃO I
SALA DE RECURSOS
Art. 21 - A Sala de Recursos caracteriza-se como um atendimento educacional especializado que visa a complementação ou suplementação do atendimento educacional comum ofertado exclusivamente para estudantes públicos da educação especial, matriculados em escolas comuns em quaisquer níveis de ensino.
Parágrafo único. A finalidade do AEE em sala de recursos é o desenvolvimento da cognição e metacognição, atividades de enriquecimento curricular, o ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação e sinalização, ajudas técnicas e tecnologias assistias para estudante público da educação especial.
Art. 22 - A oferta do AEE em sala de recursos é obrigatória a todos os estudantes públicos da educação especial no contra turno de sua escolarização e vedada aos estudantes que não são público da educação especial.
Parágrafo único. Serão contabilizados duplamente, no âmbito do FUNDEB, os alunos
matriculados em classe comum de ensino regular que tiverem matrícula concomitante em sala de recursos.
Art. 23 - A matrícula em sala de recursos deverá ser ofertada, prioritariamente, na própria escola ou em outra escola de ensino comum, observando-se o acesso e conveniência pedagógica para o estudante.
Art. 24 - Poderão ser matriculados de 8 (oito) a 20 (vinte) estudantes a cada turma autorizada pela Superintendência Regional de Ensino, após comprovação da demanda e espaço físico.
Art. 25 - O atendimento poderá ser individual ou em pequenos grupos, com duração mínima de 50 minutos, frequência determinada pelo professor de sala de recurso, articulado com o planejamento pedagógico do professor regente do estudante.
Art. 26 - É de competência dos professores que atuam nas salas de recursos a elaboração e execução do Plano de Atendimento Educacional Especializado (PAEE) que identifique as necessidades educacionais do estudante e que defina os recursos a serem utilizados, as atividades a serem desenvolvidas e o cronograma de atendimento.
DO PÚBLICO-ALVO
Considera-se público-alvo do AEE:
a. Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
b. Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativoda infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação.
c. Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotora, artes e criatividade.
Autismo
O Transtorno do Espectro Autista (TEA), conhecido popularmente como Autismo, é um distúrbio psiquiátrico que afeta predominantemente a capacidade do ser humano de se comunicar, interagir socialmente e fazer uso da imaginação. 
Apesar de já ser estudado há seis décadas, não há nenhuma comprovação científica sobre as causas do autismo. Especialistas apontam que a origem do problema se dá por anormalidades no cérebro, provocadas por fatores genéticos ou por complicações na gravidez ou no parto. 
Segundo a Associação de Amigos do Autista (AMA), os cuidados durante a gestação são muito importantes na prevenção do autismo. O consumo de cigarros, bebidas alcoólicas e remédios na gravidez podem ser considerados fatores para o desenvolvimento do transtorno. 
Quais são os sinais do autismo?
O autismo pode manifestar-se logo nos primeiros dias de vida. Entretanto, em casos mais brandos, o diagnóstico correto do distúrbio ocorre só durante a fase adulta. Veja abaixo os principais sinais do surgimento do autismo: 
Como é feito o diagnóstico do autismo?
Não existem testes laboratoriais para diagnosticar o autismo. A AMA recomenda que o diagnóstico seja realizado a partir dos sinais que o paciente apresenta e que seja feito apenas por profissionais com anos de experiência na área.
É fundamental notar os sintomas logo na infância do paciente para que a educação intervenha de maneira adequada desde cedo. 
A Associação de Amigos do Autista também alerta para os graus existentes do transtorno. Em casos mais brandos, os pacientes conseguem constituir uma família, estudar e trabalhar. Já em casos mais avançados, o paciente quase nem interage socialmente e chega a apresentar atraso mental. 
O autismo tem cura? Como funciona o tratamento?
Por não se tratar de uma doença, o autismo não tem cura. Já o tratamento deve ser realizado por um conjunto de médicos especialistas, incluindo pedagogos, fonoaudiólogos, psicólogos e fisioterapeutas. É importante ficar atento quanto ao grau de autismo que o paciente apresenta. Cada grau exige cuidados diferentes entre si. 
Medicamentos só são recomendados caso o paciente apresente sinais de agressividade e depressão, por exemplo.
A conscientização sobre o autismo 
A condição do autista merece atenção. Desde 2007, a ONU (Organização das Nações Unidas) definiu a data 2 de abril como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo.
De lá pra cá, a sociedade e a impressa tomaram mais conhecimento sobre o que é o distúrbio e o mais importante: como lidar com os pacientes portadores. É importante eliminar qualquer tipo de discriminação aos autistas, e conceder o direito à voz e a liberdade de expressão a todos eles. 
