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Fisiologia estuda as funções das partes do corpo. NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO CELULAR ➟ Químico, celular, tecidual, orgânico, sistêmico... - Todos os seres são formados por células-> Mantém vivos (subcélulas: lisossomos). - Cada célula tem sua função, independente da função, todas tem o mesmo comportamento. *2 MEIOS: INTRACELULAR (meio interno; controle) e EXTRACELULAR (meio externo -> luz; parte de dentro -> fora do órgão. ➟ Meio interno é o líquido que está em contato com a célula. ➤ Membrana separa os dois meios; são meios aquosos ➟ Meio Extracelular -- Plasmático/Intravascular e Intersticial (separados por células endoteliais). COMPARTIMENTOS FLUÍDOS DO ORGANISMO ➟ Há intercambio de substancias entre os compartimentos. ➟ O meio que contém a maior quantidade é o compartimento intracelular, e a substância mais importante é a água. ➟ Os íons que compõem os meios, são iguais. A diferença é a concentração, alta quantidade é o potássio (M.I), sódio (M.E. ➟ Junta-se todos os íons do meio extracelular, e some todos e depois junta-se do meio intracelular e soma também. ↳Osmolaridade ISOTÔNICO Os dois meios são isotônicos, a consequência é que não há movimentação de água, é mantido o volume celular (uma célula para funcionar precisa da manutenção de volume). MEIO ISOTÔNICO ➟ Faz a manutenção do volume. ➟ Manutenção do funcionamento celular )depende da osmolalidade) ➟ A estrutura responsável pela manutenção é a membrana. Composta por uma camada de biofosfolípideos (gera uma membrana) ➟ Volume cai e osmolalidade sobe: ingestão de bebida alcoólica, célula fica desidratada, ingerir água para repor o que perdeu. OSMOLALIDADE Moléculas ativas que dependem do volume. Se houver alteração, o funcionamento da célula é prejudicado (volume e osmolalidade são proporcionais. PORO: Está sempre aberto, proteína de membrana, e passam por eles as substancias de maior afinidade pelos poros (NA⇣ E K⇡). ➟ DIFUSÃO SIMPLES: Realizado por moléculas lipossolúveis. ➟ DIFUSÃO FACILITADA: Pode ser realizado por moléculas hidro/. CANAL: É especifico com determinados íons, tem controle na passagem de moléculas e substâncias/(abertura). MOLÉCULAS: Transportadora, pega um substrato, transporta glicose (entra por difusão facilitada) ⇢ (GLUT) DIFUSÃO: Faz transporte passivo. Passagem de soluto do meio hipertônico para o hipotônico (difusão simples). Quando uma proteína ajuda no processo extracelular (difusão facilitada). ➟ É a passagem do soluto para o meio impermeável. HIPERTÔNICO ➟ Concentração de soluto é maior que a concentração do solvente. Grande quantidade de sal que aumenta a osmolaridade do líquido. Hipotônico ⇢ Hipertônico = Bomba de sódio e potássio. TRANSPORTE ATIVO PRIMÁRIO Consome ATP (gasto 60%) é consumida. Bomba de sódio e potássio. Contra gradiente de concentração, gera energia potencial. Hidrogênio Potássio ATPase: É acidez no estômago (omeoprazol). TRANSPORTE SECUNDÁRIO Sódio entra, substrato sai (+ energia, - bomba) POTENCIAL DE REPOUSO Característica elétrica (sempre negativa), meio intracelular é negativo em relação ao meio extracelular. ⇢ INTRACELULAR: O valor varia de célula para célula (-90/-20), valor típico (-70mV) ⇢ EXTRACELULAR: Potássio. POTENCIAL DE AÇÃO É uma alteração no potencial da membrana. Era negativo, se torna positivo e retorna a seu negativo (músculo e neurônio). Canais de NA e K são controlados por voltagem. DESPOLARIZAÇÃO Entrada de carga positiva (Na). Canal de sódio abre mais rápido. ORGANIZAÇÃO GERAL DO SNC O QUE FAZ O SISTEMA NERVOSO CENTRAL? ➟ HOMEOSTASE: Ações que resultam nas manutenções das características fisícas. ➟ PERCEPÇÃO SENSORIAL: Transforma as informações do ambiente em algo que o organismo entenda (informações externas/luz). ➟ PROCESSAMENTO DE INFORMAÇÕES: Combinações de sinais (integração neural). ➟ COMPORTAMENTO: Consiste na totalidade das respostas de um organismo ao seu meio ambiente. DIVISÃO DO SISTEMA NERVOSO Divisão celular, anatômica, funcional ⇢ MOTOR: concentração esquelética e movimento controlado pelo córtex (mov. Voluntário). VEGETATIVO: musculatura lisa, cardíaca controlada pelo tronco encefálico (movimento involuntário). TECIDO NERVOSO CENTRAL É protegido por tecido ósseo, onde se localizam o encéfalo. ⇢ Neurônios: Realizam as principais funções. ⇢ Células da Glia: Células de sustentação. ⇢ Oligodendrócitos e Cél. De Schwann: Bainha de mielina. ⇢Astrócitos: Manutenção do equilíbrio iônico do meio extracelular. ⇢ Microglia: Faz fagocitose. ⇢ Células Ependimárias 1) Astrócito protoplasmático. 2) Astrócito fibroso. 3) Microglia. 4) Oligodendroglia. FISIOLOGIA DO NEURÔNIO Neurônio – SOMA Faz o controle do neurônio, estão todas as células que dão viabilidade ao neurônio (centro de controle). NÚCLEO DNA ⇢ RNAm ⇢ PROTEÍNA RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO Síntese de proteínas. APARELHO DE GOLGI Formação de vesículas: distribuição das proteínas. MITOCONDRIA Respiração celular: síntese de ATP. CITOESQUELETO Micro túbulos/Micro filamentos. DENDRITO Dendrito faz sinapse. ÁRVORE DENDRÍTICA Utilizada para classificar neurônios estrelada/piramidal. DENDRITO ⇢ ANTINA Recoberto por milhares de sinapses. CITOPLASMA SEMELHANTE AO AXÔNIO Cito esqueleto (membrana representa receptores). AXÔNIO ⇢ Terminal axônal: Região de contato com outro neurônio (sinapse); Ramificações: Arborização terminal; Presença de mitocôndrias; Ausência de micro túbulos; Presença de vesículas sinápticas. ⇢ Axônio: Não exibe RE rugoso, composição proteica da membrana, diferente do SOMA REGENERAÇÃO NEURAL Não se dividem, mas se regeneram (apenas no axônio). Depende de onde a lesão foi causada. Todo esse processo é lento e é auxiliado pela bainha de mielina. PROPAGAÇÃO DO POTENCIAL AO LONGO DO AXÔNIO ⇢ Espalhamento das correntes locais. ⇢ Região ativa ⇢ região inativa. ⇢ Início: cone de implantação. DENDRITOS E SOMA ⇢ Sem potencial de ação (ausência de canais de Na dependentes de voltagem). ⇢ Despolarização. AXÔNIO ⇢ Potencial de ação e Cone de implantação SINAPSE QUÍMICA ⇢ Sinapse elétrica: É quando ocorre comunicação entre duas células, sem que ocorra uma reação química. ⇢ Sinapse química: É quando ocorre uma comunicação entre neurônios, através de uma substância química. ARRANJOS SINÁPTICOS Comunicação entre dendrito e axônio. NEUROTRANSMISSORES ⇢ GLUTAMATO: Excitatório (PEP’s ⇢ Canal de Na+) ⇢ Despolarização. ⇢ GABA: Inibitório (PIP’s ⇢ canal de cloreto) ⇢ Hiperpolarização. ⇢ Acetilcolina, Dopamina, Adrenalina, Serotonina e Peptideos (A resposta pós- sináptica PEP’s ou PIP’s depende do receptor pós-sináptico) SISTEMA MOTOR ⇢ Organização geral: Se inicia no córtex frontal e quem executa, é o córtex parietal. O tronco encefálico recebe as informações e transmite para medula, que transmite para a musculatura (córtex, gânglios da base e cerebelo). ⇢ Córtex: Região que controla a musc. Esquelética. ⇢ Movimento simples: Medula. ⇢ Movimentos médios: Tronco encefálico. ⇢ Movimentos complexos: Córtex. UNIDADE MOTORA Neurônio motor + músc. Esquelético. Quanto mais unidades motoras, melhor o controle