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Banco de Questões - Clínica Médica-68

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a) Indique a principal suspeita diagnóstica e o principal diagnóstico diferencial. 
b) Cite 2 exames não invasivos que podem ser solicitados para a avaliação do prognóstico 
desse paciente. 
c) Indique a conduta mais importante, nesse momento, sabendo-se que, poucos meses após 
iniciado o tratamento, o paciente voltou a ter dor retroesternal, associada a dispneia e edema 
de membros inferiores. 
A questão explora o conhecimento das causas de dor torácica de origem não cardíaca, desse 
modo aceitam-se como respostas corretas: Angina estável e espasmo esofágico difuso ou 
angina estável ou angina estável/espasmo esofágico difuso ou Espasmo Esofagiano Difuso 
(EED) ou dor torácica de origem não cardíaca ou dor torácica não cardíaca. Angina estável é 
definida pelas diretrizes brasileiras de angina estável como uma síndrome clínica 
caracterizada por dor ou desconforto em qualquer das seguintes regiões: tórax, epigástrio, 
mandíbula, ombro, dorso ou membros superiores, sendo tipicamente desencadeada ou 
agravada com atividade física ou estresse emocional e atenuada com uso de nitroglicerina e 
derivados. O espasmo esofagiano difuso caracteriza-se por contrações simultâneas, 
repetitivas, não peristálticas, localizadas normalmente no terço inferior do órgão. Entre as 
manifestações clínicas pode se apresentar com dor retroesternal (cólica esofagiana), que 
pode ser intensa e se irradiar para as costas, para os lados do tórax, para ambos os braços e 
até para a mandíbula, durando de alguns minutos. A dor torácica coronariana não costuma 
ter fator de piora, como a palpação do tórax, respiração profunda, mudança na posição do 
corpo ou movimentação dos braços. A dor da angina do peito costuma durar de 5 a 20 
minutos. Uma dor torácica com características de doença arterial coronariana, mas com 
duração superior a 20 ou 30 minutos, sugere infarto do miocárdio. No caso clínico da 
questão, o paciente não apresenta características de dor característica para síndrome 
coronariana, por isso pode ser descrita como angina estável ou dor torácica de origem não 
cardíaca. Poderíamos pedir 2 dos seguintes exames para investigação diagnóstica, visando 
descartar a origem cardiológica do quadro anginoso: - teste ergométrico ou teste 
cicloergométrico ou teste de esforço ou prova de esforço (são sinônimos); - cintilografia de 
perfusão miocárdica com/sob/de estresse; - ecocardiografia sob estresse ou ecocardiografia 
de estresse farmacológico/dipiridamol/dobutamina/adenosina; - RM miocárdica 
com/sob/de estresse ou ressonância miocárdica com/sob/de estresse ou RM miocárdica 
com estresse farmacológico/dipiridamol/dobutamina/adenosina. A alternativa C foi anulada 
pela banca examinadora devido o excesso de subjetividade. 
61- Mulher, 58 anos de idade, diabética tipo 2, vem com quadro anginoso aos esforços em 
investigação de doença coronariana, tem cintilografia de esforço, positiva para isquemia e 
cateterismo cardíaco que mostra obstrução de 90% na artéria descendente anterior, 70% na 
artéria circunflexa e 80% na artéria coronária direita. Atualmente em uso de AAS, atenolol, 
atorvastatina, nitrato, se dor. Qual o tratamento de escolha no momento para esta paciente? 
B ) revascularização cirúrgica do miocárdio 
62- A isquemia miocárdica decorrente da perda de reserva coronariana por lesões 
coronarianas obstrutivas pode levar a diversas manifestações, que são sequenciais à medida

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