TDAH - TRANSTORNO DE DEFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE
"O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade, bastante conhecido apenas pela sigla TDAH, pode ser definido como um transtorno neurobiológico, que se caracteriza por desatenção, impulsividade e inquietação"
· Causas
As causas do TDAH são variadas e parecem resultar de uma combinação entre fatores biológicos, ambientais, sociais e genéticos. De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção, estudos já relacionaram o TDAH com causas hereditárias, substâncias ingeridas na gravidez, sofrimento fetal, exposição ao chumbo, entre outros fatores.
· Principais características de quem tem TDAH
Algumas principais características que envolvem o TDAH em adultos, adolescentes e crianças:
· Dificuldade em prestar atenção a detalhes e tarefas;
· Parece não escutar quando se fala diretamente com ele (a);
· Não segue instruções tem problema em terminar tarefas do dia a dia;
· Tem dificuldade para se organizar;
· Perde coisas necessárias para fazer tarefas do dia a dia;
· É facilmente distraído por estímulos externos;
· Tem dificuldade em ficar sentado em lugares como salas de aula ou recepção;
· Corre ou sobe muito nas coisas;
· Tem dificuldades para brincar calmamente;
· Fala muito, explode em respostas antes das questões serem completadas;
· Tem dificuldades em esperar a sua vez e interrompe os outros.
· Às vezes responde com agressividade diante de frustrações (é preciso diferenciar, nesses casos, com o transtorno opositor desafiador).
· Desatenção: Normalmente, as pessoas que apresentam TDAH são desatentas e podem, por isso, não prestar atenção em detalhes, cometer erros simples por descuido ou apresentar dificuldade para organizar suas atividades. Essas pessoas costumam evitar tarefas que envolvam esforço mental constante, distrair-se facilmente com estímulos externos, esquecer atividades diárias e não seguir corretamente instruções. Além disso, podem apresentar dificuldade de terminar suas atividades e de escutar quando falam diretamente com elas.
· Hiperatividade: As pessoas com TDAH podem ser muito inquietas, frequentemente abandonar locais nos quais deveriam permanecer sentadas, correr em situações inapropriadas, falar muito e apresentar dificuldade para participar de atividades que requer silêncio.
· Impulsividade: Pessoas com TDAH podem dar respostas precipitadas antes mesmo das perguntas terem sido feitas, apresentar dificuldade de esperar a sua vez na realização de uma atividade e interromper ou se intrometer nos assuntos de outras pessoas.
Normalmente, pessoas com TDAH tentam evitar atividades que envolvem esforço mental por um grande período de tempo. 
 
· Quais são os graus do TDAH?
· Leve: poucos sintomas, mas pequenos prejuízos sociais, profissionais ou acadêmicos;
· Moderado: os sintomas e alguns prejuízos de graus leve e grave presentes;
· Grave: muita expressão dos sintomas com real prejuízo funcional, social, acadêmico e profissional.
O CID F90.0 indica que o paciente apresenta Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH)
SÍNDROME DE ASPERGER
A Síndrome de Asperger é um transtorno neurobiológico definido como uma perturbação do desenvolvimento humano, marcada por dificuldades significativas em se relacionar socialmente e em compreender e utilizar a comunicação não verbal – associado a interesses e padrões de comportamento restritivos e repetitivos. 
Essa síndrome compõe o que denominamos como Transtorno do Espectro Autista (TEA), porém se trata de um espectro de menor gravidade, pois a inteligência e a linguagem não são muito afetadas. Os sinais que a caracteriza geralmente se manifestam antes dos dois anos de idade e na maioria dos casos acompanham a pessoa durante toda a vida.
F84.5: Síndrome de Asperger.
· Características
A síndrome de Asperger apresenta algumas particularidades. A que mais chama atenção é que se trata de um transtorno que acomete majoritariamente crianças do sexo masculino. Além disso, crianças com essa síndrome podem mostrar o desenvolvimento de uma linguagem típica e, muitas vezes, um vocabulário proporcionalmente superior para a idade. Entretanto, ao interagir com os outros pode apresentar uma comunicação um pouco inadequada ou embaraçosa para o momento. 
Sendo assim, apesar de não ser definitivo para o diagnóstico, a síndrome de asperger pode apresentar uma série de sinais e sintomas em graus variados. Confira:
· Sinais e Sintomas
· Fala/ linguagem excessivamente formal ou de forma monótona;
· Uso de figuras de expressão de forma literal;
· Dificuldade de interagir com os colegas;
· Comportamento emocional inadequado para o contexto;
· Dificuldade em compreender e utilizar linguagem não verbal;
· Falta de coordenação motora;
· Expressões faciais limitadas ou inadequadas;
· Interesses restritos a determinado tema ou objeto.
