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Questões resolvidas

Embora os dois textos tratem do termo “maratonar” a partir de perspectivas distintas, é possível afirmar que o Texto II retoma aspectos apresentados no Texto I porque


a) esclarece o significado do neologismo “maratonar” como esforço físico exaustivo, derivado de “maratona”.
b) deprecia a definição de “maratona” como ação contínua de superação de dificuldades e melhoria da saúde.
c) reflete sobre o impacto que a falta de exercícios físicos e a permanência em casa provocam na saúde.
d) menospreza o uso do termo “maratonar” relacionado a um estilo de vida sedentário, antagônico a maratona.

Tendo em vista os significados distintos que as palavras assumem nas situações concretas em que são empregadas, o verbo “reduzir”, no uso cotidiano, significa


a) limitar alguma coisa, ao passo que na linguagem matemática é sinônimo de restringir.
b) moderar alguma coisa, ao passo que na linguagem matemática implica aumentar as relações entre os números.
c) eliminar alguma coisa, ao passo que na linguagem matemática implica reverter as relações entre os números.
d) diminuir alguma coisa, ao passo que na linguagem matemática é sinônimo de converter.

No texto, para criar um neologismo que entretêm os espectadores, o autor cria um neologismo por meio de


a) derivação prefixal.
b) composição por justaposição.
c) composição por aglutinação.
d) derivação imprópria.

Segundo o texto, as proparoxítonas são palavras que


a) garantem sua pronúncia graças à exigência de uma sílaba tônica.
b) conferem nobreza ao léxico da língua graças à facilidade de sua pronúncia.
c) revelam mais prestígio em função de seu pouco uso e de sua dupla acentuação.
d) exibem sempre sua prepotência, além de imporem a obrigatoriedade da acentuação.

Unicamp 2018 - What is the correct sequence of Brazilian literary works from the colonial period?


a) 5, 6, 1
b) 6, 1, 4
c) 5, 6, 1

Unicamp 2018 - Entre os recursos comuns aos neologismos de Guimarães Rosa e de James Joyce, estão:
i. Onomatopeia (formação de uma palavra a partir de uma reprodução aproximada de um som natural, utilizando-se os recursos da língua);
ii. Derivação (formação de novas palavras pelo acréscimo de prefixos ou sufixos a palavras já existentes na língua).

a) Quinculinculim (GR, No Urubuquaquá, no Pinhém) e tattarrattat (JJ, Ulisses).
b) Transtrazer (GR, Grande sertão: veredas) e monoideal (JJ, Ulisses).
c) Rtststr (JJ, Ulisses) e quinculinculim (GR, No Urubuquaquá, no Pinhém).
d) Tattarrattat (JJ, Ulisses) e inesquecer-se (GR, Ave, Palavra).

De acordo com o texto, é correto afirmar que:


a) A escola é um modelo arcaico que aprisiona e está em falência.
b) A pedagogia da roda é um modelo de ensino que uniformiza o aprendizado.
c) A escola do futuro será um espaço de aprendizagem sem a presença de educadores.
d) A pedagogia do abraço, do brinquedo e do sabão são modelos de ensino calcados no saber popular.

Em relação ao trecho “E ainda colocou em uso termos como ‘empodimento’, após várias vezes ser questionado pelas comunidades: ‘Pode [fazer tal coisa], Tião?’ Seguida da resposta certeira: ‘Pode, pode tudo’”, é correto afirmar:

A expressão “Seguida da resposta certeira” indica a elipse de uma outra expressão.
A criação da palavra “empodimento” é resultado de um processo: sufixação.
A repetição do verbo no enunciado “Pode, pode tudo” exemplifica o estilo reiterativo do texto.
O discurso direto presente no trecho tem a função de dar voz às comunidades.
a) Apenas a afirmativa II está correta.
b) Apenas a afirmativa III está correta.
c) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas.
d) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.

A partir da identificação de várias expressões nominais ao longo do texto, é correto afirmar que:

As expressões “pedagogia do abraço”, “pedagogia da roda”, “pedagogia do sabão”, “pedagogia do brinquedo”, “oficinas de cafuné” são referências a terminologias educacionais de caráter técnico.
As expressões “biscoito escrevido”, “processo de ensinagem” e “folia do livro” são neologismos criados por meio da manipulação de processos de formação de palavras.
A expressão “escola” está entre aspas porque se refere aos espaços de aprendizagem diferentes da escola tradicional de hoje e que não serão encontrados no futuro.
A expressão “processo eletivo”, compreendida no texto como exclusão social, pressupõe a existência de um projeto educacional que tem por objetivo a uniformização da aprendizagem.
a) Apenas a afirmativa II está correta.
b) Apenas a afirmativa III está correta.
c) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas.
d) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.