dos músculos (grande quantidade de sinapse). O sistema motor faz 3 movimentos - > Movimentos reflexos, movimentos automáticos e movimentos voluntários. MOVIMENTO REFLEXO A medula controla esse movimento, para que funcione precisa ter o funcionamento dos ‘’componentes do reflexo’’. ➔ Receptor sensorial; Neurônio sensorial (fibra aferente); Sinapse no SNC (medula); Neurônio motor (fibra eferente). ⇢ MEDULA ⇢ MÚSCULO(automático: T.E ⇢ Medula/Voluntário: Cortéx ⇢ Medula). Movimento reflexo é estereotipado, sempre igual, independente do estímulo sensorial que deu inicio a ele. CONTROLE CENTRAL DO MOVIMENTO ⇢ Cortices motores suplementar e pré motor. ⇢ Cortéx motor primário. ⇢ Tronco cerebral: Dos órgãos sensoriais da cabeça, para os músculos esqueléticos da face e da cabeça. ⇢ MEDULA ESPINHAL: Dos receptores sensoriais da pele, músculo e articulação/para os músculos esqueléticos do pescoço, tronco e membros. MOVIMENTOS AUTOMÁTICOS O tronco encefálico processa esses movimentos (andar, correr, respirar...) MOVIMENTOS HÁBEIS É realizado pelos núcleos da base. A via piramidal é a vida que controla os movimentos mais complexos. Gânglios da base ajustam o movimento: É um aglomerado de corpos celulares, na substância branca (axônios), cerebelo ajusta o movimento, conforme ele é executado. SISTEMA NERVOSO AUTONOMO ⇢ Controla musculatura lisa, cardíaca e as glândulas exócrinas. É dividido em Parassimpático e simpático. ⇢ Atividade simpática ocorre nos períodos de repouso, e o parassimpático ocorre nos períodos de atividade. ⇢ Na sinapse ganglionar o neurotransmissor é o Acetilcolina e o receptor Micotina (somático). ⇢ Muda receptor, muda efeito. ⇢ O nervo vago (x), é o maior nervo, levam informações do sistema nervoso simpático e inerva todos os sistemas. ⇢ Estimulação vagal: Houve uma estimulação do nervo vago. SISTEMA NERVOSO AUTONOMO SIMPÁTICO ⇢ Muita Noradrenalina, Alfa e Beta (1 e 2) são receptores pré- sinápticos. O beta 2 é pré- sináptico, a consequência do ligamento de beta 2 e Na, diminui a liberação de Na. ⇢ ALFA1: Se localiza na musculatura lisa dos vasos musculares (ureter) ⇢ ALFA 2: Se localiza nas fibras pré-sinápticas, e no S. endócrino. - BETA 1: Se localiza principalmente nas fibras ventriculares. - BETA 2: Se localiza na musculatura lisa brônquica, uterina e vascular. EFEITOS - ALFA 1: Vasoconstrição, secreção salivar, relaxamento ML e TGI. - ALFA 2: Inibição da transmissão NT, contração do ML vascular, inibição da liberação de insulina. - BETA 1: Aumento da frequência e força de contração cardíaca, e velocidade do estimulo nervoso. - BETA 2: Broncodilatação, vasodilatação, relaxamento do ML visceral e glicogenólise hepática. - BETA 3: Lipólise. SISTEMA NERVOSO AUTONOMO PARASIMPATICO O neurotransmissor é Acetilcolina ⇢ Receptores colinérgicos metabotropicos: M1 -> Neural (excitação SNC/Secreção gástica); M2 -> Cardíaco (Inibição cardíaca); M3: Glandular (Exócrina/Musculo liso – trato genital). ⇢ Receptores colinérgicos muscarinicos – M2: Fibras atriais; Fibras ventriculares; Fibras especializadas na geração e conjunção do estímulo cardíaco. ➔ Canais de potássio, Acetil Colina promove a abertura. ➔ O musculo só contai depois do potencial de ação. ➔ Receptor metabótropico, tem a resposta mais lenta. EFEITOS CARDIOVASCULARES Diminui frequência cardíaca cronotropico negativo): Diminui velocidade de condução. EFEITOS MUSCULARES – MUSC. LISO ⇢ TGI aumenta motilidade (náuseas, vômitos, eructações, cólicas intestinais e defecação) ⇢ Trato urinário: Contração da bexiga e ureteres (aumenta peristalse uretral e aumenta frequência de micção). ⇢ Brônquios: Broncodilatação e aumento das secreções traqueobrônquicas. ⇢ Olhos: Dimuição da PIO, miose. EFEITOS GLANDULARES Aumento das secreções glandulares (sudoríparas, lacrimal, brônquicas, salivares, TGI) FISIOLOGIA MUSCULAR ⇢ Musculo estriado: ⇢ Esquelético (SNC, Voluntário) ⇢ Cardíaco (SNA, Involuntário) ⇢ Musculo liso: ⇢ Revestimento de órgãos ocos ⇢ SNA, Involuntário. MUSCULO ESTRIADO ESQUELETICO ⇢ MIOFIBRILAS: Citoesqueleto (arquitetura das miofibrilas, estabelecendo a organização estrutural. ⇢ A cabeça da miosina se liga a actina, fazendo com que mude a sua angulação, fazendo acontecer a contração muscular. ⇢ Para que haja contração, a TPT precisa ser exposta. RETICULO SARCOPLASMÁTICO A função do retículo é armazenamento de cálcio. No sarcolema , existem canais independentes de cálcio. OBJETIVO Realizar trocas gasosas. 4 FASES ⇢ Ventilação pulmonar; Difusão de O2 e Co2, entre os alvéolos e o sangue; Para que ocorram as trocas gasosas, temos que ter um alvéolo pulmonar ventilado e capilar pulmonar com circulação de sangue; Transporte de Co2 e O2 no sangue e líquidos corporais; Regulação da ventilação. FUNÇÕES DAS ESTRUTURAS ⇢ Umidificação, filtração (do ar e muco) e aquecimento (choque térmico). TAMANHO DAS PARTICULAS CAPTURADAS NAS VIAS AÉREAS ⇢ Macrófagos alveolares: Excesso de partículas estranhas nos alvéolos pulmonares. ⇢ Alvéolos: <1 Um de diâmetro. ⇢ Bronquíolos: Menores, entre 1 e 5 Um de diâmetro. ⇢ Traquéia, brônquio e bronquíolos: Realizam a distribuição do ar nos pulmões (problemas; manter as vias aéreas abertas) CONTROLE NEURAL DOS BRONQUÍOLOS ⇢ Arvore brônquica é extremamente sensível a epinefrina e noropinefrina liberadas na corrente sanguínea (SNS). ⇢ Estimulação simpática: Leva a dilatação brônquica, aumentando a absorção das trocas gasosas. ⇢ Parassimpático: Secreção de Acetilcolina broncoconstrição. MECÂNISMOS DA VENTILAÇÃO PULMONAR Os pulmões podem ser expandidos e controlados de 2 formas: movimentação do diafragma e costela. PRESSÃO – AR PARA DENTRO E PARA FORA DOS PUMÕES Tendem a colapsar caso não existam forças para mantê-lo inflado (capilares aéreos fazem trocas gasosas). ⇢ SURFACTANTE: Tensão e colapso -> alveolar (reduz a tensão superficial da água) ⇢ Ar + água = atração de moléculas de água (Alvéolo caso as moléculas de água se atraiam, há tendência de expulsão do ar do seu interior e pôster colapso. Quanto menor o diâmetro alveolar, maiores serão as chances do alvéolo colapsa. SISTEMA CARDIO RESPIRATÓRIO O pulmão recebe fluxo sanguíneo de dois sistemas circulatórios (brônquica e pulmonar). ⇢ Brônquica: Ramificação da circulação sistêmica parte dessa circulação vai ser ramificada, fornece suprimento sanguíneo nutricional as vias aéreas, e outras estruturas dentro do pulmão. ⇢ Pulmonar: Trocas gasosas, recebe o débito total do ventrículo direito (trocas gasosas). ⇢ Circulação brônquica – manutenção das células que constituem o pulmão. ⇢ TROCAS GASOSAS: Movimento dos gases de maior área para menor área (são trocas eficientes e rápida). RELAÇÃO V/Q Relaciona a quantidade de ventilação alveolar em relação ao fluxo. V = ventilação alveolar. Q = Perfusão do capilar pulmonar. • V/Q = 1 (Condição ideal) • V/Q = BAIXA (Alvéolos hiperperfusados) • V/Q = ALTA (Baixa circulação) • V/Q = 0 (Não há ventilação alveolar) • V/Q = INFINITA (Não há fluxo sanguíneo). TRATO RESPIRATÓRIO DAS AVES ⇢ Sacos aéreos (1 intraventricular, 2 cervicais, 2 torácicos anteriores e posteriores, 2 abdominais) ⇢ FUNÇÃO: Fazem expansão e redução de volume (circulação dos gases pelo pulmão) ➔ NÃO FAZ TROCA GASOSA/NEM APRESENTA ELASTICIDADE ➔ Ausência de diafragma (cavidade celomática) ➔ Ossos pneumáticos ➔ Seringe: Órgão fonador ATENÇÃO ⇢ Anestesia inalatória. ⇢ Contenção. ⇢ Estresse térmico. ⇢ Castração de galos. Começa na boca ⇢ Esôfago (cárdia, controla o que entra no estômago) ⇢ Estômago (piloro, válvula de controle para o I.D) ⇢ I.D (Duodeno, jejuno e íleo) ⇢ I.G (Céco, cólon e reto) e Ânus. ⇢ I.D faz absorção de nutrientes e I.G absorve água e faz o bolo fecal. - MOTILIDADE: Mistura e circula o conteúdo TGI. Impulsionando-o ao longo do trato. - SECREÇÃO: Glândulas associadas ao TGI secretam água e substâncias para dentro do trato. - DIGESTÃO: Os alimentos e grandes moléculassão quimicamente degradados. - ABSORÇÃO: As moléculas nutrientes são absorvidas as células que revestem o TGI e penetram no sangue. PROCESSO NÃO FERMENTATIVO ⇢ Cão e gato fazem a digestão enzimáticas, processo não fermentativo (enzimas ajudam). Nos ruminantes (poligástricos) e equinos (céco), dependem das bactérias para a digestão. HORMÔNIOS GASTRINA ⇢ Estimula secreção gástrica de H+ pelas células parietais (ESTIMULO LIBERADOR: Distensão do estômago, peptídeos e aminoácidos) COLECISTOCININA ⇢ Estimula secreção de enzimas pancreáticas e bicarbonato (suco gástrico), estimula a contração da vesícula biliar *joga bile no duodeno) e abertura do esfíncter Oddi (ESTIMULO LIBERADOR: Ácidos graxos e aminoácidos). SECRETINA ⇢ Estimula secreção pancreática e biliar de HCO3 e inibe secreção gástrica de H+ (ESTIMULO LIBERADOR: H+ e ácidos graxos no duodeno). G.I.P ⇢ Estimula secreção de insulina pelo pâncreas mediante contato direto com glicose (peptídeo insulintrópico dependente de glicose) ( ESTIMULO LIBERADOR: Glicose oral, ácidos graxos) ⇢ Histamina liberada pelos mastócitos. REGULAÇÃO DAS FUNÇÕES DO TGI ⇢ INERVAÇÃO: Faz comunicação para o SNC. ⇢ MOTILIDADE: Mistura, tritura, propulsão e contato com a mucosa. ⇢ MOVIMENTO PERISTÁLTICO: Empurra o alimento para frente, até o reto. ⇢ MOVIMENTO DE MISTURAR: Tem contrações segmentares, que promovem mistura do alimento. TIPOS DE CONTRAÇÃO POR SEGMENTO ⇢ESÔFAGO: Contração peristáltico; ESTÔMAGO: Contração peristáltica e mistura; I.D: Contração peristáltica e de mistura; I.G: Contração peristáltica e de mistura. MOTILIDADE DO I.G Conforme vai perdendo água, vai formando o formato das fezes. Temos o movimento de massa, no final do cólon (1 a 3x por dia). REFLEXO GASTROCÓLICO Distensão do estômago, causa aumento na motilidade do cólon proximal e distal do movimento de massa. SECREÇÃO FUNÇÕES DA SALIVA ⇢ Digestão inicial de amidos, amilase salivar/tamponamento dos alimentos HCO3; lubrificação do alimento para ajudar na movimentação do esôfago. FASES DA SECREÇÃO ⇢ Fase psiquica-sensação de fome: boca pronta para receber o alimento. FASE GUSTATIVA-ÓRGÃOS DOS SENTIDOS ⇢ Fornece o que é misturado ao alimento. FASE GASTRINTESTINAL ⇢ Prolonga a secreção até depois que o alimento está no estômago. SECREÇÃO GÁSTRICA ⇢ Célula parietal: HCl ⇢ Célula principal: Pepsinogênio ⇢ Células G: Gastrina (Estimula secreção de HCl) ⇢ Células mucosa: Muco (protege a mucose gástrica). FASES DA SECREÇÃO GÁSTRICA ⇢ Cefálica: Antes de receber o alimento (olfato/paladar). ⇢ Gastrica: Alimento no estômago (reflexos/gastrina). ⇢ Intestinal: Após ter deixado o estômago. ÚLCERAS É uma ferida que surge no estômago -> Alguns anti- inflamatórios fazem diminuir a produção de muco na mucosa gástrica. SECREÇÃO PANCREÁTICA - PORÇÃO ENDÓCRINA: Possui as Ilhotas de Langerhans (insulina e glucagon). - PORÇÃO EXÓCRINA: Possui ácinos que produzem suco pancreático (enzimas). COMPOSIÇÃO DA SECREÇÃO - Componente aquoso (células ductais) -> HCO3- neutraliza Ph ácido. - Componentes enzimáticos digerem carboidratos, lipídeos e proteínas (amilase e lipase) -> Pâncreas produz tripsina, normal aparecer nas fezes, não no sangue. FASES DA SECREÇÃO PANCREATICA ⇢ CEFALICA: Olfação, gestação, mastigação e deglutição. ⇢ GÁSTRICA: Distenção gástrica. ⇢ INTESTINAL: Regulação homonal CCK SECREÇÃO BILIAR - Bile: Secretado pelos hepatócitos. - Funções: Fornece ácidos biliares para digestão da gordura e absorção das gorduras. COMPISIÇÃO DA BILE - SAIS BILIARES: Moléculas anfipáticas – formação da Micela. - BILIRRUBINA: Produto do metabolismo da hemoglobina. - FOSFOLIPIDEOS E COLESTEROL: Produção de micela -> compostos de emulsificação. DIGESTÃO E ABSORÇÃO - No I.D é enzimática (cão e gato). No I.G é microbiana (ceco dos equinos e rúmen dos ruminantes) digerem celulose. - Células intestinais com borda de escova promovem maior área de contato. DIGESTÃO DE PROTEÍNAS ⇢ PEPSINOGÊNIO ----- PEPSINA (PH ótimo = 2 a 3) ⇢ Emulsificar gordura torna a gordura/modifica a forma para poder ser utilizada (sem os sais biliares, não há como fazer). DIGESTÃO NO INTESTINO GROSSO - Pequena importância nos carnívoros (processo digestivo praticamente completo). CÓLON: Curto e não saculado; CÉCO: Grande e bem desenvolvido. - Herbívoro monogástrico (equinos). CÉCO: Grande e bem desenvolvido). DIGESTÃO DE RUMINANTES - Digestão exclusivamente microbiana, nos pré-estômagos (pelo menos 8 horas ruminando). 3 pré-estômagos (retículo, omaso e rúmen); 1 verdadeiro (abomaso). FERMENTAÇÃO RUMINAL Requer fluxo contínuo (aumento de substratos macerados, dispositivo de mistura, condições estáveis) ⇢VANTAGENS: (2 exemplos) - Liberação de gases. - Ação microbiana favorecida pela saliva ⇢ DESVANTAGENS: (2 exemplos) - Tempo de mastigação. - Mecanismo complexo na câmara de fermentação. RUMINAÇÃO Permite estocagem para digestão posterior e comer rapidamente (regurgitação, remastigação, relubrificação e redeglutição) ERUCTAÇÃO ‘’Arroto’’, abertura reflexa do cária, enchimento do esôfago, contração peristáltica e elevação do palato mole. ⇢ TIMPANISMO ACONTECE QUANDO GASES NÃO ESCAPAM.. SECREÇÃO SALIVAR COMPOSIÇÃO DA SALIVA 1. ÁGUA: Mistura do alimento, suspensão aquosa para fermentar. 2. MUCINA: Lubrificação para deglutição. 3. HCO3-: Tampão para regular PH estomacal. 4. ENZIMAS: Amilase, lipase (recém-nascidos) -> em algumas espécies. DIGESTÃO DE RUMINANTES: PRÉ ESTÔMAGOS A) RETÍCULO: Não é completamente separado do rúmen; B) RÚMEN: Epitélio papilar, fermentação anaeróbia (estocagem, mistura e fermentação microbiana); C) OMASO: Epitélio papilar -> trânsito (não filtrar) e absorção.) FUNÇÃO DOS RINS Órgão excretor e regulador: órgão hemostático, regula o meio interno, a osmolalidade, e o volume do fluído extra celular (mantém o funcionamento da célula; Volume extra celular = função cardiovascular). ⇢ FUNÇÃO RENAL: filtração glomerular -> Faz a reabsorção lúmen/célula – secreção: célula/lúmen. ⇢ Transporte de solutos e água: Produção de urina UNIDADE FUNCIONAL DO RIM ⇢ NÉFRON: 1 porção é a cápsula de Bowman, é a região onde acontece filtração; Túbulo C. proximal é enovelado, onde ocorre a maior reabsorção tubular, capacidade reabsortiva, alça de Henle faz reabsorção de água e secreção de sai e uréia. FLUXO SANGUÍNEO RENAL ⇢ Controla indiretamente o TFG; Se chegar mais sangue, filtra mais. REGULAÇÃO DO FSR ⇢ Modificação na resistência