· Causas
Não há uma causa exata e conhecida para a Síndrome de Asperger. Apesar de ser parcialmente hereditária, ainda nãose conhece os mecanismos genéticos subjacentes. 	Além disso, a interação desses fatores genéticos com os fatores ambientais parece ter igual influência. Apesar dos esforços, a neuroimagem não conseguiu descrever um problema fisiopatológico comum para essa condição.
ATENÇÃO: Não se trata de uma condição causada pela forma que a criança foi criada ou como consequência de problemas decorrentes das experiências de vida. Portanto, os pais não são culpados.
SÍNDROME DE RETT
CID 10 F84. 2 Síndrome de Ret
A síndrome de Rett é uma doença neurológica, que provoca uma mutação genética. O problema é mais encontrado em crianças do sexo feminino. A doença provoca a progressão das funções neurológicas e motoras. O diagnóstico geralmente é feito após os 18 meses de vida, porque até esse momento o desenvolvimento parece ser normal. 
Depois desse período, as habilidades de fala, a capacidade de andar e o controle do uso das mãos começam a regredir, e vão sendo substituídos por movimentos estereotipados, involuntários e repetitivos. Há também um esquecimento das palavras aprendidas, o que leva a uma progressiva interrupção do contato social. 
É comum que a criança com síndrome de Rett fique “molinha” e vá apresentando uma desaceleração do crescimento. Distúrbios respiratórios e do sono também são comuns, especialmente entre os 2 e os 4 anos de idade. A partir dos 10 anos, mais ou menos, é comum o aparecimento de escolioses e de rigidez muscular, que fazem com que muitas crianças percam totalmente a mobilidade. Esses sintomas também podem estar associados a quadros mais ou menos graves de deficiência intelectual.
· Causas 
 As causas da síndrome de Rett estão relacionadas com uma mutação de um gene do cromossomo X, conhecido como MECP2  (do inglês methyl-CpG-binding protein 2). Essa estrutura é importante para codificar a proteína que controla os genes importantes para o desenvolvimento dos neurônios. Pacientes afetados pela síndrome de Rett, têm o desenvolvimento dos neurônios comprometido.
A síndrome de Rett ocorre no mundo todo, 1 a cada 10.000 nascimentos de mulheres e é ainda mais rara em homens. A síndrome de Rett pode se manifestar com uma ampla variedade de incapacidades, de leve a grave. O curso e a gravidade da síndrome de Rett são determinados pela localização, tipo e gravidade da mutação e da inativação do X. 
· Sintomas 
Meninas com síndrome de Rett parecem se desenvolver normalmente até algum momento entre 6 e 18 meses de idade. Quando o distúrbio se inicia, o crescimento da cabeça diminui e as capacidades linguísticas e sociais se deterioram. Outros sintomas se manifestam em formas de:
· Perda de fala
· Movimentos involuntários das mãos
· Perda de mobilidade 
· Perda de tônus ​​muscular
· Convulsão
· Escoliose
· Problemas respiratórios
· Distúrbios do sono
· Taxa de crescimento lenta para cabeça, pés e mãos
· Estágios do distúrbio
Os cientistas descrevem quatro estágios da síndrome de Rett. 
Estágio I — entre 6 e 18 meses. Os sintomas são vagos, por isso pais e médicos podem não perceber a desaceleração do desenvolvimento. A criança começa a manter menos contato visual, reduz o interesse em brinquedos, apresenta atrasos nas habilidades motoras brutas, como sentar ou engatinhar, torção na mão e diminuição do crescimento da cabeça. 
Estágio II — entre 1 e 4 anos, mas pode durar semanas ou meses. Seu início pode ser rápido ou gradual, e a criança pode perder habilidades manuais intencionais e a fala. Os movimentos característicos das mãos geralmente começam neste estágio. Irregularidades respiratórias, como episódios de apneia e hiperventilação, podem ocorrer. Algumas crianças também apresentam sintomas de autismo, como perda de interação social e comunicação. Pode ocorrer instabilidade no caminhar e nos movimentos motores. O crescimento lento da cabeça é observado durante esse estágio.
Estágio III — entre 2 e 10 anos, mas pode durar anos. Apraxia, problemas motores e convulsões surgem nesse estágio. No entanto, pode haver melhora no comportamento, com menos irritabilidade, choro e características do tipo autista. A criança pode mostrar mais interesse em seu ambiente e suas habilidades de alerta, atenção e comunicação podem melhorar. Muitas permanecem nessa fase a maior parte de suas vidas.