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Questões resolvidas

Embora os dois textos tratem do termo “maratonar” a partir de perspectivas distintas, é possível afirmar que o Texto II retoma aspectos apresentados no Texto I porque


a) esclarece o significado do neologismo “maratonar” como esforço físico exaustivo, derivado de “maratona”.
b) deprecia a definição de “maratona” como ação contínua de superação de dificuldades e melhoria da saúde.
c) reflete sobre o impacto que a falta de exercícios físicos e a permanência em casa provocam na saúde.
d) menospreza o uso do termo “maratonar” relacionado a um estilo de vida sedentário, antagônico a maratona.

Tendo em vista os significados distintos que as palavras assumem nas situações concretas em que são empregadas, o verbo “reduzir”, no uso cotidiano, significa


a) limitar alguma coisa, ao passo que na linguagem matemática é sinônimo de restringir.
b) moderar alguma coisa, ao passo que na linguagem matemática implica aumentar as relações entre os números.
c) eliminar alguma coisa, ao passo que na linguagem matemática implica reverter as relações entre os números.
d) diminuir alguma coisa, ao passo que na linguagem matemática é sinônimo de converter.

No texto, para criar um neologismo que entretêm os espectadores, o autor cria um neologismo por meio de


a) derivação prefixal.
b) composição por justaposição.
c) composição por aglutinação.
d) derivação imprópria.

Segundo o texto, as proparoxítonas são palavras que


a) garantem sua pronúncia graças à exigência de uma sílaba tônica.
b) conferem nobreza ao léxico da língua graças à facilidade de sua pronúncia.
c) revelam mais prestígio em função de seu pouco uso e de sua dupla acentuação.
d) exibem sempre sua prepotência, além de imporem a obrigatoriedade da acentuação.

Unicamp 2018 - What is the correct sequence of Brazilian literary works from the colonial period?


a) 5, 6, 1
b) 6, 1, 4
c) 5, 6, 1

Unicamp 2018 - Entre os recursos comuns aos neologismos de Guimarães Rosa e de James Joyce, estão:
i. Onomatopeia (formação de uma palavra a partir de uma reprodução aproximada de um som natural, utilizando-se os recursos da língua);
ii. Derivação (formação de novas palavras pelo acréscimo de prefixos ou sufixos a palavras já existentes na língua).

a) Quinculinculim (GR, No Urubuquaquá, no Pinhém) e tattarrattat (JJ, Ulisses).
b) Transtrazer (GR, Grande sertão: veredas) e monoideal (JJ, Ulisses).
c) Rtststr (JJ, Ulisses) e quinculinculim (GR, No Urubuquaquá, no Pinhém).
d) Tattarrattat (JJ, Ulisses) e inesquecer-se (GR, Ave, Palavra).

De acordo com o texto, é correto afirmar que:


a) A escola é um modelo arcaico que aprisiona e está em falência.
b) A pedagogia da roda é um modelo de ensino que uniformiza o aprendizado.
c) A escola do futuro será um espaço de aprendizagem sem a presença de educadores.
d) A pedagogia do abraço, do brinquedo e do sabão são modelos de ensino calcados no saber popular.

Em relação ao trecho “E ainda colocou em uso termos como ‘empodimento’, após várias vezes ser questionado pelas comunidades: ‘Pode [fazer tal coisa], Tião?’ Seguida da resposta certeira: ‘Pode, pode tudo’”, é correto afirmar:

A expressão “Seguida da resposta certeira” indica a elipse de uma outra expressão.
A criação da palavra “empodimento” é resultado de um processo: sufixação.
A repetição do verbo no enunciado “Pode, pode tudo” exemplifica o estilo reiterativo do texto.
O discurso direto presente no trecho tem a função de dar voz às comunidades.
a) Apenas a afirmativa II está correta.
b) Apenas a afirmativa III está correta.
c) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas.
d) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.