arteriolar. Ele aumenta ou diminui seu tamanho, isso interfere no fluxo. ⇢ SNS e Catecolaminas circulantes: Ocorre vaso constrição dos vasos, a consequência é a diminuição do fluxo renal e taxa de filtração glomerular. ⇢ Substancias químicas (Angiotensina II e Prostaglandina): Prostaglandina são substancias no local (rins), elas diminuem a resistência através da vasodilatação. Angiotensina causa VASO CONSTRIÇÃO. AUTO REGULAÇÃO DO FSR ⇢ Mecanismo miogênico: Quando o fluxo sanguíneo numa arteríola aumenta, gera um estiramento da Musculatura Lisa, causa uma contração. ⇢ Aparelho glomerular: Aparelho justaglomerular, controla a produção de Angiotensina II, causando vaso constrição. FILTRAÇÃO GLOMERULAR ⇢ CORPUSCULO RENAL (glomérulo e cápsula de Bowman). É a saída de plasma e o que tiver diluído nele, em direção ao túbulo renal. - O QUE FAZ FILTRAR? O sangue exerce pressão nos capilares glomerulares: Pressão Hidrostática (PH). - O QUE PASSA ATRAVES DA MEMBRANA FILTRANTE? Tudo o que estiver no plasma e o que conseguir atravessar a fenetração, apenasnão será filtrada as proteínas do plasma. FSR X TFG ⇢ O que determina PHcap? Pressão sistêmica; Resistencia das arteríolas. FUNÇÃO TUBULAR ⇢ Transporte de soluto e água. Há um transporte vetorial (mecanismo de transportes distintos). ⇢ Quem realiza o transporte? PROTEINAS. ⇢ Transporte vetorial é uma consequência da diferença da membrana lumiar e basal. SEGMENTO TUBULAR-CARAC/ ESPECIAIS ⇢ Túbulos proximais: Reabsorver maior parte do que foi filtrado. ⇢ Alças de Henle: Diluir o fluído lumiar, gerar hipertonicidade. ⇢ Distar e coletores: Ajustar as quantidades finais a serem excretadas de Na, K, ácidos e água. TUBULO PROXIMAL ⇢ 67% de reabsorção Na (é reabsorvido por mecanismos de co-transporte). ⇢ Reabsorção isotônica sem gastar energia (reabsorver água e solutos na mesma proporção). ⇢ Reabsorção de glicose (100% será reabsorvida, dentro de limites fisiológicos). ⇢ Secreção de H+ e reabsorção de HCO3-. TRANSPORTE DE GLICOSE: ELETROGÊNICO ⇢ Existe um limite de reabsorção de glicose, chegando a concentração alcançada, começa a ter glicose na urina. ➔ DIABETES: A concentração de glicose é maior, do que pode ser reabsorvida. ➔ GLICEMIA DE UM CÃO: 8-- 120 ALÇA DE HENLE ⇢ Segmento descendente delgado, ascendente delgado e espesso. ⇢ Segmento diluidor -> Reabsorver mais NaCl (soluto) que água. ⇢ Ramo descendente: Reabsorção de H2O, impermeável a NaCl. ⇢ Ramo ascendente: Reabsorção de NaCl, impermeável a H2O. TÚBULO DISTAL ⇢ Reabsorção de Na e Ca, impermeável a H2O. DUCTO COLETOR ⇢ Impermeável a água, se torna permeável diante de hormônios (aldosterona). 3% de sódio será reabsorvido. REGULAÇÃO OSMOLARIDADE E VOLUME EXTRA CELULAR ⇢ Mais abundante no meio interno: Água. ⇢ Composição do meio intra celular é diferente do extra celular. ⇢ Meios isotônicos. ⇢ Sódio é o principal cátion. ⇢ Regulação da osmolaridade está relacionada com o ganho ou perda de água livre. ⇢ Perda renal de água. ⇢ ADH: Hormônio anto diurético. ⇢ Ingerindo sal, a osmolaridade aumenta, levando a ter retenção de água -> ingerir muita água aumenta o volume extra celular. REGULAÇÃO DO VOLUME ⇢ Controlam a quantidade de osmoles do extra, onde o principal soluto é Na+. ⇢ Os rins aumentam a excreção de Na+ em resposta do volume extracelular. (NÃO AO AUMENTO NA CONCENTRAÇÃO DE NA+). ⇢ Ganho de Na+: Água é retida e a osmolaridade é preservada. ⇢ Perda de Na+: Água é perdida e a osmolaridade é preservada. CONTROLE DO VOLUME EXTRACELULAR ⇢Renina/Angiotensina/Aldostero na. ⇢ Peptideo nutriurético atrial: Hormônio proteico sintetizado pelo átrio (átrio dilatado, produz o hormônio, estimulando a reabsorção de sódio no ducto). CICLO REPRODUTIVO ⇢ Dia 1 do ciclo estral: cio – evento comportamental mais evidente ( receptividade sexual – estrogêno/progesterona); Possue 4 fases, em 1 só a gata aceita o macho. Podemos fazer uma citologia vaginal que dependente da células encontradas sabemos em qual ciclo estral a fêmea está. RECEPTIVIDADE SEXUAL - É governada por hormônios. ⇢ Ovelha, Cadela, Vaca e Porca = estrógeno e progesterona. ⇢ Gata, Cabra e égua = estrógeno. PUBERDADE - É o inicio da vida reprodutiva e, para a fêmea, é o inicio da atividade ovariana. ⇢ GATA: 6-12 meses ⇢ CADELA: 6-12 meses ⇢ VACA: 8-12 meses ⇢ CABRAS e OVELHAS: 7-8 meses. ⇢ ÉGUA: 12-18 meses. TIPOS DE CICLO ESTRAL ⇢ Monoéstrica: Cadela ⇢ Poliéstrica (estações do ano interferem): Não sazonais = vaca e porca; Sazonais = Égua, ovelha, cabra e gata. FASES DO CICLO ESTRAL ⇢ ESTRO: Período da receptividade sexual (cio), inicio da formação do CL (período que ela aceita o macho); Ex: 14-18hrs (vaca) / 7-10 dias ( cadela/égua). ⇢ METAESTRO: Fase pós ovulatória, diminuição da progesterona. A vaca e porca demoram 2 dias após o estro; égua, cadela, cabra, ovelha: Não é reconhecido. ⇢ DIESTRO: Fase luteal, aumento da progesterona. Identificado como o primeiro dia de recusa da fêmea; PRENHEZ PODE OCORRER. ⇢ PROESTRO: Após regressão do CL, diminuição da progesterona. Fase folicular = antes da ovulação; É curto de 2-3 dias. ⇢ ANESTRO: Quiescência sexual = ausência do cio. ⇢ EXEMPLO: Se uma cadela entrar no cio em julho, teremos logo em seguida: Dietro, Anestro (ausência do cio) e depois Proestro (em fevereiro); Se for uma vaca: Estro, Metaestro, Diestro, Anestro e Proestro. FATORES QUE INFLUENCIAM NO CICLO REPRODUTIVO - Fotoperíodo - Lactação: Produção de leite; prolactina inibe a ovulação e o GnRh enquanto tem o filhote mamando. - Nutrição: Uma fêmea desnutrida pode ou não entrar no cio. - Ferormônio: Glândula adanal. → Gestação: Teremos a placenta como órgão endócrino. PROGESTERONA ⇢ Sendo fundamental para a manutenção da gestação. Faz a secreção das glândulas endometriais; Aumenta o limiar contrátil durante a prenhez, assim fica mais difícil ter contração durante a gestação. ESTROGENO ⇢ Tem interação entre a placenta e o feto. LACTOGÊNO ⇢ Placentário: Ação lactogênica (estimula a produção de leite); Ação somatotrófica (aumenta a síntese proteica e lipólise). PARTO ⇢ Útero está sobre atividade de progesterona, esta quiescente (sem movimentação) e a cérvix está fechada, mantendo a gestação. No final da gestação, o nível de progesterona começa a cair, pois o CL começa a sofrer degradação e começa a ter ação de proteínas contrateis + ligação de receptores com a ocitosina = contração uterina (inicio do trabalho de parto). Nesse mesmo momento está acontecendo a ação de prostaglandina PGF pelo útero, ocorrendo lise do CL, caindo o nível de progesterona, começa a contração do miometro. Teremos a secreção de cortisol pelo feto, córtex da adrenal produzindo os glicocorticoides secretando o cortisol (sofrimento fetal). O feto começa a se movimentar pelo canal pélvico, ocorrendo a liberação de ocitosina, tendo mais liberação de ocitosina, assim, o nível de progesterona abaixa + aumento da liberação de ocitocina = contração final do útero; Contração do miometro = processo efetivo do parto. DISTOCIA ⇢ Dificuldade a hora do parto; EXEMPLO: Buldogues possuem um problema físico já que possuem uma cabeça grande. FUNÇÃO OVARIANA ⇢ O cio da cadela varia a cada 6-8 