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Banco de Questões - Clínica Médica-1786

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Escolar de 10 anos foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) devido à queixa de 
febre baixa recorrente, prostração, adinamia e dispnéia progressiva iniciada há 3 semanas. No 
momento refere dificuldade para deambular. Há 48h apresenta dor intensa na articulação do 
joelho esquerdo. Ao exame apresenta sopro sistólico 4+/6 apical que irradia para o dorso e o 
joelho esquerdo apresenta edema importante, dor, calor e hiperemia local que a impede de 
deambular. Refere ter tido alteração no cotovelo direito até há 5 dias atrás, com as mesmas 
características do joelho, que cessou espontaneamente. Nega trauma e infecções recentes. Os 
exames laboratoriais revelam: leucócitos 13.000 (0/0/0/0/4/56/36/4); hemoglobina de 12,5 
mg/dL, Velocidade de Hemossedimentação= 70mmhg/1ª hora; Antiestreptolisina O= 
400U/mL. Com relação ao caso clínico descrito acima, podemos afirmar que: 
B - trata-se de um caso de febre reumática segundo os critérios de Jones 
 
Gestante da entrada na maternidade em período expulsivo e sem exames de prénatal. Nasce 
um bebê de parto vaginal, chorando forte, com tônus normal e frequência cardíaca de 150 
bpm, rosado. O capurro somático é compatível com 39 semanas e o exame físico dele é 
absolutamente normal. Após 20 minutos, ficam prontos os exames de admissão da gestante 
na maternidade: VDRL= 1/64 e teste rápido anti-HIV negativo. Não há disponibilidade de 
realização de teste treponêmico no momento no município. Foram solicitados os seguintes 
exames: Rx de ossos longos (laudo de normalidade), VDRL = 1/16, hemograma (laudo de 
normalidade com plaquetas de 180.000) e punção lombar com o seguinte resultado do líquor: 
20 céls/ proteína de 100 mg/dl e VDRL negativo. Qual a conduta terapêutica indicada para o 
recém-nascido neste caso? 
C - iniciar penicilina procaína ou cristalina já que o líquor descarta neurossífilis 
 
Adolescente de 15 anos deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com crise 
convulsiva de difícil controle. Após as medidas de suporte iniciais, o paciente realizou 
tomografia de crânio a qual evidenciou lesão hiperdensa ovalada, de contorno regular com 
cerca de 2 cm de diâmetro no lobo frontal, com área de edema perilesional ao redor. O médico 
radiologista de plantão levantou a suspeita etiológica de parasitose. Qual seria a doença e o 
agente etiológico desta parasitose? 
D - neurocisticercose e taenia solium 
 
Menina, pré-escolar de 1 ano e 6 meses foi levada ao ambulatório para consulta de 1ª vez 
encaminhada pelo pediatra do posto de saúde para investigação diagnóstica de baixo peso, 
baixa estatura e esteatorréia há quatro meses. Na pasta de exames que a mãe da criança 
trouxe não há exame parasitológico de fezes. A mãe trouxe a receita de antihelmíntico que a 
filha fez uso 1 vez aos quinze meses de vida (mebendazol por 3 dias e repetido após 4 
semanas). Na anamnese há relato de dor abdominal há 1 mês, flatulência, distensão 
abdominal, anorexia, perda de peso de 1,5 kg em 1 mês e desenvolvimento pondero-estatural

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