A partir da identificação de várias expressões nominais ao longo do texto, é correto afirmar que:

As expressões “pedagogia do abraço”, “pedagogia da roda”, “pedagogia do sabão”, “pedagogia do brinquedo”, “oficinas de cafuné” são referências a terminologias educacionais de caráter técnico.
As expressões “biscoito escrevido”, “processo de ensinagem” e “folia do livro” são neologismos criados por meio da manipulação de processos de formação de palavras.
A expressão “escola” está entre aspas porque se refere aos espaços de aprendizagem diferentes da escola tradicional de hoje e que não serão encontrados no futuro.
A expressão “processo eletivo”, compreendida no texto como exclusão social, pressupõe a existência de um projeto educacional que tem por objetivo a uniformização da aprendizagem.
a) Apenas a afirmativa II está correta.
b) Apenas a afirmativa III está correta.
c) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas.
d) Apenas as afirmativas II e III estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.

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Revisão – Unicamp - Gramática
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1. (Unicamp 2020) 
Texto I
Os idiomas e suas regras são coisas vivas, que vão se 
modificando de maneira dinâmica, de acordo com o 
momento em que a sociedade vive. Um exemplo disso 
é a adoção do termo “maratonar”, quando os 
telespectadores podem assistir a vários ou a todos os 
episódios de uma série de uma só vez. Contudo, ao 
que parece, a plataforma Netflix não quer mais estar 
associada “maratona” de séries. A maior razão seria a 
tendência atual que as gigantes da tecnologia têm 
seguido para evitar o consumo excessivo e melhorar a 
saúde dos usuários.
(Adaptado de Claudio Yuge, “Você notou? Netflix parece estar 
evitando o termo ‘maratonar’.” Disponível em 
https://www.tecmundo.com.br/ internet/133690-voce-notou-net flix-
pareceevitando-termo-maratonar.htm. Acessado em 01/06/2019.)
Texto II
Embora os dois textos tratem do termo “maratonar” a 
partir de perspectivas distintas, é possível afirmar que 
o Texto II retoma aspectos apresentados no Texto I 
porque 
a) esclarece o significado do neologismo “maratonar” 
como esforço físico exaustivo, derivado de 
“maratona”. 
b) deprecia a definição de “maratona” como ação 
contínua de superação de dificuldades e melhoria 
da saúde. 
c) reflete sobre o impacto que a falta de exercícios 
físicos e a permanência em casa provocam na 
saúde. 
d) menospreza o uso do termo “maratonar” 
relacionado a um estilo de vida sedentário, 
antagônico a maratona. 
 
2. (Unicamp 2020) “(...) as palavras tomam 
significados distintos daqueles utilizados no cotidiano. 
Por exemplo, utiliza-se, com frequência, nas aulas 
sobre frações, a frase reduzir ao mesmo 
denominador."
(Edi Jussara Candido Lorensatti, Linguagem matemática e Língua 
Portuguesa: diálogo necessário na resolução de problemas 
matemáticos. Conjectura: Filosofia e Educação. Caxias do Sul, v. 
14, n. 2, p. 91, maio/ago. 2009.)
Cada ciência usa uma linguagem própria e com um 
grau de precisão terminológica necessário para o seu 
exercício. Tendo em vista os significados distintos que 
as palavras assumem nas situações concretas em que 
são empregadas, o verbo “reduzir”, no uso cotidiano, 
significa 
a) limitar alguma coisa, ao passo que na linguagem 
matemática é sinônimo de restringir. 
b) moderar alguma coisa, ao passo que na linguagem 
matemática implica aumentar as relações entre os 
números. 
c) eliminar alguma coisa, ao passo que na linguagem 
matemática implica reverter as relações entre os 
números. 
d) diminuir alguma coisa, ao passo que na linguagem 
matemática é sinônimo de converter. 
 
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: 
O telejornalismo é um dos principais produtos 
televisivos. Sejam as notícias boas ou ruins, ele 
precisa garantir uma experiência esteticamente 
agradável para o espectador. Em suma, ser um 
“infotenimento”, para atrair prestígio, anunciante e 
rentabilidade. Porém, a atmosfera pesada do início do 
ano baixou nos telejornais: Brumadinho, jovens atletas 
mortos no incêndio do CT do Flamengo, notícias 
diárias de feminicídios, de valentões armados 
matando em brigas de trânsito e supermercados. 
Conjunções adversativas e adjuntos adverbiais já não 
dão mais conta de neutralizar o tsunami de tragédias e 
violência, e de amenizar as más notícias para garantir 
o “infotenimento”. No jornal, é apresentada matéria 
sobre uma mulher brutalmente espancada, internada 
com diversas fraturas no rosto. Em frente ao hospital, 
uma repórter fala: “mas a boa notícia é que ela saiu da 
UTI e não precisará mais de cirurgia reparadora na 
face...”. Agora, repórteres repetem a expressão “a boa 
notícia é que...”, buscando alguma brecha de 
esperança no “outro lado” das más notícias.
(Adaptado de Wilson R. V. Ferreira, Globo adota “a boa notícia é 
que...” para tentar se salvar do baixo astral nacional. Disponível em 
https://cinegnose. Blogs pot.com/2019/02/globo-adota-boa- noticia-
e-que-para.html. Acessado em 01/03 /2019.)
 
