Buscar

artigo humanização tcc



Continue navegando


Prévia do material em texto

HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PARTO NO BRASIL
RESUMO
DESCRITORES
Obstetrícia. Saúde da mulher. Enfermagem. Parto. Parto humanizado.
ABSTRACT
DESCRIPTORES
1 INTRODUÇÃO
Podemos definir o Brasil acerca de assistência ao parto, como um país complexo devido a sua tecnocracia marcante, ou seja, utiliza métodos científicos na resolução de problemas sociais. Gerando assim uma rotina nos atendimentos públicos e privados e levando a práticas que não são necessárias no procedimento de cuidado à gestante, constituindo um mau uso das tecnologias disponíveis e favorecendo o aumento das taxas de morbimortalidade materna, perinatal e neonatal (PEDROSO; LÓPEZ, 2017).
A legitimidade do parto teve seu início na segunda guerra mundial, onde ocorreu um experimento para a tentativa de diminuição da letalidade, no qual eles colocavam a parturiente totalmente afastada de seus familiares e permanecia sozinha em isolamento em salas específicas, e o processo era realizado com intensa medicação e rotinas de cirurgia (ANDRADE et al, 2017).
Por volta do ano de 1940, foi possível observar o importante surgimento de novas políticas que eram totalmente focadas à saúde da mulher. Que tinha como objetivo principal e urgente diminuir as taxas elevadas de mortalidade que assolavam o país. Diante disso, foi elaborado nos anos 2000 pelo Ministério da Saúde, o Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento (PHPN), para encorajar assim uma assistência de qualidade através de adoção de medidas favoráveis e necessárias ao processo do parto (SILVA et al, 2017).
Desta forma, é possível definir a assistência humanizada como práticas e atitudes que tem como objetivo principal garantir o parto e o nascimento saudáveis. Prevenindo assim a mortalidade materna e perinatal, contribuindo para diminuir as altas taxas registradas no país e assegurando o aperfeiçoamento da capacidade do profissional na assistência do pré parto, parto e puerpério (BARROS et al, 2018).
O enfoque principal da assistência humanizada é poder ofertar uma experiência assertiva para a mulher e seus familiares ou acompanhantes, prevenindo sua saúde não só física mas também emocional, usando a comunicação como um dos principais pilares, oferecendo apoio e esclarecendo dúvidas que possam surgir ao decorrer do processo de maneira clara e acessível. Reconhecendo as diferenças de culturas, crença e as expectativas da mulher acerca de sua gravidez. Oferecendo um cuidado individualizado que farão diferença e irão contribuir para o bem-estar da mãe e do seu bebê (BRASIL, 2014).
Diante disso, o profissional de enfermagem é indispensável nesse processo de assistência mais humana, pois tem participação ativa no cuidado das pacientes, além de um olhar mais vasto e objetivo acerca dos procedimentos corretos e fundamentais para o desenvolvimento da saúde da parturiente e do recém-nascido, estimulando desde cedo técnicas importantes como o contato pele a pele após o nascimento, a participação do acompanhante no corte do cordão umbilical, no apoio e respeito na hora dourada, que refere-se a primeira hora após o nascimento e ajudando também no manuseio correto para o aleitamento materno que será indispensável nesse processo (RAMOS et al, 2018).
Destaca-se também a importância da aceitação da paciente acerca dos procedimentos e das melhores condutas que serão necessárias durante seu processo de parto. Frisando o seu direito de escolha junto à equipe. Obstáculo que ainda encontramos presente em muitas instituições de saúde que tem total decisão por seus profissionais da saúde, gerando maiores obstáculos no cuidado por não estabelecer um vínculo de confiança com a mulher (MONTEIRO et al, 2017).			
Mediante a temática apresentada, a pesquisa norteia-se em torno da seguinte questão norteadora: Qual a importância da humanização na assistência de enfermagem ao parto? Assim, a presente pesquisa teve por objetivo analisar, a partir de publicações científicas a importância da assistência de enfermagem frente à humanização do parto. 
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Lidinea Oliveira et al. Práticas dos profissionais de enfermagem diante do parto humanizado. Revista de Enfermagem, v. 6, n. 11, p. 2576, 2017.
BARROS, Thaís Cordeiro Xavier et al. Assistência à mulher para humanização do parto e nascimento. Revista de Enfermagem, v. 2, n. 12, p. 554, 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos HumanaSUS: Humanização do parto e nascimento. Brasília, 2014. 
MONTEIRO, Manoela Costa de Melo et al. Análise do conceito parto humanizado de acordo com o método evolucionário de Rodgers. Revista de enfermagem do Centro-Oeste Mineiro, v. 7, n. 0, p. 1885, 2017.
PEDROSO, Clarissa Niederauer Leote da Silva; LÓPEZ, Laura Cecilia. Revista de saúde coletiva, v. 27, n. 4, p. 1163, 2017.
RAMOS, Wania Maria Antunes et al. Contribuição da enfermeira obstétrica nas boas práticas da assistência ao parto e nascimento. Revista online de pesquisa cuidado é fundamental, v. 1, n. 10, p. 173, 2018.
SILVA, Lívia Nornyam Medeiros et al. Programa de humanização do parto e nascimento: Aspectos institucionais na qualidade da assistência. Revista de Enfermagem, v. 8, n. 11, p. 3290, 2017.