meses. A ovulação da gata é induzida, ou seja, precisa de copula para liberar o ovulo, em algumas espécies o cio depende de estações, luminosidade, e etc... ⇢ FOLICULOGÊNESE: Processo de formação, crescimento e maturação folicular. ⇢ OVULAÇÃO: Processo onde hormônios estimulam o ovário a liberar um óvulo. ⇢ CORPO LUTEO (CL): Teremos a secreção da progesterona, fazendo a manutenção da gestação. O hormônio LH vai fazer a manutenção do CL. A regressão do CL é de 14 dias. A prostaglandina PGF faz a luteólise (degradação do CL), ocorrendo em bovino, equino, ovino, e suíno. Nos caninos e felinos e primatas NÃO OCORRE. INTRODUÇÃO ⇢ Os hormônios são moléculas sinalizadoras ou substâncias químicas que regulam e coordenam várias funções biológicas no organismo. CARACTERISTICAS ⇢ Molécula sintetizada por células especificas; EX: Célula beta no pâncreas que sintetizam a insulina e as células alfa o glucagon. ⇢ Altamente potentes (baixas concentrações tem o efeito esperado). ⇢ Secretadas diretamente no meio interno. ⇢ Atuam sobre outras células alvo. ➔ GLÂNDULAS: Células de hormônios agrupadas formam as glândulas endócrinas. EX: Hipotálamo, pâncreas, tireoide, etc. TIPOS DE SECREÇÃO HORMONAL ⇢ ENDÓCRINA: Efeito em células á distância; EX: A insulina cai na corrente sanguínea e vai para onde precisa agir. ⇢ PARÁCRINA: Efeito em células vizinhas. ⇢ ALTÓCRINA: Efeitona própria célula que o produziu, ou seja, ela se auto regula. ⇢ NEURO ENDOCRINA: Neuronio-celula. O neurônio faz sinapse com a glândula, como a glândula adrenal que faz simulação do SNS, teremos uma descarga sináptica. ⇢ A atividade biológica dos diferentes hormônios se liga ao receptores (fica no núcleo da célula ou na membrana); Se liga ao seu receptor especifico. EX: Insulina se liga ao seu receptor para glicose entrar no sangue. REGULAÇÃO DOS RECEPTORES DESSENSIBILIZAÇÃO (DOWN- REGULATION) - Diminuição do número ou a afinidade dos receptores. EX: Diminuição da ação do hormônio. - Diminuir sensibilidade do tecido alvo ao hormônio. EX: Progesterona no útero. - Inativa dos receptores. EX: Na gestação pode aumentar a atividade hormonal, mas não teremos receptores. Excesso de tecido adiposo diminui a afinidade da insulina com o seu receptor. SENSIBILIZAÇÃO (UP-REGULATION) - Aumento do número ou afinidade dos receptores. EX: Aumento da ação do hormônio. - Síntese de receptores. EX: GH (promove o crescimento) aumento dos receptores musculares e hepáticos. - Ativação dos receptores, aumentando ou diminuindo os receptores. CLASSIFICAÇÃO HORMONAL - Hormonio proteico ou peptídicos ou Amínicos (Hidrossoluvel = PTH paratormônio – Paratireoide). - Lipossolúvel. EX: Cortisol, aldosterona, estradiol, testosterona... REGULAÇÃO DA SECREÇÃO HORMONAL ⇢ MECANISMO NEURAL - Estimulação neuronal de uma glândula. - Secreção de catecolaminas (ex: adrenalina) pelas adrenais, após a estimulação das fibras pré- ganglionares simpáticas. → MECANISMO POR FEEDBACK: Um elemento da resposta fisiológica a um hormônio ‘’retroalinhamento’’ a glândula endócrina que secretou, alterando sua velocidade de secreção. FEEDBACK NEGATIVO Eixo hipotálamo-hipofise-adrenal -> O hipotálamo produz o CRH que estimula de forma seletiva a hipófise que vai produzir o ACTH que vai estimular a Adrenal a produzir Cortisol (célula alvo). Quando chegar em um nível adequado de cortisol, teremos a inibição do seu eixo de produção e teremos feedback negativo. FEEDBACK POSITIVO Se tivermos uma baixa produção de cortisol, teremos estimulação para aumentar a produção de hormônio no hipotálamo- hipofise-adrenal = produz mais cortisol. EX: Teste de ACTH no cachorro. HIPOTALAMO E HIPOFISE ⇢ Localização anatômica: Na região do infundíbulo (começo da hipófise, parte o tecido nervoso dela) teremos o Hipotálamo (em cima) e a Hipófise (em baixo), teremos uma comunicação absurda entre eles (comunicação nervosa); Temos a divisão da hipófise em tecido neural (Hipófise posterior ou neuro hipófise) e em Tecido Glandular (Hipófise anterior ou adeno- hipófise). FUNÇÕES HIPOTALAMICAS ⇢ Regulação da fome (saciedade), regulação do metabolismo, regulação da pressão, regulação da sede, regulação do crescimento, lactação. Teremos algumas coisas que alteram as funções hipotalâmicas como: Stress, dor, medo, sono e etc. Muitos hormônios terão seleção seletiva, ativando a Adeno-hipófise e neuro-hipófise. ⇢ Lá na hipófise temos o lado direito (tecido neural) e lado esquerdo (tecido glandular), teremos vasos sanguíneos para encaminhar para células á distancia = mecanismo endócrino e neuro-endocrino, teremos a artéria hipofissária ramificada em arteríolas. ➔ Lado direito = tecido neural. ➔ Lado esquerdo = tecido glandular. HORMONIOS HIPOTALAMICOS ⇢ Hormônio liberador de tireotropina (TRH), hormônio liberador de gonadotropina (GnRH), hormônio liberador de corticotropina (CRH), hormônio liberador de GH (GHRH), hormônio liberador da prolactina (PRH). HIPOFISE ANTERIOR (ADENO HIPOFISE) ➔ TSH: Hormônio tireoestimulante. ➔ FSH: Hormônio foliculoestimulante. ➔ LH: Hormônio luteolinizante. ➔ ACTH: Hormônio adrenocorticotrópico. ➔ GH: Hormônio do crescimento. HIPOFISE POSTERIOR (NEURO HIPÓFISE) ➔ ADH: Hormônio antidiurético. ➔ Ocitosina. CONTROLE HIPOTALAMO ⇢ Hipotálamo produz TRH que age na Hipófise (Adenohipofise) que produz TSH que age na Tireóide que age na T3 e T4, recebe o nome de eixo hipotálamo-hipófise-tireoide. ⇢ Hipotálamo produz GnRH que age na hipófise (Adenohipófise) que produz FSH, LH que age nas Gônadas/ovário gerando Progesterona e Estrógeno. ⇢ Hipotálamo produz CRH que age na hipófise que produz ACTH que age no córtex Adrenal produzindo o cortisol. ⇢ Hipotálamo produz PRH que age na Hipófise (Adenohipofise) que produz Prolactina que age no tecido mamário, aumentando a produção de leite. ⇢ Hipófise posterior: ADH estimulado para aumentar osmolaridade para absorver H2O para o rim absorver. Teremos também a Ocitosina. TRH: Hormônio liberador do TSH. CRH: Hormônio liberador de ACTH. GnRH: Hormônio liberador de gonadotropina. PRH/TRH: Hormônio liberador de prolactina. GHRH: Hormônio liberador de GH ➔ Todos estimula á hipófise a produzir esses hormônios. HORMONIOS SECRETADOS PELA ADENO-HIPÓFISE ⇢ Sintetiza e secreta basicamente 6 hormônios: ➔ GLICOPROTEICOS: TSH (hormônio teriotrófico, vai agir na tireoide); LH (hormônio luteinizante); FSH: (hormônio folículo estimulante). → OVÁRIOS/TESTÍCULOS ➔ PROTEÍCOS: ACTH ( hormônio adenocorticotrófico, age no córtex adrenal); Prl (prolactina, age nas glândulas mamárias); GH: hormônio do crescimento, age nos tecidos alvos do fígado). ⇢ O hipotálamo vai produzir TRH para hipófise, estimulando ela a produzir prolactina que vai agir nas gônadas e glândulas mamarias. PROLACTINA ⇢ EFEITOS ESTIMULADORES: Gravidez (estrogênio), amamentação, sono, estresse, TRH e Antagonistas da dopamina. ⇢ EFEITO INIBIDORES: Dopamina, Prolactina (feedback negativo), Bromocriptina (agonista dopaminérgico). EX: Pseudociese, onde a cadela não esta prenha mas produz leite. Ela se lambe estimulando a produção de lite. Após 2 meses começa o cio e és esperado um aumento de prolactina, mesmo ela não cruzando (caso