Estágio IV — estágio tardio da deterioração motora que pode durar anos ou décadas. Principais características: mobilidade reduzida, curvatura da coluna (escoliose), fraqueza muscular, rigidez, espasticidade e aumento do tônus ​​muscular com postura anormal. As crianças que já conseguiam andar podem parar. As habilidades cognitivas, de comunicação ou de mão geralmente não diminuem no estágio IV. Os movimentos repetitivos das mãos podem diminuir e o olhar geralmente melhora.
· Síndrome de Rett tem cura?
A síndrome de Rett não tem cura. É preciso buscar a ajuda de um especialista para encontrar o tratamento adequado para aliviar os sintomas da doença. Em geral, o tratamento para síndrome de Rett é feito com uso de medicamentos, mudanças na alimentação e acompanhamento multidisciplinar. Se feito corretamente, o tratamento pode ajudar a aumentar a qualidade de vida do paciente. 
· A comunidade médica afirma que a Síndrome de Rett é mais comum em meninas. Por que isso acontece?
Mais uma vez a explicação está na genética. Isso ocorre porque as pessoas do sexo feminino, quando recebem o diagnóstico com a Síndrome de Rett, têm muito mais chances de sobrevivência pelo fato de possuírem dois cromossomos X. Ou seja, se o MECP2 sofre mutação em um deles, o outro cromossomo passa a ficar responsável pelo controle diante das consequências que são causadas em outras células.
Já para os meninos, o cenário pode ser muito mais grave pelo fato deles contarem com apenas um cromossomo X (fazendo par com o Y). Isso significa que qualquer desequilíbrio, como ocorre com as meninas, costuma ser fatal nos garotos. O motivo é que com o cromossomo X comprometido, as chances de uma recuperação são inexistentes. Sendo assim, as meninas são as únicas a estarem protegidas contra a Síndrome de Rett.
TOD - TRANSTORNO DESAFIADOR OPOSITOR
CID 10 - F91.3
O transtorno desafiador opositor (TOD) geralmente acontece durante a fase da infância. A criança que tem o transtorno desafiador opositor (TOD) apresenta comportamentos caracterizados por agressividade, raiva, desobediência, provocação e ressentimento.
· Causas 
O transtorno desafiador opositivo não tem uma causa específica, mas os médicos e estudiosos acreditam que o surgimento do TOD seja influenciado por alguns fatores como:
· Abusos;
· Falta de atenção;
· Crescimento num ambiente com comportamentos inconsistentes, agressivos ou negligentes.
· Sintomas
Crianças com o transtorno desafiador opositivo (TOD) apresentam sintomas como:
· Irritabilidade;
· Desobediência;
· Agitação;
· Culpabilizar os outros;
· Raiva constante;
· Ser vingativo e cruel;
· Agressividade.
· Formas de tratamento 
O tratamento para o transtorno desafiador opositivo consiste na terapia familiar. O objetivo principal é promover uma interação dos pais com a criança. Além disso, pode ser recomendada a realização de psicoterapia.
Caso a criança apresente algum outro tipo de transtorno psicológico, o médico pode receitar alguns tipos de medicamentos, como risperidona, quetiapina, carbamazepina ou fluoxetina.
Síndrome de Down
CID 10 · Q90 - Síndrome de Down
A Síndrome de Down é uma condição genética, definida por um cromossomo 21 extra nas células do corpo, conhecido também por trissomia do 21. Dentro das células, existem os cromossomos que carregam informações sobre o indivíduo, sendo que cada um tem 46 cromossomos, já aqueles com Síndrome de Down possuem 47.
Na fecundação resultante de 23 óvulos e 23 espermatozoides, há origem de feto com 46 cromossomos. Na condição, ocorre um erro na divisão celular que resulta na presença adicional de um terceiro cromossomo do par 21 nas células, muitas vezes isso ocorre na formação do óvulo ou espermatozoideque contém um cromossomo 21 a mais.
Diagnóstico
Durante a gravidez, o ultrassom morfológico que avalia a translucência nucal, medida na região da nuca do feto, ajuda a estimar a presença da síndrome, que só é confirmada com os exames de amniocentese e biópsia do vilo corial. Após o nascimento, um exame clínico do cariótipo (estudo dos cromossomos) pode comprovar a Síndrome de Down.
Características
· Olhos amendoados
· Rosto arredondado
· Mãos menores com dedos mais curtos
· Prega palmar
· Orelhas pequenas
· Dificuldades motoras
· Língua protusa (para fora da boca)
· Estatura baixa
· Doenças cardíacas
· Comprometimento intelectual

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