3. (Unicamp 2020) Para se referir a matérias 
jornalísticas televisivas que informam e, ao mesmo 
tempo, entretêm os espectadores, o autor cria um 
neologismo por meio de 
a) derivação prefixal. 
b) composição por justaposição. 
c) composição por aglutinação. 
d) derivação imprópria. 
 
4. (Unicamp 2020) Considerando a matéria 
apresentada no jornal, o uso da conjunção adversativa 
seguido da expressão “a boa notícia é que” permite ao 
jornalista 
a) apontar a gravidade da notícia e compensá-la. 
b) expor a neutralidade da notícia e reforçá-la. 
c) minimizar a relevância da notícia e acentuá-la. 
d) revelar a importância da notícia e enfatizá-la. 
 
5. (Unicamp 2019) Há dois tipos de palavras: as 
proparoxítonas e o resto. As proparoxítonas são o 
ápice da cadeia alimentar do léxico. 
Revisão – Unicamp - Gramática
Página 2 de 3
As palavras mais pernósticas são sempre 
proparoxítonas. Para pronunciá-las, há que ter ânimo, 
falar com ímpeto - e, despóticas, ainda exigem acento 
na sílaba tônica! Sob qualquer ângulo, a proparoxítona 
tem mais crédito. É inequívoca a diferença entre o 
arruaceiro e o vândalo. Uma coisa é estar na ponta – 
outra, no vértice. Ser artesão não é nada, perto de ser 
artífice. 
Legal ser eleito Papa, mas bom mesmo é ser 
Pontífice. 
(Adaptado de Eduardo Affonso, “Há dois tipos de 
palavras: as proparoxítonas e o resto”. Disponível em 
www.facebook.com/eduardo22affonso/.) 
Segundo o texto, as proparoxítonas são palavras que 
a) garantem sua pronúncia graças à exigência de uma 
sílaba tônica. 
b) conferem nobreza ao léxico da língua graças à 
facilidade de sua pronúncia. 
c) revelam mais prestígio em função de seu pouco uso 
e de sua dupla acentuação. 
d) exibem sempre sua prepotência, além de imporem 
a obrigatoriedade da acentuação. 
 
6. (Unicamp 2019) Na década de 1950, quando 
iniciava seu governo, Juscelino Kubitschek prometeu 
“50 anos em 5”. Na campanha do atual governo o 
slogan ficou assim: “O Brasil voltou, 20 anos em dois”. 
A ‘tradução’ não tinha como dar certo; era como 
comparar vinho com água. E mais: havia uma vírgula 
no meio do caminho. Na propaganda, apenas uma 
vírgula impede que a leitura, ao invés de ser positiva e 
associada ao progressismo de Juscelino, se 
transforme numa mensagem de retrocesso: o Brasil 
de fato ‘voltou’ muito nesses últimos dois anos; para 
trás. 
(Adaptado de Lilia Schwarcz, Havia uma vírgula no meio do 
caminho. Nexo Jornal, 21/05/2018.) 
Considerando o gênero propaganda institucional e o 
paralelo histórico traçado pela autora, é correto afirmar 
que o slogan do atual governo fracassou porque 
a) o uso da vírgula provocou uma leitura negativa do 
trecho que alude ao slogan da década de 1950. 
b) a mensagem projetada pelo slogan anterior era 
mais clara, direta, e não exigia o uso da vírgula. 
c) a alusão ao slogan anterior afasta o público jovem e 
provoca a perda de seu poder persuasivo. 
d) o duplo sentido do verbo “voltar” gerou uma 
mensagem que se afasta daquela projetada pelo 
slogan anterior. 
 