aconteça, aumenta ainda mais o nível de prolactina) vai produzir leite. A bromocriptina inibe a produção de leite. ⇢ EFEITOS BIOLÓGICOS: Desenvolvimento das mamas onde na puberdade (estrógeno + progesterona) teremos a proliferação e ramificação dos ductos mamários ; Lactogênese onde teremos a estimulação da produção e secreção do leite; Inibição da ovulação = inibição do GnRH. ⇢ PSEUDOCIESE: Aumento da concentração de prolactina; Aumento da sensibilidade dos receptores e também teremos a diminuição de progesterona. Para tratar, usar o colar elizabethano; Agonista dopaminérgico (bromocriptina); Antagonista serotoninérgico (metergolina). HORMONIO DE CRESCIMENTO – GH ⇢ Secreção: Pulsátil, é liberado durante o sono (bem maior na criança do que no adulto), diminui durante a idade. AÇÕES DO GH: SOBRE O CRESCIMENTO ➔ Via GH e IGF-1 ⇢ IGF-1: Fator de crescimento semelhante a insulina. O GH estimula a produção de IGF-1 pelo fígado e este tem ação promotora de crescimento semelhante da insulina. Teremos o aumento da condrogênese das placas epifisárias dos ossos longos que depositam mais matriz – Crescimento linear; Teremos o aumento do osso em comprimento (linha de comprimento), após soldadura, ossos crescem em largura. EX: Acromegalia. SOBRE METABOLISMO (VIA IGF-1) ⇢ Proteínas: Aumento na síntese proteica. ⇢ Carboidratos (diabetogênio): resistência a insulina, aumento da glicemia, a insulina vai se ligar ao seu receptor, hormônio inibe isso (resistência a insulina), nessa situação a glicose não consegue entrar na célula, ficando no sangue, tendo um aumento da glicemia (hiperglicemia), por isso é um hormônio diabetogênico. ⇢ Lipídeo: Ativação da lipase tecidual hormônio – sensível (LTHS) é umaenzima que ativa a lipólise (queima a gordura), assim teremos um aumento de ácidos graxos circulante. ⇢ Excesso de GH: Hiperssomatotropismo, antes do fechamento do disco epifisário tendo o gigantismo. No adulto: Acromegalia. ⇢ Hipossomatotropismo (baixa produção de GH): Teremos o nanismo hipofisário (muito raro no animal), falta de sensibilidade ao GH (exame de dosagem de GH/IGF). ⇢ Neuro-hipofise: Produz o ADH (Hormonio antidiurético ou Argenina-Vasopressoina) e a Ocitocina. AÇÕES DO ADH ⇢ Age no ducto coletor para ele absorver H2O, pela abertura de canais de aquaporinas faz que a água passe para ser absorvida (absorção de H2O). Vamos ter aumento do volume do sangue, aumento da P.A , já que faz vasoconstrição periférica e também temos aumento da pressão pela entrada de H2O. ⇢ Fatores inibidores: Diminuição da osmolaridade (diminuição da concentração de sódio) ou simplesmente por você beber muita água; Álcool (etanol) inibe a produção de ADH e teremos maior produção de urina; Agonistas alfa-adrenérgicos; ANP/FAN quando o átrio dilata teremos o aumento da pressão arterial e inibição do ADH para diminuir a pressão. EX: Numa situação de hipertensão. ⇢ Fatores estimulantes: Aumento de osmolaridade, a dor vai alterar o ADH; Hipogliemia onde vamos ter uma queda de pressão; Opiáceos como morfina, tramadol, etc... AÇÕES DA OCITOCINA ⇢ EJEÇÃO DO LEITE: Promove contração das células miopiteliais (alvéolos e ductor mamários). ⇢ PARTO: Vai promover a contração do útero (miométrio), as vezes dependendo do estado do animal, podemos induzir o parto aplicando opiáceos. ⇢ CÓPULA: Responsavel por contrações rítmicas do aparelho reprodutor feminino e também a contração do canal deferente e epidídimo em machos durante a ejaculação. ⇢ FATORES INIBIDORES: Opióides. EX: Se aplicarmos morfina quando a fêmea estiver parindo, vamos inibir a contração do útero. ⇢ FATORES ESTIMULADORES: Amamentação, órgãos do sentido (visão, som ou cheiro dos filhotes), dilatação da cérvix uterina. GLÂNDULA ADRENAL Ficam localizadas na porção cranial do rim. São pequenas, mas possuem funções muito importantes. ⇢ Cortéx (cortical) dividido em 3 porções: ➔ ZONA GLOMERULAR: Mineralocorticoides (Aldosterona). ➔ ZONA FASCICULAR: Glicocorticóides (Cortisol). ➔ ZONA RETICULAR: And´rgenos (DHEA). ⇢ Em cada ua dessas camadas teremos enzimas diferentes para que o colesterol possa se transformar em cada um desses hormônios. TODOS DERIVAM DO CORTISOL QUE SOFRE AÇÃO DO ACTH. MECANISMO DE AÇÃO - Glicocorticoides: Difusão passiva; Receptor citoplasmático. - Mineralocorticóides: Difusão passiva; Receptor citoplasmático. ⇢ Fatores que interferem no hipotálamo: Emoção, via sistema límbico; Trauma, pelas vias nociceptivas (qualquer situação de dor) faz com que produza mais cortisol; Impulso para o ritmo circadiano: O cortisol é PULSÁTIL, ás 8h de sono é importante para sua regulação. - Secreção do Cortisol: Padrão Pulsátil e a sua e a sua principal liberação é ao acordar. AÇÕES DO CORTISOL ⇢ METABÓLICAS (carboidratos, lipídeos, proteínas, mineral) ⇢ SISTEMA CARDIOVASCULAR ⇢ SISTEMA RENAL ⇢ AÇÕES ANTIINFLAMATÓRIAS ⇢ AÇÕES IMUNOSSUPRESSÃO AÇÕES METABOLICAS DO CORTISOL ⇢ Carboidratos: Hiperglicemiantes, antagonismo a insulina para inibir a ligação da insulina ao seu receptor, assim a resistência insulínica; Glicogênese (degradação de outros compostos); Glicogenólise onde o glicogênio é transformado em glicose, assim temos um aumento de glicose. ⇢ Lipídeos: Lipólise. ⇢ Proteico: Catabolismo proteico para quebrar proteínas de energia, o individuo tende a perder massa muscular. AÇÃO CARDIOVASCULAR DO CORTISOL ⇢ Permite sensibilidade as catecolaminas (adrenalina/noradrenalina): Permite a ação das catecolaminas nos seis receptores ajudando a manter débito cardíaco e a manter o tônus muscular das arteríolas, assim mantendo a pressão arterial e a integridade dos vasos. AÇÃO RENAL DO CORTISOL ⇢ Aumenta a taxa de FG: Vasodilatação arteríola aferente aumentando a filtração glomerular. AÇÃO ANTIINFLAMATÓRIA DO CORTISOL ⇢ O ácido aracdônico (vem de uma lesão) + enzima fosfolipases A, dando origem as poxigenases e ciclogenases gerando medidores inflamatórios; Os glicocorticoides tem ação de inibir fosfolipases A e ciclogenases. ⇢ Vai INIBIR a sínteses de fosfolipases A, síntese de lipomodulina-1 (inibe fosfolipase A), síntese de COX, produção de interleucina 2(IL-2), liberação de serotonina e histamina. ➔ Ação imunossupressora do Cortisol (só em altas concentrações no sangue). - LEUCÓCITOS: Inibe a migração de leucócitos. - MACRÓFAGOS: Inibe a atividade fagocitária. - LINFÓCITOS: Inibe a resposta modulatória imunológica. AÇÃO ALDOSTERONA (MINERACORTICOIDES) - Age no rim, temos a passagem do sódio da urina para o sangue absorver H2O e o aumento de PA, excreta potássio para regular → REABSORÇÃO DE SODIO (Na): Lembrar o sistema renina aldosterona. →EXCREÇÃO DE POTÁSSIO (K): Para reabsorver Na e H2O para aumentar pressão e excretar o potássio. Precisa ocorrer isso para ter a produção de Aldosterona.. ➔ CONTROLE DE ALDOSTERONA: Hipófise produz o ACTH estimulando o córtex, especificamente a zona glomerular que vai liberar Aldosterona, fazenda a reabsorção de Na + H2O e excreção de K. ➔ FATORES QUE AUMENTAM A LIBERAÇÃO DE ALDOSTERONA: Traumatismo, hemorragia, hipovolemia, hipotensão, insuficiência cardíaca, nefrose, hipercalcêmia, angiotensina 2 e 3, taxa de filtração glomerular, cirrose. FISIOPATOLOGIA - Hiperadrenocorticismo: Síndrome de Custing. É o excesso de produção de hormônios da região do cortisol (principalmente cortisol) ⇢ Sinais Clínicos: Poliúria/Polidipsia (urina muito/bebe muita água); Polifagia (muita fome); Abdômen abaulado, alopecia bilateral, infecções GU, ciclo estral irregular ou ausente, hipertensão arterial, diabetes melito secundário. ⇢ Teste de supressão e dexametasona: Avalia o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. HIPOADRENOCORTICISMO ⇢ ACTH normal ou diminuído/pouco cortisol/pouca aldosterona – onde esta o problema? C. Adrenal. ⇢ Sinais clínicos: Anorexia/Emagrecimento, pulso fraco (falta de aldosterona)/Bradicardia (baixo nível de cortisol), hipotensão, hiponatremia (baixa concentração de sódio no sangue e baixa concentração de aldosterona), hipercalemia. HORMONIOS DA MEDULA ADRENAL ⇢ Hemólogo a um gânglio simpático. ⇢ Estimulação simpática: Adrenalina (80%) e Noradrenalina (20%). *ESTIMULO DE SECREÇÃO OCORRE DEVIDO A ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA, FAZENDO COM QUE A MEDULA ADRENAL LIBERE HORMÔNIOS* AÇÕES DA ADRENALINA - Metabolismo (carboidratos, proteínas e lipídeos). - Sistema cardiovascular. - Musculatura lisa e glândulas. *Gatos estressados: Hiperglicemia durante coleta !!! Normal mente a glicemia de um gato É EM TORNO DE 100/110, MAS COM O ESTRESSE PODE CHEGAR A 300. A ADRENALINA FAZ COM QUE AUMENTE SUA GLICEMIA, ASSIM NÃO PODENDO SER CONSIDERADO DIABÉTICO.* AÇÃO METABOLICA - Aumento de Glicogenólise. - Aumento da Gliconeogênese. - Aumento da lipólise. - Queda da utilização da glicose (sobra mais glicose na circulação. - Metabolismo das proteínas: Efeito catabólico -> aumento de aminoácidos na circulação. AÇÃO CARDIOVASCULAR - Aumento da força de contração. - Aumento da frequência cardíaca. - Aumento do fluxo sanguíneo para os rins e o baço. - Aumento da P.A: Vasoconstrição -> Venoconstrição periférica (aumento do volume de sangue chegando no coração); Vasodilatação nas coronárias (chega mais sangue no coração) e no músculo esquelético (para em caso de fuga). Possuímos os receptores alfa ebeta para a Adrenalina, isso explica porque a adrenalina age tanto como vasoconstrição como vasodilatação. AÇÃO NA MUSCULATURA LISA E GLÂNDULA - Relaxamento de brônquios. - Contração dos esfíncteres intestinais e bexiga. - Dilatação (midríase) relaxa a musculatura da íris, por isso a pupila aumenta. - Secreção de insulina: A adrenalina tem uma ação hiperglicemiante e ao mesmo tempo temos essa ação, teremos o aumento de insulina para contrabalancear o efeito hiperglicemiante. CATECOLAMINAS ⇢ Dilatação das pupilas (Midriase); SNC = Individuo mais alerta; Sistema Respiratório: brônquio dilatação; No TGI as catecolaminas abaixam o peristaltismo, aumentam o tônus dos esfíncteres, diminui fluxo de sangue; No coração aumenta o fluxo de sangue no musculo, a FC, a força e a pressão arterial; No tecido adiposo ocorre a lipólise; A saliva fica mais viscosa (‘’boca seca’’). EX: Parassimpático excesso na produção de saliva e simpático diminuição da produção de saliva. GLANDULA TIREÓIDE ⇢ Localização: Região cervical ventral, aderida a traqueia ⇢ Anatomia: Possui dois lobos lateralizados e é ricamente vascularizada. ⇢ Vasoconstrição: Artérias tireóideas e veias tireóideas ( Hipotálamo ⇢ Adeno-Hipófise⇢ Tireoide⇢T3 e T4). HORMONIOS TIREOIDEANOS ⇢ Tetraoidotioina/Tiroxina/T4: Possuem uma menos secreção que o T4, mas tem mais atividade celular. ⇢ Excesso ou falta de iodo desequilibrada esses hormônios. ⇢ Células alvo: Enzima 5’iodinase -> Faz com que tire um iodo do T4, convertendo T4 em T3, sendo a forma ativa; O T3 que está pronto vai se ligar ao núcleo da célula, alterando totalmente a atividade dela; O T4 entra na célula (no citoplasma) onde a enzina 5’iodinase o transforma em T3 e T3 reverso no citoplasma. Sendo que o T3 vai para o núcleo e o T3 reverso não vai ter alteração. REGULAÇÃO DA SECREÇÃO Hipotálamo ⇢ Hipófise anterior ⇢ Tireóide ⇢ T4 e T3 ⇢ O frio pode estimular o eixo hipotálamo, acelerando o metabolismo a produzir calor (+), o estresse inibe o eixo, vai ter um metabolismo lerdo, por isso o estresse está associado a obesidade. A tireoide acelera o metabolismo, T3 e T4 são estimuladores do metabolismo. ESTIMULANTES ⇢ TSH: Estimula a tireoide. ⇢ Gestação = Estrógeno e gonadotrofina coriônica (Beta Hcg – hormônio detectado durante a gravidez, é semelhante ao TSH, acelerando o metabolismo INIBIDORES ⇢ Aumento da oferta de iodo. ⇢ Ingestão excessiva de iodo. ⇢ Propiltiouracul (fármaco que inibe ligação do iodo). AÇÃO DOS HORMONIOS TIREOIDEANO ⇢ Taxa metabólica basal = O QUE É? (Basal Metabolic Rate – BMR). Quanti dade de calorias necessárias para manter o organismo vivo durante o repouso. Se aumentar o BMR o metabolismo aumenta também. As reações bioquímicas produzem calor (exotérmicas), por isso a temperatura corpórea é mantida pelos hormônios tireoideanos. ⇢ Manutenção da temperatura. ⇢ Ação do metabolismo. ⇢ Sistema cardiovascular e o crescimento. MANUTENÇÃO DA TEMPERATURA - Síntese e hidrólise de ATP -> produção de calor. - Ativação dos ciclos: síntese e degradação de proteínas, carboidratos e lipídeos. - Síntese de proteínas da cadeia respiratória. - Síntese de ATPases: NA/K; Ca - Aumento do consumo de O2 (aumento da velocidade das reações). AÇÕES SOBRE O METABOLISMO ⇢ LIPIDEOS: Lipólise -> tecido adiposo; Fígado. ⇢ CARBOIDRATOS: Aumenta a absorção intestinal; Gliconeogênese hepática. EX: Glicerol no fígado; Aumento da utilização de glicose pela célula. ⇢ PROTEÍNA: Músculo esquelético -> síntese e degradação (catabolismo muscular); Animal com falta de T3 e T4 = Metabolismo lento -> Hipotireoidismo. SISTEMA CARDIOVASCULAR ⇢ Aumento do débito cardíaco: O volume de sangue que sai pela aorta para circulação sistêmica. ⇢ Aumento da freq. Cardíaca. ⇢ Aumento do volume sistólico (força do sangue numa sístole). ⇢ Sensibiliza os receptores Beta- Adrenérgico (ficam mais sensíveis á adrenalina). ⇢ Aumento de receptores Beta- Adrenérgicos (mais receptores, mais sensibilidade = suscetível). ⇢ Aumento da síntese de miosina cardíaca (mais proteína no musculo, mais ele vai se contrair tendo aumento do volume sistólico. ⇢ Na/K+ATPase = Aumento da síntese dessas bombas. CRESCIMENTO - GH/IGF - Ossificação endocondral (disco epifisário, linhas de crescimento). - Crescimento linear do osso. - Amadurecimento dos centros ósseos epifisários. EX: Disco epifisário em cães, considerado adulto com 1 ano ou 1 ano e meio). HIPOTIREOIDISMO ⇢ O metabolismo fica lento, é mais comum em cães. Perda progressiva do tecido tireoidiano: Tireoidite (Ac contra o tecido tireoidiano); T4 baixo e TSH alto. ⇢ Tireoide produzindo T4 -> Feedback positivo. Fazer teste de TSH que se encontra alto, pois está estimulando a tireoide a produzir T4, mas a tireoide está com problema. SINAIS - Perda de apetite. - Letargia. - Obesidade. - Constipação. - Bradicardia. - Alopecia bilateral: Perda de pelos. O hormônio tireoideano estimula o metabolismo da pele. METABOLISMO DO CÁLCIO ⇢ PARATIREOIDE: Região cervical dorsal; Extremamente vascularizada e inervada. Ficam sobre