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a) Indique a principal suspeita diagnóstica e o principal diagnóstico diferencial. b) Cite 2 exames não invasivos que podem ser solicitados para a avaliação do prognóstico desse paciente. c) Indique a conduta mais importante, nesse momento, sabendo-se que, poucos meses após iniciado o tratamento, o paciente voltou a ter dor retroesternal, associada a dispneia e edema de membros inferiores. A questão explora o conhecimento das causas de dor torácica de origem não cardíaca, desse modo aceitam-se como respostas corretas: Angina estável e espasmo esofágico difuso ou angina estável ou angina estável/espasmo esofágico difuso ou Espasmo Esofagiano Difuso (EED) ou dor torácica de origem não cardíaca ou dor torácica não cardíaca. Angina estável é definida pelas diretrizes brasileiras de angina estável como uma síndrome clínica caracterizada por dor ou desconforto em qualquer das seguintes regiões: tórax, epigástrio, mandíbula, ombro, dorso ou membros superiores, sendo tipicamente desencadeada ou agravada com atividade física ou estresse emocional e atenuada com uso de nitroglicerina e derivados. O espasmo esofagiano difuso caracteriza-se por contrações simultâneas, repetitivas, não peristálticas, localizadas normalmente no terço inferior do órgão. Entre as manifestações clínicas pode se apresentar com dor retroesternal (cólica esofagiana), que pode ser intensa e se irradiar para as costas, para os lados do tórax, para ambos os braços e até para a mandíbula, durando de alguns minutos. A dor torácica coronariana não costuma ter fator de piora, como a palpação do tórax, respiração profunda, mudança na posição do corpo ou movimentação dos braços. A dor da angina do peito costuma durar de 5 a 20 minutos. Uma dor torácica com características de doença arterial coronariana, mas com duração superior a 20 ou 30 minutos, sugere infarto do miocárdio. No caso clínico da questão, o paciente não apresenta características de dor característica para síndrome coronariana, por isso pode ser descrita como angina estável ou dor torácica de origem não cardíaca. Poderíamos pedir 2 dos seguintes exames para investigação diagnóstica, visando descartar a origem cardiológica do quadro anginoso: - teste ergométrico ou teste cicloergométrico ou teste de esforço ou prova de esforço (são sinônimos); - cintilografia de perfusão miocárdica com/sob/de estresse; - ecocardiografia sob estresse ou ecocardiografia de estresse farmacológico/dipiridamol/dobutamina/adenosina; - RM miocárdica com/sob/de estresse ou ressonância miocárdica com/sob/de estresse ou RM miocárdica com estresse farmacológico/dipiridamol/dobutamina/adenosina. A alternativa C foi anulada pela banca examinadora devido o excesso de subjetividade. 61- Mulher, 58 anos de idade, diabética tipo 2, vem com quadro anginoso aos esforços em investigação de doença coronariana, tem cintilografia de esforço, positiva para isquemia e cateterismo cardíaco que mostra obstrução de 90% na artéria descendente anterior, 70% na artéria circunflexa e 80% na artéria coronária direita. Atualmente em uso de AAS, atenolol, atorvastatina, nitrato, se dor. Qual o tratamento de escolha no momento para esta paciente? B ) revascularização cirúrgica do miocárdio 62- A isquemia miocárdica decorrente da perda de reserva coronariana por lesões coronarianas obstrutivas pode levar a diversas manifestações, que são sequenciais à medida