7. (Unicamp 2019) Para driblar a censura imposta pela 
ditadura militar, compositores de música popular 
brasileira (MPB) valiam-se do que Gilberto 
Vasconcelos chamou de “linguagem da fresta”, 
expressão inspirada na canção “Festa imodesta”, de 
Caetano Veloso. 
(...) 
Numa festa imodesta como esta
Vamos homenagear 
Todo aquele que nos empresta sua testa
Construindo coisas pra se cantar
Tudo aquilo que o malandro pronuncia 
E que o otário silencia
Toda festa que se dá ou não se dá
Passa pela fresta da cesta e resta a vida. 
Acima do coração que sofre com razão 
A razão que volta do coração 
E acima da razão a rima 
E acima da rima a nota da canção 
Bemol natural sustenida no ar 
Viva aquele que se presta a esta ocupação 
Salve o compositor popular 
(Gilberto de Vasconcelos, Música popular: de olho na fresta. Rio de 
Janeiro: Graal, 1977.) 
É correto afirmar que, na canção, essa “linguagem da 
fresta” transparece 
a) na contradição entre “festa” e “fresta”,que funciona 
como crítica ao malandro. 
b) na repetição de palavras com pronúncia 
semelhante para louvar a MPB. 
c) na referência à “fresta” como forma de o compositor 
se pronunciar. 
d) na incoerência da rima entre “festa” e “imodesta” 
para prestigiar o compositor. 
 
8. (Unicamp 2018) O brasileiro João Guimarães Rosa 
e o irlandês James Joyce são autores reverenciados 
pela inventividade de sua linguagem literária, em que 
abundam neologismos. Muitas vezes, por essa razão, 
Guimarães Rosa e Joyce são citados como exemplos 
de autores "praticamente intraduzíveis". Mesmo sem 
ter lido os autores, é possível identificar alguns dos 
seus neologismos, pois são baseados em processos 
de formação de palavras comuns ao português e ao 
inglês.
Entre os recursos comuns aos neologismos de 
Guimarães Rosa e de James Joyce, estão:
i. Onomatopeia (formação de uma palavra a partir de 
uma reprodução aproximada de um som natural, 
utilizando-se os recursos da língua); e
ii. Derivação (formação de novas palavras pelo 
acréscimo de prefixos ou sufixos a palavras já 
existentes na língua).
Os neologismos que aparecem nas opções abaixo 
foram extraídos de obras de Guimarães Rosa (GR) e 
James Joyce (JJ). Assinale a opção em que os 
processos (i) e (ii) estão presentes: 
a) Quinculinculim (GR, No Urubuquaquá, no Pinhém) 
e tattarrattat (JJ, Ulisses). 
b) Transtrazer (GR, Grande sertão: veredas) e 
monoideal (JJ, Ulisses). 
c) Rtststr (JJ, Ulisses) e quinculinculim (GR, No 
Urubuquaquá, no Pinhém). 
d) Tattarrattat (JJ, Ulisses) e inesquecer-se (GR, Ave, 
Palavra). 
 
Revisão – Unicamp - Gramática
Página 3 de 3
9. (Unicamp 2018) Estrangeirismos são palavras e 
expressões de outras línguas usadas correntemente 
em nosso cotidiano. Sobre o emprego de palavras 
estrangeiras no português, o linguista Sírio Possenti 
comenta:
Tomamos alguns verbos do inglês e os adaptamos a 
nosso sistema verbal exclusivamente segundo regras 
do português. Se adotarmos start, logo teremos 
estartar (e todas as suas flexões), pois nossa língua 
não tem sílabas iniciais como st-, que imediatamente 
se tornam est-. A forma nunca será startar, nem 
ostartar ou ustartar, nem estarter ou estartir, nem 
printer ou printir, nem atacher ou atachir etc., etc., etc.
(Adaptado de Sírio Possenti, “A questão dos estrangeirismos”, em 
Carlos Alberto Faraco, Estrangeirismos: guerras em torno da língua. 
São Paulo: Parábola, 2001, p. 173-174.)
As alternativas abaixo reproduzem trechos de um 
fórum de discussão na Internet sobre um jogo 
eletrônico. Nessa discussão, um jogador queixa-se por 
não ter conseguido se conectar a uma partida e ter 
perdido pontos.
Escolha a alternativa que contém um exemplo do 
processo de adaptação de verbos do inglês para o 
sistema verbal do português, como descreve Sírio 
Possenti.
(Fonte das alternativas: Adaptado de 
http://forums.br.leagueoflegends.com/board/showthread.php?t=1871
20. Acessado em 15/07/2017.)
Glossário:
Bug: falha devido ao mau funcionamento em um 
programa de informática.
Computar: contar, incluir.
Dar load: carregar.
Lolking: site da Internet sobre o jogo
Ranked: partida que dá pontos ao jogador
Server: servidor; em informática, é um programa ou 
um computador que fornece serviços a uma rede de 
computadores.
Upar: subir de nível, recarregar. 
a) “Aconteceu logo na manhã deste domingo, quando 
iniciei uma ranked.” 
b) “Ela não deu load e pensei que era um bug no site.” 
c) “Entrei no lolking para ver se a partida estava sendo 
computada.” 
d) “Nem upei meu personagem de tanto problema no 
server.” 
 