a glândula tireoide. ⇢ O íon cálcio é fundamental importe para todos os sistemas biológicos: Construção muscular, geração ou manutenção de potenciais de ação, divisão celular, sinapses e secreções. O cálcio vai manter a homeostase do sangue 2Ca : 1 P. Vai ter que regular a calcemia (cálcio no sangue). ⇢ Teremos o Ca total no sangue: 40% vai estar ligado à proteína e 60% vai ser ultra filtrável. (não é ligado a proteína). ⇢ O Ca vai ser divido em: 10% complexos a aníons e 50% em Ca ionizado. Esse cálcio ionizado vai ser importante para as funções biológicas do organismo. REGULAÇÃO DO CÁLCIO ⇢ Paratormônio (PTH) é produzido pela Paratireóide. Possuem 3 funções: ➔ Estimular osteoclastos (aumenta reabsorção óssea), assim aumenta o cálcio sélico na corrente sanguínea. ➔ Estimula a absorção de Ca intestinal, aumentando o cálcio sélico (vitamina D). ➔ Estimula absorção de Ca renal, aumentando o cálcio sanguíneo. ⇢ É um hormônio hipercalcemiante, ou seja, tem como objetivo aumentar o nível de cálcio. O PTH estimula às células precursoras de osteoclastos, reabsorção no túbulo proximal, na alça espessa ascendente e no túbulo distal, estimula indiretamente a absorção intestinal, através da vitamina D3. SÍNTESE DA VITAMINA D3 ⇢ Ação da vitamina D3 ativa: Estimula a absorção de Ca e fosfato no rim/intestino e estimula a remodelação óssea = reabsorção e mineralização óssea. ⇢ Calcitonina é produzida pela tireoide e vai possuir função de: ➔ Estimula deposição do Ca no osso (inibe osteoclastos), assim diminui o Ca sérico (presente no sangue). ➔ Inibe reabsorção de Ca intestinal, diminui o Ca sérico. ➔ Inibição da reabsorção de Ca renal, diminui o Ca sérico também. É um hormônio hipercalcemiante, ou seja, tem como objetivo reduzir o nível de cálcio. FISIOPATOLOGIA DO PTH (PARATORMONIO) HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDARIO ⇢ Paratireoides normais. ⇢ Desnutrição leva a hipocalcemia. ⇢ A diminuição de cálcio sérico vai influenciar na paratireoide, gerando aumento de PTH vai ter 3 funções: Reabsorção óssea, aumento da absorção do Ca renal e intestinal e também teremos o aumento de Ca sérico (compensa tirando o cálcio do osso). Isso vai receber o nome de Hiperparatireoidismo nutricional secundário. Teremos sintomas como claudicação, dores e possível quebra de ossos. ⇢ Falência renal/hipovitaminase: Aumento de PTH: Hiperparatireoidismo renal secundário. HIPERPARATIREOIDISMO PRIMARIO ⇢ É muito raro. Tumores da paratireoide. ⇢ Secreção excessivado PTH -> Hipercalcemia (aumento da absorção intestinal e reabsorção renal/óssea). HIPOPARATIREOIDISMO ⇢ Decorrente a cirurgia da tireoide. Abaixa níveis de PTH. ⇢ Hipocalcemia: Diminuía a reabsorção óssea, renal e diminuía absorção intestinal. ⇢ Hiperfosfatemia: Aumenta reabsorção. ⇢ Sinais: Excitabilidade neural, andar rígido, tetania (rigidez muscular), convulsão. HOMEOSTASE DO CA ⇢ Teremos 1,000 mg de cálcio no instestino, vai ocorrer de 350 mg graças a enzima ativa do cálcio, que vai levar ele para o liquido extracelular das células, onde teremos a deposição óssea do Ca. Também podemos ter a reabsorção óssea caso tenha a ação da enzima ativa do cálcio e o PTH ou podemos ter a inibição graças a Calcitonina. ⇢ INAULINA: É o hormônio que exerce efeito sobre a redução dos níveis sanguíneos da glicose. Possue uma ação hipoglicemiante, é anabólico. REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DE INSULINA ESTIMULADORES Substratos (glicose-nível, aminoácidos, ácidos graxos). Hormonal (glucagon, hormônios gastrointestinais após ingestão de carboidratos). Sistema nervoso (agonistas, como B2 – adrenérgicos, acetilcolina). INIBIDORES Substratos (baixo índice glicêmico). Hormonais (somastostatina e melatonina). Sistema nervoso (bloqueadores B2 – adrenérgicos). Digestão/absorção de proteínas/carboidratos/lipídeos - > glicose, ácidos graxos e aminoácidos. Liberação de insulina. METABOLISMO DA GLICOSE ⇢ Ao ingerir um carboidrato como uma batata = aminoácido (monossacarídeo). Esse carboidrato vai ser levado ao TGI, onde vai ser transformado e glicose/frutose/galactose que vão ser levadas ao fígado. Essa glicose pode virar uma reserva de triglicerídeos (fornece energia para os músculos) que vai virar glicerol. Glicerol, aminoácidos e lactato vão ser usado para a glicogênese (transforma esses compostos em glicose para mandar para a circulação). A reserva de glicogênio pode ser usada para glicogenólise (degradação de estoques de glicogênio) formando glicose, essa glicose vai ser lançada na circulação. A glicose presente na circulação vai ser usada pelas células para produção de ATP e vai ser mandado CO2 e H2O para os tecidos periféricos ⇢ A insulina diminui a concentração sanguínea de glicose = hipoglicemiante. ⇢ Aumenta transporte de glicose para o interior da célula alvo (fígado, musc) ⇢ Formação de glicogênio, pelo fígado e no musculo. DIABETES MELITTOS ⇢ É um distúrbio do metabolismo dos carboidratos, lipídeos e proteínas produzido pelo comprometimento na síntese ou liberação de insulina pelas células beta ou pela incapacidade de utilização da insulina pelos tecidos. O que resulta em elevação da glicemia. CLASSIFICAÇÃO ⇢ DIABETES TIPO 1: Insulino – dependente – perda de função beta e de deficiência absoluta de insulina. A pessoa ou o animal precisa tomar insulina a vida toda, tem que ser regrado. ⇢ DIABETES TIPO 2: Comprometimento na capacidade dos tecidos de utilizar a insulina (resistência a insulina). FISIOPATOLOGIA DA INSULINA (1) ⇢ Destruição das células beta/concentração d insulina inadequada. ⇢ Prejuízo ao metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas. ⇢ Concentração sanguínea aumentada de glicose = diminui a captação células, diminui a utilização metabólica, aumenta a gliconeogênese. ⇢ Concentração sanguínea aumentada de ácidos graxos e catoácidos: aumenta a lipólise, aumenta a conversão de ácidos graxos. DIABETES MELITO DEPENDENTE DE INSULINA (1) ⇢ Aumento cetoácidos -> cetoacidos diabética (‘’coma diabético’’). ⇢ Aumenta a carga filtrada de glicose -> Glicose não reabsorvida -> Diurese osmótica. ⇢ Poliúria é a urina em excesso graças a glicose na urina = perde muita água = desidratação ** 4P’s: Polipsia, poliúria, polifagia e perda de peso = os sintomas do diabetes. DIABETES MELITO NÃO DEPENDENTE DE INSULINA (2) ⇢ Associado a obesidade. ⇢ Resistente a insulina. ⇢ Concentração de glicose é aumentada (pós prandinal/jejum). GLUCAGON ⇢ Ação hiperglicemiante (é catabolico). ⇢ Sintetizado e secretado pelas células alfa das Ilhotas de Langerhans. ⇢ Mobilização e a utilização dos combustíveis. ⇢ ESTIMULANTE: Diminui a concentração sanguínea de glicose, ingestão de proteínas, jejum/exercício intenso. INIBIDORES ⇢ Inibem a síntese de glucagon – glicose/insulina. AÇÕES DO HORMONIO ⇢ No fígado teremos o aumento da concentração de glicose, aumento de glicogenólise/diminuição da síntese de glicogênio, aumento de gliconeogênese, aumento da concentração sanguínea de ácidos graxos e de cetoácidos, aumento da lipólise/diminuição da síntese de ácidos graxos -> Nutrientes gliconeogênese.
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