10. (Unicamp 2017) 
Do ponto de vista da norma culta, é correto afirmar 
que “coisar” é 
a) uma palavra resultante da atribuição do sentido 
conotativo de um verbo qualquer ao substantivo 
“coisa”. 
b) uma palavra resultante do processo de sufixação 
que transforma o substantivo “coisa” no verbo 
“coisar”. 
c) uma palavra que, graças a seu sentido universal, 
pode ser usada em substituição a todo e qualquer 
verbo não lembrado. 
d) uma palavra que resulta da transformação do 
substantivo “coisa” em verbo “coisar”, reiterando um 
esquecimento. 
 
11. (Unicamp 2016) Em sua versão benigna, a 
valorização da malandragem corresponde ao elogio 
da criatividade adaptativa e da predominância da 
especificidade das circunstâncias e das relações 
pessoais sobre a frieza reducionista e generalizante 
da lei. Em sua versão maximalista e maligna, porém, a 
valorização da malandragem equivale à negação dos 
princípios elementares de justiça, como a igualdade 
perante a lei, e ao descrédito das instituições 
democráticas.
(Adaptado de Luiz Eduardo Soares, Uma interpretação do Brasil 
para contextualizar a violência, em C. A. Messeder Pereira, 
Linguagens da violência. Rio de Janeiro: Rocco, 2000, p. 23-46.)
Considerando as posições expressas no texto em 
relação à valorização da malandragem, é correto 
afirmar que: 
a) O verbo “equivale” relaciona a valorização da 
malandragem à negação da justiça, da igualdade 
perante a lei e das instituições democráticas. 
b) Entre os pares de termos “benigna/maligna” e 
“maximalista/reducionista” estabelece-se no texto 
uma relação semântica de equivalência. 
c) O elogio da malandragem reside na valorização da 
criatividade adaptativa e da sensibilidade em 
contraposição à fria aplicação da lei. 
Revisão – Unicamp - Gramática
Página 4 de 3
d) O articulador discursivo “porém” introduz um 
argumento que se contrapõe à proposta de 
valorização da malandragem. 
 
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: 
É possível fazer educação de qualidade sem 
escola
É possível fazer educação embaixo de um pé 
de manga? Não só é, como já acontece em 20 
cidades brasileiras e em Angola, Guiné-Bissau e 
Moçambique. 
Decepcionado com o processo de 
“ensinagem”, o antropólogo Tião Rocha pediu 
demissão do cargo de professor da UFOP 
(Universidade Federal de Ouro Preto) e criou em 1984 
o CPCD (Centro Popular de Cultura e 
Desenvolvimento). 
Curvelo, no Sertão mineiro, foi o laboratório da 
“escola” que abandonou mesa, cadeira, lousa e giz, 
fez das ruas a sala de aula e envolveu crianças e 
familiares na pedagogia da roda. “A roda é um lugar 
da ação e da reflexão, do ouvir e do aprender com o 
outro. Todos são educadores, porque estão 
preocupados com a aprendizagem. É uma construção 
coletiva”, explica. 
O educador diz que a roda constrói 
consensos. “Porque todo processo eletivo é um 
processo de exclusão, e tudo que exclui não é 
educativo. Uma escola que seleciona não educa, 
porque excluiu alguns. A melhor pedagogia é aquela 
que leva todos os meninos a aprenderem. E todos 
podem aprender, só que cada um no seu ritmo, não 
podemos uniformizar.” 
Nesses 30 anos, o educador foi engrossando 
seu dicionário de terminologias educacionais, todas 
calcadas no saber popular: surgiu a pedagogia do 
abraço, a pedagogia do brinquedo, a pedagogia do 
sabão e até oficinas de cafuné. Esta última foi 
provocada depois que um garoto perguntou: “Tião, 
como faço para conquistar uma moleca?” Foi a deixa 
para ele colocar questões de sexualidade na roda. 
Para resolver a falência da educação, Tião 
inventou uma UTI educacional, em que “mães 
cuidadoras” fazem “biscoito escrevido” e “folia do livro” 
(biblioteca em forma de festa) para ajudar na 
alfabetização. E ainda colocou em uso termos como 
“empodimento”, após várias vezes ser questionado 
pelas comunidades: “Pode [fazer tal coisa], Tião?” 
Seguida da resposta certeira: “Pode, pode tudo”. 
Aos 66 anos, Tião diz estar convicto de que a 
escola do futuro não existirá e que ela será substituída 
por espaços de aprendizagem com todas as 
ferramentas possíveis e necessárias para os 
estudantes aprenderem. 
“Educação se faz com bons educadores, e o 
modelo escolar arcaico aprisiona e há décadas dá 
sinais de falência. Não precisamos de sala, 
precisamos de gente. Não precisamos de prédio, 
precisamos de espaços de aprendizado. Não 
precisamos de livros, precisamos tertodos os 
instrumentos possíveis que levem o menino a 
aprender.”
Sem pressa, seguindo a Carta da Terra e 
citando Ariano Suassuna para dizer que “terceira 
idade é para fruta: verde, madura e podre”, Tião diz se 
sentir “privilegiado” de viver o que já viveu e acreditar 
na utopia de não haver mais nenhuma criança 
analfabeta no Brasil. “Isso não é uma política de 
governo, nem de terceiro setor, é uma questão ética”, 
pontua.
(Qsocial, 09/12/2014. Disponível em 
http://www.cpcd.org.br/portfolio/e_possivel_fazer_educacao_de_qua
lidade_100_escola/.) 
12. (Unicamp 2016) Em relação ao trecho “E ainda 
colocou em uso termos como ‘empodimento’, após 
várias vezes ser questionado pelas comunidades: 
‘Pode [fazer tal coisa], Tião?’ Seguida da resposta 
certeira: ‘Pode, pode tudo’”, é correto afirmar: 
a) A expressão “Seguida da resposta certeira” indica a 
elipse de uma outra expressão. 
b) A criação da palavra “empodimento” é resultado de 
um processo: sufixação. 
c) A repetição do verbo no enunciado “Pode, pode 
tudo” exemplifica o estilo reiterativo do texto. 
d) O discurso direto presente no trecho tem a função 
de dar voz às comunidades. 
 
13. (Unicamp 2016) A partir da identificação de várias 
expressões nominais ao longo do texto, é correto 
afirmar que: 
a) As expressões “pedagogia do abraço”, “pedagogia 
da roda”, “pedagogia do sabão”, “pedagogia do 
brinquedo”, “oficinas de cafuné” são referências a 
terminologias educacionais de caráter técnico. 
b) As expressões “biscoito escrevido”, “processo de 
ensinagem” e “folia do livro” são neologismos 
criados por meio da manipulação de processos de 
formação de palavras. 
c) A expressão “escola” está entre aspas porque se 
refere aos espaços de aprendizagem diferentes da 
escola tradicional de hoje e que não serão 
encontrados no futuro. 
d) A expressão “processo eletivo”, compreendida no 
texto como exclusão social, pressupõe a existência 
de um projeto educacional que tem por objetivo a 
uniformização da aprendizagem. 
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Gabarito: 
Resposta da questão 1:
 [D]
A expressão da avó é reveladora do desagrado que a 
frase da neta lhe provocara, por associar o termo 
“maratonar” a uma atividade sedentária de assistir 
ininterruptamente a várias séries de vídeos ou filmes e 
não a uma atividade física de grande esforço. O 
mesmo conceito está presente no texto I, que afirma 
que a plataforma Netflix tenta evitar o consumo 
excessivo dos seus produtos com a intenção de 
melhorar a saúde dos seus usuários. Assim, é correta 
a opção [D]. 
Resposta da questão 2:
 [D]
O termo verbal "reduziu" significa "limitou" ou 
"diminuiu” na linguagem cotidiana, mas, na linguagem 
matemática, adquire valor semântico de "converter", 
como se afirma em [D]. 
Resposta da questão 3:
 [C]
O neologismo “infotenimento” resulta do processo de 
fusão de duas palavras, informação e entretenimento, 
com perda de fonemas e alteração de acento tônico 
na primeira, o que caracteriza a composição por 
aglutinação, como se afirma em [C]. 
Resposta da questão 4:
 [A]
A conjunção coordenativa adversativa “mas” 
estabelece relação de oposição entre orações, como 
na sequência da matéria apresentada pelo jornal, em 
que a repórter, depois da informação de uma 
agressão brutal a uma mulher, procura compensar a 
gravidade da notícia ao anunciar que ela já está livre 
de perigo e sem necessidade de intervenções 
cirúrgicas no rosto. Assim, é correta a opção [A]. 
Resposta da questão 5:
 [D]
O autor explora ironicamente a regra de acentuação 
das palavras proparoxítonas, obrigatoriedade da 
acentuação na antepenúltima sílaba, para criticar os 
discursos pernósticos, típicos de quem gosta de usar 
termos incomuns, que às vezes desconhece, para 
aparentar cultura ou status social elevado em relação 
aos demais. Assim, é correta a opção [D]. 
Resposta da questão 6:
 [D]
Lilia Schwarcz tece uma crítica irônica ao slogan do 
governo Temer, “O Brasil voltou, 20 anos em dois” ao 
compará-lo com a frase “50 anos em 5”, promessa de 
campanha de Juscelino Kutbishek, cuja eleição foi 
alavancada pela promessa de plano de ação 
desenvolvimentista que iria contrastar com 
governantes anteriores. Desta forma, o verbo “voltar”, 
no sentido de “ressurgir”, o que imprimiria conotação 
positiva ao slogan do governo, pode adquirir 
significado negativo, ao ser entendido como regredir, 
voltar atrás: “o Brasil de fato ‘voltou’ muito nesses 
últimos dois anos; para trás”. Assim, é correta a opção 
[D]. 
Resposta da questão 7:
 [C]
Em cenário de exceção institucional por conta da 
ditadura militar, compositores de música popular 
brasileira burlavam criativamente as ações 
cerceadoras das autoridades responsáveis pela 
proibição ou restrição das músicas. Buscavam para tal 
uma linguagem que passasse nos vãos entreabertos 
da censura, aquilo que Gilberto Vasconcellos chamou 
de “linguagem da fresta”, expressão inspirada na 
canção “Festa imodesta”, de Caetano Veloso. Assim, 
é correta a opção [C]. 
Resposta da questão 8:
 [D]
A palavra “tattarrattat” imita o som de batidas na porta, 
sendo, portanto, uma onomatopeia; já “inesquecer-se” 
é formada por derivação prefixal, da união do prefixo 
“in” com o verbo pronominal “esquecer-se”. 
Resposta da questão 9:
 [D]
Sírio Possenti descreve a adaptação de verbos do 
inglês para o nosso sistema verbal. Quando isso 
acontece, o verbo passa a ser conjugado de acordo 
com as regras da Língua Portuguesa. É o caso de 
“upar”, formado a partir da palavra inglesa “up”, que 
significa “para cima”. O verbo “upar” é cotidianamente 
empregado na Língua Portuguesa, especialmente em 
ambientes virtuais, para indicar download de arquivos 
em jogos online. 
Na Língua Portuguesa, os verbos originados da 
Língua Inglesa pertencem à primeira conjugação, “ar”, 
e sofrem flexões. No exemplo, o verbo está flexionado 
na primeira pessoa do singular do pretérito perfeito do 
indicativo: “upei”. 
Resposta da questão 10:
 [B]
Apenas a alternativa [B] está correta. O verbo “coisar” 
é uma transformação, pelo uso, do substantivo “coisa”. 
É resultado de uma derivação sufixal que nesse caso 
atribui uma terminação verbal ao substantivo. 
Resposta da questão 11:
 [D]
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É correta a opção [D], pois a conjunção coordenativa 
adversativa “porém” estabelece oposição à proposta 
de valorização da malandragem. 
Resposta da questão 12:
 [A]
É correta a opção [A], pois a expressão “Seguida da 
resposta certeira” indica a elipse da palavra 
“pergunta”: Pergunta seguida da resposta certeira. 
Resposta da questão 13:
 [D]
O termo ”eletivo”, que caracteriza o projeto 
educacional proposto por Tião Rocha, contrapõe-se, 
na sua essência, a “seletivo” que é usado 
frequentemente em termos pedagógicos com noção 
de exclusão. Desta forma, a expressão “processo 
eletivo” caracteriza um projeto educacional que tem 
por objetivo a uniformização da aprendizagem, como 
se afirma em [D].

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